Quem acessou o Google na manhã desta quarta-feira (6) percebeu um rosto diferente no logotipo do site.
A empresa escolheu a data 6 de janeiro, para homenagear o médico baiano Juliano Moreira, que completaria 149 anos se estivesse vivo, com um Doodle, versões modificadas do logotipo da Google.
O psiquiatra, nascido em Salvador em 1872, é um dos grandes nomes de estudiosos negros relevantes na história do Brasil. Moreira se formou em Medicina pela Universidade Federal da Bahia com a tese ‘Sífilis Malígna Precoce’ em 1891, e em 1896, após ser aprovado em primeiro lugar para auxiliar de ensino da cadeira de Moléstia Nervosas e Mentais se voltou para a psiquiatria.
Ele foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, Neurologia e Medicina legal e da Academia Brasileira de Ciências e recebeu Albert Einstein em sua primeira visita ao Brasil.
O médico infectologista e diretor do Hospital Espanhol, Roberto Badaró foi diagnosticado com Covid-19. A notícia foi divulgada pelo site BNews e confirmada pelo Metro1. Familiares do médico confirmaram à reportagem que ele está bem, em tratamento domiciliar e acompanhado pelo pneumologista Sergio Jezler.
Ele sentiu cansaço e acordou nesta terça (5) com sintomas gripais. Após fazer o teste, foi confirmado o contágio pela doença.
Preocupados com os níveis dos estoques de sangue e de hemoderivados, hemocentros de diferentes regiões do Brasil estão tentando sensibilizar a população para a importância da doação de sangue. A habitual preocupação com os estoques, principalmente durante o período de festas de fim de ano e férias de verão, este ano foi potencializada pelas mudanças comportamentais impostas pela pandemia da covid-19, que afastou muitos doadores ao longo do ano passado.
O Ministério da Saúde ainda não tem os números consolidados, mas estima que, em 2020, o medo da doença que, no Brasil, matou 197,7 mil pessoas até essa terça-feira (5), pode ter causado uma diminuição da ordem de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação a 2019.
Segundo o Ministério da Saúde, não houve registros de desabastecimento ao longo de 2020. Fato que, segundo representantes de hemocentros consultados pela Agência Brasil, pode ter ocorrido devido à adoção de medidas preventivas, como a suspensão temporária de cirurgias eletivas. Mesmo assim, houve situações em que o ministério precisou acionar o plano nacional de contingência e transferir milhares de bolsas de sangue de unidades da Federação em situação mais folgada para outras onde o nível dos estoques era considerado crítico.
“O principal risco deste cenário seria um possível desabastecimento de sangue e o consequente comprometimento da assistência”, informou o ministério em nota enviada à Agência Brasil. O desabastecimento colocaria em risco a vida de pessoas que precisam receber transfusão de sangue ao serem submetidas a tratamentos, cirurgias e procedimentos médicos complexos, ou que tratam os efeitos de anemias crônicas, complicações da dengue, da febre amarela ou de câncer.
Na nota que enviou à reportagem, o ministério também garantiu que está acompanhando a situação nos maiores hemocentros estaduais para, se necessário, adotar as medidas que minimizem “o impacto de eventuais desabastecimentos de sangue”.
“Através das ações e providências já tomadas pelo ministério, junto com as ações locais realizadas pelos estados, como a mobilização e sensibilização de doadores e estratégias para a redução do consumo de sangue, a situação tem se mantido estável”, garantiu a pasta – que afirma ter investido, em 2020, R$ 1,680 milhão em projetos de ampliação, reforma e qualificação da rede de sangue e hemoderivados, além da compra de medicamentos e equipamentos. Em 2019, foram investidos R$ 1,548 milhão.
Segurança – O Ministério da Saúde garante que os hemocentros de todo o país estão preparados para receber os doadores com segurança, sem aglomerações, e em conformidade com as recomendações das autoridades sanitárias. A maioria, senão a totalidade dos postos de coleta, está funcionando com atendimento pré-agendado, de maneira que vale a pena o interessado consultar, na internet, a página ou as redes sociais do hemocentro do estado em que reside.
Devido ao aumento de casos do novo coronavírus na Bahia, a Defensoria Pública do Estado (DPE) decidiu retomar o atendimento remoto. A decisão foi publicada em portaria nesta terça-feira (05).
Como previsto no plano de retomada, a DPE entrou na fase vermelha após a ocupação de leitos de UTI adulto voltados para tratar pacientes com Covid-19 chegar a 70%. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), a taxa era de 71%.
Atendimento para casos urgentes e prazos e recebimentos de documentação que não puderem ser realizados por meios eletrônicos serão feitos presencialmente.
A volta para a fase amarela, com atendimento presencial em 30%, poderá ocorrer quando a taxa de ocupação de leitos da Covid-19 UTI adulto estiver menor que 70% e maior que 30%.
O funcionamento da Instituição segue conforme a Portaria 550/2020: expediente remoto e do CRC (129 – 0800 071 3121), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h; para coleta de documentos na forma presencial nas sedes das Defensorias Públicas o horário será das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira.
A Bahia registrou 28 mortes e 815 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (04) pela Secretaria estadual de Saúde (Sesab). Dos 496.823 casos confirmados desde o início da pandemia, 9.246 óbitos foram registrados, 483.275 pacientes já são considerados recuperados e 4.302 estão com o vírus ativo.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,46%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (10.344,83), Muniz Ferreira (8.515,23), Conceição do Coité (8.445,93), Jucuruçu (8.152,53), Pintadas (8.019,55).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 886.572 casos descartados e 122.447 em investigação. Na Bahia, 36.841 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (4), que é contra a vacinação da Covid-19 através da iniciativa privada. De acordo com ele, a imunização deve “ser democrática”.
“A vacina contra a Covid-19 tem que ser democrática. Para todos. Sem privilégios para os mais ricos. O compromisso dos fabricantes mundiais é vender inicialmente apenas para governos. Mesmo na hipótese de o governo federal não adquirir em tempo, havendo registro na Anvisa, os Estados o farão”, publicou Vilas-Boas em seu perfil no Twitter.
Até o momento, o Ministério da Saúde ainda não divulgou nenhuma data oficial de quando a campanha de vacinação deve ter início. Em nota, o ministério informou que na pior hipótese, a imunização deve iniciar em fevereiro.
“Na melhor hipótese, nós estaríamos começando a vacinação a partir do dia 20 de janeiro. Num prazo médio, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, e no prazo mais longo a partir de 10 de fevereiro”, disse a nota.
A Bahia registrou nas últimas 24 horas 722 novos casos de Covid-19 e mais 31 óbitos pela doença, segundo dados divulgados (3) pela Secretaria de Saúde do Estado.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 9.218. Dos 496.008 casos confirmados desde o início da pandemia, 482.039 já são considerados recuperados, 4.751 encontram-se ativos.
Entre os diagnosticados com a doença na Bahia, 36.794 profissionais da saúde foram confirmados com a Covid-19.
Dos 2.006 leitos disponíveis para tratamento do coronavírus, 1.199 possuem pacientes internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI Covid para adultos no estado é de 74%
A Bahia fechou o ano de 2020 com 493.400 casos confirmados da Covid-19 desde o início da pandemia. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (31), no último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) no ano.
De acordo com o levantamento, foram registradas, neste ano, 9.129 mortes em decorrência do vírus. Somente nas últimas 24h, foram 2.862 casos confirmados e mais 29 óbitos.
Do total de casos confirmados pela Sesab, 478.198 já são considerados recuperados e 6.073 encontram-se ativos.
Os casos confirmados ocorreram nos 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (22,54%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (10.318,70), Muniz Ferreira (8.420,91), Conceição do Coité (8.376,87), Pintadas (8.019,55), Jucuruçu (7.944,33).
Um enfermeiro na Califórnia, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com coronavírus após receber a vacina da Pfizer/BioNTech. A informação é da ABC News.
O enfermeiro Matthew W, de 45 anos, trabalha em dois hospitais da cidade. Ele publicou em seu Facebook no dia 18 que havia recebido o imunizante. Seis dias depois, porém, no dia 24, ele sentiu sintomas da doença depois de um plantão em uma unidade de tratamento para o coronavírus. Dois dias depois, Matthew recebeu o resultado positivo do teste que fez para a detecção da infecção.
De acordo com o especialista em doenças infecciosas ouvido pelo ABC News, Christian Ramers, o corpo precisa de 10 a 14 dias para criar uma proteção após a tomada da vacina. Além disso, a vacina da Pfizer terá que ser recebida em duas doses. A primeira, segundo o médico, promove cerca de 50% de proteção e somente na segunda, a taxa de 95% é atingida”.
Em reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a AstraZeneca demonstrou intenção de pedir o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford. Quando apresentado o pedido, a agência terá até 10 dias para fazer a análise.
A informação foi divulgada pela Anvisa na tarde de hoje (30). Segundo a agência, o pedido será feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituto nacional parceiro do laboratório britânico. O comunicado, no entanto, não menciona qualquer prazo para apresentação desse pedido.
O imunizante, que é a principal aposta do governo brasileiro para a vacinação da população, foi autorizado para uso emergencial no Reino Unido nesta quarta.
A vacinação contra a covid-19 pode começar no dia 20 de janeiro, segundo o Ministério da Saúde. Se não for possível, em um cenário “médio”, a imunização poderia ter início entre esta data e 10 de fevereiro. Em um cenário menos favorável, a vacinação no Brasil poderá ocorrer a partir de 10 de fevereiro.
A projeção foi apresentada pelo secretário executivo da pasta, Élcio Franco, em entrevista coletiva hoje (29) na sede do órgão, em Brasília. Franco destacou que o melhor cenário depende de uma conjunção de aspectos, especialmente dos laboratórios com vacinas em desenvolvimento cumprirem os requisitos de registro, seja emergencial ou definitivo.
“Isso [a vacinação no dia 20 de janeiro] vai depender de uma série de fatores, inclusive de logística, e dos laboratórios estarem em dia com o seu processo de submissão contínua e do processo de registro com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não depende de nós, depende do laboratório cumprir com a sua parte”, declarou.
Países como Estados Unidos, Reino Unido e nações da União Europeia já iniciaram planos de imunização contra a covid-19. Na América do Sul, a Argentina começou a aplicar um imunizante contra a doença em públicos prioritários.
Uma das opções cogitadas pelo Ministério da Saúde para a imunização da população brasileira é a vacina desenvolvida pela Pfizer – já autorizada nos Estados Unidos e na Europa. Mas até agora a empresa não deu entrada no pedido de autorização emergencial.
Ontem, a farmacêutica divulgou nota na qual afirmou que participou de reunião com a Anvisa no dia 14 de dezembro para “esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial” e que a solicitação não ocorreu até agora porque as “condições estabelecidas pela agência requerem análises específica para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação.”
Segundo a Pfizer, entre as condições exigidas estaria o levantamento de dados sobre aplicação da vacina em brasileiros. Em agências de outros países, acrescentou a nota da empresa, a análise não faz distinções entre populações específicas.
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Uma criança de nove anos e idade morreu nesta segunda-feira (28), no Hospital Regional de Guanambi, depois de ficar alguns dias internada com suspeita de meningite.
Segundo informações do Blog do Rodrigo Ferraz, a criança teria dado entrada no hospital já em estado grave, após sofrer uma convulsão ainda em casa. Isso porque já tinha dias que ia até a UPA da cidade, mas a orientação que a mãe recebia era de medicar com remédios para febre e retornar para casa.
As coletas foram feitas e os resultados devem sair em breve confirmando ou não a morte por meningite.