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23 de março de 2023
Religião

Vídeo: clientes entoam hino de louvor em supermercado e viralizam na internet

Uma cena inusitada tomou conta de um supermercado do Rio de Janeiro. Clientes que estavam dentro do estabelecimento se uniram em um coro gospel, no último sábado (18), chamando atenção de todos que estavam no local.

A cantoria foi gravada e o vídeo viralizou nas redes sociais. O supermercado fica em Jacarepaguá, onde o grupo aparece nas imagens cantando o hino “Porque Ele Vive”. Veja aqui.

O vídeo foi compartilhado no TikTok e já conta com mais de 13 milhões de visualizações. O “fenômeno” durou vários minutos e outra pessoa que estava no supermercado registrou.


13 de março de 2023
Brasil

Lira defende caminho do meio e equilíbrio ao falar de redes sociais e democracia no Brasil

Leonardo Vieceli e Italo Nogueira/Folhapress

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (13) que é preciso encontrar um “caminho do meio” no debate sobre liberdade de expressão, redes sociais e democracia no Brasil.

“É preciso encontrar o caminho do meio para administrar, legislar sobre e julgar questões envolvendo liberdade de expressão, redes sociais e democracia”, disse. A fala ocorreu na abertura de um evento sobre o tema na FGV (Fundação Getúlio Vargas), no Rio de Janeiro.

No começo do seu discurso, o presidente da Câmara afirmou que as redes sociais são veículos da liberdade de expressão e da democracia, porque os brasileiros passaram a externar livremente seus pontos de vista, ideologias e preferências.

Porém, na visão de Lira, esse contexto também traz riscos. Nesse sentido, ele disse que jornalistas e parlamentares “podem ser calados com um mero clique”.

“É uma liberdade de expressão amordaçada. Não será jamais democrática, da mesma maneira que ataques à democracia e suas instituições não serão jamais, jamais, legítimos da liberdade de expressão”, afirmou.

Para o deputado, as redes sociais fazem parte de um contexto de inflexão tecnológica e social. Em um dos trechos do discurso, o deputado chegou a pedir “equilíbrio” em julgamentos e avaliações sobre o assunto.

Nesse momento, ele chegou a citar o nome do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, que também participa do evento.

“Desta forma, se tivermos de resumir a necessidade desse novo nome das relações políticas e sociais brasileiras em uma única palavra, essa palavra seria, sem dúvida, ministro Gilmar, equilíbrio”, afirmou.

Na sequência, Lira defendeu o jornalismo profissional como mecanismo contra a desinformação.

Depois do presidente da Câmara, uma das autoridades que discursaram foi o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Augusto Passos Rodrigues. Ele avaliou que discursos de ódio, preconceito e raiva manipulam parte da sociedade.

Nesse sentido, criticou eventos como os ataques golpistas ocorridos em janeiro em Brasília. Também disse que a PF terá uma atuação republicana.

“Atuaremos como polícia de Estado, republicana, que não persegue nem protege, mas atua com rigor”.

O evento no Rio aborda questões como governança digital contemporânea sob a ótica do Estado democrático de Direito, proteção de dados, inteligência artificial e suas regulações, tecnologia, comunicação e liberdade de expressão.

O evento é realizado pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento em parceria com a Rede Globo e com apoio do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa).


13 de março de 2023
Brasil

Redes sociais precisam ser responsabilizadas por atuarem como tribunais, diz Gilmar Mendes

Italo Nogueira e Leonardo Vieceli/Folhapress

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta segunda-feira (13) que as redes sociais devem ser responsabilizadas pelo conteúdo que disponibilizam por já atuarem como uma espécie de tribunal ao julgar queixas de membros e moderar conteúdo.

Mendes questionou ainda se as redes sociais podem ser consideradas espaços privados ou públicos.

“Há uma compreensão cada vez mais intensa de que a participação nas mídias sociais se afigura elemento essencial para o exercício das liberdades individuais. Esse diagnóstico coloca em debate até que ponto as redes sociais são espaços verdadeiramente privados ou se mais se aproximariam a áreas públicas de circulação de conteúdo”, afirmou ele.

Segundo o ministro, as plataformas adotaram jargões constitucionais ao formatar seus regulamentos internos, motivo pelo impõe também o respeito a outras legislações, como o Código Penal.

“As plataformas digitais atuam como verdadeiros tribunais, considerando que elas têm poder de decidir sobre a exclusão ou a manutenção de conteúdos e participantes da rede, sem qualquer interferência de órgão administrativo ou judicial.”

“A demarcação da ilicitude de um conteúdo online possui íntima relação com a tutela penal já existente. A tipificação de crimes contra o Estado democrático de Direito é exterior e precede qualquer iniciativa regulatória. Não se trata de regular isso especificamente para a internet.”

A fala ocorreu durante evento sobre o tema na FGV (Fundação Getulio Vargas), no Rio de Janeiro.

O ministro defendeu que a urgência do tema impõe que empresas que se recusam a debater a responsabilização das big techs devem ser excluídas do debate.

“Parece-me chegada a hora de colocar sob ressalva as posições daqueles que não estão abertos a discutir novas formas de responsabilidade para as plataformas digitais. As condições para o exercício da democracia online parecem ser vivamente dependentes da criação de deveres positivos ainda que procedimentais para o funcionamento das plataformas.”


27 de fevereiro de 2023
Tecnologia

Jovens de até 24 anos veem 7 vezes menos TV aberta do que idosos

Agência Brasil

Estudo de uma empresa de análise de mercado feito nos Estados Unidos revela que adultos passarão mais tempo assistindo a vídeos online do que televisão, em 2023. O motivo é que plataformas como YouTube, Netflix e Tik Tok estão tomando o lugar da TV aberta.

De acordo com o brasileiro Lucas Moreira de Queiros, essa é uma tendência mundial.

“Hoje em dia eu praticamente não assisto mais televisão aberta. Sempre que eu pego o controle remoto é pra colocar em algum canal de streaming e aí acabo vendo algum filme ou maratonando alguma série.”

Gabriela Borges, coordenadora do Observatório da Qualidade no Audiovisual e professora da Universidade do Algarve, confirma essa tendência.

“Os dados apontados pela pesquisa dos Estados Unidos não me surpreendem, porque na verdade mostram uma certa tendência mundial no crescimento do consumo, principalmente de imagens ou de vídeos – de produção audiovisual de um modo geral”.

Ela cita outra pesquisa recente, feita em 2022, pela Ofcom, a agência reguladora britânica. O levantamento mostra que jovens entre 16 e 24 anos assistem quase sete vezes menos televisão do que pessoas com 65 anos ou mais, passando menos de uma hora em frente à TV.

“Eu acho que esse dado também é importante, porque os jovens já não assistem a televisão, mas eles migram e eles assistem conteúdo audiovisual nas plataformas de streaming ou conteúdos on demand e em vídeos de redes sociais.

Gabriela Borges cita ainda levantamento da empresa Comscore mostrando que 96% dos brasileiros consomem conteúdos jornalísticos em dispositivos móveis. Por isso, ela defende políticas públicas que promovam a educação midiática.

“[Os dados] também evidenciam a necessidade do Brasil começar a pensar em políticas públicas, que promovam, de certo modo, a educação midiática, porque diferentemente do que é exibido na televisão, que tem um crivo jornalístico – principalmente se a gente pensa na questão das notícias – nas redes sociais a produção de informação é feita de forma desordenada, isto é: qualquer um pode produzir conteúdos. Mas mais alarmante do que qualquer um produzir conteúdos é o fato de que existem cada vez mais canais de desinformação”.

Na opinião de Gabriela Borges, a tendência é para um consumo cada vez maior das redes sociais nos próximos anos.


22 de fevereiro de 2023
Política

Governo Lula defende regulação de redes sociais em fórum global da Organização das Nações Unidas

Edson Ruiz/Coofiav/Folhapress

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a regulação das redes sociais para evitar que a democracia seja ameaçada por plataformas online em carta enviada da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

“Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada por decisões de alguns poucos atores que controlam as plataformas digitais”, diz a carta endereçada à diretora-geral Audrey Azoulay e lida pelo secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, nesta quarta (22) durante a conferência global “Internet for Trust”, em Paris.

O texto assinado pelo petista pleiteia uma legislação “que corrija as distorções de um modelo de negócios que gera lucros com a exploração dos dados pessoais dos usuários”.

A conferência da Unesco tem debatido diretrizes globais para regulação da internet. A carta de Lula foi lida em meio à discussão no governo brasileiro para a adoção de legislação que obrigue as redes sociais a remover conteúdo que viole a Lei do Estado democrático de Direito, que enfrenta vários obstáculos.

Após oposição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o governo recuou da intenção de elaborar uma medida provisória que impunha às plataformas o “dever de cuidado” de impedir que se dissemine conteúdo que viole a lei —ou seja, que peça a abolição do Estado de Direito, encoraje a violência para deposição do governo ou incite animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes.


8 de fevereiro de 2023
Brasil

WhatsApp apresenta instabilidade nesta quarta-feira (8)

O WhatsApp apresentou instabilidade em vários países na manhã desta quarta-feira (8). De acordo com o site Downdetector, que exibe reclamações de usuários quase em tempo real, o aplicativo de mensagens instantâneas registrou um pico de reclamações sobre a dificuldade de acesso ao serviço.

A dificuldade no acesso do aplicativo foi registrada pelos usuários do Brasil, nos estados de São Paulo, Sergipe, Manaus e Minas Gerais e em outros países, bem como Estados Unidos e Japão.

Nas redes sociais, o WhatsApp está entre os assuntos mais comentados, ficando nos Trending Topics do Twitter.

“O WhatsApp bugou ou é só o meu? Estou tentando enviar as consultas e ele tá assim:”, escreveu uma internauta.


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27 de janeiro de 2023
Brasil

WhatsApp libera envio simultâneo de mensagens para até 5 mil pessoas

O WhatsApp liberou nesta quinta-feira (26) para os usuários brasileiros o recurso que permite o envio de mensagens simultaneamente para até cinco mil pessoas. O “Comunidades” foi lançado em novembro do ano passado, e teve sua chegada ao Brasil adiada devido às eleições, a fim de combater as informações falsas divulgadas em grupos do aplicativo de mensagem.

O objetivo da expansão é organizar vários grupos de bate-papo em estruturas maiores, além de outros recursos, bem como grupos com mais de mil integrantes, videochamadas em grupo maiores e enquetes.

Um usuário participante de uma comunidade não precisa estar em todos os grupos. Cabe a ele a escolha de quais participar.

O que é o WhatsApp Comunidades

O aplicativo agora permitirá que grupos de bate-papo tenham até 1.024 usuários, muito acima da restrição anterior de 256 participantes, de acordo com um comunicado da empresa. Isso alinha o Whatsapp a seus principais concorrentes, Telegram e Discord, permitem milhares de membros em chats em grupo.

Outros lançamentos de recursos incluem videochamadas de 32 pessoas, bem como pesquisas no chat, um acessório comum em aplicativos de mídia social, incluindo o Facebook e o Twitter.

Como criar Comunidades

No WhatsApp, clique em Mais opções acima da lista de conversas;

Se preferir, clique no ícone de Nova conversa;

Insira um nome, uma descrição e uma imagem para a comunidade;

O nome pode ter até 24 caracteres;

A descrição deve apresentar aos participantes uma ideia geral sobre o assunto da comunidade;

Para adicionar uma imagem à comunidade, toque no ícone de Câmera. Escolha entre Tirar foto, Escolher foto ou Pesquisar na internet para adicionar a imagem;

Essa imagem será exibida ao lado do nome da comunidade na aba Conversas;

Clique na seta verde para adicionar grupos já existentes ou para criar um novo grupo e adicioná-lo à comunidade.

Para adicionar grupos a uma comunidade:

Clique em Criar grupo ou Adicionar grupos;

Criar grupo: insira o nome do grupo. Esse nome será exibido para todos os participantes;

Você pode criar até dez grupos.


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10 de janeiro de 2023
Tecnologia

Microsoft lança IA que imita qualquer voz humana

A Microsoft lançou, na semana passada, uma inteligência artificial (IA) com a capacidade de imitar a voz humana em poucos instantes. Chamada de VALL-E, a nova tecnologia precisa de apenas três segundos para se adaptar e fazer a imitação.

De acordo com a Microsoft, essa IA capaz de imitar a voz humana é um novo modelo para a síntese de texto por meio da fala. Ele visa a tornar mais natural a forma para transformar textos em áudios. É uma tentativa de evitar timbres mecânicos ou despersonalizados de aplicativos em atividade como, por exemplo, o Google Tradutor.

Para desenvolver a ferramenta, o dispositivo usou 60 mil horas de gravações de vozes para aprendizagem, segundo o jornal o Estado de S. Paulo. Por meio dessas análises, a IA aprendeu a distinguir as nuances e os padrões em ambientes diferentes.

As amostras de áudio são utilizadas como base para gerar falas de textos predefinidos. Desse modo, com a identificação da entonação e de fatores como a frequência e o timbre, a ferramenta consegue fazer a imitação.

Até o momento, a ferramenta criada pela Microsoft imita apenas a voz humana na língua inglesa. A empresa garante que o dispositivo oferece a preservação “da emoção do locutor”.


23 de dezembro de 2022
Internacional

Musk anuncia ferramenta que mostra número de visualizações de cada tuíte

Elon Musk, dono do Twitter, anunciou em seu perfil uma nova ferramenta de visualizações para a rede social nesta quinta-feira (22).

“O Twitter está lançando o View Count, para que você possa ver quantas vezes um tuíte foi visto”, afirmou o bilionário. A ideia, segundo ele, é mostrar que a rede social é “mais viva do que parece”.

“90% dos usuários do Twitter leem, mas não tuitam, respondem ou curtem, porque são ações públicas”, escreveu Musk.

Atualmente, é possível ver as estatísticas da própria publicação, mas não a de outros. Com a ferramenta, que já está disponível para alguns usuários, os dados ficam públicos.

Durante os seis meses de negociação para comprar o Twitter por US$ 44 bilhões, que foi concluída em outubro, Musk reforçou a intenção de tornar a empresa mais rentável. A plataforma enfrenta uma estagnação se comparada com as redes sociais concorrentes, como Instagram e Facebook.

Ao assumir o comando da companhia, o bilionário anunciou o Twitter Blue, por exemplo, opção de assinatura de US$ 8 (R$ 42) para ter o ícone de verificação azul da rede —ferramenta excluída após alguns dias e hoje restaurada. Cerca de 1.200 funcionários da empresa foram demitidos.

Na terça-feira (20), Musk afirmou que vai deixar a presidência da plataforma assim que achar “alguém tolo o suficiente” para aceitar o cargo. “Depois, comandarei apenas as equipes de software e servidores”, afirmou.

O anúncio ocorreu após o bilionário perguntar aos usuários, por meio de uma enquete, se deveria deixar o comando da rede social. “Vou respeitar os resultados”, afirmou.

Cerca de 57,5% dos votos foram a favor de Musk deixar o comando da companhia, enquanto 42,5% foram contra a ideia. Participaram 17,5 milhões de pessoas.

Na última semana, a rede social suspendeu contas que rastreavam aviões de bilionários —inclusive o de Musk— e tirou do ar perfis de diversos jornalistas dos Estados Unidos, incluindo profissionais do New York Times e do Washington Post.

No domingo, o Twitter ainda informou que vai remover contas criadas exclusivamente com o propósito de promover outras plataformas e conteúdo que contenha links ou nomes de usuário. As plataformas são Facebook, Instagram, Mastodon, Truth Social, Tribel, Nostr e Post.

As ações da Tesla, outra de suas empresas, caem desde quando o bilionário fez a oferta para comprar o Twitter no início deste ano.

Folhapress


21 de dezembro de 2022
Brasil

Pix supera 100 milhões de transações em dia de pagamento da segunda parcela do 13º

Nathalia Garcia/Folhapress

O Pix superou pela primeira vez a marca de 100 milhões de transações em um único dia nesta terça-feira (20), data do pagamento da segunda parcela do 13º salário. De acordo com o Banco Central, foram realizadas 104,1 milhões de operações.

O Pix já se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil e continua crescendo desde seu lançamento, em novembro de 2020. O recorde anterior havia sido registrado em 30 de novembro deste ano, quando foram realizadas 99,4 milhões de transações no dia de pagamento da primeira parcela do 13º salário.

“Os sistemas do Banco Central funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia, atendendo plenamente à alta demanda”, afirmou o BC em nota.

De acordo com a autoridade monetária, o alcance da nova marca diária do Pix “coincidiu” com o último dia para o pagamento da segunda parcela do 13° salário. As empresas tinham até a última terça para realizar o depósito para trabalhadores com carteira assinada.

O Pix completou dois anos de funcionamento com mais de 140 milhões de usuários cadastrados. De acordo com os dados mais recentes, de novembro, são 536,9 milhões de chaves registradas, como emails, CPFs e números de celular, sendo que cada usuário pode ter mais de uma chave.

Até outubro deste ano, o serviço de pagamentos instantâneos criado pelo BC tinha sido responsável por mais de 28 bilhões de transações e pela movimentação de aproximadamente R$ 14 trilhões.


7 de dezembro de 2022
Cidades

Ciberbullying: Justiça cancela Instagram de fofocas, calúnias e difamação em Brumado

Por Washington Tiago

Polícia Civil pede exclusão de perfil no Instagram que realizava fofocas, calúnias e difamação de alunos de escolas particulares de Brumado. A denúncia do perfil chegou ao conhecimento da polícia no último sábado (3) e nesta segunda-feira (5), por ordem judicial a empresa META, gerenciadora do Instagram excluiu o perfil. 

A página agia de forma anônima, expondo fotos, nomes e arrobas das vítimas. De acordo com a investigação, o perfil divulgava também informações da vida íntima dos estudantes, além de difamá-las sob o pretexto de ser “a maior fonte de entretenimento”. 

Nas postagens, além de rivalizar alunos das escolas particulares; estipulava datas para novas publicações de stories com fofocas difamatórias ou as condicionava se chegasse a um certo número de seguidores. 

A Polícia Civil continua com a investigação para identificar o usuário que praticava os crimes. Ciberbullying não é um “entretenimento” e pode trazer consequências prejudiciais para todos: vítimas, agressores e testemunhas. Quem assiste, rindo, ignorando ou ajudando a compartilhar, também participa da violência. 

O Delegado Paulo Henrique de Oliveira, titular da Delegacia da Polícia Civil em Brumado, salienta que as vítimas que se sentiram difamadas ou ridicularizadas podem procurar a Delegacia para serem ouvidas no inquérito. Oliveira ainda relatou que na identificação dos responsáveis, elas também poderão ajuizar ação de indenização por danos morais. 


5 de dezembro de 2022
Brasil

Mastercard recebe autorização preliminar do BC para compras no WhatsApp

Nathalia Garcia/Folhapress

O Banco Central concedeu nesta segunda-feira (5) autorização regulatória preliminar para compras via WhatsApp com cartões de crédito e de débito da bandeira Mastercard. A Visa já tinha recebido o aval da autoridade monetária no dia 18 de novembro.

O anúncio ocorre na esteira dos planos de lançamento de uma ferramenta para pagamentos no Brasil por meio do aplicativo de mensagens instantâneas.

De acordo com o Banco Central, o aval não significa que a funcionalidade entrará em operação imediatamente. Trata-se de uma das etapas para a liberação do programa Facebook Pay. Outros requisitos regulatórios ainda serão necessários para a implementação da função no WhatsApp.

“Destaca-se que a autorização concedida é apenas uma das etapas necessárias à liberação do programa Facebook Pay, no caso dos arranjos de compra, que continua sobrestado até que outros requisitos regulatórios aplicáveis, especialmente aqueles relacionados a aspectos concorrenciais e não discriminatórios, tenham seu cumprimento comprovado pelas instituições envolvidas em sua implementação”, afirma o BC em nota.

Desde março de 2021, Mastercard e Visa têm autorização no país para transferência de recursos entre usuários pelo WhatsApp.