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10 de outubro de 2018
Brasil

Propaganda eleitoral no rádio e TV começa nesta sexta

Foto Reprodução

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV já tem data para recomeçar: nesta sexta-feira (12). Ela se estende até a antevéspera da votação do 2º turno – que é domingo, dia 28.

Os programas devem ser transmitidos de segunda-feira a sábado, em dois horários por dia. Além da disputa para presidente entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), haverá também 2º turno para o governo em 13 estados e no Distrito Federal.

Os candidatos a presidente terão 5 minutos cada um para divulgar suas propostas:

No rádio: das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10. Na TV: das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40

Os candidatos ao governo também terão 5 minutos cada um;

No rádio: das 7h10 às 7h20 e das 12h10 às 12h20. Na TV: das 13h10 às 13h20, e das 20h40 às 20h50

Nos estados onde há apenas 2º turno para presidente, a propaganda eleitoral dura 10 minutos. Naqueles em que há 2º turno também para governador, 20 minutos.


9 de outubro de 2018
TV, Rádio e Cinema

Vai de táxi? Angélica não descarta mudança de emissora

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Longe da TV desde o fim do programa ‘Estrelas’, Angélica começou a pensar nos seus próximos passos da carreira e não descarta uma mudança de ar.

Segundo o colunista Ricardo Feltrin é possível que a loira, afastada há seis meses das telinhas, considere uma nova emissora para dar continuidade a sua carreira.

Angélica tentou retomar o quadro Video Game no ‘Vídeo Show’, mas não teve a ideia aprovada pelos diretores da emissora carioca.

O colunista afirma que a esposa de Luciano Huck já deixou claro para amigos próximos que irá analisar todos as propostas que chegarem aos seus ouvidos.

O contrato de Angélica na Globo está chegando ao fim e não há rumores sobre uma possível renovação.

Será que a artista irá pegar o táxi e partir para outra?


6 de outubro de 2018
Esportes

Globo faz corte em salário milionário de Galvão Bueno, diz colunista

Foto Reprodução

Crise na Globo? Galvão Bueno terá seu salário reduzido em quase R$ 1 milhão. Segundo o colunista Leo Dias do jornal ‘O Dia’ a emissora vem planejando um corte de gastos nas contas da casa e o salário do comentarista foi um dos escolhidos para ser cortado.

Atualmente Galvão recebe cerca de R$ 1,5 milhão mensalmente, mas de acordo com o colunista o contrato milionário está prestes a vencer e não será renovado pelo mesmo valor.

Para continuar como um dos empregados da Globo o comentarista terá que aceitar receber R$ 600 mil por mês. A publicação afirma que o acordo deve ser firmado no início do próximo ano.


5 de outubro de 2018
Brasil

Ex-marqueteiro de Lula, Duda Mendonça critica ataques de adversários a Bolsonaro: “Quem bate, perde”

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Ex-marqueteiro de Lula, o publicitário baiano Duda Mendonça disse que os candidatos à presidência da República erraram na estratégia para desconstruir o atual líder das pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, “antes de Bolsonaro surgir, era Lula ou contra Lula, depois Lula não foi candidato, mas a coisa continuou”.

“Começaram a bater em Bolsonaro. Quem bate, perde. Tem que bater com categoria, educação. Não é porrada, porrada, porrada. O povo não gosta disso”, disse, na manhã desta sexta-feira (05), em entrevista à rádio Metrópole.

“No início, eu achei que fosse um plebiscito dos que queriam Lula e os que não queriam Lula. Os outros candidatos não entenderam isso. Quem ganhou com isso foi Bolsonaro, que aproveitou que não era conhecido como político no Brasil inteiro, falava com o povão, aproveitava os temas do momento, escândalos, assalto… e foi ficando cada dia mais popular. Os outros não entenderam e seguiram na linha tradicional. O povo não deu bola. Alckmin é um grande exemplo. Tinha quase metade do tempo de televisão e não usou”, avaliou.


5 de outubro de 2018
Política

Na TV Globo, Bolsonaro e Haddad são alvo em último debate presidencial

Foto Reprodução

No último debate entre os presidenciáveis antes da votação em primeiro turno, promovido pela TV Globo, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, foi alvo de críticas contundentes dos participantes por ter se ausentado do encontro. No estúdio da emissora, o petista Fernando Haddad, que está em segundo lugar nas sondagens eleitorais, foi constantemente confrontado pelas denúncias de corrupção durante as gestões de seu partido no Palácio do Planalto.

Mais uma vez, os candidatos que ocupam posições intermediárias nas pesquisas tentaram se colocar como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Haddad. Na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 4, o candidato do PSL soma 35% das intenções de voto ante 22% do presidenciável do PT. A ausência de Bolsonaro, que alegou recomendações médicas para não ir ao debate, mas concedeu uma longa entrevista à TV Record, foi questionada pela maioria dos participantes.

Os candidatos que estão no segundo pelotão nas pesquisas também tentaram reforçar a versão de que os líderes representam os extremos do espectro político. Bolsonaro, além das críticas pela ausência, foi tratado como um risco à democracia. Além do tema corrupção, Haddad precisou responder sobre a crise econômica gerada após os governos petistas.

Logo no início Ciro Gomes (PDT) repetiu a dobradinha com Marina Silva (Rede) e falou sobre o risco de um novo impeachment em caso de vitória do candidato do PT ou do PSL. “Não acredito que, a permanecer essa polarização, se tenha possibilidade de governar o Brasil. Alguns votando por medo do Bolsonaro, outros do Haddad ou porque tem raiva de um ou de outro”, disse a ex-ministra.

Marina foi aplaudida pela plateia quando afirmou que Bolsonaro “amarelou”. Em outro momento, a candidata da Rede cobrou diretamente Haddad uma autocrítica em relação aos escândalos nas gestões do PT.

“É lamentável que você não reconheça nenhum dos erros (do PT). Você tem a oportunidade de olhar para o povo brasileiro e reconhecer os erros, e você não faz”, disse Marina. “Eu sei o que foram os 12 anos do governo do PT. Eu vivo de salário. Sou professor universitário. Eu tenho ética, tenho história, tenho vida pública sem nenhum reparo”, respondeu o petista.

Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) também alertaram sobre a possibilidade de vitória de um dos extremos. Estagnado nas pesquisas, o tucano apelou ao antipetismo e mirou em Bolsonaro. “O PT terceiriza a responsabilidade. Nem o PT, nem Bolsonaro vão tirar o País da crise”, disse.

Haddad e Guilherme Boulos (PSOL) se uniram na narrativa que Bolsonaro coloca em risco o ambiente democrático. “Faz 30 anos que esse País saiu de uma ditadura, mas acho que a gente nunca esteve tão perto como nesse momento. Ditadura nunca mais”. Ao responder, Haddad afirmou que “sem democracia não há direitos” tentando explorar propostas polêmicas feitas pela campanha do PSL na área econômica.

No terceiro bloco, Ciro e Meirelles fizeram uma dobradinha para criticar o fato de Bolsonaro não ter ido ao debate. Meirelles também comparou Bolsonaro ao ex-presidente Fernando Collor e criticou o conceito de salvador da pátria.

Haddad foi tratado pelos adversários como o outro extremo da polarização. Alvaro Dias usou de ironia para lembrar que o ex-prefeito de São Paulo é o substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato. “Trouxe uma pergunta escrita no papel para você levar para o verdadeiro candidato PT lá em Curitiba”, provocou.

O petista e o tucano Geraldo Alckmin travaram um embate direto sobre a responsabilidade pela crise econômica. Alckmin responsabilizou a presidente cassada Dilma Rousseff. Haddad defendeu Dilma culpando as pautas bomba aprovadas no Congresso com apoio do PSDB pela desestabilização da economia. O petista e o tucano também tentaram empurrar um para o outro a responsabilidade pelo governo Michel Temer.

Enquanto os candidatos debatiam na Globo, Bolsonaro falava na concorrente Record. Segundo dados preliminares de audiência, a entrevista do líder das intenções de voto, exibida no Jornal da Record, ficou na casa dos 12 pontos, enquanto o debate registrava 24 pontos no mesmo horário. Cada ponto de audiência representa cerca de 246 mil domicílios.


4 de outubro de 2018
Brasil

National Geographic oferece ajuda para recuperação do Museu Nacional

Foto Reprodução

O grupo National Geographic ofereceu ajuda para a recuperação do Museu Nacional do Brasil no Rio de Janeiro, destruído após ser atingido por um incêndio há cerca de um mês. Fundado há 200 anos, o museu era a instituição científica mais antiga do país e uma das maiores da América Latina.

Serão realizadas oficinas para arrecadação de subsídios, com pesquisadores e conservacionistas afiliados ao Museu Nacional. De acordo com o R7, a National Geographic também vai estimular a arrecadação de doações e uma equipe de especialistas vai trabalhar com pesquisadores associados à instituição.

O canal pago da National Geographic também prepara o documentário “Museu Nacional do Brasil: Um Retrato de Nosso Povo” (título provisório”, que vai ser exibido em diversos países.

“O compromisso da National Geographic com a conservação não se limita à vida selvagem e ao meio ambiente – ela se estende ao legado cultural da humanidade”, explica Gary E. Knell, CEO da National Geographic Partners.


3 de outubro de 2018
Política

Kennedy Alencar: ‘Bolsonaro está com campanha digital enquanto os outros estão na analógica’

Foto Reprodução

O jornalista político Kennedy Alencar avalia que o principal êxito da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República é o uso das redes sociais. “Foi direto na veia com linguagem popular, mas usa armas perigosas para a democracia. […] Bolsonaro está com campanha digital, enquanto os outros estão com campanha analógica”, disse, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.

Ele afirmou ainda que é possível que o capitão reformado vença a eleição no primeiro turno, mas que uma decisão já no próximo domingo é “improvável”. “Os adversários têm que perder muito voto. O Ciro Gomes (PDT), o Geraldo Alckmin (PSDB) têm sustentado a mesma intenção de voto. A Marina Silva (Rede) perdeu muito, mas ainda tem 4%, 5%. Ele [Bolsonaro] está longe de uma vitória em primeiro turno”, avaliou.

Kennedy criticou ainda o “ativismo judicial” no país. “Dias Toffoli classificar 64 como ‘movimento’ é relativizar. Um veículo [de comunicação] importante acha importante entrevistar Lula? Acha. Outros presos já deram entrevistas? Já. Um ministro autoriza. Aí vem o Fux e diz que isso pode beneficiar o PT. O Lula pode fazer uma besteira, falar uma bobagem. E tem um agravante, um ministro desautorizando o outro. A segunda instância no Supremo é o plenário. Tudo isso é negativo para o país, para a democracia”, considerou.


3 de outubro de 2018
Política

Termina amanhã a propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV

Foto Rede Acontece

Termina nesta quinta-feira (4/10) a propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão do primeiro turno das eleições 2018, com a exibição de programas de candidatos a presidente da República e deputado federal. Os últimos programas dos candidatos a senador, deputado estadual e distrital serão apresentados hoje (3/10). Foram 35 dias de propaganda eleitoral gratuita. Ainda segundo o calendário eleitoral, amanhã (4/10) também é o último dia para propaganda política em reuniões públicas, promoção de comícios e uso de aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e meia noite. Os debates no rádio e na televisão também só podem ocorrer até essa data, mas as transmissões que começarem na quinta à noite, por exemplo, podem se estender até as 7 horas da manhã do dia seguinte (5/10).
Pesquisa eleitoral
É permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisas realizadas até sábado (6/10), para todos os cargos. Já as pesquisas de boca de urna, realizadas no dia do primeiro turno, somente poderão ser divulgadas depois de encerrado o pleito em todo o país, no caso das pesquisas para a disputa presidencial, e a partir das 17h fica permitida a divulgação das pesquisas para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital.


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2 de outubro de 2018
TV, Rádio e Cinema

Ana Furtado conta como descobriu seu câncer de mama e emociona no ‘Mais Você’

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Ana Furtado compartilhou nesta segunda-feira (1) durante o programa “Mais Você”, seu processo em busca da cura do câncer de mama. A apresentadora emocionou Ana Maria Braga e os internautas ao relatar que descobriu tumor durante o banho.

“Ele era muito palpável, presente, do tamanho de um botão pequeno. Ele era muito externo e começou a me preocupar porque eu sabia que tinha cisto em ambas as mamas, mas nunca tão visível”

No bate-papo, a mulher de Boninho contou também que não cogitou usar peruca e explicou que o visual com franja é devido a queda de cabelo gerada pela crioterapia.

“É uma touca que chega a – 4ºC. Eu ficava uma média de 5h, 5h30 e é uma dor brutal”, recordou. Segundo Fernando Maluf, seu médico oncologista, a tecnologia é eficaz na prevenção dos fios, mas não possui 100% de sucesso.”

“Tanto que eu perdi 30% e estou subindo pros 40% de perda de cabelo. Eu não teria problema nenhum em ficar careca, teria orgulho em mostrar e continuaria fazendo parte desse exército de mulheres guerreiras, mas como também trabalho com imagem, fiz o uso da touca. Mas perdi cabelo na lateral, na frente, na nuca. Por isso fiz a franja”, acrescentou Ana.


1 de outubro de 2018
Brasil

“Jornalismo nunca foi tão necessário”, afirma conselheiro da Unesco

Foto Reprodução

Em tempos em que notícias falsas (asfake news) são compartilhadas diariamente redes sociais, o jornalismo tornou-se cada dia mais necessário. A avaliação é do conselheiro de Comunicação e Informação da Unesco, Guilherme Canela. “Ironicamente, o modelo do jornalismo nunca esteve tão em xeque, do ponto de vista de modelo econômico, mas nunca foi tão necessário. Ou seja, o fato de haver uma profusão de elementos informativos ou opinativos nas redes sociais, faz com que os editores de informação, os que investigam o que é fato e o que é mentira, sejam absolutamente centrais para os regimes democráticos, sobretudo em períodos pré-eleitorais e eleitorais”, disse. Em entrevista à Agência Brasil, em Montevideú, Canela fala sobre o acesso à informação pública, liberdade de imprensa e assassinato de jornalistas.

Acesso à informação pública

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, estabelece o acesso à informação pública não apenas como o direito de transmitir ou receber informações, mas também o de buscar. “O cidadão tem o direito de perguntar ao Estado o que ele quiser. E o Estado não tem o direito de perguntar ao cidadão porque ele quer saber. Isso é a essência do direito humano ao acesso à informação”, disse. Canela destacou que uma das novidades da Agenda 2030 é a meta dos países oferecerem acesso à informação pública. Para a Unesco, há um reconhecimento crescente da importância desse direito. Em 2011, 90 países tinham leis que tratavam da liberdade de acesso à informação, em 2016, eram 112 países. Na entrevista, o conselheiro defende ainda que a informação pública não deve ser usada apenas para o combate à corrupção. “O acesso à informação pública e à liberdade de expressão é fundamental para garantir mais democracia, desenvolvimento e direitos humanos. É preciso desconstruir a ideia de que o acesso à informação pública só serve para combater a corrupção”, afirma Guilherme Canela. Ele defende que a transparência e a divulgação de dados públicos podem, literalmente, salvar vidas. Canela cita como exemplo denúncia, resultante de uma consulta a dados públicos, apontou que a Força Aérea Brasileira (FAB) dava prioridade ao transporte de autoridades em vez de transportar órgãos para transplante. Após a divulgação da denúncia, uma lei determinou que a FAB deveria manter disponível, sempre, pelo menos um avião para o transporte de órgãos, tecidos e partes do corpo humano, o que ajudou no aumento do transporte de órgãos no país, segundo Canela.

Fake news e liberdade de imprensa

O conselheiro rechaça que as fake news devem ser traduzidas como notícias falsas, quando são “mentiras puras e duras”. “Se é notícia, não é falsa”, diz. Canela lembra que os conteúdos falsos sempre estiveram presentes nos processos eleitorais. Porém, agora, com as redes sociais circulam “literalmente na velocidade da luz”. “Tenho a impressão que na maioria dos casos a circulação da corrente desinformativa não tem má-fé, exceto no ponto inicial, de quem construiu um conteúdo mentiroso. Depois, as pessoas vão passando aquilo com uma crença de que é verdade. É uma circulação que tem a ver com a lógica dos algoritmos, com a lógica das bolhas informativas, em que as pessoas resolvem entrar e ficam presas”. Em recente informe, intitulado Tendências Mundiais em Liberdade de Expressão e Desenvolvimento dos Meios, a Unesco afirma que os algoritmos utilizados para navegação em uma maior quantidade de informações na internet contribuem para as chamadas “câmaras de ressonância” e “bolhas de filtro”, quando os conteúdos são direcionados para reafirma as opiniões dos indivíduos, em vez de propiciar diálogos. Dentro desse cenário de compartilhamento demasiado de falsos conteúdos, a liberdade de imprensa se torna essencial para garantir um processo eleitoral livre e justo. “O processo eleitoral será tão mais justo quanto mais eficiente seja o sistema de freios e contrapesos que faz a checagem do que está acontecendo e que também informe a sociedade da maneira mais ampla e plural possível. Por isso alguns teóricos dizem que dois elementos centrais da balança democrática são justamente um judiciário livre e uma imprensa livre”. O informe da Unesco aponta ainda que, apesar do aumento da disponibilidade de conteúdos nos meios de comunicação, decorrente do incremento dos conteúdos compartilhados e gerados nas redes sociais, há, por outro lado, uma diminuição na circulação de jornais e conteúdos jornalísticos em praticamente todo o mundo. Além disso, um estudo recente mostra que a liberdade de imprensa está em queda em 131 países.

Assassinatos de jornalistas

Em relação às ameaças à liberdade de imprensa, o informe traz dados atualizados sobre violência contra jornalistas. Entre 2012 e 2016, 530 profissionais foram assassinados no mundo. O maior número de assassinatos ocorreu nos Estados Árabes, com 191 mortos. Em segundo lugar, aparece a América Latina com 125. | Na avaliação de Canela, assassinatos de jornalistas, comunicados e fotógrafos “é a última fronteira da censura”. Ele destaca que de cada dez assassinatos, apenas um tem resultado na Justiça, o que passa “a mensagem muito clara de que o custo de matar um jornalista é muito baixo para os agressores”. “Cada jornalista assassinado é um observador a menos da realidade social, de conflitos de terra, de meio ambiente, de mineração ilegal, do narcotráfico, de políticos corruptos, policiais corruptos, etc. E esse cenário de graves violações da liberdade de imprensa tem um outro efeito perverso, que é a autocensura. Em muitos lugares, os jornalistas, de maneira absolutamente compreensível, se autocensuram, dados os níveis de violência”. Em seu informe, a Unesco cita o aumento da crítica hostil aos jornalistas e meios de comunicação por parte de lideranças políticas, elevando a intolerância contra os profissionais da imprensa. “Nos últimos anos, de maneira muito mais intensa, políticos latino-americanos, em vários países da região, intensificaram um discurso simbólico contra a imprensa, com terminologias como ‘imprensa corrupta’, ‘jornalistas vendidos’, ‘imprensa que gera fake news ‘. Mas não compete a um líder político generalizar isso, sem provas. Esse discurso contra a imprensa contribui para a violência. Os líderes tinham que ter muito claro que é papel deles, a todo momento, sublinhar de maneira inequívoca a importância da liberdade de imprensa para as democracias. Isso não quer dizer que os políticos não possam discordar do que os jornalistas produzem. Mas essa discordância não pode estimular a violência, desacreditar a liberdade de imprensa”, afirma Canela. Canela aponta ainda concentração dos meios de comunicação, por empresas privadas ou pelo Estado. O conselheiro defende a coexistência de meios de comunicação privados, comunitários e públicos para uma imprensa livre e robusta. (EBC)


28 de setembro de 2018
Região

Padre rechaça parceria musical com Pabllo Vittar: ‘Estaria agredindo a fé’

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O padre e cantor Reginaldo Manzotti rechaçou uma possível parceria musical com a drag queen Pabllo Vitar. Para o religioso, que afirmou ter total “respeito” ao “público LGBT”, a atitude “estaria agredindo a fé”.

“Não faria. Acredito que eu estaria agredindo a fé e sendo motivo de discórdia para o rebanho”, disse Manzotti em entrevista ao TV Fama desta terça-feira (25).

Aos 49 anos, o sacerdote disse que “pouparia” a parceria com Pabllo, ainda que o fosse em um gesto de “acolhimento”:

“Acho que o povo não está preparado pra isso. Por mais que eu tivesse uma atitude de acolhimento, poderia ser motivo de escândalo”, ponderou.

No entanto, o padre Reginaldo, que já lançou música com a dupla femineja Simone & Simaria, não descartou uma eventual parceria com a funkeira Anitta. “Faria, claro. Não teria problemas”.


27 de setembro de 2018
Bahia

Daniela Mercury convoca mulheres para ‘Ele não’ e tem 1 milhão de deslikes no YouTube

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Uma reprodução de uma postagem da cantora Daniela Mercury, feita originalmente no Instagram e posteriormente postado no Youtube, recebeu cerca de 1 milhão de deslikes. O vídeo publicado pelo canal “Dilma Resistente” tem mais de 2 milhões de visualizações e 18 mil aprovações e trata-se da convocação que a baiana fez com Anitta e mulheres do Brasil para aderirem a campanha “Ele Não”, contra o candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL). Organizado em diversas cidade do Brasil, está programado para o próximo sábado (29) a mobilização das “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”. Em Salvador, o ato vai acontecer no Largo do Campo Grande.