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13 de agosto de 2022
Eleições 2022

Exército vê risco de violência eleitoral, e batalhões montam esquema de segurança 

Por Washington Tiago

O Alto Comando do Exército se reuniu para avaliar a disputa política polarizada das eleições presidenciais deste ano. De acordo com a Folha, a reunião ocorreu na primeira semana de agosto.

16 generais que compõem o Alto Comando do Exército participaram do encontro em Brasília. O Comando teme que eleições 2022 possa causar um aumento de casos de violência eleitoral.

O Exército irá auxiliar em possíveis casos de violência eleitoral, os batalhões ficarão a postos nos quartéis para eventuais convocações nos dias das eleições. Os generais já estudam estratégias para reagir a um esse cenário de distúrbio. 

As Forças Armadas mudaram seu cronograma e definiu que os 67 exercícios militares principais previstos para o ano devem ser executados até setembro. Depois disso, todo o efetivo ficará à disposição de eventuais necessidades.

As Forças Armadas são chamadas para ajudar em questões logísticas e de segurança nas operações de GVA (Garantia de Votação e Apuração) durante as eleições. Cerca de 30 mil militares devem atuar na operação, que envolve o transporte de urnas eletrônicas para seções eleitorais remotas.

A Folha apurou que cerca de 30 mil militares devem atuar na operação, que envolve o transporte de urnas eletrônicas para seções eleitorais remotas. No primeiro turno das eleições de 2018, os militares atuaram em 510 locais de votação.

Segundo o Exército, alguns estados pediram auxílio específico para questões logísticas, como é o caso de Roraima e Pará. Rio de Janeiro, que solicitou apoio em 106 zonas eleitorais em 2018, pede majoritariamente ajuda para garantir a segurança dos eleitores.