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29 de janeiro de 2021
Polícia

‘Não existe efetivo que vá resolver os problemas que não são de competência da PM’, dispara comandante-geral

Foto Reprodução

O recém empossado comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, afirmou que “não existe efetivo que vá resolver os problemas que não são de competência da PM”. Para Coutinho, só a parceria com a sociedade minimiza os efeitos negativos da ausência de uma transversalidade de outros setores sociais. A entrevista foi dada, nesta sexta-feira (29), à rádio Metrópole.

“A gente entende que tudo desemboca para a Polícia Militar no intuito de minimizar as consequências de ações ou comportamento sociais. Sabemos que não tem outros caminhos do que a aproximação com a população para justamente reduzir a transversalidade de outros setores, reconhecemos ainda o esforço do Estado em algumas áreas que nós temos avançado e isso tem melhorado muito na questão de segurança pública. Até conseguirmos esse equilíbrio, continuaremos a servir cada vez mais o cidadão, fazendo jus ao slogan da corporação”, explicou.

Questionado sobre tráfico de drogas, que ceifa inúmeras vidas todos os dias entre facções que guerreiam entre si nas cidades baianas, Coutinho foi enfático e disse que o crime só se instala onde acha facilidade e que sob a gestão dele isso não acontecerá.

“Vale dizer que nos últimos anos aconteceu uma pulverização do tráfico de drogas e isso é uma realidade nas cidades, o que leva a uma grande disputa passando para a sociedade a sensação de insegurança com o objetivo deles de ocupar territórios”, explicou.

O coronel informou que é muito comum nessas situações de enfrentamento ao tráfico ocorrer resistência, como aconteceu nesta quinta-feira (28), no bairro de Arraial do Retiro, em Salvador, onde quatro indivíduos morreram em confronto com os policiais. “Nossa missão em 2021 é não dar trégua ao crime, trabalharemos para fazer jus ao juramento institucional, o tráfico de drogas é um flagelo que atinge toda a humanidade, destrói vida de jovens e quem tem que barrar isso são as forças de segurança”, cravou.