Um dos principais organizadores de manifestações na Bahia nos últimos anos, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) confirmou presença no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no próximo domingo (25), às 15h, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Usando as redes sociais, Leandro afirmou que o deslocamento até o Sudeste do país visa buscar a “verdade e a liberdade”. “Eu, como baiano, estarei representando a Bahia neste grande ato que tem o objetivo de proteger o nosso Estado Democrático de Direito, bem como os nossos ideais, princípios e valores. O mundo estará com os olhos em São Paulo neste dia, e eu tenho certeza que a verdadeira democracia será protegida”, disse o parlamentar.
Até o momento, centenas de políticos já confirmaram presença, entre deputados, governadores e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. Leandro é um dos primeiros baianos a anunciar presença oficialmente.
Um dos principais interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) junto ao segmento evangélico, o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP) diz que ele “errou feio” ao comparar a ação militar de Israel em Gaza ao Holocausto.
Líder da Assembleia de Deus Madureira, uma das maiores igrejas evangélicas do país, o parlamentar avalia que Lula deveria pedir desculpas.
E acrescenta que a declaração dada pelo petista durante viagem à Etiópia no domingo (18) atrapalha o próprio governo, que depende dos votos da bancada evangélica no Congresso.
“O presidente não precisava ter dito isso, ter entrado nessa dividida. Ele está errando feio com os evangélicos. É muito triste”, afirma Cezinha.
De uma forma geral, os evangélicos são defensores de Israel, pela crença de que lá será o local escolhido por Jesus para retornar ao planeta.
A maioria do segmento tende a apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é defensor incondicional do Estado judeu.
Cezinha, membro de um partido da base do governo, é um dos membros da bancada evangélica parlamentares mais próximos do presidente.
Segundo ele, os evangélicos são uma força ascendente na sociedade brasileira. “Nenhum político vai impedir que em 2030 sejamos a maioria da população”, afirma.
O parlamentar diz que Lula deveria estar preocupado em pacificar o Brasil. “Essas declarações indevidas atrapalham a construção de um Brasil melhor, de paz. Atrapalham um ministro como o [Fernando] Haddad, que tem conversado muito conosco, ou ministro como o [Alexandre] Padilha”, diz.
Ele cita também o ministro Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, que é evangélico. “Veja o esforço que ele [Messias] faz para criar um sentimento de paz”, afirmou.
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou no domingo, 18, durante um culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, a posição do governo brasileiro no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comparou os ataques na Faixa de Gaza à morte de judeus no Holocausto, o ministro do STF afirmou que é um “erro” apoiar um grupo terrorista que “mata crianças, jovens e idosos gratuitamente”.
André Mendonça contou que esteve com o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, durante uma visita a Israel no mês passado, e que sugeriu que o País fosse um “agente de paz”. O ministro relatou que defendeu que o Brasil desistisse de apoiar a denúncia pela África do Sul à Corte de Haia, acusando os israelenses de “genocídio”. O diplomata teria respondido, segundo o magistrado, que o Brasil “tomou sua posição”.
“Nós tivemos, primeiro ou segundo dia que chegamos em Israel, um almoço com um embaixador brasileiro lá em Israel. E eu fiz uma colocação para o embaixador: ‘Embaixador, a nossa diplomacia é marcada por uma busca de equilíbrio e imparcialidade. O senhor não acha que talvez se nós caminharmos mais nesse sentido, em vez de endossarmos uma petição da África do Sul acusando de Israel de genocídio, seria um melhor caminho para nós sermos um agente de paz?’ E ele me respondeu: ‘O mundo de hoje não há espaço para o cinza. Ou é preto ou é branco, e o País tomou a sua posição’”, contou o ministro.
“Em resposta, eu tomei minha posição. Eu defendo a devolução de todos os sequestrados. E acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente. Eu e você, como cristãos, somos chamados a tomar posição em tudo na vida”, acrescentou Mendonça.
A terceira morte por dengue este ano no estado foi confirmada pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), nesta segunda-feira (19). De acordo com informações da pasta, foram notificados 8.674 casos prováveis da doença entre 31 de dezembro de 2023 e 18 de fevereiro de 2024.
Duas mortes foram registradas no município de Jacaraci, entre elas uma criança de 5 anos, no dia 8 de fevereiro. A terceira morte foi registrada em Ipirá, mas a data não foi informada.
No momento, 23 municípios baianos estão em epidemia da doença, segundo levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan).
São eles: Anagé; Belo Campo Bonito; Botuporã; Brejões; Condeúba; Encruzilhada; Feira da Mata; Ibiassucê; Ibicoara; Ibitiara; Igaporã; Ipia; Iramaia; Irecê; Jacaraci; Matina; Morro do Chapéu; Mortugaba; Novo Horizonte; Piripá; Rodelas e Vitória da Conquista.
De acordo com o Sinan, as cidades de Piripá, Jacaraci, Bonito, Morro do Chapéu, Encruzilhada, Mortugaba, Novo Horizonte, Ibiassucê, Brejões e Botuporã, todas no sudoeste do estado, são as com maior número de Coeficiência de Incidência (CI) de dengue.
Deputados federais eleitos sob a bandeira do bolsonarismo, Capitão Alden e Roberta Roma, ambos do PL, assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula (PT), que será protocolado na Câmara pela deputada Carla Zambelli (PL-SP).
O pedido de impeachment acusa Lula de cometer crime de responsabilidade, de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal, por ter comparado as ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Zambelli acusa o presidente de “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”. Para prosperar, o pedido de impeachment deve ter o aval do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Morreu na manhã desta segunda-feira (19), aos 75 anos, o ex-prefeito de Serrinha, Antônio Josevaldo Silva Lima, mais conhecido como ‘Doutor Zevaldo’.
O ex-gestor, que é o pai do atual prefeito da cidade, Adriano Lima, estava enfrentando um câncer [não especificado] e teve um agravamento em seu estado nos últimos dias, segundo informações do Calila Notícias
Doutor Zevaldo exerceu seu primeiro período como prefeito de Serrinha por seis anos, de 1983 a 1988, e voltou para um segundo mandato quatro anos mais tarde.
Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV) estão se infiltrando nos municípios para capturar contratos milionários com prefeituras do País. A ação dos criminosos foi detectada em investigações de São Paulo, Rio, Bahia, e Ceará, entre outros Estados. Para as facções, ao contrário das milícias, não é o domínio do poder local que está em jogo, mas a oportunidade de obter novos lucros e lavar o dinheiro do tráfico de drogas em atividades lícitas. É por isso que o apoio a candidatos a vereadores e a prefeitos é mais importante do que eleger deputados e senadores.
A partir desta segunda-feira, 19, o Estadão publica uma série de reportagens com dados sobre atuação do crime organizado no Poder Público. Documentos inéditos de investigações mostram o pagamento milionário de uma prefeitura, por meio de contratos aditivos, para empresas de transporte ligadas ao crime. Ao mesmo tempo, um vereador teve a empresa apontada como elo para pagamento mensal a integrantes de organização criminosa. O envolvimento do crime, no entanto, tem consequências. Um ex-político, por exemplo, terá de arcar com o pagamento de multa por condenação pelo envolvimento com pessoas ligadas ao PCC. No Nordeste, a ação do Comando Vermelho culminou até com assassinato de um parlamentar, como apontam investigações na região. Há ainda detalhes de influência dos clãs milicianos no Rio de Janeiro de olho nas próximas eleições.
“Se o PCC conseguir eleger um deputado terá apenas um entre 513 parlamentares. É muito mais interessante para seus integrantes ter acesso às Câmaras Municipais, onde são discutidos os contratos da coleta de lixo e as regras do transporte público e do uso e ocupação do solo”, afirmou o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial e Repressão do Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.
Trata-se de um movimento silencioso, um passo fundamental na transformação de uma facção criminosa em uma organização mafiosa, o passo que parecia faltar para que uma gangue nascida no interior de um presídio se transforme em uma ameaça à segurança nacional. O Estadão ouviu alguns dos mais importantes responsáveis pelo combate ao crime organizado e revela, nesta série de reportagens, um diagnóstico do desafio para a Segurança Pública imposto pelos bandidos no País.
“O PCC, pelo que vem sendo informado, está querendo se infiltrar na administração pública e na vida política, elegendo representantes insuspeitos”, alerta o desembargador aposentado e ex-secretário nacional antidrogas, Walter Maierovitch. Esse é um processo que começou há 20 anos, quando Antonio José Muller Junior, o Granada, viu nos perueiros de São Paulo uma oportunidade de negócios. Ele está preso e seu advogado, Eliseu Minichilo, não foi encontrado.
Granada foi condenado a 30 anos de prisão, na Operação Ethos, que investigou a Sintonia dos Gravatas, o departamento jurídico do PCC, e sua infiltração no Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana. Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, o chefão do PCC, também foi condenado no mesmo processo.
Ameaças a políticos e a infiltração mafiosa
O crescimento das organizações criminosas põe em risco não apenas os moradores de comunidades afetadas pelo tráfico, mas até mesmo os chefes de Poderes, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e políticos como Sergio Moro (União-PR), que tiveram seus passos vigiados a mando da cúpula do PCC. Por enquanto, os mafiosos brasileiros preferiram conviver com o Estado por meio da corrupção, em vez de desafiá-lo abertamente por meio do “chumbo”.
Quem explica a razão disso é Maierovitch. “Toda máfia, ou pré-máfia, é parasitária. O grande erro de Totó Riina (Salvatore Riina, chefão da Máfia da Sicília), segundo os colaboradores da Justiça, foi enfrentar o Estado, declarando-lhe guerra. Com a declaração de guerra e os ‘cadáveres de excelência’, como juízes, procuradores e policiais, a administração pública passou a cortar a ‘infiltração mafiosa’, sempre feita por interpostos empresários. A fonte secou”, afirmou.
Além de se infiltrarem no transporte público em São Paulo e em outras cidades do Estado, integrantes do PCC também teriam capturado contratos da área da saúde, da coleta de lixo e buscaram influenciar o uso e ocupação do solo em áreas de preservação ambiental. Para tanto, apoiaram ou financiaram candidatos nas eleições de 2016 e de 2020 em cidades como Arujá, Embu, Praia Grande, Santos e Campinas, conforme denúncias investigadas pela polícia. Em uma delas, o prefeito eleito nomeou um homem ligado à facção como secretário de governo. Em outra, os bandidos se apossaram da coleta de lixo.
Em Arujá, na Grande São Paulo, o esquema era liderado, segundo as investigações, por um dos maiores traficantes do PCC: Anderson Lacerda Pereira, o Gordo, que se espelhava no colombiano Pablo Escobar. E, assim, fraudava licitações, empregava protegidos, ameaçava concorrentes e desviava medicamentos comprados pelo município para misturar à cocaína traficada pela organização. A Operação Soldi Sporchi (dinheiro sujo, em italiano) levou à cadeia o vice-prefeito da cidade, Márcio José de Oliveira, então no PRB (atual Republicanos).
No Ceará e na Bahia, bandidos do CV e milicianos montaram organizações para eleger vereadores e influenciar a política em municípios por meio de contratos milionários com o poder público, a exemplo do que já faziam no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. “Sabemos que esse é o próximo passo dessas organizações: a infiltração no poder público em busca de oportunidades de negócios para lavar o dinheiro do crime”, afirmou o delegado Rogério Sampaoli, superintendente da PF em São Paulo.
No Brasil, o crime organizado está presente no cotidiano de 48 milhões de pessoas, segundo estimou a pesquisa Latinobarômetro, de 2020. No Estado de São Paulo, integrantes da Sintonia Final do PCC, o órgão máximo da direção do grupo, estão entre os acionistas de empresas beneficiadas por repasses milionários do poder público, conforme mostram documentos e contratos analisados pela reportagem. Os bandidos estabeleceram ligações, segundo os investigadores, com políticos de quase todos os partidos, da esquerda de centro e à direita.
Enquanto no Rio a Justiça eleitoral procura barrar as candidaturas ligadas ou financiadas pelas organizações criminosas, em São Paulo, o PCC começou a impor vetos à presença de cabos eleitorais de políticos adversários em comunidades dominadas pela facção na eleição de 2020 em cidades como Campinas e Praia Grande. Para os investigadores, esse é um processo que pode se ampliar nas periferias em 2024.
Mananciais e devastação ambiental
O secretário municipal de Mudanças Climáticas de São Paulo, Gilberto Natalini, alerta sobre relação da presença do PCC e a criação de loteamentos clandestinos na última década em áreas de mananciais e de Mata Atlântica. “Eles invadiram 160 áreas em 2020, cortaram 2 milhões de árvores e pretendiam vender 49 mil lotes. Se conseguissem, iam ganhar R$ 1,9 bilhão”, afirmou. Atualmente sem partido, Natalini foi vereador em São Paulo por cinco legislaturas. Disse não pretender mais se candidatar.
Recentemente, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei do Zoneamento), flexibilizando as regras de proteção ambiental na cidade sob o argumento de facilitar a regularização fundiária de famílias de baixa renda, permitindo uma maior urbanização de áreas sensíveis, como em distritos do entorno das represas que abastecem a cidade e da Serra da Cantareira. Para Natalini, a medida pode acabar “ajudando” os criminosos.
“Testemunhei evolução do crime organizado. Quando ia para a periferia na década de 1970, não tinha crime organizado. Era só briga de bêbado e de marido e mulher. Hoje, o PCC domina os bairros e está transformando o crime em negócio. Eles se diversificaram, estão no ramo imobiliário, se meteram nas padarias, farmácias, postos de gasolina e também na saúde, onde criaram organizações sociais que fizeram contratos com prefeituras no litoral e na Grande São Paulo, apropriando-se da estrutura do SUS”, disse Natalini. Enfim, é este o cenário que faz as eleições de 2024 serem tão importantes para o crime organizado.
Marcelo Godoy, Heitor Mazzoco e Rayanderson Guerra/Estadão Conteúdo
Em seguimento às reprimendas ao presidente Lula (PT), que comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista, o Ministério das Relações Exteriores do governo de Binyamin Netanyahu declarou o presidente Lula (PT) persona non grata em comunicado na manhã desta segunda-feira (19).
“Não esqueceremos nem perdoaremos”, escreveu o chanceler Israel Katz. Em mensagem ao embaixador do país no Brasil, seguiu: “Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, diga ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que retire o que disse.”
Natural de Dom Basílio, Valdemir Santos Bacelar, completou 83 anos e veio com os pais para Brumado quando ainda era menina em busca de uma educação melhor. Aqui estudou e deu aula no Colégio Estadual de Brumado (CEB).
A educadora também chegou a ser diretora do Centro Municipal de Educação Agamenon Santana (CMEAS).
O Ortopedista e Traumatologista Márcio Rios de Castro, atua no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), em Brumado, há mais de 10 anos. O médico, que é natural de Salvador, é um estudioso na busca incansável de aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos e humanos.
Márcio é um apaixonado pelo Flamengo, time esse que passou a amar, por herança do seu amado pai. O médico também é fascinado pelo motociclismo.
Natural de Porteirinha (MG), Doutor Bruno Leandro Neves Brandão é anestesista, endoscopista e médico especialista em dor. Bruno atua em Brumado há mais de 14 anos, além de trabalhar no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), é um dos proprietários da Clínica Salute. Bruno e sua família são atuantes na área social, econômica e religiosa no município.
O doutor Maurício Rios de Castro, de 51 anos. Rios é ortopedista traumatologista. Rios atua há mais de 10 anos em Brumado. Mauricio formou-se em medicina na cidade de Teresópolis (RJ). O médico se especializou em ortopedia e traumatologia na cidade de Campinas-SP e onde também fez Felow em quadril na PUC Campinas e joelho na França.
Além de atender no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN), em Brumado, Rios atende na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Brumado, onde abriu a Clínica COB, Clínica de Ortopedia e Imagem.