-------- PUBLICIDADE --------
2 de fevereiro de 2021
Política

Em ligação, Bolsonaro parabeniza Pacheco, que diz: ‘Pode contar comigo’

Foto Reprodução

Pouco depois de o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) discursar no plenário, ele já foi parabenizado em ligação por Jair Bolsonaro.

O filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que estava logo atrás do sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP) na Mesa Diretora, fez uma ligação para o pai e passou para o colega. Na breve conversa, Jair Bolsonaro parabenizou-o e, segundo relatos, Pacheco respondeu: “Pode contar comigo para ajudar o Brasil”.

No Twitter, Bolsonaro publicou foto ao lado de Pacheco e destacou que a eleição foi em cédula de papel.

Pacheco, candidato de Alcolumbre com apoio desde o governo federal até o PT, foi eleito na noite desta segunda-feira, 1, para a presidência do Senado com 57 votos a 21, de Simone Tebet (MDB-MT).


2 de fevereiro de 2021
Política

Opção de DEM por Lira rompe elo com frente ampla contra Bolsonaro e com Huck, avalia Cidadania

Foto Reprodução

Para o presidente do Cidadania, Roberto Freire, com a opção por Arthur Lira (PP-AL), o DEM rompe com os partidos que discutiam a construção de uma frente ampla contra Jair Bolsonaro em 2022 e se afasta de Luciano Huck, que cogitava se filiar ao partido para se candidatar a presidente.

“Como você pode ser oposição a Bolsonaro e se integrar a um partido que se dispõe a se aliar a ele?”, diz.

Apesar do retrocesso na coalizão de centro esquerda, Freire crê que o desgaste de Bolsonaro é irreversível, em meio à pandemia. A saída de Maia do DEM ainda é esperada no meio político.

O DEM foi o pivô da crise que detonou a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) e terminou as eleições da Câmara e do Senado sob duras críticas.Painel/Folhapress


2 de fevereiro de 2021
Política

Com apoio de Bolsonaro e Alcolumbre, Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

Foto Reprodução

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), 44, venceu nesta segunda-feira (1º) a eleição para a presidência do Senado, casa legislativa que vai comandar pelos próximos dois anos.

Pacheco vai suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP), seu padrinho político nessa disputa, que se engajou completamente na articulação por apoio e votos. Pacheco também era o candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O senador mineiro obteve um total de 57 votos na disputa, acima dos 41 necessários para se tornar presidente da Casa —o que corresponde à maioria absoluta dos votos.

Sua concorrente mais direta na disputa, Simone Tebet (MDB-MS) perdeu força na reta final da campanha, principalmente após o racha em sua bancada o MDB. Terminou a eleição com 21 votos.

A disputa começou com outros três candidatos: Major Olímpio (PSL-SP), Lasier Martins (Podemos-RS) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Os três, porém, desistiram às vésperas da votação e anunciaram apoio a Tebet.

“Não haverá nenhum tipo de influência externa capaz de influenciar a vontade livre e autônoma dos senadores. A busca do consenso haverá de ser uma tônica, mas temos instrumentos fortes da democracia para extrair uma conclusão”, afirmou Pacheco em discurso antes da votação.

No discurso, ele também prometeu que a pauta de votações do Senado será debatida com os líderes da Casa e buscar a “pacificação” entre os senadores e com os demais poderes.

Pacheco disse que, se eleito, iniciará uma negociação com o Ministério da Economia para conciliar a ampliação da assistência social com o teto de gastos —regra que impede o crescimento das despesas públicas acima da inflação. A equipe econômica quer evitar uma prorrogação do auxílio emergencial que tenha grande impacto nas contas públicas.

O senador mineiro está em seu primeiro mandato no Senado, após quatro anos como deputado federal.

Continue lendo…


2 de fevereiro de 2021
Política

Com apoio de Bolsonaro, Arthur Lira é eleito presidente da Câmara

Foto Reprodução

Em uma campanha marcada por interferência do Palácio do Planalto, com a promessa de emendas e oferta de cargos no governo em troca de votos, o deputado Arthur Lira (PP-AL), 51, líder do centrão, foi eleito nesta segunda-feira (1º) presidente da Câmara para um mandato de dois anos.

O resultado representa também a vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o agora ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), que apostou em Baleia Rossi (MDB-SP) para tentar impedir a influência do governo no Congresso.

Lira recebeu 302 votos, o que foi suficiente para vencer a eleição já no primeiro turno —eram necessários a maioria dos deputados presentes. Baleia teve 145 votos.

Além da experiência do terceiro mandato e da fama de cumpridor de palavras, o alagoano contou com a decisiva ajuda da máquina pública para derrotar Baleia.

Um dos principais trunfos foi a promessa de emendas a deputados em troca de votos em Lira. O Executivo abriu o cadastro para inscrição de municípios em programas federais que terão verbas carimbadas por parlamentares.

Segundo as informações do governo, já foram cadastrados os pedidos de cerca de 600 municípios, que registraram demandas que giram em torno de R$ 650 milhões. Eles são relativos aos ministérios do Desenvolvimento Regional, do Turismo e da Agricultura.

Apesar da promessa, o dinheiro ainda precisa da aprovação do Orçamento ou de um projeto que abra crédito extra.

Continue lendo…


2 de fevereiro de 2021
Política

Maia chora na despedida da Câmara e diz que ‘as brigas passaram’

Foto Reprodução

Em seu último discurso como presidente da Câmara dos Deputados, cargo que ocupou nos últimos quatro anos e seis meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) chorou por diversas vezes nesta segunda-feira (1º) e, em uma fala conciliatória, chegou a pedir desculpas ao adversário Arthur Lira (PP-AL) e falou que “as brigas passaram”.

Nos últimos dias, Maia se exaltou várias vezes na tentativa de inflar seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), chegou a dizer que há risco de ruptura institucional no país, ameaçou abrir impeachment contra Jair Bolsonaro e entrou em atrito com o próprio DEM, afirmando que a sigla pode se transformar no “partido da boquinha”.

Falando da “enorme honra” de presidir a Câmara por três mandatos –o período mais longevo dos últimos 50 anos–, Maia disse ter tido a oportunidade de conhecer melhor o país, exaltou a ação da Câmara durante a pandemia e fez uma defesa da necessidade de que o país seja mais justo e que passe de concentrador a distribuidor de renda.

Maia diz que volta agora à “planície” e concluiu: “As brigas passaram, vamos eleger um novo presidente. Tivemos um momento de mais atrito com Arthur Lira, e se algum momento alguém tenha se sentido ofendido, não foi a minha intenção”, discursou.
Ao final, foi aplaudido pelo plenário.