Criminosos explodiram uma bomba na estrutura de um viaduto no bairro Parangaba, em Fortaleza, no Ceará, na madrugada desta quinta-feira (10), 9º dia seguido de ataques no estado. Com este atentado, subiu para 174 o número de ações criminosas confirmadas em pelo menos 42 dos 184 municípios cearenses. A onda de violência é uma represália à ação do governo de acabar aumentar o rigor na fiscalização das unidades prisionais e acabar com divisão dos presos por facções nos presídios. O governador Camilo Santana (PT) informou que chefes de facções criminosas que estavam presos no Ceará foram transferidos para presídios federais. A Secretaria da Segurança Pública comunicou que 239 suspeitos foram capturados por envolvimento nos ataques.
Salvador é mais uma vez indicada como um dos principais destinos internacionais a serem conhecidos em 2019, desta vez no 52 Places to Go in 2019 (52 Lugares para Ir em 2019, em inglês), lista publicada esta semana pelo jornal The New York Times. De acordo com a publicação, o destino foi escolhido a partir de indicações de jornalistas e colaboradores do periódico na área de viagem espalhados em diversos pontos do mundo. Assim como em 2018, a publicação enviará um “viajante” para conhecer pessoalmente esses destinos: o selecionado da vez é Sebastian Modak, jornalista com larga experiência em produções de conteúdo em diversos países. Na lista, Salvador é apresentada como uma cidade que, com as fachadas coloniais coloridas, ruas de paralelepípedos e praias, e depois de completar cinco anos “de uma iniciativa de preservação histórica para salvar a sua designação na Unesco”, está “brilhando”. A primeira capital do país é descrita como um local que possui uma vibrante cultura afro-brasileira, envolvendo apresentações musicais e culturais semanalmente. Para conhecer a história da cidade, foram citados como exemplos três equipamentos capitaneados pela Prefeitura: a Casa do Carnaval (implantada há quase um ano, no Centro Histórico) e, até 2020, o Museu da Música Brasileira (no Comércio) e o Centro de Convenções de Salvador (na Boca do Rio). Também foram citados como atrativos os novos empreendimentos hoteleiros Fera Palace Hotel e Fasano Salvador, ambos com vista para a Baía de Todos-os-Santos e que, em novembro, receberá pela segunda vez consecutiva a regata internacional Transat Jacques Vabre, uma corrida de 4.350 quilômetros ao longo da histórica rota de comércio de café entre a França e o Brasil. A ampliação do aeroporto de Salvador também foi destaque, que recebe um voo semanal Salvador-Miami. Reconhecimento holandês – Também neste mês de janeiro, a revista Holland Herald, da companhia aérea KLM, já havia indicado Salvador em um dos cinco destinos turísticos mais desejados neste ano de 2019. O texto em inglês, de autoria do jornalista e fotógrafo Jurriaan Teulings, destaca que a capital baiana tem se superado após um período de “negligência” e “ausência de manutenção”, e está próxima de superar outra cidade com quem possui semelhante carisma e rivaliza em número de visitantes: o Rio de Janeiro. A matéria cita características marcantes da capital baiana e investimentos feitos pela Prefeitura, como a revitalização da orla, a Casa do Rio Vermelho e os espaços Carybé das Artes e Pierre Verger da Fotografia Baiana, além da Casa do Carnaval.
A Bolsa brasileira avança mais de 1% nesta quarta-feira (9) e supera os 93 mil pontos pela primeira vez na história, embalada por notícias de reforma da Previdência mais dura e pelo otimismo de um acordo comercial entre Estados Unidos e China. O dólar recua abaixo de R$ 3,70. Às 12h13, o Ibovespa, principal índice acionário do país, ganhava 1,33%, a 93.258 pontos. Desde a virada do ano, a Bolsa vem enfileirando recordes. No pregão desta quarta, o índice é puxado pela valorização da Petrobras e da Vale, assim como papéis de concessionárias de rodovias, após o governo anunciar estudo para mudar o modelo de licitação de estradas. No exterior, a notícia positiva é o fim da rodada de negociações e o anúncio, para breve, do que foi discutido entre EUA e China. Os dois países travam uma guerra comercial e o risco de recrudescimento da disputa havia deixado investidores receosos de uma desaceleração maior da economia global. O possível acordo dá ânimos às Bolsas globais. A Europa tem segundo dia de alta, e os índices asiáticos também fecharam no positivo. O dólar recua ante o real, cotado a R$ 3,6930. O dia é favorável a emergentes: de 24 moedas desses países, 18 se valorizam ante o dólar. O real é a segunda maior valorização do dia.
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), afirmou ontem que o seu governo vencerá o crime organizado, usando de todos os meios para isso. “Nós não vamos permitir que o crime organizado continue barbarizando a nossa sociedade. É preciso agir com rigor. Nós temos a convicção de que vamos vencer o crime organizado. O Estado é mais forte”, afirmou. Ele esteve presente ao sepultamento do soldado Daniel Henrique Mariotti, morto no sábado (5), em confronto com assaltantes, e fez questão de carregar o caixão do militar. Daniel Henrique foi o primeiro policial militar morto no ano. Ele morreu quando tentava evitar um assalto, na Linha Amarela, no sábado (5).
A identificação de uma carga com dispositivos para acionar explosivos no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, neste sábado (5), chamou a atenção das autoridades aeroportuárias. Os “timers” encontrados no terminal da Grande São Paulo foram despachados a partir de Feira de Santana, na Bahia, e seguiriam para vários estados do país. O material entrou em combustão quando era embarcado e assustou os funcionários do local. A área foi isolada e o esquadrão antibombas da Polícia Militar precisou ser acionado para desarmar o equipamento. A delegacia antiterrorismo da Polícia Federal de São Paulo abriu um inquérito para apurar como o material chegou até a capital paulista, já que não foi detectado pelos equipamentos de raio-x dos aeroportos. Para o perito em aeronáutica Daniel Calazans, a descoberta reforça a necessidade de um controle maior das bagagens em voos nacionais. Os especialistas afirmam que a falta de controle de bagagens despachadas coloca em risco todo o sistema aeronáutico brasileiro. Por outro lado, as bagagens de mão e os próprios passageiros passam pela identificação por raio-x.
“A bala de prata que matou a reforma da Previdência foi a delação fraudada da JBS”. Foi com essa afirmação que o deputado federal Arthur Maia (DEM-BA), relator da proposta enviada pelo Governo Temer, definiu a trajetória da reforma da Previdência no Congresso. Ele se refere ao fato ocorrido em maio de 2017, quando o ex-presidente Michel Temer (MDB) foi acusado pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. A denúncia foi fruto de delação de executivos da JBS e foi acatada posteriormente pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para Maia, a JBS não causou o prejuízo de mais de R$ 2 bilhões apenas para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). “Prejuízo maior que a JBS trouxe para o Brasil foi fazer aquela artimanha para atingir o presidente da república e impedir, junto com Janot, a votação da reforma da Previdência”, destacou o parlamentar. Ele conta que, naqueles dias, o governo já contabilizava cerca de 300 votos. Para a sua aprovação, a matéria precisa de, no mínimo, 308 votos, que correspondem a 3/5 dos deputados. “Eu tenho absoluta convicção que a pressa do Janot de publicizar a delação da JBS acertou o presidente da República com uma delação que, inclusive, depois foi anulada, prova cabal de que ela era uma fraude. Naquele momento, seria possível votar a reforma da Previdência, mas a bala de prata que matou a reforma foi a delação fraudada da JBS”, apontou Maia. Sobre o fato do ex-ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ter afirmado que o governo errou ao não tentar votar a reforma da Previdência mesmo correndo o risco de perder, o deputado discorda. “Eu gosto muito do Marun, a gente trabalhou junto na comissão especial. Depois, o Marun virou secretário geral de governo e ele queria muito, até para dar sequência ao nosso trabalho, aprovar a reforma, mas, francamente, já não havia mais clima naquele momento pós-eleição para votar a reforma. Acho que se fosse votado, perderia”, comentou. O deputado explicou que uma reforma da previdência para alcançar os 308 votos necessita de uma profunda articulação política. Ele disse que é preciso chamar os partidos, conversar e tratar na política, com eventuais concessões nos projetos e a votação de outras matérias que também interessam a outros segmentos e partidos. “Não podemos nos esquecer que a situação da Previdência está como está hoje porque a reforma proposta por Fernando Henrique Cardoso, há 20 anos atrás, perdeu por um voto. Então, não existe uma votação da reforma da Previdência, que é um tema polêmico, com o jogo ganho. É preciso que o governo se dedique à articulação política com muita intensidade para conseguir aprová-la”, ressaltou.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que permite a estudantes brasileiros faltar a provas, aulas ou deixar de realizar trabalhos escolares por motivos religiosos. A Lei nº 13.796, que passa a valer a partir desta sexta-feira (4/1), assegura o direito a estudantes de qualquer nível de ensino, tanto de instituições públicas quanto privadas. Para isso, ressalta o texto, a instituição de ensino deve ser informada com antecedência. O texto altera a Lei 9.394, de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. “É assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais atividades”, estabelece o documento, assinado por Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
O presidente Jair Bolsonaro compartilhou nesta sexta-feira (4) a nova logo do Governo Federal, através de suas redes sociais. A divulgação pela internet, de acordo com ele, possibilitou uma economia de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos. Na nova marca consta a bandeira brasileira com o losango amarelo aparecendo como o sol nascendo por trás de uma montanha verde. Embaixo da imagem está a frase: “Pátria amada, Brasil”.
O deputado federal eleito Abílio Santana (PHS), que está prestes a se filiar ao PR, deve presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Conforme informações do BNews, o pastor, eleito pela Bahia com mais de 50 mil votos, já se articulou para estrear na Casa presidindo uma comissão. Abílio é aliado de Bolsonaro e se elegeu com o discurso de defesa da família, contra a ideologia de gênero e a favor do patriotismo. Ao site, o deputado eleito não confirmou nem negou a informação pois as comissões são formadas, após a eleição da Mesa Diretora, porém, garantiu que será o nome do partido para presidência da Comissão.
Um dia após o PSL anunciar apoio à tentativa de reeleição de Rodrigo Maia (DEM) na presidência da Câmara Federal, a legenda resolveu lançar candidatura própria no Senado. A pré-candidatura do senador eleito Major Olimpio (SP) foi anunciada pelo presidente nacional do partido, deputado federal eleito Luciano Bivar (PE), na última quinta-feira (3). O anúncio foi após reunião com parte da bancada no Congresso, mas o registro oficial da candidatura deve ocorrer na véspera ou no dia da eleição. Olimpio afirmou que foi convidado formalmente por Bivar durante a posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na terça-feira (1º), e que tinha ficado de “amadurecer” a ideia. O senador eleito disse que a ideia do PSL era integrar uma união de partidos em torno de um candidato de outra legenda. No entanto, a sigla decidiu lançar uma candidatura própria. “Até então, todos sabem que a minha articulação pelo PSL junto aos senadores era justamente na busca da união de candidaturas pré-colocadas, principalmente as candidaturas do Davi Alcolumbre [DEM-AP], do Tasso Jereissati [PSDB-CE], do Alvaro Dias [PODE-PR], do Esperidião Amin [PP-SC]. E, agora, com essa missão do partido, eu me coloco como mais uma dessas opções, prosseguindo nesse processo de agregação e de fortalecimento para termos uma candidatura sólida com chance de vitória para a Presidência do Senado”, disse o Major, segundo o G1.
Durante a cerimônia de posse ocorrida ontem (3), a nova ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, declarou que há uma “nova era” no país em relação aos costumes. Ovacionada durante uma reunião com os novos integrantes da pasta, ela também afirmou que, mesmo com o estado sendo laico, a ministra é “terrivelmente cristã”. “Atenção, atenção! É uma nova era no Brasil. Menino veste azul e menina rosa”, declarou a ministra, em vídeo onde aparece aplaudida pelos presentes no encontro. As imagens geraram diversos comentários nas redes sociais. Publicados nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (D.O.U.), a Medida Provisória 870 e o decreto 9.668 “rebaixaram” a população LGBTI na formulação das políticas e diretrizes de direitos humanos no país. Antes objeto do trabalho de uma secretaria nacional na estrutura do ministério, a exemplo das que contemplam as pessoas com deficiência, crianças e adolescente e o combate à violência contra as mulheres, entre outras, a promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais agora ficará a cargo de uma diretoria subordinada à Secretaria Nacional de Proteção Global, o que representa uma perda de status desta população dentro do sistema. Ativistas na área reclamaram da mudança e demonstraram apreensão. “Vemos esta postura com temor, pois sabemos o que ela pode acarretar para a vida, e a morte, de seus integrantes, principalmente dos seus mais vulneráveis: travestis e mulheres e homens transexuais”, afirma Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris, organização que há 25 anos luta pelos direitos e proteção desta parcela da população, em entrevista ao jornal O Globo.
O preço da gasolina reduziu em 2,73% nas refinarias hoje (3), com a mudança, o valor chegou ao menor patamar em 15 meses. De acordo com a estatal, o litro do combustível, que era comercializado a R$ 1,5087, vai ser vendido a R$ 1,4675, em média. A última redução no valor do combustível aconteceu no dia 28 de dezembro do ano passado, quando passou de R$ 1,5554 para R$ 1,5087. A última vez em que o litro da gasolina foi vendido nas refinarias da estatal por menos de R$ 1,5 foi em meados de setembro de 2017, em valores corrigidos pela inflação.