O candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do PSL, afirmou hoje (15), Dia do Professor, que pretende valorizar a categoria e “resgatar o respeito” em sala de aula.
No comunicado, publicado na rede social Twitter, o presidenciável, que é formado em Educação Física, ressaltou que também fala como docente.
“A inversão de valores dificulta a autoridade do professor em sala de aula. São muitos os relatos e registros de agressão, desrespeito e humilhação. Resgatar a referência que sempre representaram é também uma forma de valorizá-los”, disse.
O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, continua na liderança das intenções de voto para o segundo turno, segundo pesquisa BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (15). Segundo o levantamento, Bolsonaro tem 59% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) aparece com 41%, uma vantagem de 18 pontos percentuais. Os votos válidos excluem do cálculo os brancos e nulos. Essa é a modalidade de contagem utilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para declarar o vencedor de uma eleição. Já nos votos totais, que incluem brancos e nulos, o capitão da reserva tem 51%, enquanto Haddad registra 35%.
Veja o resultado abaixo:
Votos totais (estimulada)
Jair Bolsonaro – 51%
Fernando Haddad – 35%
Branco e Nulo – 5%
Ninguém – 6%
Não sabe/não respondeu – 3%
A pesquisa ainda mediu a rejeição dos candidatos, ou seja, quem o eleitor não votaria de jeito nenhum. Neste cenário, Haddad lidera, com 53% de rejeição. Bolsonaro possui 38%. O levantamento ouviu 2 mil eleitores, entre os dias 13 e 14 de outubro, em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-07950/2018.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) será realizado já no próximo mês. Com a proximidade da prova, consultores pedagógicos do SAS Plataforma de Educação elencarem possíveis temas de redação, assim como os argumentos necessários para trabalhar cada um desses assuntos. Confira a seguir e se prepare para a prova.
Sustentabilidade e reciclagem: As discussões acerca da reciclagem são recorrentes e podem vir a se tornar tema da redação do Enem 2018.
De acordo com a Alana Vivas, consultora pedagógica do SAS, o tema possibilita ao estudante sugerir diferentes soluções para problemas ambientais, considerando as ações que já vêm sendo realizadas no Brasil e outras práticas sustentáveis que combatem o acúmulo de lixo, em especial o plástico.
“Uma das propostas possíveis é o aumento de investimento público em pesquisas e produção de materiais biodegradáveis que possam substituir o plástico e não agredir o meio ambiente”, aconselha.
Envelhecimento da população: Aumento da expectativa de vida, diminuição da taxa de natalidade e outros fatores demonstram um movimento chamado de inversão na pirâmide etária no Brasil.
Por isso, não seria surpreendente se o Enem abordasse esse assunto, de modo a esperar um olhar mais atento às necessidades dos idosos, como políticas de saúde pública, assistência social e mobilidade, propondo soluções que garantam o bem-estar dos idosos.
Atualização e profissões do futuro: Considerando o contexto de evolução da cultura digital e surgimento de novas tecnologias, é possível inferir que, dentro de alguns anos, haverá muitas novas profissões e o que se conhece no âmbito profissional será bastante diferente para os antigos e novos trabalhadores.
“O aluno pode ser levado a refletir sobre habilidades necessárias para adaptação aos atuais e futuros cenários profissionais, como, resiliência, capacidade de resolução de problemas, abertura ao novo, capacidade de inovar, entre outras”, explica Alana.
Fake News: O consultor pedagógico Vinicius Beltrão, por sua vez, aposta em Fake News como um dos possíveis temas para redação do ENEM, devido à ampla repercussão do assunto nas redes sociais e imprensa.
“A divulgação de notícias falsas tem sido apontada por especialistas como um mecanismo de controle social e essa pode ser uma boa linha argumentativa para os alunos”, afirma.
Mobilidade urbana: O aumento populacional nos grandes centros e capitais brasileiras tem incentivado a iniciativa pública a investir e modernizar os meios de transporte. Ao mesmo tempo, o aumento das tarifas mobiliza a sociedade a exigir um transporte mais seguro, confortável e ágil.
“É interessante que o aluno tenha em mente como se dá a dinâmica da relação entre poder público e sociedade nesse assunto. Ao mesmo tempo, é extremamente importante entender as tentativas de empresas de transporte compartilhado de criar soluções para o problema de mobilidade urbana”.
BNCC e falta de professores: O cenário educacional tem passado por profundas mudanças nos últimos anos e a necessidade de construção de uma Base Nacional Comum Curricular tanto para o Ensino Fundamental, quanto para o Ensino Médio.
Ao mesmo tempo, explica Beltrão, o dilema de implementação de tais projetos vem acompanhado do desencanto com a carreira docente.
“Esse é um cenário que exige dos alunos propostas para resolução de problemas tanto do ponto de vista educacional, uma vez que a BNCC para o ensino médio ainda não foi aprovada, quanto do ponto de vista da formação e valorização dos professores no Brasil”, acrescenta.
Doenças erradicadas e vacinas: Países europeus, Estados Unidos e inclusive Brasil, têm sofrido com o retorno de doenças que pareciam erradicadas, como sarampo e febre amarela.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização, a falta de vacinação é o principal motivo. Beltrão avalia que o assunto permite aos alunos transitarem entre o tema da saúde pública e o perigo das fake news, frequentemente responsáveis pela difusão de informações incorretas sobre o assunto.
A Câmara dos Deputados terá, na legislatura que se inicia dia 1º de fevereiro, a maior bancada feminina das últimas três legislaturas, mas o Brasil ainda continuará abaixo da média da América Latina em número de mulheres no Legislativo.
Uma das características do grupo de deputadas eleitas é o parentesco com políticos tradicionais: 10,4% das 77 eleitas.
Na bancada feminina, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) identificou oito integrantes de famílias de políticos.
A campeã de votos no Distrito Federal é Flávia Arruda (PR), mulher do ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal José Roberto Arruda. Ele está inelegível, porque foi condenado em 2014 por improbidade administrativa, após as investigações da Operação Caixa de Pandora.
Ao aproveitar os feitos do governo do marido, no qual desenvolveu projetos sociais, a empresária Flávia Arruda foi eleita para a Câmara com 121.140 votos.
Pelo Espírito Santo, o senador Magno Malta (PR-ES) não conseguiu se reeleger, mas o eleitorado capixaba mandou para a Câmara sua mulher, a empresária e música Lauriete (PR-ES). Ela já exerceu mandato na Câmara de 2011 a 2015.
Outro derrotado nas urnas que conseguiu eleger a herdeira política foi o deputado Alex Canziani (PTB-PR). Nestas eleições, Canziani disputou uma cadeira no Senado e cedeu a vaga na Câmara para sua filha Luísa (PTB-PR), de 22 anos, a mais jovem deputada. Ela conquistou 90.249 votos.
Reeleitas – De Rondônia, chegará à Câmara outra deputada com sobrenome tradicional: Jaqueline Cassol (PP). Empresária e advogada, Jaqueline é irmã do senador Ivo Cassol (PP-RO) e teve 34.193 votos. Ambos são filhos do ex-deputado federal Reditário Cassol (PP-RO), suplente de senador na chapa do filho.
No Rio de Janeiro, Daniela do Waguinho (MDB) foi eleita com 136.286 votos. A nova deputada federal é mulher do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Cerneiro, o Waguinho. Ela foi secretária de Assistência Social e Cidadania do município.
Entre as atuais deputadas, renovaram os mandatos: Clarissa Garotinho (Pros-RJ), filha do ex-governador Anthony Garotinho; Soraya Santos (PR), casada com o ex-deputado federal Alexandre Santos; e Rejane Dias (PT), a campeã de votos no Piauí (138.800 votos), esposa do governador reeleito Wellington Dias.
Crescimento – Segundo balanço feito pelo Diap, houve crescimento de 15% no total de mulheres eleitas para a Câmara, mas isso ainda é “insuficiente para equilibrar a participação de homens e mulheres no exercício da função de legislar e fiscalizar em nome do povo brasileiro”. Nestas eleições, a legislação estabeleceu um mínimo de 30% de candidaturas femininas por partido ou coligação.
O percentual de mulheres eleitas vem aumentando nas últimas legislaturas e, neste pleito, teve discreta aceleração. Em 2014, quando foram eleitas 51 deputadas, a taxa de crescimento foi 10% na comparação com a bancada de 45 deputadas eleitas em 2010.
“O índice alcançado na eleição de 2018 sinaliza um cenário mais otimista, de modo que o Brasil avance no ranking de participação de mulheres no Parlamento”, informa o Diap. No entanto, segundo o Diap, o Brasil ainda está “abaixo da média na América Latina, em torno de 30%” de representação feminina nos legislativos.
Na bancada da Câmara, 47 eleitas são novatas. Outras 30 já são deputadas e foram reeleitas. Das que exercem mandato, 14 não se reelegeram. Há também deputadas que disputaram outros cargos. Janete Capiberibe (PSB-RO) foi derrotada na disputa para o Senado, Jô Moraes (PCdoB) perdeu como vice em Minas Gerais, ao contrário de Luciana Santos (PCdoB) que assumirá como vice-governadora em Pernambuco.
O governador eleito pelo Paraná, Ratinho Júnior (PSD), vai coordenar a campanha de Jair Bolsonaro no Paraná. A informação foi publicada pela revista Veja. O filho do apresentador Ratinho afirmou que o Brasil “vive um momento político de ruptura”.
O candidato do PSD venceu a eleição no primeiro turno, com 59,99% dos votos válidos, com 3.210.712 eleitores, ficando a frente da atual governadora, Cida Borghetti – que conquistou 15,53% dos eleitores.
Uma mulher passou mal após tentar invadir o Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira (7) aos gritos de “Michel Temer, eu te amo” e “eu não quero morrer sem te ver”. Ela foi barrada pelos seguranças antes de conseguir entrar no prédio. Muito nervosa, Janethe Rosa de Souza Ovídio passou mal e deitou-se no chão. Em seguida, foi amparada pelos brigadistas e levada para atendimento médico dentro do Palácio em uma cadeira de rodas. Uma testemunha que acompanhou o incidente disse que, quando estava sendo transportada para atendimento médico, a mulher teria dito que os brigadistas estavam mentindo para ela sobre levá-la ao encontro do presidente. Segundo uma nota divulgada pelo Gabinete de Segurança Institucional de Presidência, Janethe se alterou ao ser informada pelos seguranças sobre os procedimentos para obter uma audiência com o presidente Temer. De acordo com a assessoria do Planalto, não há um procedimento específico para solicitação por pessoas comuns de audiência com Temer. Os pedidos devem ser encaminhados para o gabinete adjunto da agenda do Presidente. No momento do ocorrido, Temer participava de uma cerimônia no segundo andar do Planalto para anunciar o Plano Safra 2017/2018. Na ocasião, o presidente anunciou a liberação de R$ 190,2 bilhões de linha de crédito para produtores do setor.
O exército dos Estados Unidos doou nesta semana, 96 blindados às Forças Armadas do Brasil. Os equipamentos bélicos serão modernizados e usados na defesa nacional. De acordo com o Ministro da Defesa, os blindados “reforçam o poder de fogo e do combate terrestre do Exército”.
Apesar da semelhança, os chamados obuseiros não são tanques. Ao todo, são 56 obuseiros auto-propulsados M109, versão A5, e 40 blindados “remuniciadores” M992, segundo o Exército. São um tipo de canhão de artilharia que consegue disparar projéteis balísticos a uma distância superior a 20km. Eles se movimentam por esteiras, segundo o Uol, e não precisam de ser rebocados por outros veículos.
O modelo M019 são bastante utilizados nos exércitos ocidentais. O Brasil também costuma doar equipamento militar para nações vizinhas com menos recursos. Os blindados desembarcam nesta semana no porto de Paranaguá (PR).
Foi divulgada nesta quinta-feira (11) a primeira pesquisa XP Investimentos a pedido do Ipespe. O estudo mostra Jair Bolsonaro (PSL) liderando a disputa presidencial em segundo turno com 59% das intenções de voto entre os eleitores. Fernando Haddad (PT), por sua vez, tem 41%.
Considerando todos os votos, Bolsonaro tem 51% e Haddad tem 36%.
O levantamento mostrou também que os eleitores de Ciro Gomes (PDT) são os que mais migram para a candidatura de Haddad. De acordo com o estudo, 63% dos que votaram no pedetista gostariam que ele apoiasse Haddad. Já a maioria dos eleitores de Geraldo Alckmin (54%), do PSDB, e de João Amoêdo (64%), do Novo, preferem Bolsonaro.
A candidata a vice-presidente de Ciro Gomes, senadora Kátia Abreu (PDT-TO), declarou nesta quarta-feira (10) posição de neutralidade na disputa presidencial e defendeu a desistência de Fernando Haddad, do PT.
Segundo ela, o artigo 77 da Constituição Federal estabelece que em caso de desistência de um candidato, antes da realização do segundo turno, será convocado o de maior votação no primeiro turno.
Neste cenário, Haddad seria substituído por Ciro, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, o que, na avaliação de Kátia, seria a única forma do campo de esquerda derrotar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
“Eu não estou falando pelo partido, mas não estranharia se por acaso ele [Haddad] desistisse, vendo que pode entregar o país para um fascismo religioso. A lei é clara: se ele renunciar, Ciro é o único capaz de vencer Bolsonaro”, disse.
A senadora elogiou o trabalho de Haddad como ministro da Educação, mas avaliou que ele não está preparado para ser candidato a Presidente após ter perdido em 2016 a reeleição para a prefeitura de São Paulo.
“Eu acho que dois anos não é tempo suficiente para ele conseguir uma performance para governar o país”, disse.
A alternativa foi citada em reunião da executiva nacional do PDT, nesta quarta-feira (10), na presença de Ciro.
A possibilidade legal foi citada pelo deputado federal eleito Túlio Gadelha (PDT-PE).
A cúpula nacional da legenda, contudo, afastou a hipótese, considerando que dificilmente o PT aceitaria abrir mão da candidatura presidencial, mesmo que tivesse a certeza do risco de uma derrota.