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9 de julho de 2018
Brasil

Redes sociais adotam medidas para combater fake news nas eleições

Imagem Reprodução

A ascensão das chamadas notícias falsas (fake news, no termo em inglês) a um objeto de preocupação em todo o mundo colocou no centro da discussão o papel de redes sociais como Facebook, Google, YouTube, Twitter e WhatsApp. Se por um lado é reconhecido que o fenômeno da desinformação é antigo, por outro lado é consenso entre pesquisadores, autoridades e empresas que a diferença no cenário atual de divulgação de conteúdos falsos está no alcance e na velocidade permitidos pelo compartilhamento de mensagens nesses ambientes. Para tentar diminuir os questionamentos e o dano à imagem, diversas redes sociais vêm anunciando medidas para tentar combater a circulação das notícias falsas.

As redes sociais são terreno fértil para a difusão de notícias falsas por diferentes motivos. Alguns criadores desses conteúdos buscam divulgar uma ideia ou atacar uma pessoa, partido ou instituição. Outros têm motivação econômica, uma vez que a grande circulação de uma publicação gera interações, o que pode se traduzir em dinheiro a partir da lógica de veiculação de anúncios nessas plataformas. Foi o caso, por exemplo, de jovens da Macedônia que criaram perfis para difundir notícias falsas nas eleições dos Estados Unidos em 2016 como fonte de renda.

 

Essas possibilidades geraram intensos questionamentos. Nos Estados Unidos, o Facebook virou objeto de investigação do Congresso sobre uma possível influência de organizações russas nas eleições de 2016. O presidente da empresa, Mark Zuckerberg, teve de ir ao Congresso prestar explicações também sobre o escândalo de vazamento de dados de 87 milhões de usuários envolvendo a empresa de marketing eleitoral Cambridge Analytica. A companhia foi questionada ainda por autoridades de outros países, inclusive brasileiras, sobre o caso.

Na Índia, o WhatsApp, aplicativo de propriedade do Facebook, virou assunto de preocupação nacional nas últimas semanas depois de uma série de assassinatos e linchamentos a partir de informações falsas divulgadas na rede social.

O Google sofreu críticas por apresentar nos resultados de busca informações falsas, tanto sobre as eleições dos EUA quanto sobre fatos históricos, como o Holocausto.

Rede social mais criticada, o Facebook inicialmente rebateu as acusações relativas ao papel nas eleições dos EUA, mas depois do pleito passou a anunciar um conjunto de medidas para reduzir a circulação dessas mensagens na sua plataforma. A principal delas foi a realização de um acordo com agências de checagem para averiguar a veracidade de publicações. No Brasil, a parceria envolve as agências Lupa, Aos Fatos e France Press. “Esse mecanismo permitiu cortar em até 80% a distribuição orgânica de notícias consideradas falsas por agências de verificação parceiras nos Estados Unidos, onde a ferramenta já está funcionando há algum tempo”, relatou a empresa em nota divulgada em 10 de maio.

Conteúdos são selecionados por meio de sistemas automatizados da plataforma e a partir de denúncias feitas por pessoas. Há ferramentas para que usuários possam indicar um post como fake news. Em seguida, são checados pelas agências – cada uma com metodologia específica. A Lupa, por exemplo, classifica os textos em: (1) verdadeiro; (2) verdadeiro, mas.., quando o leitor merece mais explicações; (3) ainda é cedo pra dizer, quando a informação ainda não é verdadeira; (4) exagerado; (5) contraditório; (6) insustentável; e (7) falso.

Em 2017, o Facebook anunciou que as checagens apareceriam como uma informação adicional. Contudo, em 2018 elas passaram a ter consequências para os autores. Aquelas mensagens consideradas falsas têm o alcance reduzido, e os usuários que as compartilharam recebem uma notificação.

Outra frente de atuação é o combate aos perfis falsos, identificados como um instrumento de difusão de fake news. A empresa anunciou em maio que derrubou neste ano, em média, 6 milhões de contas falsas por dia. A remoção ocorreu baseada nos “parâmetros da comunidade”, regras que, quando violadas, geram a exclusão da publicação. O chamado discurso de ódio, muitas vezes associado a notícias falsas, também é objeto de retirada. “Também removemos 2,5 milhões de conteúdos com discurso de ódio no primeiro trimestre de 2018”, informou o vice-presidente de produto, Guy Rosen, em comunicado publicado em 15 de maio.

Uma das principais críticas de autoridades e organizações da sociedade civil é a falta de transparência no pagamento de anúncios, recurso usados por organizações russas na disputa estadunidense de 2016. No Brasil, também cresceu o receio sobre possíveis abusos nessa ferramenta depois que ela foi legalizada para as eleições deste ano pela minirreforma eleitoral aprovada no ano passado.

O Facebook anunciou ao longo do ano algumas ações sobre o tema, como a identificação de anúncios políticos (no Brasil são aqueles divulgados por candidatos), a disponibilização da informação em cada página de quais anúncios estão ativos ou já foram distribuídos no passado. “Durante a campanha eleitoral, os brasileiros verão quais anúncios foram marcados pelos anunciantes nessa categoria, e todos eles serão adicionados ao arquivo”, explicou a diretora de Marketing de Produto, Emma Rodgers, em nota divulgada em 28 de junho.

O Google evita usar o termo fake news, adotando os conceitos de “conteúdos enganosos, manipulados e fabricados”. A plataforma contribuiu para fundar uma coalizão internacional sobre o tema, chamada First Draft. Neste ano, a rede vai realizar um programa de checagem de informações nas eleições que ganhou o nome de “comprova”, contando com a presença de diversos órgãos de mídia do país.

A plataforma criou também um braço voltado ao jornalismo, Google Notícias. Este realiza projetos de estímulo ao jornalismo de qualidade, como financiamento de projetos e cursos. Em março deste ano, a empresa anunciou a destinação de R$ 1,12 bilhão nessa frente.

Para a identificação e verificação de conteúdos falsos disponibilizados na ferramenta de busca, foi criado um selo de checagem de fatos. “O selo de checagem não significa priorização na busca. O resultado em que ele vai aparecer depende da busca pelo conteúdo, e não pelo fato de ele ser checado”, explicou o diretor de Relações Governamentais e Políticas do Google no Brasil, Marcelo Lacerda, em seminário sobre o tema realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 21 de junho.

Além disso, a empresa ajustou os sistemas da ferramenta de busca e inseriu o que chama de “avaliadores de qualidade”, indicadores que são lidos para que a ferramenta de busca não disponibilize o conteúdo enganoso. Como forma de promoção de veículos jornalísticos tradicionais, foi incluído na página do site um carrossel com notícias de parceiros em destaque.

O Twitter não divulgou medidas específicas contra fake news, mas combate o que chama de “contas automatizadas mal-intencionadas e/ou que disseminam spam”, perfis falsos ou os chamados robôs (ou bots, no termo em inglês popularizado). Os robôs são vistos como um dos meios de disseminação de notícias falsas e um dos problemas na rede social, embora estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) tenha apontado o grau de difusão de fake news por essas contas semelhante ao de humanos

Segundo a assessoria de empresa, também foram realizadas ações como o aprimoramento do processo de abertura de contas, auditorias em contas já existentes e a expansão de detecção de “comportamento mal-intencionado”. O número de contas contestadas mensalmente subiu de 2,5 milhões em setembro de 2017 para 10 milhões em maio de 2018.

“A média de denúncias de spam recebidas por meio de nosso mecanismo de denúncias continuou a diminuir – de uma média de aproximadamente 25 mil por dia em março para cerca de 17 mil por dia em maio”, disse a vice-presidente de Segurança e Confiança, Del Harvey, em comunicado publicado no dia 26 de junho.

Mas as medidas adotadas pelas redes sociais estão longe de ser consenso. O uso de selos de checagem e a diminuição do alcance ou remoção são duas das ações contestadas. Na avaliação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação (Frentecom), rede que congrega 194 parlamentares de vários partidos, essas medidas esbarram na dificuldade de definir o que é verdade e o que não é (e nas variações entre esses dois extremos) e nos possíveis vieses dos próprios checadores – além de poder induzir a uma leitura de que qualquer conteúdo alvo de checagem é mentiroso.

“Iniciativas das plataformas que absolutizam a referência destes checadores e da mídia tradicional são, portanto, preocupantes”, diz documento da frente sobre o tema, divulgado mês passado. “A atuação das plataformas – no sentido de priorizar ou despriorizar/remover informações e conteúdos nas redes – pode reproduzir, num ambiente de monopólio na internet, a concentração que já vivenciamos nos meios tradicionais, com sérios impactos à diversidade e pluralidade”, acrescenta a rede. O documento foi uma das bases do relatório do Conselho de Comunicação Social sobre o assunto.

Na opinião do diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Cristiano Flores, as plataformas deveriam ter mecanismos existentes na mídia tradicional, como a possibilidade de processo por dano moral ou a solicitação de direito de resposta. “As medidas adotadas pelas plataformas são importantes, mas precisa mais. Você tem modelo de responsabilidade dos veículos tradicionais de reparação e direitos de resposta. É importante que estes mecanismos avancem na previsibilidade no ambiente online”, defende.

O pesquisador de direito digital e diretor do Instituto Beta: Internet e Democracia, Paulo Rená, questiona o uso de sistemas automatizados (como algoritmos) para monitorar conteúdos, recurso adotado por todas as plataformas. “ A tecnologia não vai ser suficiente para nos salvar de nós mesmos. Para saber o que é informação e o que é desinformação, nós precisamos do contexto. Não será um robô, não será uma máquina ou mesmo um jeito de fazer, uma ‘receita de bolo’, que vai saber o que é inverdade”, pondera.

A entidade SaferNet, que participa do conselho consultivo criado pelo TSE para avaliar o impacto das fake news nas eleições, lançou documento em que apresenta uma série de iniciativas que poderiam ser adotadas pelas plataformas. Para além das medidas de transparência já anunciadas pelo Facebook, a ONG cobra que sejam tornados públicos dados dos anunciantes, os valores pagos e o público-alvo definido por eles (para quem a mensagem foi endereçada). A organização defende também a proibição do pagamento de anúncios em moeda estrangeira, para evitar influência externa, e uma isonomia nos preços dos anúncios aos candidatos, evitando privilégios.

Para Francisco Brito Cruz, pesquisador em direito e tecnologia da Universidade de São Paulo (USP) e diretor da organização de pesquisa Internetlab, o alcance das plataformas faz com que as medidas implementadas possam ter grande impacto. Contudo, elas não devem ser pensadas unilateralmente pelas empresas. “ Esse processo deve ser feito com muita discussão com o público, em especial com a sociedade civil organizada e a academia, para que ele não passe por cima de direitos das pessoas”, defende.


9 de julho de 2018
Brasil

Petistas dizem que Judiciário quer impedir candidatura de Lula

Foto Rede Acontece

Um dia depois do vaivém das decisões judiciais sobre o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, petistas defenderam nesta segunda-feira (9), que alguns magistrados estão tomando medidas ilegais para impedir que o ex-presidente seja candidato nas eleições presidenciais. “O Judiciário funciona dessa forma, dando medidas ilegais para impedir que o Lula seja candidato”, declarou o senador petista Lindbergh Farias (RJ), antes da reunião quinzenal do conselho político do partido, que está sendo realizada hoje na Capital e que reúne vice-presidentes, ex-presidentes da sigla, líderes, ex-ministros e representantes da CUT e do MST. No domingo, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Rogério Favreto, que estava de plantão no final de semana, aceitou um pedido de liberdade do petista. A decisão foi cassada pelo relator do caso tríplex, João Pedro Gebran Neto. Favreto, que foi filiado ao PT, insistiu, mas o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, manteve o ex-presidente preso. Enquanto a decisão de Favreto não era revogada, Sérgio Moro, que está em férias, não expediu alvará de soltura e pediu que Gebran se manifestasse sobre o caso. “O Moro não é dono do processo, o processo é do Judiciário”, argumentou Jaques Wagner, ex-ministro de Lula e ex-governador da Bahia. “Moro, Gebran e Thompson agiram na ilegalidade e escancararam para a sociedade a perseguição ao presidente Lula”, declarou Luiz Marinho, pré-candidato petista ao governo de São Paulo. Segundo Marinho, o partido vai estudar as medidas jurídicas cabíveis neste caso. Também participam da reunião o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, possível substituto de Lula nas eleições; a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, os ex-ministros Eleonora Menicucci, Celso Amorim e Míriam Belchior, o deputado José Guimarães, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto e o vereador Eduardo Suplicy, entre outros.


9 de julho de 2018
Brasil

Bezerro nasce com duas cabeças em fazenda no interior de Goiás

Foto: Reprodução

Uma bezerro nasceu com duas cabeças em Caiapônia, no interior de Goiás, na última terça-feira (3). No entanto, o animal não conseguia se alimentar direito e morreu apenas cinco dias após o nascimento, neste domingo (8). As informações são do G1.

Zica Soares, dona da fazenda onde o animal nasceu junto ao marido, Nelcino Ferreira Goulart, conta que eles nunca tinham visto um caso como esse. “Nunca imaginei nascer um bezerro assim aqui na fazenda, ficamos surpresos”.

Zina e Nelcino chegaram a improvisar uma mamadeira para o bezerro porque ele não conseguia mamar normalmente da mãe. O animal também não ficava em pé. “O veterinário disse que ou sacrifica ou cuida até o fim. Ele está muito mal, bem fraco, mas estou cuidando dele”, disse Zica, horas antes de o bezerro morrer.

O veterinário Daniel Ribeiro Camargo explica que casos como esse são incomuns. “Provavelmente, uma consanguinidade que deu e o bezerro nasceu com anomalia. É uma situação muito rara”, explicou.


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9 de julho de 2018
Brasil

Ninguém acerta as seis dezenas e Mega-Sena acumula em R$ 31 mi

Imagem Reprodução

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.057 da Mega-Sena, realizado na noite do último sábado (7) em Rio Grande (RS). O prêmio acumulou. Veja as dezenas sorteadas: 10 – 13 – 20 – 37 – 38 – 54. A quina teve 42 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 46.108,12. Outras 4.086 apostas acertaram a quadra; cada uma ganhará R$ 677,06.


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9 de julho de 2018
Brasil

Como regular o sono das crianças na volta às aulas

Foto Rede Acontece

Recuperar a rotina de descanso é fundamental para garantir o bom desenvolvimento das crianças na escola. Com o final do recesso junino, é preciso restabelecer, aos poucos, a rotina de sono dos pequenos. Para os que dormiam pouco e acordavam tarde no pique das férias, é hora de fazer uma pausa e dar aquele alô para a realidade — especialistas indicam que a readaptação dos horários seja feita ainda durante os dias livres, para que as crianças não fiquem com sono durante as horas na escola.

A boa rotina de sono garante um bom funcionamento do organismo que, consequentemente, vai garantir uma capacidade melhor de aprendizado da criança e a manutenção dos níveis de secreção hormonal. Para a médica especialista em sono, Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), crianças que não dormem bem tendem a ficarem agitadas e com dificuldades de concentração.
“Os hábitos de meses podem ser pedidos facilmente em poucos dias ou semanas de um recesso sem regras”, ressalta. No sono, segundo a especialista, vários hormônios estão envolvidos, como por exemplo as endorfinas, serotoninas, leptina, e, principalmente, o hormônio do conhecimento, conhecido como GH e que é extremamente importante nesta fase da vida. “Esses hormônios são secretados principalmente quando se tem uma boa qualidade de sono, e se isso é alterado, toda a produção hormonal também sofre mudança”, considera Aliciane.

O tempo de sono varia de acordo com a idade da criança. Quanto mais velha, menor a quantidade de horas necessárias de repouso. “Comumente isso não é respeitado pelos adultos, já que a maioria dos pais tendem a colocar na criança a rotina da casa, uma rotina de adultos. E os pequenos acabam dormindo poucas horas, com menos qualidade e um sono mais agitado”, acrescenta. Em geral, as crianças com idade pré escolar, entre 3 e 5 anos, precisam de 13 horas de sono por dia. Enquanto as de idade entre 6 e 12 anos devem dormir ao menos 10 horas.

O exagero de atividades estimulantes como jogar vídeo game e correr, por exemplo, comuns no período de férias, pode estar entre os fatores que colaboram para uma má noite de sono para crianças. “Algumas brincadeiras estimulam demais a função cerebral e, além de atrasarem o horário de dormir, acabam causando interrupções no sono durante a noite”, finaliza a médica. A falta de rotina, mudanças de ambiente, problemas familiares e escolares também podem afetar diretamente a qualidade do sono dos pequenos.

Dicas para readaptar a rotina das crianças:

Leve-as para dormir mais cedo, por volta das 19h, 20 e 21h, antes de todos os adultos irem para cama;

Mantenha uma rotina rígida para que a criança saiba diferenciar noite e dia;

Sonecas durante o dia são aceitáveis, desde que não sejam exageradas e comprometam o descanso a noite;

Durante o dia deixe as janelas abertas e todos os sons ambientes da casa liberados, enquanto a noite, priorize um local silencioso e no quarto da criança um ambiente escuro ou com luz baixa.


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7 de julho de 2018
Brasil

Temer anuncia R$ 4 bilhões em microcrédito para famílias de baixa renda

Imagem Divulgação

Foto Rede Acontece

O presidente Michel Temer (MDB) anunciou ontem (5) a liberação de R$ 4 bilhões em microcrédito para pequenos negócios, voltado a famílias de baixa renda. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social terão direito ao microcrédito nos próximos 12 meses beneficiários do Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único dos programas sociais do governo. O limite para cada empréstimo será de R$ 15 mil (a média estimada pelo governo é de R$ 3 mil). O crédito para pequenos negócios faz parte das ações do Progredir, programa social lançado pelo governo em setembro do ano passado e coordenado pelo MDS.


7 de julho de 2018
Brasil

Petrobras anuncia segundo aumento para gasolina neste mês

Foto: Rede Acontece

A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (6), o segundo aumento no preço da gasolina neste mês. A partir de sábado (7), o combustível terá um reajuste de 1,07% nas refinarias da estatal e passará a custar R$ 2,0249 por litro, de acordo com a Agência Brasil. Em julho, o combustível acumula alta de 3,92%, ou seja, de quase 8 centavos, já que no final de junho a gasolina era negociada a R$ 1,9486.


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7 de julho de 2018
Brasil

Lei Anticorrupção faz 5 anos sem comprovar eficácia

Wilson Dias/Agência Brasil

Prestes a completar cinco anos em agosto, a Lei Anticorrupção tem pouco a comemorar e enfrenta críticas sobre sua eficácia no combate à corrupção. De um lado as queixas remetem a falhas ainda na concepção acelerada em 2013. Do outro, especialistas apontam que, mesmo sendo uma lei jovem, ela já não acompanha o novo contexto anticorrupção no País, que tem como pano de fundo quatro anos de Lava Jato. Silvia Urquiza, presidente do Instituto Compliance Brasil, avalia a lei como um remendo que precisa ser adaptado ao novo contexto do Legislativo. “Desde 2013, não teve revisão, ela é um cópia e cola do Concorrencial do Cade”, diz. A Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Limpa nasceu de um projeto de lei proposto em 2010, e que teve sua tramitação acelerada em 2013 como uma tentativa de resposta da classe política ante as manifestações de junho daquele ano, que começaram contra as tarifas de ônibus e depois ganharam força e somaram outras reivindicações políticas. De lá para cá, os esforços para melhorar o ambiente anticorrupção no País foram tímidos, avalia a Transparência Internacional. Por isso, a entidade propôs as Novas Medidas Contra a Corrupção, pacote formado por 70 propostas legislativas considerado o maior documento anticorrupção do mundo. “Desde 2015, corrupção surge como uma das maiores preocupações dos brasileiros. Mas não existe solução simples para problemas complexos, por isso leis precisam ser constantemente renovadas”, avalia Michael Freitas Mohallem, coordenador do Centro de Justiça e Sociedade, professor da Fundação Getúlio Vargas e colaborador do pacote anticorrupção. Regulamentação do lobby, devolução do bônus pelos executivos pegos em escândalo, mais incentivos a programas de integridade dentro da Lei Anticorrupção e criminalização da corrupção privada são algumas das novas propostas ligadas diretamente às empresas. “As empresas são o canal para que mudanças sejam implementadas. Elas são parceiras nessa melhora, mais do que causadoras de dificuldades”, diz Guilherme Donega, consultor da Transparência Internacional no Brasil. Para ele, no entanto, a melhora do ambiente anticorrupção no Brasil ainda trava na escassa punição para a corrupção privada. Donega conta que, no País, corrupção só é crime se envolver agente público, mas ela transcende essa esfera.


7 de julho de 2018
Brasil

MP estabelece novas regras para saneamento básico no país

Foto Rede Acontece

O presidente Michel Temer assinou hoje (6) a medida provisória que atualiza o marco legal do setor do saneamento básico no país. O texto ainda não foi divulgado pelo governo, mas, de acordo com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, uma das mudanças é que a Agência Nacional de Águas (ANA) atuará como reguladora do saneamento nas cidades que desejaram receber serviços ou recursos federais. “A ANA será a agência reguladora de saneamento para cidades e estados que desejarem receber serviços ou recursos de ordem federal”, disse Baldy. Atualmente, os serviços de saneamento são prestados pelos estados ou municípios, e compreendem o abastecimento de água, tratamento de esgoto, destinação das águas das chuvas nas cidades e lixo urbano. Segundo o presidente Temer, ao atualizar o marco legal do setor de saneamento, o governo federal não está invadindo a competência de estados e municípios nessa área, mas atuando em parceria com esses entes federados para enfrentar o problema. Em discurso na cerimônia de assinatura da medida provisória, Baldy disse que o novo marco regulatório dá segurança jurídica para que empresas privadas também invistam no setor. Segundo ele, atualmente mais de 90% dos investimentos de saneamento básico no Brasil são realizados por companhias estatais e a ideia é promover a competição entre entes públicos e privados. “Essa política pública que aqui hoje estamos adotando é passível de colocar um novo desafio de que consigamos atrair investimentos, atrair interessado que com segurança jurídica possam realizar essa profunda transformação no saneamento básico brasileiro”, disse.


6 de julho de 2018
Brasil

Marina diz que maior preconceito a ser vencido por ela é o religioso

Foto: Rede Acontece

Em sabatina nesta quinta-feira (5), a pré-candidata à Presidência da República da Rede, Marina Silva, disse que o maior preconceito a ser vencido por ela, nas próximas eleições, é o religioso.

Ela é membro da Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do Brasil, desde 1997. “Ao longo da minha vida, tive que enfrentar muitas dificuldades mas nunca percebi, desde que eu comecei a ocupar os espaços públicos, atitudes de preconceito contra a minha pessoa. Diria que, depois que me converti à fé cristã evangélica, é que esse preconceito às vezes é mais visível. Há uma tendência a generalizações”, reclamou, ao ser questionado em evento do grupo Metrópoles.

A presidenciável afirmou, no entanto, que a religião não pautará suas decisões, caso seja eleita, já que a Constituição garante o Estado laico. “Quem vai governar, vai governar para todos. Agora, as pessoas têm o direito de expressar suas opiniões, sem preconceito e violência. Mas ninguém pode impor a quem crê ter que abrir mão das suas convicções”, destacou.

Ao comentar a falta de alianças políticas, até o momento, Marina mencionou a autonomia política que tem buscado, desde que se desfiliou ao PT, “por não concordar com as ações erradas que começaram com o Mensalão e depois foram para o Petrolão”.

“O voto não pertence a mim, ao Lula ou ao Bolsonaro, o voto é do cidadão. Vou lutar para convencer a população de que um novo alinhamento político precisa acontecer. Lutar para que os cidadãos compreendam que quem criou o problema não é quem vai resolver”, pontuou Marina.


6 de julho de 2018
Bahia

Rui lamenta indefinição nacional sobre candidatos à Presidência

Foto Rede Acontece

O governador Rui Costa (PT) lamentou a indefinição sobre os rumos das candidaturas à Presidência da República, a apenas 90 dias da eleição. Em entrevista a Mário Kertész, durante o Jornal da Cidade 2ª Edição da Rádio Metrópole, o petista falou que restam detalhes para definir a chapa que vai tentar a reeleição em outubro. “Vou me concentrar e finalizar no início do mês de agosto, próximo à convenção, as definições da chapa. Agora só falta suplentes a definir”, disse o chefe do Executivo baiano.

“É incompreensível e inadimissível a nossa democracia com a intervenção abrupta que fizeram com a retirada da presidenta Dilma o quanto desarrumaram o país. Hoje ninguém sabe quem são os candidatos, os candidatos a vice e o principal candidato que lidera as pesquisas, não sabe se poderá registrar a candidatura, que é o Lula, que sofre, na minha opinião, uma perseguição brutal de alguns que não o querem ver candidato”, finalizou.

Questionado sobre o fim do período determinado pela Justiça Eleitoral como limite para realização de eventos públicos antes da campanha, Rui explicou os trâmites. “A partir de sábado não posso participar de inauguração, ordens de serviços e eventos públicos que caracterizem entregas ou inaugurações. Amanhã é o último dia”, disse o petista.


6 de julho de 2018
Bahia

DEM vai ‘respeitar’ estados contrários a candidato apoiado pelo partido, diz ACM Neto

Foto Rede Acontece

Presidente nacional do Democratas, o prefeito de Salvador, ACM Neto, disse hoje (5) que o partido vai “respeitar” os estados que queiram apoiar outro candidato ao Palácio do Planalto que não seja o escolhido pela sigla.

O democrata reafirmou que a legenda está dividida entre Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Álvaro Dias (Podemos).

“Nós vamos respeitar eventuais opinões contrárias. Eventualmente, [vamos respeitar] um estado que queria tomar uma posição [diferente], um pré-candidato que queria seguir outro caminho. No meu partido, não tem essa coisa de todo mundo pensar da mesma forma”, afirmou, em entrevista à imprensa após a inauguração de uma obra de encosta no bairro Sete de Abril, em Salvador.

O democrata soteropolitano disse que a agremiação deve decidir entre 17 e 20 de julho sobre quem apoiar nas eleições presidenciais. Ressaltou, ainda, que tem analisado os “pontos fortes e pontos fracos” de cada pré-candidato ao Planalto.