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8 de outubro de 2018
Brasil

Estrelas da política não conseguem se reeleger e ficam sem mandato; Dilma está na lista

Foto Rede Acontece

Nomes tradicionais da política brasileira, ex-ministros, ex-governadores e senadores que disputavam a reeleição, não se elegeram para o Senado este ano.

É o caso da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), que decidiu disputar uma vaga de senadora por Minas Gerais após seu impeachment. A petista aparecia disparada em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, mas as vagas do estado ficaram com Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS).

No Rio, o também petista Lindbergh Farias disputava a reeleição como senador —posto que ocupa desde 2011. O parlamentar que já foi deputado federal por dois mandatos e prefeito reeleito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ficará sem mandato.

Lindbergh aparecia nas pesquisas em terceiro lugar, com 15%, atrás do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), com 18%, que também não se elegeu. O petista teve 10% dos votos, enquanto Maia teve 16%.

As vagas no estado ficaram com o líder nas intenções de voto e filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Flávio Bolsonaro (PSL), e Arolde de Oliveira (PSD) —candidato que aparecia em 5º nas pesquisas, mas contou com apoio bolsonarista.

Outro petista derrotado foi Eduardo Suplicy, em São Paulo, após liderar as pesquisas durante todo o período eleitoral. Atualmente vereador, Suplicy sofreu a segunda derrota consecutiva na disputa pelo Senado —em 2014, perdeu para José Serra (PSDB). Desta vez, acabou superado por Mara Gabrilli (PSDB) e Major Olímpio (PSL), que colou sua imagem em Bolsonaro.

Em Roraima, Romero Jucá (MDB) também foi degolado por menos de 500 votos. Jucá está no terceiro mandato e foi líder do governo de três presidentes e ministro do petista Lula e do emedebista Michel Temer. Neste domingo (7), teve 17,34% dos votos, contra 17,43% do eleito Mecias de Jesus (PRB). O segundo nome do estado é Chico Rodrigues (DEM).

No Paraná, duas grandes forças da política local ficaram de fora do Senado: os ex-governadores Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (MDB).

Ambos eram líderes nas pesquisas às vésperas da eleição. Requião, atual senador, liderava com folga, com 26%, segundo o Ibope de sábado (6). Acabou em terceiro lugar, com 14%.

“Efeito Bolsonaro e duro ataque de infâmias e calúnias”, comentou Requião, nas redes sociais. Ele atribuiu a derrota ao “voto útil” nos dois vencedores, Professor Oriovisto (Podemos) e Flavio Arns (Rede), com o objetivo de tirar Richa da segunda vaga.

Richa, que terminou num amargo sexto lugar, com 3% dos votos, foi preso por quatro dias em meio à campanha eleitoral, numa investigação por suspeitas de desvios em obras públicas. Ele nega irregularidades, e acusou a prisão de ser arbitrária e política.

Pela manhã, ao votar, o tucano disse que foi vítima de uma “barbárie”. “Foi para exterminar, destruir minha candidatura”, declarou. “Não havia nem inquérito instaurado [era um procedimento investigativo do Ministério Público], nunca havia sido chamado a dar depoimento. Que mundo é esse?” A investigação que prendeu Richa é alvo de apuração do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

No Maranhão, outros dois fortes nomes locais foram derrotados: Edison Lobão (MDB) e Sarney Filho (PV) —o Zequinha, herdeiro do ex-presidente José Sarney (MDB) e ex-ministro de Michel Temer (MDB). Os eleitos foram Weverton (PDT) e Eliziane Gama (PPS).

Lobão é ex-governador, ex-ministro e atual senador. Ele foi considerado suspeito, num desdobramento da Lava Jato, de ter recebido propinas de cerca de R$ 5 milhões. Segundo a Odebrecht, o parlamentar também teria recebido o montante para interferir junto ao governo federal para anulação da concessão da obra referente à Usina Hidrelétrica de Jirau.

Já o clã Sarney começou a perder protagonismo no estado em 2014, quando o governador Flávio Dino (PC do B) se elegeu, interrompendo um ciclo de quase 50 anos de influência da família na política maranhense.

Em Goiás, o ex-governador do estado Marconi Perillo (PSDB) viu sua liderança na corrida pelo Senado ruir de agosto até às vésperas da eleição.

Em setembro, ele se tornou réu sob acusação de corrupção passiva, acusado de receber vantagens indevidas durante o mandato para viabilizar contratos com a construtora Delta entre 2011 e 2012, no mesmo processo que envolve Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Perillo terminou em 5º no estado que governou por quatro mandatos. Vanderlan (PP) e Jorge Kajuru (PRP) vão ocupar as duas cadeiras do Senado por Goiás.

O atual presidente do Senado também não estará na Casa no ano que vem. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto no Ceará durante a campanha, Eunício Oliveira (MDB) amargou a terceira colocação, e por uma pequena diferença viu serem eleitos Eduardo Girão (PROS) e Cid Gomes (PDT).

Outro senador que perdeu o cargo foi Cristovam Buarque (PPS), que cogitou concorrer à Presidência. Ele disputava, tecnicamente empatado nas pesquisas, com o deputado federal Izalci (PSDB), que acabou eleito no estado, junto com a ex-jogadora da seleção feminina Leila do Vôlei (PSB).

Aliado e quase vice de Jair Bolsonaro, o senador Magno Malta (PR) também foi derrotado na busca pela reeleição no Espírito Santo. Ele chegou a ser convidado para a chapa presidencial, mas decidiu ficar de fora e buscar mais um mandato. Foram eleitos no estado Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS).

Neste domingo (7), o eleitor escolheu dois candidatos ao Senado. O mandato é de oito anos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Neste ano, 54 vagas estavam em disputa no país —​duas cadeiras por cada Unidade da Federação.


8 de outubro de 2018
Brasil

Bolsonaro e Haddad disputam a Presidência no segundo turno

Foto Reprodução

O deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT, vão disputar o cargo de presidente no próximo dia 28 de outubro, data do segundo turno das eleições 2018.

O resultado de segundo turno foi confirmado pouco depois das 20h50, quando 96% das urnas já tinha sido apuradas.

No mesmo horário, Haddad aparecia com 29,2 milhões de votos, ou 28,43% do total.

Estreantes na disputa ao Palácio do Planalto, Bolsonaro e Haddad deixaram para trás experientes políticos brasileiros, como o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, do PDT, que já disputou três eleições presidenciais: 1998, 2002 e 2018.

Geraldo Alckmin, do PSDB, político que por mais tempo governou o Estado de São Paulo (12 anos no total), fracassou em sua segunda corrida presidencial.

A ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que disputa sua terceira eleição presidencial consecutiva pelo terceiro partido diferente, dessa vez pela Rede, também ficou pelo caminho.

Veja a seguir o desempenho dos demais candidatos:

Ciro Gomes (PDT): 12.871.483 votos (12,52%);

Geraldo Alckmin (PSDB): 4.955.500 votos (4,82%);

João Amoêdo (Novo): 2.643.632 votos (2,57%);

Cabo Daciolo (Patriota): 1.287.457 votos (1,25%);

Henrique Meirelles (MDB): 1.245.519 votos (1,21%);

Marina Silva (Rede): 1.030.781 votos (1%);

Alvaro Dias (Podemos): 847.017 votos (0,82%);

Guilherme Boulos (Psol): 598.892 votos (0,58%);

Vera Lúcia (PSTU): 53.991 votos (0,05%);

Eymael (DC): 40.203 votos (0,04%);

João Goulart Filho (PPL): 29.061 votos (0,03%).

Campanha

Os candidatos do PSL e do PT chegam ao segundo turno após uma eleição marcada pela polarização política, por casos de violência a candidatos e pela distribuição de “fake news” (“notícias falsas”) nas redes sociais.

O primeiro caso aconteceu em março, quando a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato do PT ao Planalto, foi atingida por tiros no interior do Paraná.

Já em 6 de setembro, Bolsonaro foi esfaqueado durante ato de campanha no centro de Juiz de Fora (MG), quando estava rodeado por simpatizantes. Ele passou por uma cirurgia de emergência na Santa Casa da cidade, após perder mais de dois litros de sangue. Ele foi transferido no dia seguinte para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde ficou 24 dias internado. Desde o final de semana passado ele se recupera em sua casa, no Rio de Janeiro.

Biografias

Ex-capitão do Exército, Bolsonaro é deputado federal desde 1991 pelo Rio de Janeiro, cargo para o qual foi eleito por sete vezes. Foi vereador do Rio de Janeiro de 1989 e 1991 pelo Partido Democrata Cristão (leia mais).

Já Fernando Haddad é professor de ciência política da USP (Universidade de São Paulo), foi ministro da Educação (2005-2012) durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016


8 de outubro de 2018
Brasil

Com 323 mil votos, Isidório é o mais votado para deputado federal na Bahia. Confira a lista

Foto Reprodução

Com 100% das urnas apuradas na Bahia até a madrugada desta segunda-feira (8), a Bahia já tem a lista definida dos seus representantes para a Câmara dos Deputados.

A novidade na lista é o Pastor Sargento Isidório (Avante), que se elegeu com mais de 323 mil votos

Desta lista, quem deixa de sentar nas cadeiras da Câmara Federal são: Paulo Magalhães, José Carlos Araújo; Benito Gama; Lucio Vieira Lima; Imbassahy; Tia Eron; José Carlos Aleluia e Erivelton Santana.

Veja a relação dos deputados federais eleitos:
Pastor Sargento Isidório (AVANTE): 323.264
Otto Alencar Filho (PSD): 185.428
Bacelar (PODE): 149.274
Prof. Dayane Pimentel (PSL): 136.742
Jorge Solla (PT): 135.657
Afonso Florence PT: 130.548
Zé Neto (PT): 129.196
Antonio Brito (PSD): 127.716
Alice Portugal (PC do B): 126.595
Caetano (PT): 124.647
Waldenor Pereira (PT): 121.278
Valmir Assunção (PT): 118.313
Ronaldo Carletto (PP): 118.097
Josias Gomes (PT): 115.571
Marcelo Nilo (PSB): 115.277
Daniel Almeida (PC do B): 114.213
Cacá Leão (PP): 106.592
Sérgio Brito (PSD): 105.427
Lídice da Mata (PSB): 104.348
Claudio Cajado (PP): 104.322
Elmar (DEM): 103.823
Adolfo Viana (PSDB): 102.603
Mário Negromonte Jr (PP): 102.512
Pelegrino (PT): 101.476
José Nunes (PSD): 99.535
Marcio Marinho (PRB): 95.204
Felix Mendonça (PDT): 91.913
Arthur Maia (DEM): 88.908
João Bacelar (PR): 84.684
João Roma (PRB): 84.455
Paulo Azi (DEM): 84.090
Jose Rocha (PR): 84.016
Leur Lomanto Jr (DEM): 82.110
Uldúrico Júnior (PPL): 66.343
Alex Santana (PDT): 62.922
Igor Kannario (PHS): 54.858
Pastor Abilio Santana (PHS): 50.345
Tito (AVANTE): 48.899
Raimundo Costa (PRP): 38.829


6 de outubro de 2018
Brasil

Matemática ajuda médicos a prever risco de morte em cirurgia

Foto Reprodução

Pesquisadores ligados ao Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP (Incor), à Universidade de Coimbra (Portugal) e ao Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), no Rio, elaboraram uma calculadora que ajuda médicos a prever risco de morte em cirurgia.

Com base em dados de quase 3 mil pacientes operados entre 2010 e 2015, chegou-se a conclusão de que os fatores que mais interferem na chance de sucesso da cirurgia são o tamanho do átrio esquerdo (uma das cavidades do coração), o nível de creatinina (metabólito presente no sangue cujo nível aumenta quando há problemas renais), a realização de procedimentos anteriores nas válvulas cardíacas e a presença de hipertensão pulmonar.

Segundo informações da Folha, Omar Mejia, cirurgião do InCor responsável pela unidade cirúrgica de qualidade e segurança da instituição e um dos autores do estudo, explica que a febre reumática e a cardiopatia reumática têm origem em infecções, como a de garganta, que não foram bem resolvidas.

Ao combater as bactérias, as células do sistema imunológico formam complexos que se depositam nas válvulas cardíacas, que passam a sofrer agressões do organismo, acumulando lesões e perdendo função.

A doença é mais prevalente em países subdesenvolvidos, por causa da maior dificuldade de acesso ao tratamento adequado com antibióticos. No mundo, estima-se que 300 mil novos casos surjam a cada ano e que 200 mil pessoas morram todo ano por causa da doença.

Quando o caso é cirúrgico —e a origem é reumática —, a reparação das válvulas (plástica valvar) é o tratamento ideal, mas também o mais difícil. As válvulas podem ainda ser substituídas por próteses biológicas ou metálicas.

Ao estabelecer uma maneira eficaz de medir o risco da operação, é possível tomar decisões mais conscientes como antecipar uma cirurgia para aproveitar condições favoráveis ou mesmo não realizá-la, dado o risco de o paciente morrer no procedimento.


6 de outubro de 2018
Bahia

Bissexual assumido, Netinho visita Bolsonaro: “Estou com você de graça”

Foto Reprodução

O cantor Netinho visitou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na manhã desta sexta-feira (5). O baiano já havia declarado apoio ao postulante nas redes sociais, no mês passado.

“Saí de casa na Bahia para conhecer e estar com esse guerreiro. Um cara simples e bem humorado, com a missão de mostrar para o mundo o verdadeiro Brasil”, escreveu no Instagram.

O artista aparece dando joinha ao lado do candidato em uma foto na casa dele, no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Bolsonaro é conhecido por ter posicionamento contrário a gays, lésbicas e bissexuais.

“Força, fé, coragem e muita saúde Jair Messias Bolsonaro. Estou com você DE GRAÇA por um Brasil digno e justo PARA TODOS!”, completou na rede social.

Vale lembrar que, em abril de 2010, o cantor Netinho contou ter tido relacionamentos com mulheres e com homens. A declaração ocorreu em uma entrevista ao programa “Fantástico”, da Rede Globo.


6 de outubro de 2018
Brasil

Charge do Duke

Charge do Duke


6 de outubro de 2018
Bahia

Fiasco com Alckmin faz ACM Neto iniciar projeto presidenciável do DEM para 2022

Foto Rede Acontece

Assim que estiver desobrigado da aliança feita com Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa da Presidência da República, o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, começará a rabiscar um projeto solo do partido de olho no embate nacional de 2022.

Sem perspectivas de vitória do tucano na votação deste domingo (7), Neto antecipou, com exclusividade, ao Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta sexta-feira (5), que iniciará as tratativas internas para pavimentar a ambição de chegar ao Planalto no futuro próximo.

“Como presidente do partido, uma coisa que eu vou colocar na pauta do Democratas logo depois do segundo turno, portanto a partir de 29 de outubro, é que nós temos que construir agora um projeto presidencial para 2022. Tem que começar a construir agora, não dá para construir um projeto presidencial em cima da hora”, analisou.

“Uma das coisas que favorece Bolsonaro é que ele começou a trabalhar antes, ele saiu na frente. Ele conseguiu mobilizar o país, isso é inquestionável. O que, portanto, é uma das justificativas para ele estar na posição onde está. Eu vou defender isso no Democratas”, acrescentou.

O prefeito também abriu margem para ser ele o nome do partido: “Quem sabe, não descarto nada”.

Segundo Neto, o fraco desempenho nas eleições deste ano obrigará os tucanos a fazerem mudanças, sobretudo na renovação de sus lideranças, tal como ocorreu no Democratas.

“Nós soubemos fazer esse processo de transição e de mudança geracional. Eu acho que o PSDB, inevitavelmente, caso Geraldo não vá ao segundo turno, também terá que fazer a mesma coisa. Mas eu falo apenas como um amigo do PSDB, porque no PSDB quem manda são os tucanos, não sou eu”.

“O Democratas lá trás era Jorge Gonrauzi, Marco Marciel, Antônio Carlos Magalhães, Zé Agripino. Então essa mudança aconteceu, hoje sou eu, Rodrigo Maia, Eduardo Paes, é Mendonça Filho, é Rodrigo Garcia, são vários quadros novos que estão despontando na política e que, se trabalharem bem, vão poder dar ao Democratas uma perspectiva de poder, de projeto de poder nacional”, citou.


5 de outubro de 2018
Brasil

Ex-marqueteiro de Lula, Duda Mendonça critica ataques de adversários a Bolsonaro: “Quem bate, perde”

Foto Reprodução

Ex-marqueteiro de Lula, o publicitário baiano Duda Mendonça disse que os candidatos à presidência da República erraram na estratégia para desconstruir o atual líder das pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, “antes de Bolsonaro surgir, era Lula ou contra Lula, depois Lula não foi candidato, mas a coisa continuou”.

“Começaram a bater em Bolsonaro. Quem bate, perde. Tem que bater com categoria, educação. Não é porrada, porrada, porrada. O povo não gosta disso”, disse, na manhã desta sexta-feira (05), em entrevista à rádio Metrópole.

“No início, eu achei que fosse um plebiscito dos que queriam Lula e os que não queriam Lula. Os outros candidatos não entenderam isso. Quem ganhou com isso foi Bolsonaro, que aproveitou que não era conhecido como político no Brasil inteiro, falava com o povão, aproveitava os temas do momento, escândalos, assalto… e foi ficando cada dia mais popular. Os outros não entenderam e seguiram na linha tradicional. O povo não deu bola. Alckmin é um grande exemplo. Tinha quase metade do tempo de televisão e não usou”, avaliou.


5 de outubro de 2018
Brasil

Hackers russos estão tentando interferir nas eleições brasileiras

Foto Reprodução

Hackers russos estão tentando interferir nas eleições brasileiras usando as redes sociais para insuflar artificialmente debates que questionam a democracia no país e outros temas temas ligados a disputa presidencial.

A ação de Moscou foi descoberta pela empresa de cibersegurança FireEye, que costuma trabalhar em conjunto com o governo americano contra ameaças estrangeiras ao país.

Segundo informações da Folha, a brasileira Cristiana Kittner, principal responsável na empresa por investigar atividades de ciberespionagem, disse que a atividade russa foi identificada no fim de setembro, durante a realização de debates presidenciais.

É a primeira vez que uma ação que pode ser ligada diretamente a Rússia aparece no atual ciclo eleitoral brasileiro. O caso foi descoberto no fim de setembro e a ação continua acontecendo.

O caso encontrado pela FireEye está ligado ao braço brasileiro do grupo Anonymous que se identifica como @anonopsbrazil. Eles lançaram uma campanha lançada por eles no Twitter com a hashtag #OpEleiçãoContraOFascismo”.

Os robôs russos —chamados de bots— foram usados então para aumentar o alcance destas publicações, fazendo o assunto ganhar mais relevância nas redes sociais.

“Se você é uma pessoa que se informa pelas mídias sociais e vê isso, pode ser influenciado. Não é que eles [a Rússia] interfira diretamente nas eleições, mas jogam com sua vulnerabilidade”, dise Kittner.


5 de outubro de 2018
Brasil

Charge do Sinovaldo

  Charge do Sinovaldo


5 de outubro de 2018
Brasil

Clama Bahia 2018 ganha nova data e lugar

Foto Reprodução

Após cancelamento anunciado quase em cima da hora do evento, a edição deste ano do Clama Bahia já tem novo lugar e data. A festa vai acontecer no dia 8 de dezembro, no Parque de Exposições, não mais na Arena Fonte Nova.

A organização do evento garantiu que as pessoas que compraram os ingressos e participaram de promoções vão ter acesso gratuito ao espaço.

Os organizadores também informaram que vão ser feitas mudanças ainda não definidas na programação, em razão das agendas dos artistas antes confirmados. Originalmente, se apresentariam Fernanda Brum, Eyshila, Anderson Freire, Irmão Lázaro, Coral Kemuel, Isadora Pompeu e Ao Cubo.


5 de outubro de 2018
Brasil

Datafolha: Bolsonaro lidera com 39% dos votos válidos; Haddad tem 25%

Imagem Reprodução

Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (4) mostra Jair Bolsonaro (PSL) mais uma vez liderando a preferência do eleitorado brasileiro, com 39% de intenção dos votos válidos na disputa pela Presidência da República. Fernando Haddad, do PT, se mantém em segundo colocado, com 25% dos votos válidos.

Em seguida estão Ciro Gomes (PDT), com 13%; Geraldo Alckmin, com 9%; Marina Silva (Rede), com 4%; Amoêdo (Novo), com 3%. Na sequência estão empatados com 2% os candidatos Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB). Cabo Daciolo (Patriota) aparece com 1%.

No cenário em que o Datafolha considera os votos totais, incluindo brancos e nulos, Bolsonaro aparece com 35% e Haddad com 32%.

Abaixo o ranking com todos os candidatos no cenário de votos totais:

Jair Bolsonaro (PSL): 39%

Fernando Haddad (PT): 25%

Ciro Gomes (PDT): 13%

Geraldo Alckmin (PSDB): 9%

Marina Silva (Rede): 4%

João Amoêdo (Novo): 3%

Henrique Meirelles (MDB): 2%

Alvaro Dias (Podemos): 2%

Cabo Daciolo (Patriota): 1%

Guilherme Boulos (PSOL): 1%

Vera Lúcia (PSTU): 0%

João Goulart Filho (PPL): 0%

Eymael (DC): 0%

Entre os líderes da pesquisa, Bolsonaro venceria apenas Haddad, embora a diferença de apenas 1% se configure como empate técnico, pela variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O candidato do PSL perderia para Ciro e para Alckmin.

Simulações de 2º turno

Bolsonaro 44% x 43% Haddad (branco/nulo: 10%; não sabe: 2%)

Ciro 48% x 42% Bolsonaro (branco/nulo: 9%; não sabe: 2%)

Alckmin 43% x 42% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)

Alckmin 42% x 38% Haddad (branco/nulo: 17%; não sabe: 3%)

O Datafolha ouviu 10.903 eleitores na quarta (3) e nesta quinta-feira (4). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A amostragem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cob o número BR-02581/2018.