A Polícia Militar divulgou que o suspeito de atacar com facas o candidato a Presidência da República Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (06) foi identificado, confessou o crime e está detido. Ele é Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos. A polícia ainda revelou que Oliveira foi espancado e está muito machucado.
Bolsonaro estava na cidade de Juiz de Fora, sendo carregado nos ombros por apoiadores quando recebeu a facada. Em seguida, foi logo retirado do local e levado ao hospital.
A assessoria do candidato informou que a faca atingiu o fígado e que Bolsonaro está passando por uma cirurgia.
De acordo com a Ansa, o agressor costumava postar no Facebook diversas mensagens com críticas ao candidato. Ele ainda teria participado de manifestações contra o presidente Michel Temer e pela liberação Luiz Inácio Lula da Silva.
A revista Veja apurou que Oliveira foi filiado ao PSOL de Uberaba (MG), entre os anos de 2007 e 2014. O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, disse que não tem conhecimento sobre a filiação e vai se inteirar do assunto.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), vítima de um ataque em Juiz de Fora (MG) nesta quinta-feira (6), foi um dos primeiros candidatos à Presidência a pedir à Polícia Federal, ainda no começo da campanha eleitoral, a segurança prevista em lei. Os candidatos é que solicitam a segurança da PF, de acordo com os eventos de que precisam participar.
Segundo a PF, nem todos os candidatos têm o costume de pedir o apoio dos policiais federais. A segurança proporcionada pela PF aos candidatos é assegurada em lei e cumprida por uma coordenação de defesa institucional vinculada à diretoria-executiva da direção geral da PF em Brasília.
Em nota nesta quinta-feira (6), a PF confirmou que Bolsonaro utilizava segurança da PF no momento em que foi atacado por um homem armado com uma faca em Juiz de Fora.
O candidato à Presidência pelo Patriota, Cabo Daciolo, disse estar “orando” pela recuperação do concorrente Jair Bolsonaro (PSL), esfaqueado na tarde desta quinta-feira (6) em um ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais.
“Estamos orando por Jair Bolsonaro. Repudiamos com o mais absoluto vigor o ato de violência, desferido por meio de uma facada, que sofreu agora há pouco o candidato Jair Bolsonaro, enquanto fazia campanha em Juiz de Fora. A nossa guerra não é contra homens, mas contra principados e potestades. Estimamos melhoras ao Jair Bolsonaro. Vamos ficar todos em oração”, escreveu Dacciolo no Facebook.
Alvejado no abdômen, Bolsonaro precisou passar por uma cirurgia. O suspeito de esfaqueá-lo, identificado como Adélio Bispo de Oliveira, 40, foi preso em flagrante momentos após a agressão.
O filho do presidenciável Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, afirmou, em áudio divulgado nas redes sociais, que já esperaram que situações de atentados de morte fossem acontecer. Bolsonaro foi esfaqueado, na tarde desta quinta-feira (6), durante uma comício em Juiz de Fora, Minas Gerais.
“É verdade que meu pai sofreu esse atentado, é um vídeo bastante impactante, tentou dar uma facada no coração dele, mas graças a deus uma pessoa percebeu e conseguiu desviar a faca. mas tá tudo bem., está em juiz de fora, está medicado. tá tudo bem com ele. Pedimos que intensifiquem as orações por nós. Quem ainda não percebeu contra o que a gente está lutando, hoje é uma prova. a gente sempre soube que isso ia acontecer, mas quando acontece é que a ficha cai”, disse o filho.
Após o atentado, Bolsonaro foi retirado do local em um carro da PF, e levado para a Santa Casa de Misericórdia.
A PM informou ter detido um suspeito de ser o agressor, identificado como Adélio Bispo de Oliveira, de 30 anos, e natural de Montes Claros (MG).
O candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado durante um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta quinta-feira (6). As imagens mostram Bolsonaro sendo carregado por apoiadores quando uma pessoa o ataca. Segundo o Globo, um major da Polícia Militar de Minas confirmou que o candidato foi alvo de uma facada.
Após o atentado, Bolsonaro foi retirado do local em um carro da PF, e levado para a Santa Casa de Misericórdia.
Nas redes sociais, o filho do candidato, Flávio Bolsonaro, confirmou que o pai foi atingido no abdômen, mas que o ferimento foi superficial e ele passa bem.
De acordo com a Globo News, a PM informou ter detido um suspeito de ser o agressor, identificado como Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, e natural de Montes Claros (MG).
A ação de traficantes de drogas e armas, que estão utilizando vias marítimas para driblar a fiscalização nas estradas, é o principal foco do sistema desenvolvido pela Marinha do Brasil para monitoramento da costa brasileira. Batizado de Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), o projeto começará pela Baía de Guanabara, em sua primeira fase, e se estenderá até a costa de São Paulo.
Para viabilizar a iniciativa, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, assinaram, nesta quarta-feira (5), documento autorizando o repasse de R$ 20 milhões, em uma primeira etapa, e de mais R$ 20 milhões, em um segundo momento, para sua ampliação.
Na primeira fase, o dinheiro será utilizado na compra de equipamentos, como radares e câmeras térmicas infravermelhas, para visualização noturna, e o desenvolvimento de um programa de computador totalmente nacional para gerenciar o sistema.
“Nós já fizemos um cerco pela área terrestre do Rio de Janeiro, nas rodovias federais, através da Polícia Rodoviária Federal. Então nós temos que fechar e blindar o Rio também pela via marítima. Este projeto vai permitir que se monitore todo e qualquer tráfego marítimo, na Baía de Guanabara, e depois em Angra dos Reis, se estendendo até Santos. Os principais portos, onde saem e entram mercadorias em navios, estarão monitorados e será um golpe no tráfico de armas e de drogas”, disse Jungmann, no Comando de Operações Navais, no centro do Rio.
O comandante da Marinha comemorou o aporte de recursos e destacou a importância do projeto no combate ao crime organizado. “Uma das pretensões do projeto é o combate à criminalidade, ultrapassando a GLO [Garantia da Lei e da Ordem]. Permitindo fornecer inteligência às demais agências em caráter permanente. Este projeto vai estabelecer o sistema de vigilância e controle na Baía de Guanabara, composto de radares e câmeras térmicas, o que vai permitir detectar e identificar as embarcações, buscando aquelas que estão cometendo algum tipo de ilícito”, disse o almirante.
Detecção de aviões – Em outra frente de combate, segundo o ministro Jungmann, o Brasil vai instalar, ainda este ano, um novo sistema de radares para detectar pequenos aviões que voam em baixas altitudes, geralmente usados por traficantes e contrabandistas, nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Atualmente, os radares que o país tem na região são voltados para a defesa do espaço aéreo, com foco em aviões voando a grandes altitudes.
“Segundo a Aeronáutica, fechado o acordo, transferidos os recursos, em três meses eles começam a operar. Isto significa fechar, por via aérea, nossas fronteiras para o tráfico de drogas. Nós estamos fechando aqui por via marítima os principais portos do Brasil, Rio de Janeiro e Santos, e as baías ao longo do litoral, e nós vamos fechar também a fronteira com dois países com quem temos dificuldades críticas em termos de ilícitos transfronteiriços. Nós vamos fazer isso antes do fim do ano”, garantiu Jungmann.
Fim da intervenção – O ministro comentou ainda a dificuldade de se prorrogar a intervenção no Rio de Janeiro após 31 de dezembro, porque complicaria o trâmite político do próximo presidente da República, já que a Constituição veda mudanças em seu texto na vigência de intervenção em algum estado. No entanto, as tropas federais continuariam no estado.
“Isto é constitucional. Portanto, eu acho muito improvável que ela continue. Hoje, o mais adequado é deixar de lado a intervenção, por conta desse problema político, pois nenhum presidente da República vai deixar de ter projetos de emendas constitucionais, mas mantendo a Garantia da Lei e da Ordem, que é contar com todos os recursos das Forças Armadas, seguindo o planejamento traçado pela intervenção”, disse Jungmann.
O ex-ministro Mendonça Filho (DEM-PE), que comandou o Ministério da Educação (MEC) de 2016 a abril deste ano, diz que não há mea-culpa a ser feito no caso do incêndio do Museu Nacional, de acordo com colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
Ele ataca contra a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que administra a instituição. “Ela é conhecida como uma das universidades mais mal geridas do país. É o modo ‘psolista’ de administrar”, diz Mendonça, referindo-se ao fato de dirigentes da instituição serem ligados ao PSOL “e também ao PSTU e ao PCdoB, a tríplice aliança da incompetência”.
Para publicação, o demista diz que sempre repassou “100% da verba de custeio para a universidade”, além de elevar “a liberação de recursos para investimento. Mas preferiram colocar dinheiro em eventos do MST”.
Procurado pela coluna, o reitor da UFRJ, Roberto Leher, afirma ser “lamentável que o ex-ministro utilize o problema do incêndio no Museu Nacional para fins eleitorais. Mendonça Filho não fez nada para reverter o problema da queda de investimentos nas universidades federais, que foi muito acentuada em sua gestão”.
Ele afirma que o ex-ministro “não dialogava de maneira adequada com as universidades e não foi capaz sequer de responder aos ofícios institucionais da UFRJ”. Leher diz ainda lamentar que Mendonça “desconsidere a natureza republicana que a universidade estabelece com a equipe do atual ministro da Educação, que tem demonstrado estar à altura das responsabilidades” de um gestor da área.
O Ibope divulgou nesta quarta-feira (5) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. Em nota, o Ibope explicou que a pesquisa de intenção de votos realizada entre os dias 1º e 3 de setembro não incluiu o ex-presidente Lula (PT), devido aos decorrentes indeferimentos de sua candidatura.
“O Ibope deixou de aplicar o questionário em que o nome de Lula aparecia como postulante ao cargo de presidente da República, como constava no registro da pesquisa feita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O instituto pesquisou apenas o cenário em que o nome de Fernando Haddad, candidato a vice-presidente pelo PT, aparecia juntamente com os candidatos que pediram registro. Diante disso, e convicto de que agiu de boa fé e dentro da lei, e, ainda, no intuito de não privar o eleitor de informações relevantes sobre a situação atual das intenções de voto na eleição presidencial, o Ibope decidiu liberar os resultados da pesquisa para divulgação, decisão que contou com o apoio dos contratantes TV Globo e o ‘Estado de S.Paulo‘”, explicou em nota.
Confira os números:
Jair Bolsonaro (PSL): 22%
Marina Silva (Rede): 12%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Fernando Haddad (PT): 6%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Vera (PSTU): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 21%
Não sabe/não respondeu: 7%
– A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S.Paulo”. É o segundo levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral e o primeiro depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Lula.
No levantamento anterior, feito de 17 a 19 de agosto, os percentuais de intenção de votos no cenário em que o candidato do PT é Haddad foram os seguintes:
Bolsonaro, 20%; Marina, 12%; Ciro, 9%; Alckmin, 7%; Haddad, 4%; Alvaro Dias, 3%; Eymael, 1%; Boulos, 1%; Meirelles, 1%; Amoêdo, 1%; Cabo Daciolo, 1%; Vera, 1%; João Goulart Filho, 1%; Branco/nulos: 29%; Não sabe/não respondeu: 9%.
Sobre a última pesquisa Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos; Quem foi ouvido: 2.002 eleitores; Quando a pesquisa foi feita: 1 a 3 de setembro; Registro no TSE: BR‐05003/2018.
O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro 0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado.
Simulações de 2º turno
Ciro 44% x 33% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe/não respondeu: 4%)
Alckmin 41% x 32% Bolsonaro (branco/nulo: 23%; não sabe/não respondeu: 4%)
Bolsonaro 33% x 43% Marina (branco/nulo: 20%; não sabe/não respondeu: 3%)
Haddad 36% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 22%; não sabe/não respondeu: 5%)
Rejeição – O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum).
Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome.
Veja os índices:
Bolsonaro: 44%
Marina: 26%
Haddad: 23%
Alckmin: 22%
Ciro: 20%
Meirelles: 14%
Cabo Daciolo: 14%
Eymael: 14%
Alvaro Dias: 13%
Boulos: 13%
Vera: 13%
Amoêdo: 12%
João Goulart Filho: 11%
Poderia votar em todos: 1% Não sabe/não respondeu: 10% Observações: os entrevistados podem citar mais de um candidato, portanto os resultados somam mais de 100%; não é possível comparar os resultados desta pergunta com os da rodada anterior, já que Lula não constou como opção de resposta porque sua candidatura foi indeferida. Com informações do G1.
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta terça-feira (4) que os consumidores de energia elétrica terão que cobrir o déficit do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2018. O valor chega a R$ 1,937 bilhão e será cobrado para todos os consumidores nas contas de luz. O valor aprovado nesta terça-feira é maior do que o colocado em audiência pública no dia 7 de agosto. Na época a Aneel havia proposto um aumento de R$ 1,446 bilhão na cota paga pelos consumidores de energia. Após a audiência pública, o valor que os consumidores de energia terão que pagar para cobrir o déficit na CDE aumentou. A CDE é responsável pelo financiamento de medidas como o pagamento de indenizações a empresas, subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda, compra de parte do combustível usado pelas termelétricas que geram energia para a região Norte do país, e o programa Luz Para Todos.
Um dos programas mais conhecidos na saúde, o Mais Médicos deve passar por mudanças ainda neste mês que vão alterar a distribuição de profissionais entre os municípios. A medida desencadeou a oposição de prefeituras que temem ver reduzido seu número de médicos.
Segundo o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a pasta finaliza uma portaria que estabelece novos critérios para o cálculo de quantos médicos cada município do programa tem direito a receber.
Com isso, cidades que hoje têm médicos do Mais Médicos podem, aos poucos, ganhar ou perder vagas para outras.
“Alguns municípios são parecidos com outros. Por que um tem dez [médicos] e outros têm dois, se eles têm as mesmas características? Tem que ter uma pontuação, e nunca teve”, afirmou à Folha.
De acordo com Occhi, a redistribuição é necessária diante da previsão de aumento no número de municípios que participam do programa.
Em agosto, o governo lançou edital para que cidades manifestem interesse em integrar a ação. Cerca de 900 solicitaram a adesão, o que deve elevar o total a 5.000.
Já o número de vagas, hoje estimado em 18.240, continuaria o mesmo —a pasta, no entanto, avalia a possibilidade de expansão do contrato com a Opas (Organização Pan-americana de Saúde), que tem intermediado a vinda de médicos cubanos, caso haja dificuldade em preencher parte das vagas com brasileiros.
Inicialmente, a proposta é adotar nove critérios e, a partir deles, estabelecer uma pontuação e um ranking de municípios prioritários.
O cálculo deve incluir fatores como população, número atual de médicos dentro e fora do programa, IDH (índice de desenvolvimento humano) e indicadores de saúde, como taxa de mortalidade infantil e cobertura vacinal.
A previsão é que a lista seja definida até a próxima semana, mas a escolha dos critérios é controversa.
Para o sanitarista Heider Pinto, que esteve à frente do Mais Médicos entre 2014 e 2016, na gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), o programa já tem regras bem estabelecidas —não havendo motivo para alterá-las.
Ele lembra que resolução de 2015 prevê que o cálculo de vagas considere a quantidade de pessoas ainda não cobertas por equipes da Estratégia Saúde da Família e o parâmetro de 1 equipe para até 3.450 habitantes. “Inclusive transformamos isso em resolução, para que, caso mudassem de governo, não fizessem clientelismo.”
Segundo ele, a mudança pode prejudicar o atendimento. “Se colocarem um médico para atender mais de 4.000 pessoas, o resultado será muito ruim.”
Na avaliação de Mauro Junqueira, presidente do Conasems (conselho nacional de secretarias municipais de Saúde), estabelecer novos critérios sem repor as vagas para os municípios que aguardam a reposição seria como “mudar a regra com o jogo jogado”.
Questionado, Occhi diz que a transição será discutida com os municípios, mas que “não haverá radicalização”.
“Por exemplo: se tem dez médicos e só tem direito a cinco, não vou tirar cinco. Mas a medida em que forem vencendo os convênios, eu não renovo”, diz ele, para quem a regra deve valer “até alguém inventar uma nova”.
A discussão ocorre em meio a um impasse com prefeituras.
Desde o início do ano, vagas abertas após a saída de médicos ao fim dos contratos não têm sido repostas. Até então, editais para seleção de profissionais deveriam ser lançados a cada três meses. O último, porém, ocorreu em novembro de 2017. Das 18.240 vagas do programa, apenas 16.707 têm médicos em atividade —há 1.533 vagas em aberto.
Segundo Junqueira, a demora já gera casos de desassistência. “Temos cidades que aguardam médico há nove meses.”
Em Morrinhos (GO), uma unidade de saúde não tem médico fixo desde fevereiro. “Era para ter trocado há seis meses, mas a alocação até agora não foi feita”, diz o secretário municipal de Saúde, André Dias Mattos. A situação, diz, também tem levado a população a recorrer ao hospital local, sobrecarregado.
Para minimizar o impacto, médicos de outras unidades têm sido deslocados em alguns dias para atender na unidade. Tido como “paliativo”, esse revezamento também é utilizado por Embu-Guaçu (Grande SP) para garantir o atendimento em uma unidade de saúde central, sem médico desde o início do ano.
“Mas isso não é ideal, porque manter o mesmo médico é importante para formar vínculo com o paciente”, diz a secretária municipal de Saúde, Maria Dalva dos Santos.
Hoje, a cidade tem 19 médicos, dos quais 18 são do Mais Médicos —a maioria cubanos.
Para Santos, o programa é uma necessidade. “Já fiz dois processos seletivos, mas não aparece candidato.
O Datafolha anunciou o cancelamento do registro da pesquisa eleitoral nacional que seria feita de 4 a 6 de setembro devido à impugnação da candidatura do ex-presidente Lula (PT) pelo TSE. A pesquisa tinha sido registrada no tribunal eleitoral em 31 de agosto, antes do término da votação que impediu Lula de disputar a Presidência. Segundo a Folha, o instituto decidiu não aplicar o questionário que incluía o ex-presidente e registrou uma nova pesquisa, que será divulgada na próxima segunda, 10 de setembro.