Nesta quinta-feira (29/12), faleceu Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, aos 82 anos, devido a um câncer de cólon. Dentro de campo, o legado do Rei é enorme, sendo o único jogador a ter três títulos de Copa do Mundo.
Copa de 1958
Pelé fez sua estreia no profissional pelo Santos, em 1956, com apenas 15 anos. O desempenho impressionante do garoto fez com que fosse convocado para a primeira Copa do Mundo, em 1958, com 17 anos.
O meia-atacante estava cotado para estrear como titular já na estreia do Brasil no Mundial sediado pela Suécia, mas acabou se lesionando contra o Corinthians, em jogo preparatório.
O futebol mundial só começou a reverenciar o Rei a partir do terceiro jogo, em vitória da Amarelinha, em vitória por 2 x 0 contra a forte União Soviética, do lendário goleiro Lev Yashin.
O camisa 10 terminou a Copa do Mundo com quatro jogos, seis gols e título de Melhor Jogador Jovem, além, é claro, o primeiro Mundial da Seleção Brasileira.
Copa de 1962
Na Copa do Mundo de 1962, no Chile, Pelé teve uma curta participação. O Rei até fez gol na estreia, na vitória por 2 x 0 sobre o México. Porém, logo na segunda partida, no empate por 0 x 0 com a Tchecoslováquia, o camisa 10 sentiu uma lesão muscular e teve de ser substituído, pondo um ponto final na participação no Mundial do Chile.
No final das contas, o Brasil teve um Garrincha inspirado e empatou com a Itália e Uruguai, como a seleção com mais títulos de Copa do Mundo.
Copa de 1970
O ano da coroação. Aos 29 anos, Pelé disputava a última Copa do Mundo com maestria e escrevia o último capitulo dele em Mundiais.
No Mundial do México, Pelé foi titular em todos os seis jogos da Seleção Brasileira, marcou quatro gols, deu seis assistências e foi eleito o Melhor Jogador do Mundial. O título coroou o Brasil como maior campeão da Copa do Mundo de forma isolada.
A morte de Pelé pode fazer a CIA, agência de inteligência americana, revelar um trecho que permanece secreto num documento sobre a visita do ídolo brasileiro à Casa Branca em junho de 1975.
Liberado pelo governo dos EUA ao público em 2018, o documento manteve tarjado um trecho da conversa entre Pelé e o presidente Gerald Ford.
Nele, o secretário de Estado orienta o presidente a pedir a Pelé que ensinasse aos americanos a jogar futebol melhor e a amar o esporte. Pelé estava estreando no Cosmos naquele mês.
O texto é tão específico nos detalhes sobre como Ford deveria se portar com Pelé que ensina o presidente até a pronunciar o nome do jogador. Em inglês: “peh-lay”.
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, conhecido mundialmente como o “Rei do Futebol” e considerado o maior jogador de todos os tempos do esporte, morreu nesta quinta-feira (29) por complicações de um câncer de cólon, aos 82 anos.
Pelé estava internado desde 29 de novembro no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele chegou ao hospital para tratar uma infecção respiratória e reavaliar o tratamento no câncer, descoberto em 2021.
O “Atleta do Século”
Do quarto da unidade hospitalar, Pelé acompanhou a eliminação na Copa do Mundo da Seleção Brasileira, que buscava o inédito hexacampeonato. Apesar da queda nos pênaltis contra a Croácia, o ex-jogador não perdeu o otimismo para o próximo mundial: “A nossa conquista foi apenas adiada”.
Pelé fala sobre Copas do Mundo do alto do trono de que quem conquistou por três vezes o maior troféu do futebol mundial, feito que ainda não foi repetido por nenhum outro jogador na história.
Nascido em Três Corações (MG), o pequeno Edson já morava em Bauru (SP) quando viu o pai, o também jogador de futebol Dondinho, chorando com a derrota da seleção brasileira na Copa de 1950. “Quando crescer, vou jogar na seleção e o Brasil será campeão”. A profecia demorou apenas oito anos para ser realizada.
Em 1958, o mundo conheceu o garoto de 17 anos que entrou no time titular durante a competição na Suécia, e acabou sendo o craque da competição, com dois gols na decisão contra os donos da casa.
Já em 1962, viria o bicampeonato, que o Rei viu do banco de reservas, após uma lesão o tirar do mundial. O time comandado por Mané Garrincha, um dos grandes parceiros de Pelé em campo, conquistou o título nos gramados do Chile.
E em 1970, aconteceu a apoteose do gênio. Pelé comandou a mítica seleção que levou o tricampeonato no México, lembrada até hoje como um dos maiores times da história do esporte.
Pelé também foi superlativo no Santos, clube no qual estreou aos 15 anos, em 1956. No time da Vila Belmiro, o Rei conquistou 56 títulos, entre oficiais e não oficiais. Entre eles, o bicampeonato mundial de clubes, em 1962 e 1963. No Santos, Pelé marcou incríveis 1.091 gols em 1.116 jogos.
No total, Pelé marcou 1.282 gols, 12 deles em Copas do Mundo. Além disso, foram 37 títulos oficiais. Além do Santos e da seleção, o Rei vestiu a camisa do New York Cosmos, sendo um dos pioneiros do soccer nos Estados Unidos, onde encerrou a carreira.
Entre os inúmeros prêmios e homenagens recebidas ao longo da vida, Pelé foi eleito o “Atleta do Século XX” em 1980, pelo jornal francês L’Equipe, superando Jesse Owens, o velocista americano que desafiou Hitler nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936.
Estrela mundial
Pelé encerrou a carreira dentro dos campos, mas nunca deixou de ser um ícone global do esporte. Viajava o mundo promovendo o esporte, a educação e o Brasil, encontrando chefes de estado, papas, artistas e autoridades, arrastando milhares de pessoas por onde passava. Gravou discos, fez filmes em Hollywood, foi comentarista de TV e embaixador dos direitos humanos.
Em 1995, foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso como ministro do Esporte. Seu grande legado na Esplanada dos Ministérios foi a criação da Lei Pelé, que deu mais poder aos atletas na negociação de seus contratos e profissionalizou a prestação de contas dos clubes.
Últimos dias
Ao longo dos últimos anos, Pelé precisou ser internado diversas vezes. Se submeteu a uma cirurgia no quadril que fez com que não pudesse caminhar sem auxílio, motivo pelo qual reduziu significativamente suas aparições públicas. Em 2021, fez uma cirurgia para retirada de um tumor no cólon e, desde então, fazia tratamento quimioterápico para combater a doença.
Em todas as internações anteriores, voltou para casa. Desta vez foi diferente: com o quadro clínico piorado por um inchaço, reflexo da perda da função renal, também enfrentou problemas cardíacos e respiratórios.
Teve, ao longo desta internação, a opção por permanecer sob cuidados paliativos, uma medida clínica que proporciona conforto ao paciente em estágio clínico grave e irreversível.
Do lado de fora do hospital, a imprensa acompanhou os últimos dias do Rei do Futebol em raros boletins médicos divulgados pelo hospital e nas postagens dos filhos nas redes sociais. Em uma das últimas fotos publicadas, a família apareceu reunida, nas dependências do Einstein, na noite de Natal.
O Santos, time que revelou Pelé ao mundo, anunciou que o próximo uniforme da equipe prestará homenagem ao ex-jogador. Em 2023, a camisa dos jogadores receberá uma coroa, em cima do escudo do time, numa referência clara de que o rei Pelé nunca perderá sua majestade nas cercanias da equipe paulista de futebol.
O prêmio da Mega-Sena da Virada 2022 vai pagar meio bilhão de reais. O anuncio foi feito nesta terça-feira (27), pela Caixa Econômica Federal. De acordo com a instituição, o valor subiu de $ 450 milhões para R$ 500 milhões.
Segundo a Caixa, o número ultrapassa em 32% o recorde anterior, registrado em 2021, quando a premiação foi de R$ 378,1 milhões.
O sortudo que acertar as seis dezenas, se deixar o dinheiro em rendimentos mensais na Poupança, o prêmio pode render R$ 3,4 milhões mensais.
A Mega da Virada acontece às 20h (horário de Brasília) do sábado (31) e os jogos podem ser feitos até as 17h nas agências lotéricas. As apostas simples custam R$ 4,50.
O pagamento de impostos integra o dia a dia do brasileiro. Entretanto, o valor pago pode ser maior que o legal. Este é o caso de algumas concessionárias de energia elétrica, que chegam a cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) indevidamente, entre 20% a 35% a mais.
Esse tributo incide sobre a energia elétrica devido o serviço ser contratado pelo cliente. A cobrança, no entanto, é autorizada apenas sobre o consumo mensal, e não sobre o valor total da conta.
As tarifas que o ICMS não pode incidir são a TUST (Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão) e a TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição).
Quando isso acontece, o consumidor tem o direito de acionar a justiça solicitando a devolução dos valores. Só é possível pleitear a restituição do ICMS cobrado nos últimos 60 meses, que é o prazo prescricional, 5 anos.
Caso julgada procedente, além de economizar nas próximas faturas, o consumidor pode recuperar o valor pago indevidamente nas contas anteriores.
Para realizar o cálculo é necessário aplicar a alíquota do ICMS para o valor de cada parcela, e, em seguida, somar e aplicar a correção monetária.
Vale lembrar que o Superior Tribunal de Justiça suspendeu todos os processos sobre esse tema que estão em andamento. A 1ª Turma do já manteve, por unanimidade, a decisão que isentou o
Os preços médios do diesel voltaram a cair nos postos do Brasil na última semana, enquanto os valores do litro da gasolina e do etanol ficaram praticamente estáveis, segundo levantamento da agência reguladora ANP divulgado na sexta-feira (23).
O diesel foi comercializado em média a R$ 6,28 o litro, ante R$ 6,36 na semana anterior, queda de 1,26%.
Já o diesel S10 (com menor teor de enxofre) registrou preço médio de R$ 6,42, contra R$ 6,48 o litro uma semana antes, redução de 0,93%.
A gasolina comum foi vendida em média a R$ 4,93 o litro, ante R$ 4,94 na semana anterior (-0,20%), e o litro do etanol ficou em R$ 3,81, versus R$ 3,82 na semana anterior (-0,26%).
A Casa Civil do novo governo de Lula vai monitorar todos os programas sociais e econômicos. O ministério a ser comandado por Rui Costa vai ter um perfil mais técnico do que político. A informação é do jornal “O Estado de S.Paulo”.
O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), hoje no Ministério da Economia, também será abrigado na Casa Civil. O objetivo é retomar uma tarefa típica da pasta que, na avaliação de auxiliares de Lula, foi deixada de lado. “A minha ida para a Casa Civil é para ajudar na gestão. Não farei articulação política diretamente”, afirmou Costa, hoje governador da Bahia.
O presidente eleito Lula (PT) encaminhou ao Congresso a decisão dos parlamentares escolhidos para ocupar a liderança de governo no Senado e na Câmara dos Deputados. Conforme informações do portal Metrópoles, o senador Jaques Wagner será líder do governo.
Um dos motivos que levou Lula a escolher o congressista baiano para o posto foi a recusa do senador em assumir o comando de um ministério. O baiano já foi ministro nos governos petistas de Lula e Dilma, tendo ocupado o comando dos ministérios do Trabalho, de Relações Institucionais, da Defesa e da Casa Civil.
De acordo com o portal, a única indefinição segue sendo quem será o líder do governo no Congresso Nacional. Os favoritos para ocupar o cargo são o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) e o atual líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Na Câmara, o escolhido de Lula para o cargo de liderança do governo é o deputado federal José Guimarães (PT-CE).
Na viagem de avião que a senadora e o presidente eleito, Lula, fizeram juntos na tarde desta sexta-feira (24), de Brasília para São Paulo, o petista insistiu para que a emedebista aceite ser sua ministra do Planejamento. Tebet, no entanto, resiste a compor o time econômico. A informação é do jornal “O Globo”.
Tebet resiste à ideia por considerar ter um perfil mais liberal, que destoaria da equipe econômica do futuro governo. Além disso, argumenta que a pasta não é de “ação política”.
O Ministério do Desenvolvimento Regional entregou 22 mil obras em quatro anos, o que dá uma média de 15 obras por dia, que vão desde pequenas obras de pavimentação até grandes obras como a conclusão da transposição do Rio São Francisco e grandes obras de saneamento, disse o ministro da pasta Daniel Ferreira. Ferreira deu uma entrevista ao programa A Voz do Brasil onde fez um balanço da atual gestão do ministério.
Um dos destaques feitos por Ferreira foi a assinatura do Marco do Saneamento, que para ele representa uma solução. “A gente fala muito em 100 milhões de pessoas sem esgoto, 35 milhões sem água e 3 mil lixões a céu aberto no Brasil. A gente falava de resolver esses problemas só com obras públicas, independente do cenário econômico, quanto o Poder Público tem capacidade de investimento e quanto não tem, o volume não é suficiente. Não só volume, mas velocidade. Para ter velocidade de investimento a gente precisava, em um país tão grande, de segurança jurídica para o investidor privado”, disse.
Segundo o ministro, com em dois anos de vigência do Marco do Saneamento foi possível conseguir R$ 90 bilhões em investimentos e outorgas, principalmente em concessões de água e esgoto.
Ferreira disse que o ministério entregou quase 650 obras de saneamento nestes quatro anos, das quais ele destacou o Sistema Produtor Corumbá, no Distrito Federal, a regionalização de 100% do Amapá para concessão de serviços de água e esgoto e o encerramento do lixão de Itacaré, na Bahia.
O ministro também falou sobre a Defesa Civil Nacional, destacando o trabalho preventivo que é feito. “A Defesa Civil Nacional antes do período chuvoso, meses antes, ela se reúne com as defesas civis estaduais e municipais e capacita os gestores locais para enfrentar aquela situação que certamente virá. Foram mais de 30 cursos e mais de 22 mil certificações nesse período para fazer um trabalho prévio, capacitar as pessoas a lidarem com um momento difícil naquela situação.”
Ele também citou a emissão de alertas. “A Defesa Civil Nacional muitas vezes se antecipa e avisa as [Defesas Civis] estaduais que o desastre está acontecendo, e aí sim, como última medida, [acontece] o repasse de recursos.” Em quatro anos, o ministério repassou mais de R$ 4,6 bilhões para fazer ações de resposta a desastre e de reconstrução de infraestruturas.
Na última quinta-feira (22), a Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou as contas dos dois anos após o o TCU (Tribunal de Contas da União) se posicionar pela rejeição com argumentos que embasaram o processo de impeachment que depôs Dilma da presidência em 2016. Isso teve impacto na vida do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Logo depois, os parlamentares também aprovaram as contas de 2020 e 2021 do presidente, salvando sua pele para as próximas eleições. Isso porque a aprovação dos repasses relacionados ao orçamento secreto, declarado como inconstitucional pelo STF, blinda Bolsonaro de eventuais processos na justiça após deixar a cadeira presidencial.
Com isso, fica vedado o risco de Bolsonaro ficar inelegível por oito anos em função das contas de seu governo.
Os processos estavam engavetados pela comissão e ainda não haviam sido analisados. O presidente da CMO, deputado Celso Sabino (União Brasil), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), havia prometido colocar todas as contas pendentes em votação.
A Constituição determina ao Congresso o julgamento das contas presidenciais após análise do Tribunal de Contas da União (TCU). O Legislativo, no entanto, não cumpre a determinação há 20 anos. Depois da comissão, as contas ainda precisam passar pelo plenário do Congresso, o que ainda não ocorreu.
Indicadores habitacionais no Brasil têm apresentado piora nos últimos anos, mantendo-se como um dos principais desafios ao próximo governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em paralelo às responsabilidades de estados e municípios.
Em primeiro lugar, crescem as dificuldades de acesso à terra no campo e a moradias nas cidades. Mesmo quando há acesso, os problemas de infraestrutura em geral, como a proliferação de construções precárias e em áreas de risco, além da ausência de saneamento básico e de regularização, ainda são muito críticos.
No plano federal, a gestão de Jair Bolsonaro (PL) esvaziou o carro-chefe dos programas sociais direcionados à habitação, o Minha Casa, Minha Vida, e, no campo, paralisou a reforma agrária, concentrando a atuação nessa área praticamente na entrega de títulos a assentados.
Embora a coleta de dados oficiais tenha sofrido um baque com a pandemia de Covid e com o adiamento do Censo, que está sendo feito somente agora, os números mais recentes mostram piora da situação.
Folha – Como está o acesso a moradia nas cidades brasileiras?
Resposta – O problema habitacional no país se divide em duas etapas: as dificuldades de acesso à casa própria e as precárias condições de moradia de grande parte da população. De acordo com a Fundação João Pinheiro, havia, em 2019, último ano com dados oficiais, um déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, ou 8% do total do país.
Embora esse percentual seja praticamente o mesmo de três anos antes, o déficit tende a ser maior atualmente –os novos números sairão após o Censo 2022–, segundo Frederico Poley Martins Ferreira, coordenador da Área de Habitação e Saneamento da Fundação João Pinheiro, “até em função de problemas do mercado de trabalho”.
“Certamente a renda das pessoas diminuiu e, assim, há maior dificuldade de pagamento de aluguel, um dos principais componentes do dado do déficit habitacional.”
O comprometimento de mais de 30% da renda com aluguel (para famílias que ganham até três salários mínimos) representa 52% de todo o déficit. Em janeiro, o rendimento médio do trabalhador atingiu o menor nível da última década, pelo menos.
Folha – Quais são os principais problemas de quem tem moradia?
Resposta – A Fundação João Pinheiro também calcula o número de habitações irregulares ou com carências de infraestrutura (esgoto, energia elétrica, coleta de lixo, entre outras). De 2016 a 2019, a cifra saltou de 23,1 milhões de unidades para 24,9 milhões no país.
Para Ferreira, é inconcebível um país no nível do Brasil ter tamanha carência de infraestrutura urbana, em especial em um momento de redução da pressão da migração campo-cidade.
Folha – Qual é a situação das favelas, especificamente?
Resposta – De 2010 a 2019, o número do que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) chama de aglomerados subnormais cresceu 59%, passando de 3,2 milhões de domicílios para 5,1 milhões. De acordo com essas projeções, um de cada quatro dessas habitações precárias fica nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro; mas a proporção é bem maior em capitais como Belém (55,5% do total de residências), Manaus (53%) e Salvador (42%).