As ações da Petrobras tiveram forte alta nesta quinta-feira (2), em linha com a valorização do petróleo. O barril de Brent chegou a subir mais de 46% no pregão depois que o presidente americano Donald Trump disse, via rede social, que Rússia e Arábia Saudita haviam acordado cortar a produção do óleo entre 10 a 15 milhões de barris.
“Acabei de falar com meu amigo MBS [príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman] da Arábia Saudita, que conversou com o presidente Putin, da Rússia, e eu espero e acredito que eles vão cortar a produção em aproximadamente 10 milhões de barris, e talvez substancialmente mais do que isso, o que, se acontecer, será ótimo para a indústria de petróleo e gás”, escreveu Trump no Twitter.
Apesar de não especificar, investidores interpretaram a fala do presidente como um corte na produção diária, o que elevaria o preço do óleo, hoje no menor patamar desde 2016.
A conversa entre sauditas e o presidente russo Vladimir Putin foi negada pelo Kremelin, o que enfraqueceu a alta do Brent para 21%, a US$ 30,00 por volta das 17h35. As ações preferenciais (mais negociadas) da Petrobras, que chegaram a saltar cerca de 16%, fecharam em alta de 8,4%, a R$ 15,51 e as ordinárias (com direito a voto), em alta de 8,6%, a R$ 15,43.
A estatal brasileira anunciou nesta quinta que registrou uma nova descoberta de óleo no pré-sal na bacia de Santos. O poço com presença de óleo foi adquirido pela petroleira em leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em junho de 2018.
A Petrobras é operadora do bloco, com 30% de participação, e ainda tem como sócias a norte-americana ExxonMobil (28%), a norueguesa Equinor (28%) e a portuguesa Petrogal (14%). “Os dados do poço serão analisados para melhor direcionar as atividades exploratórias na área e avaliar o potencial da descoberta”, diz comunicado da Petrobras.
Logo após o tuíte de Trump, a Arábia Saudita convocou reunião de emergência entre países da Opep, a Rússia e outros produtores, grupo conhecido como Opep+, dizendo que deseja um acordo justo para estabilizar o mercado, segundo a agência estatal de notícias SPA.
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Uma aposta única, feita pela internet, acertou sozinha as seis dezenas do concurso 2.248 da Mega-Sena e faturou um prêmio de R$ 4.906.932,90 ontem (1º) , em sorteio realizado em São Paulo.
A sequência sorteada foi: 09 – 15 – 20 – 29 – 30 – 42. A quina teve 29 ganhadores e cada um receberá R$ 38.798,69. Outras 1.618 pessoas acertaram a quadra e levarão, cada uma, R$ 993,43.
O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (4) e o prêmio é estimado em R$ 1,8 milhão. As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio em qualquer lotérica do país ou por meio do site Loterias Caixa. O valor mínimo para participar é R$ 4,50.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-Ba), Carlos Andrade, disse, nesta terça-feira (31), que a sociedade está vivendo um momento de guerra, durante a pandemia do coronavírus.
“Estamos vivendo um momento de guerra. O pior é que não conhecemos bem o nosso inimigo. Não sabemos a força que ele tem, não sabemos quantos dias isso vai durar. Esse é o grande problema. Mas, nós, brasileiros, estamos acostumados a lidar com situações difíceis e vamos sair dessa também”, disse Carlos Andrade, em entrevista ao apresentador José Eduardo, no Jornal da Cidade II Edição, da rádio Metrópole.
Segundo ele, as empresas mais afetadas foram as que estão localizadas em shoppings centers. “Foi o setor mais afetado, de imediato. Mas o que está prevalecendo é o equilíbrio e o diálogo entre o setor produtivo e as autoridades. Estamos tentando buscar melhorias, tentar conviver com essa situação difícil. A primeira coisa que temos que preservar é a saúde da população, mas também temos que começar a flexibilizar, para manter nossas empresas. Devemos buscar uma solução sem radicalização e sem politicagem”, ponderou.
A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina nas refinarias em 5% e o do diesel em 3% a partir do último sábado, informou a companhia à Reuters, após ser consultada.
A redução, a segunda anunciada pela companhia nesta semana, após um reajuste anterior na gasolina, ocorrerá em meio a um tombo dos preços de petróleo e derivados por impactos da expansão do coronavírus e de uma guerra de preços entre grandes produtores globais da commodity.
A demanda por eletricidade, importante indicador da atividade econômica, iniciou a semana com forte baixa no Brasil, em meio a medidas de isolamento decretadas por governos contra o coronavírus que levaram ao fechamento temporário de diversos negócios, cortando a carga de energia a níveis geralmente vistos em sábados ou domingos. A carga, uma soma do consumo de energia com as perdas na rede, somou 61,7 gigawatts médios na terça-feira (24), cerca de 2,55% abaixo da estimativa inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o dia. O volume ficou 15,9% abaixo do visto na terça-feira passada, antes que efeitos da pandemia sobre o consumo ficassem mais evidentes.
Com a entrada em vigor de uma quarentena decretada pelo governo de São Paulo, polo econômico do Brasil, a carga da terça-feira ainda ficou ligeiramente inferior à do último fim de semana anterior ao agravamento da crise do vírus, quando somou 67,7 gigawatts no sábado (22) e 61,9 gigawatts no domingo (21). “Se você observa o comportamento da carga, nos fins de semana tem uma derrubada e quando chega na segunda-feira tem uma rampa muito alta (de retomada). Agora, você pega essa última semana e vê que a carga foi reduzindo, entrou no fim de semana reduzida e na segunda não subiu, não reagiu”, disse à Reuters o presidente da unidade de comercialização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Franklin Kelly Miguel.
“Isso demonstra que o consumo está em níveis típicos de um final de semana”, acrescentou ele. A redução da atividade econômica com as medidas de isolamento, que têm sido adotadas em todo o mundo para reduzir a velocidade de propagação do coronavírus, tem gerado preocupação no presidente Jair Bolsonaro, que passou a defender uma retomada da “normalidade” e o isolamento apenas de pessoas com perfil de risco. Governadores, no entanto, têm rebatido o presidente e sinalizado por ora a manutenção das quarentenas, que determinam o fechamento de diversas lojas, shoppings e outras atividades consideradas não essenciais. O funcionamento de indústrias em geral não tem sido alvo de restrições, mas muitas anunciaram paralisação de atividades e dispensa temporária de funcionários devido à menor demanda ou por problemas com a cadeia de suprimento em meio à pandemia.
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A Petrobras anunciou na última terça-feira (24) uma nova redução no preço da gasolina em suas refinarias. O novo reajuste vale a partir desta quarta. Na decisão, a Petrobras reduziu em 15% o preço da gasolina. A redução acumulada dos preços do combustível este ano é de 40,5%. Em relação ao óleo diesel, não haverá alteração.
A redução se dá por causa da forte desvalorização que o petróleo vem apresentando no mercado internacional. O barril do petróleo, que no início do ano custava US$ 66,36, na última segunda, fechou a 27,59. No ano, a desvalorização da commodity é de 58,7%
A bancada do Partido Novo na Câmara Federal está produzindo uma PEC para reduzir temporariamente o salário de servidores públicos comissionados e concursados.
A ideia dos parlamentares é que os cortes na remuneração do funcionalismo sejam escalonados de acordo com as faixas salariais.
“Se a população toda está se sacrificando, sobretudo empreendedores e trabalhadores da iniciativa privada, por que os servidores não teriam que contribuir?”, diz Paulo Ganime, o líder do Novo na Câmara, para a revista Crusoé.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu na última terça-feria (24) suspender os cortes no fornecimento de energia elétrica motivados por falta de pagamento dos consumidores. A medida, válida inicialmente por 90 dias, pode ser alterada e foi adotada em razão da crise na economia provocada pela pandemia do novo coronavírus. A suspensão vale para todas as residências urbanas e rurais e para os serviços considerados essenciais, como hospitais.
O processo foi votado em reunião extraordinária. Segundo o relator, o diretor Sandoval Feitosa, a medida não isenta os consumidores do pagamento, mas serve para garantir que quem não tiver condição de manter as faturas em dia continue tendo acesso ao serviço.
“Rogo a todos brasileiros que possam pagar no prazo a suas faturas que o façam. Isso permitirá que possamos abraçar as pessoas que não possam pagar as contas de energia”, afirmou ao portal G1. No voto, Feitosa afirmou ainda que o fornecimento de energia elétrica é essencial para manter os brasileiros em suas casas. A resolução da Aneel também prevê outras medidas, entre as quais:
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A Petrobrás anunciou que, a partir desta quinta-feira (19), irá reduzir o preço da gasolina em 12%. Na semana passada, a estatal já havia anunciado uma queda de 9,5% do combustível. O preço do diesel terá redução de 7,5%, acima da queda na semana anterior, que foi de 6,5%. Os valores dos combustíveis seguem a política da Petrobrás de repassar para o mercado a paridade com o valor nos outros países. Desde o último final de semana, o petróleo acelerou o processo de perda de valor e ainda teve outro agravante após o discurso da última terça-feira (17) do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump adicionou medidas para contenção do coronavírus proibindo de voos do México e Canadá, após ter fechado outras fronteiras. A notícia também afeta o fluxo de transporte no mundo que está restrito por causa da pandemia. A gasolina junto com o diesel e o QAV (querosene de avião) são os responsáveis por 60% do consumo global de petróleo. Além da redução na gasolina e diesel, a estatal ainda informou que irá reduzir o preço do diesel marítimo em 7,7% e das térmicas em 7,6%, para o diesel S500, e em 7,8% para unidades que utilizam S10.
De acordo com o analista da INTL Stone, Thadeu Silva, o preço da gasolina caiu R$ 0,1820 e o diesel automotivo R$ 0,1330 nas refinarias. “A redução segue a estratégia de suavizar os movimentos do mercado internacional, repassando aos poucos a queda, o que preserva a margem e evita novos reajustes no caso de uma retomada”, disse Silva a Broadcast.
A Indústrias Nucleares do Brasil (INB), tomou diversas medidas que têm como principal objetivo a preservação da saúde de todos os empregados, terceirizados e estagiários, através de práticas que ajudem no controle da disseminação do Coronavírus (COVID-19) nas dependências da empresa.
A empresa adotou ações desde a última terça-feira (17) e que atendem às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e demais órgãos governamentais. As decisões também levaram em conta a manutenção das operações e a segurança das instalações, bem como a continuidade ao atendimento às condicionantes das licenças nas unidades, mas buscando reduzir ao estritamente essencial as atividades da empresa de tal modo que seja possível diminuir a presença física de pessoal nas suas instalações.
Em nota, a empresa informou que as medidas adotadas, está a dispensa de comparecimento ao local de trabalho, durante 15 dias, de empregados com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas, gestantes e lactantes. Esse grupo considerado de risco deve desenvolver as atividades remotamente. Os demais foram orientados a trabalharem em escala de revezamento. Empregados com filhos com idade inferior a 12 anos ou com idosos em casa também poderão trabalhar remotamente. Foi concedido recesso de 15 dias a todos os estagiários da empresa.
Os empregados que viajaram recentemente ao exterior para países onde o surto de Coronavírus é crítico, conforme informação da OMS, serão orientados a trabalharem de casa durante 14 dias. Para aqueles que retornaram de viagem dos demais países, o período será de sete dias. Os empregados que estiverem com sintomas do COVID-19, como febre, tosse e dificuldade respiratória, serão dispensados de suas atividades.
Um Gabinete Central de Crise foi criado internamente no dia 16/03, com o objetivo de promover uma ação coordenada e traçar as diretrizes enquanto permanecer esse cenário. Durante a pandemia de Coronavírus ficam suspensas também as visitas a todas as unidades da INB e ao Espaço INB, centro de informações localizado em Caetité/BA. As medidas tomadas pelo Gabinete Central têm validade de 15 dias, podendo ser alteradas a qualquer momento caso novas adequações se façam necessárias.
A B3, principal índice da brasileira, abriu em forte queda nesta segunda-feira (16) e teve os negócios interrompidos pouco depois da abertura. A queda aconteceu em decorrência das dúvidas nos mercados globais sobre a eficácia das medidas anunciadas pelo Federal Reserve (FED) e outros bancos centrais e temores sobre a dimensão dos impactos da pandemia de coronavírus na economia. Segundo informações do G1, às 10h24, o Ibovespa caía 12,53%, a 72.32 pontos, quando foi acionado o “circuit breaker” – mecanismo da B3 que interrompe as negociações por 30 minutos quando a queda chega a 10%.
Já o dólar opera em forte alta, chegando a bater na abertura R$ 4,98. Vale lembrar que esta foi a 5ª vez em 6 pregões que as negociações foram interrompidas na B3. Antes da abertura do pregão, o contrato futuro do Ibovespa já caía 10% abaixo do fechamento do último pregão, já sinalizando que ocorreria um novo “circuit breaker”. Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 13,91%, a 82.677 pontos. Na semana, porém, acumulou queda de 15,68% – pior desempenho semanal desde outubro 2008. No ano, a bolsa acumula perda de 28,51%.
Ao menos 285 empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira perderam, juntas, R$ 1 trilhão em valor de mercado desde a volta das negociações pós-Carnaval, informa o jornal Folha de S. Paulo, com base em dados da consultoria Economatica. Neste período, mercados globais tiveram as piores quedas desde a crise financeira de 2008 com o avanço do coronavírus fora da China e a guerra por preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia. O Ibovespa, índice das maiores companhias listadas na B3, acumula queda de 25% desde a quarta-feira (26) de Cinzas. Nesta quarta (11), o índice caiu 7,6%, a 85.171 pontos, menor patamar desde dezembro de 2018. Segundo a Folha, a maior desvalorização desde a folia momesca é da Petrobras, que viu ruir cerca de metade de seu valor de mercado.
No ano, a estatal perde R$ 196,5 bilhões e, encerrou o pregão desta quarta valendo R$ 210 bilhões, menor patamar desde junho de 2018, quando a estatal se recuperava de perdas decorrentes da paralisação dos caminhoneiros, quando adotou programa de subvenção e o preço do diesel caiu. A petrolífera, diz a reportagem, sofre não apenas com a desaceleração da economia global em decorrência do coronavírus, mas com a forte queda no preço do petróleo nesta semana em decorrência do aumento de produção da matéria-prima pelos sauditas, de modo a pressionar a Rússia, depois que o país se negou a entrar em acordo com a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para reduzir a produção e elevar o preço do óleo.
No ano, a commodity acumula queda de 45%, com o barril do Brent cotado a US$ 35,79. Em seguida, os bancos Bradesco e Itaú têm as maiores quedas. Além de serem prejudicados por um menor crescimento da economia, o setor é impactado com a Selic na mínima histórica, a 4,25% ao ano. O mercado precifica que, na próxima quarta (18), o Banco Central reduza ainda mais a taxa, em 0,25 ponto percentual ou 0,5 ponto percentual. O setor é impactado ainda com as perdas do mercado financeiro, já que são grandes acionistas de muitas companhias. Ainda conforme a Folha, a quarta mais afetada é Vale, cuja receita está atrelada ao preço do minério de ferro e à economia chinesa, em desaceleração pelo coronavírus. A mineradora perde R$ 48 bilhões em valor de mercado no ano. No momento, vale R$ 215 bilhões.
Dentre as empresas que mais se desvalorizaram também estão Ambev e Magazine Luiza, que dependem do crescimento no consumo brasileiro. Com a economia fraca e coronavírus paralisando atividades, o consumo tende a cair. AA B3, operadora da Bolsa de Valores de São Paulo, também tem uma das maiores perdas. O mercado precifica uma forte saída de investidores da renda variável e um número menor de aberturas de capital no ano, o que deve reduzir as estimativas de lucro da companhia.