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4 de setembro de 2019
Economia

SMTT informa alteração de ruas para desfile de 07 de setembro

Foto: Divulgação

Que devido o acontecimento do desfile cívico militar, as vias descritas a seguir estarão fechadas para transito de veículos no dia 07 de setembro a partir das 6 horas da manhã até encerramento do evento também não serão permitidos o estacionamento de veículos no circuito citado, afim de oferecer segurança aos participantes.
Logradouros que estarãoContinue lendo…


3 de setembro de 2019
Economia

Geração eólica no Nordeste cresceu 27% em agosto

Foto Rede Acontece

A geração eólica no Nordeste em agosto chegou a 7.385 MW médios, o que corresponde a um volume 27% maior ante os 5.812 MW médios registrados em julho. E a expectativa para setembro é de um volume igual ou superior ao verificado no mês passado. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, 2, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), durante transmissão para explicar o comportamento do preço spot de energia, o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD). Rodrigo Azambuja, da gerência de preços da CCEE, lembrou que a geração eólica no subsistema do Nordeste bateu novo recorde no último dia 26, ao atingir 8.659 MW médios. O especialista explicou que o bom desempenho das turbinas eólicas do Nordeste reflete a maior pressão no nível médio do mar na área de influência da região, que se intensificou em agosto, depois de ter diminuído em julho.


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3 de setembro de 2019
Brasil

Balança comercial brasileira registra superávit 18,4% maior em agosto

Foto Reprodução

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,284 bilhões em agosto, um valor 18,4% maior do que o registro no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na última segunda-feira (2) pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. Houve, no entanto, queda no setor das exportações, que somaram US$ 18,553 bilhões, 8,5% a menos do que agosto de 2018. Além disso, houve redução também nas importações, que chegaram a US$ 15,569 bilhões, de 13,3%. Ao todo, no ano, o país acumula um superávit comercial de US$ 31,759 bilhões, resultado 13,4% abaixo do que o saldo registro nos oito primeiros meses do ano passado.


2 de setembro de 2019
Brasil

Mercado aumenta previsão de PIB e estima dólar a R$ 3,85 ao fim do ano

Foto Reprodução

O mercado financeiro atualizou suas previsões de crescimento econômico do país e, além de cravar uma alta do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,87% – uma melhora de 0,7 ponto percentual em relação ao estimado na semana passada – aposta que a cotação do dólar deve chegar a R$ 3,85 ao final deste ano. As informações constam no Boletim Focus, levantamento semanal que o Banco Central faz com as principais instituições financeiras do país. Apesar da estimativa da cotação do dólar ao término do ano estar bem mais baixa do que a cotação atual (por volta de R$ 4,15), ela é um pouco maior do que a calculada na semana passada, estimada em R$ 3,80. Já a previsão da taxa de inflação, calculada pelo INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor), caiu de 3,65% para 3,59% ao fim do ano. Em relação aos juros, o mercado manteve a previsão de uma taxa de 5% ao ano até o fim de 2019. O Copom (Comitê de Política Monetária) se reunirá neste mês de setembro para anunciar a nova Selic, atualmente em 6% ao ano.


31 de agosto de 2019
Economia

Bandeira tarifária da conta de energia continua no patamar vermelho em setembro

Foto: Rede Acontece

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou na sexta-feira (30) que a bandeira tarifária para setembro de 2019 continuará na cor vermelha no Patamar 1, a mesma de agosto. Isso significa que haverá uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho vigorou a cobrança da bandeira tarifária amarela, na qual há um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. As informações são da Agência Brasil. De acordo com a Aneel, a decisão de manter a bandeira no patamar vermelho 1 foi tomada devido ao fato de uma parcela significante da energia ser fornecida por meio de usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a intensificação da estação seca. “Setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica”, disse a Aneel. Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com base nas condições de geração. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico -GSF, na sigla em inglês- e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual. No dia 21 de maio, a agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e, no patamar 2 da bandeira, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.


31 de agosto de 2019
Bahia

Apesar de aumentos consecutivos, gasolina na Bahia é uma das mais baratas do Nordeste

Foto Rede Acontece

O preço da gasolina na Bahia sofreu três aumentos consecutivos somente em agosto. Contudo, o Índice de Preços Ticket Log (IPTL) referente ao mês de julho apontou que o produto está entre as mais baratas do Nordeste. Segundo o levantamento, com a gasolina ao custo médio de R$ 4,535, o estado é o quarto com o combustível mais barato do Nordeste, que tem a menor média do país (R$ 4,305). A Bahia perde apenas para a Paraíba (R$ 4,512), Pernambuco (R$ 4,498) e Ceará (R$ 4,492). “A gente fica feliz por a Bahia ter um preço competitivo, entre os melhores. Realmente temos um mercado muito acirrado, ainda que enfrentemos essa crise que já dura aproximadamente dez anos, sendo a pior crise econômica da história do país. Ficamos confortáveis em saber que a revenda tem feito a sua parte para tirar o estado da Bahia e o Brasil dessa crise”, disse nesta sexta-feira (30) o presidente do Sindicombustíveis, Walter Tannus, em entrevista. Apesar de demonstrar contentamento com o resultado do levantamento, Tannus não deixou de tecer críticas à política de preços adotada pela Petrobras. Somente neste mês, o preço da gasolina aumentou três vezes. “O reajuste da Petrobras vem sendo praticado há aproximadamente dois anos, quando o governo entendeu que ia dolarizar o preço da gasolina e do diesel. O que, na nossa visão, é um erro histórico. Você não pode dolarizar produtos tão nobres para o país. Mais de 70% da carga brasileira é transportada através de rodovias. Você não tem uma economia dolarizada. Acho que o governo está errando na dose e a população tendo que pagar esse preço da gasolina e do diesel mais forte”, afirmou.


27 de agosto de 2019
Economia

BTG perde um terço do valor de mercado após operação da Lava Jato

Foto: Facebook BTG Pactual

As units (grupo de ações) do BTG Pactual recuaram 18,4% nesta segunda-feira (26), ampliando o tombo provocado na sexta-feira (23) pela 64ª fase da Operação Lava Jato, que fez busca e apreensão de documentos na instituição. Nos dois dias, o banco perdeu R$ 18 bilhões, ou quase um terço de seu valor de mercado. Os papéis fecharam o pregão cotados a R$ 46,46. As ações chegaram a ensaiar recuperação no começo da manhã desta segunda, mas voltaram a cair após a circulação de um documento que faz parte do processo da operação de sexta. O arquivo é resultado de uma denúncia anônima feita em 2016 por uma pessoa que se disse ligada ao banco. Nele, são detalhados supostos esquemas de lavagem de dinheiro do BTG. A denúncia afirma que o banco teria um departamento de propinas, semelhante ao da Odebrecht. Procurado, o BTG afirmou em nota que a notícia é absurda e negou irregularidades. “Esclarece ainda que as operações mencionadas são fantasiosas e jamais poderiam ter sido sequer registradas nos sistemas de negociação existentes no Brasil e nunca teriam passado despercebidas pelas diversas auditorias e reguladores a que o BTG Pactual se submete”, disse o banco em nota. Durante a 64ª fase da Lava Jato, na sexta, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra ex-presidentes da Petrobras, Graça Foster, e do BTG Pactual, André Esteves. Quando há busca e apreensão, a polícia busca documentos para aprofundar investigações em curso e localizar provas. O noticiário negativo foi agravado ainda por um boato. Parte do mercado associou o banco à investigação anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro durante a manhã. À jornalistas, Bolsonaro afirmou que “está para estourar um problema, um problema não, uma falsa acusação, [contra] uma pessoa importante que tá do meu lado”. Participantes do mercado e usuários de redes sociais conectaram a fala ao ministro da Economia, Paulo Guedes e ao BTG. Procurado, o BTG afirmou que “Paulo Guedes foi um dos fundadores do Banco Pactual. Atuou na instituição entre 1983 e 1998, e não mantém vínculos com o banco após essa data”.


26 de agosto de 2019
Economia

Setor de franquias cresce 6,4% no primeiro semestre de 2019

 

Foto: Reprodução

O faturamento do setor de franquias nacional teve crescimento de 6,4% no primeiro semestre do ano. A receita subiu de R$ 79,496 bilhões para R$ 84,586 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Nos últimos 12 meses, a receita do mercado de franchising evoluiu 6,9%, atingindo R$ 179,933 bilhões. Já no segundo trimestre o setor registrou crescimento nominal de 5,9%, em comparação a igual período do ano passado, com a receita evoluindo de R$ 40,734 bilhões para R$ 43,122 bilhões. Segundo o presidente da ABF, André Friedheim, as redes de franquia “estão performando acima da média dos negócios independentes. Temos marcas fortes, ganho de escala, muita inovação”, disse. Ele relatou que o mercado de franquias tem novos formatos que permitem que as empresas sejam mais eficientes na sua operação. Apesar do resultado positivo,segundo o presidente da ABF, o setor já apresentou números mais positivos que os atuais, que sofreram o efeito da crise econômica. “O grau de confiança do consumidor oscilou para baixo. Isso refletiu nas vendas do varejo como um todo. Nós não somos imunes a esse tipo de acontecimento.” Esse fator levou a ABF a rever a projeção de crescimento anual do faturamento de 8% para 7%. As demais projeções foram mantidas e envolvem aumento de 5% para o emprego, de 5% para unidades franqueadas e de 1% para redes franqueadas. A revisão do crescimento do faturamento para baixo foi feita em função dos números do segundo trimestre que ficaram abaixo da meta de 6,5% a 7% “porque, geralmente, o segundo trimestre é mais forte, com datas comemorativas mais importantes, que fariam com que a gente chegasse a 8% (no ano). O primeiro semestre foi melhor que o segundo. Por isso, revisamos um pouquinho para baixo a previsão.”
André Friedheim afirmou que as microfranquias têm um peso importante no crescimento do setor, porque são franquias de serviços mais baratas para se investir. As franquias tradicionais, mais caras, têm tido um desempenho melhor. De acordo com ele, na última feira de franquias, realizada em junho passado, em São Paulo, um número significativo de pessoas mostrou interesse em investir em franquias de todos os tipos. “Tanto as micros, como as franquias tradicionais”. Por isso, a previsão é de que no terceiro trimestre haja um “bom número” de abertura de franquias e de novos franqueadores entrando no mercado. De acordo com a ABF, o setor franqueado que mais cresceu no segundo trimestre de 2019 foi o de serviços e outros negócios (8,9%). “Falo isso pelo processo de profissionalização que passamos no setor de serviços, no Brasil”. Os 11 setores acompanhados pela ABF mostraram aumento no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2018. Em segundo lugar, serviços educacionais tiveram expansão de 8,7%, revelando áreas novas, como ‘games’ (jogos) e robótica, por exemplo, além das franquias de escolas de idiomas. Em terceiro posto aparece comunicação, informática e eletrônicos, com alta de 8,5%. “Tudo que é comércio ligado a celulares. Isso tem crescido bastante”. No primeiro semestre do ano, o segmento de serviços e outros negócios continuou liderando, com alta de 9,3%, seguido de casa e construção e comunicação, informática e eletrônicos, com 9,1% cada. Serviços educacionais aparecem na terceira posição em termos de expansão, com 8,4%. André Friedheim avaliou que serviços devem permanecer acelerando no resto do ano, embora haja perspectiva de recuperação das franquias de alimentação no segundo semestre, com crescimento adaptado às novas plataformas, com menor frete, maior capilaridade e facilidades de entrega. “Acho que essas franquias voltam a crescer em modelos alternativos”. O total de empregos diretos gerados pelo setor de franquias aumentou 10% no segundo trimestre deste ano comparativamente ao mesmo trimestre do ano anterior. O número de trabalhadores com carteira assinada subiu de 1.224.987 para 1.348.235. De acordo com a ABF, as franquias já começam a entrar em outras cidades, saindo um pouco do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Atualmente, 45% dos municípios brasileiros já têm uma operação de franquia, informou o presidente da entidade. Os maiores crescimentos, em termos de receita, foram observados nas regiões Sul, de 9,7% para 10,3% do total do mercado; Nordeste (de 13,6% para 13,9%) e Centro-Oeste (de 8,4% para 8,6%). “Tem boas referências em cada uma dessas regiões do país”, disse Friedheim. Em relação aos estados, os que mais ganharam participação em faturamento foram Santa Catarina (4% para 4,5%), Mato Grosso (1,9% para 2,1%) e Minas Gerais (7,7% para 7,9%). O presidente da ABF avaliou que a 13ª Expo Franchising ABF Rio, que ocorrerá entre os dias 12 e 14 de setembro próximo, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, tem expectativas grandes em termos de resultados para o setor. A mudança do local do Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, para a região central da cidade, deverá contribuir para facilitar a mobilidade e ampliar o número de visitantes. Friedheim espera um público de 22 mil pessoas durante o evento. “A expectativa é muito boa”. Reconhecida como uma das mais importantes feiras de franquias da América Latina, a Expo ABF Rio trará cerca de 200 marcas expositoras dos mais diversos segmentos. Friedheim estima que haverá aumento de franquias do setor de serviços no estado. Pela segunda vez, a feira trará um espaço dedicado a Portugal, onde serão mostradas as opções de negócios para brasileiros que se mudam para aquele país. Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

 

 

 

 


23 de agosto de 2019
Bahia

Itabuna: ampliação do Grupo Lupo abrirá 150 empregos

Foto: Divulgação

A cidade de Itabuna deverá ganhar 150 novos empregos diretos com a ampliação da Itabuna Têxtil S.A., que faz parte do Grupo Lupo. Com o investimento de R$ 710 mil, a unidade industrial, além de ser ampliada, será modernizada. Na última quinta-feira (22), foi assinado o protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na sede da empresa no município. “O Governo do Estado, por meio da SDE, veio assinar esse protocolo aqui em Itabuna para demonstrar a importância estratégica do município para o desenvolvimento econômico da Bahia. É nosso compromisso industrializar as regiões do estado e essa ampliação da Lupo, uma empresa séria, comprova que os empresários vêm a Bahia como atrativa para potencializar seus negócios”, afirmou o chefe de Gabinete da SDE, Luiz Gugé. O diretor da Lupo, Carlos Alberto Mazzeu, explicou que o grupo fechou a fábrica de Guarulhos e transferiu a produção da Trifil toda para Itabuna. “Hoje podemos afirmar que a Trifil é uma marca baiana e estará em nossas embalagens: ‘da Bahia para o mundo’, porque também exportamos. E estamos investindo na Bahia porque temos apoio do governo e isto nos deixa seguros”, comemorou Mazzeu. A empresa, que desenvolve, fabrica, comercializa e distribui os produtos das marcas Scala e Trifil, atua no mercado de moda íntima feminina e masculina. Já investiu R$ 30 milhões na Bahia e gera atualmente 2,1 mil postos de trabalho diretos e 604 indiretos. Com a ampliação, o grupo estima incrementar sua capacidade produtiva de 3,4 milhões para 4,6 milhões dúzias/ano.


22 de agosto de 2019
Brasil

Eletrobras, Casa da Moeda, EBC e Correios devem ser privatizados

Foto: Reprodução

A Eletrobras, a Casa da Moeda, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), os Correios e a Ceagesp estão entre as 17 estatais que deverão privatizadas pelo governo federal. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha. Segundo a publicação, a lista completa, que circula entre empresários, é a seguinte: Emgea, ABGF, Serpro, Dataprev, Casa da Moeda, Ceagesp, Ceasaminas, CBTU, Trensurb, Codesa, EBC, Ceitec, Telebras, Correios, Eletrobras, Lotex e Codesp. Na terça (20), em evento em São Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo federal deverá privatizar 17 empresas estatais em 2019. Segundo Guedes, a lista que foi divulgada na última quarta-feira (21). “Vamos acelerar as privatizações. Tem gente grande que acha que não vai ser privatizado e vai entrar na faca”, afirmou Guedes. O ministro reiterou a meta que deu ao seu secretário de Desestatização, Salim Mattar, de privatizar US$ 20 bilhões neste ano. Na semana passada, o ministro também deixou a entender que o presidente Jair Bolsonaro não descarta a privatização da Petrobras. “Vamos privatizar Correios, Eletrobras, e não duvido que vamos privatizar coisas maiores, viu, Castello?”, disse Guedes, dirigindo-se ao presidente da estatal, Roberto Castello Branco. “As privatizações vão se acelerar”, continuou o ministro. “Lá na frente, você, Castello Branco, pode fazer algo surpreendente”, acrescentou o ministro, em fala novamente direcionada ao presidente da petroleira.


21 de agosto de 2019
Brasil

Governo anuncia hoje privatização dos Correios e outras 16 estatais

Foto Reprodução

O governo federal deverá privatizar 17 empresas estatais, incluindo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, segundo afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ontem (20). Os nomes de todas as empresas, segundo ele, serão divulgados hoje (21). De acordo com o blog de João Borges, no G1, nas justificativas para a privatização dos Correios, o Ministério da Economia aponta corrupção, interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce. Como exemplo de ineficiência, os estudos feito pelo governo apontam o “elevado índice de extravio” e morosidade no ressarcimento dos produtos extraviados, além de indicar o rombo de R$ 11 bilhões no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis. Além disso, o Postal Saúde, o plano que atende aos funcionários, tem um rombo de R$ 3,9 bilhões. Ontem, em evento com empresários, Guedes já havia afirmado que o governo iria “acelerar as privatizações” e reiterou a meta que deu ao seu secretário de Desestatização, Salim Mattar, de privatizar US$ 20 bilhões neste ano, e elogiou a fusão entre Embraer e Boeing. Para ele, o ideal seria fazer mais duas ou três fusões do tipo com outras empresas brasileiras. Ainda segundo Guedes, o governo tem conversado com países como Estados Unidos e China em busca de acordos comerciais. “Tem uma competição [mundial] para fazer negócio com a gente e estamos em alta velocidade. Vamos dançar com os americanos e com os chineses”, disse. O ministro também afirmou que o governo pretende descentralizar recursos para aumentar os repasses a estados e municípios. Como contrapartida, deverá pedir a desvinculação das receitas de todos os entes federativos. Seriam desvinculados 280 fundos cujos recursos têm destinação específica.


19 de agosto de 2019
Brasil

CNI: governo avançou na pauta de comércio exterior em sete meses

Foto Rede Acontece

Os primeiros sete meses do governo de Jair Bolsonaro registraram avanços na pauta de comércio exterior. A avaliação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que analisou 22 ações da agenda do governo para a área e constatou que 13 delas tiveram melhoras, o equivalente a 59%. Entre os temas com avanço, os principais são a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia e o apoio do governo norte-americano à admissão do país à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O levantamento também citou como exemplos de melhora o fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no câmbio sobre exportações e a assinatura do acordo com o Uruguai para evitar a bitributação. A entidade listou ainda entre os avanços a publicação do decreto que amplia as atribuições do ombudsman de investimentos diretos (instrumento de consulta de investidores estrangeiros sobre a legislação e os processos administrativos no Brasil), a atualização das regras sobre preços de transferência para multinacionais (preços cobrados nas transações entre a sede de uma empresa no exterior e a filial brasileira) e a adesão do Brasil ao protocolo de Madri (tratado internacional que simplifica e reduz custos para o registro de marcas de empresas brasileiras em outros países).