A Nestlé Brasil vai investir R$ 45 milhões na Bahia para a instalação de três novas linhas de produção de Nescau Pronto para Beber (RTD), na unidade de Feira de Santana. O anúncio ao Governo do Estado foi feito durante reunião entre executivos do grupo e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na última quarta-feira (14). De acordo com a empresa, a nova operação iniciará em meados de 2020 e vai gerar 140 novos postos de trabalho. “Para o estado, essa notícia é muito positiva, pois comprova a boa relação da Nestlé com o governo baiano e com o povo daqui. Mostra também que a empresa acredita e continuará investindo na Bahia, onde hoje geram 900 empregos diretos e indiretos”, disse Luiz Gugé, chefe de Gabinete da SDE e secretário em exercício. Itabuna – A Nestlé comunicou ainda que iniciará o trabalho de transição da operação de Itabuna para Feira de Santana. Junto com a SDE, a empresa já iniciou um processo de prospecção de novos investidores para atuação na planta fabril da empresa, em Itabuna, a partir de 2020. “Além dos 140 novos postos de trabalho em Feira de Santana, queremos que sejam asseguradas novas vagas de emprego também em Itabuna. A SDE já foi procurada por grupos empresariais interessados em ampliar a produção, e Itabuna é uma possibilidade real. Para tanto, conduziremos as tratativas regimentais de forma célere, para a concreta implantação de uma nova fábrica naquele município”, disse Gugé. A Nestlé informou que ofereceu aos funcionários, que atuam em Itabuna, a possibilidade de migrar para a fábrica de Feira, a partir do ano que vem, e que irá apoia-los na tomada de decisão. Na unidade de Feira de Santana, a empresa tem colaboradores de 65 municípios baianos e cerca de 70% deles residem na própria cidade.
O mercado financeiro continua reduzindo a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao fim deste ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão é que a taxa Selic encerre 2019 em 5% ao ano. Na semana passada, a expectativa tinha caído de 5,5% ao ano para 5,25% ao ano. As revisões das expectativas ocorreram após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano, no dia 31 de julho. Para o fim de 2020, a previsão continua em 5,5% ao ano. Também não houve alteração na expectativa para o fim de 2021 e 2022: 7% ao ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) –a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 0,82% para 0,81% neste ano. Segundo a pesquisa, não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 2,1% em 2020, 2,5% em 2021 e 2022. Nesta segunda (12), o BC informou que a atividade econômica apresentou retração pelo segundo trimestre seguido. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,13% no segundo trimestre, comparado com o período de janeiro a março deste ano. A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,80% para 3,76%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,90%, em 2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5%, em 2022 com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano permanece em R$ 3,75 e, para 2020, em R$ 3,80.
Os saques da poupança superaram os depósitos no mês de julho, chegando a uma retirada líquida de R$ 1,605 bilhão, de acordo com informação divulgada ontem (6) pelo Banco Central. Desde 2016 não havia resultado negativo para meses de julho. É a maior retirada líquida para o mês desde 2015, quando apresentou uma retirada de R$ 2,453 bilhões. Neste ano, apenas nos meses de março (R$ 1,852 bilhão) e junho (R$ 2,497 bilhões) houve captação líquida, com mais depósitos do que saques. Quando a taxa básica de juros, a Selic, é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como acontece no momento, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa Referencial com 70% da Selic. Atualmente a Selic está em seu menor nível histórico: 6% ao ano.
Salvador tem a segunda cesta básica mais barata entre 17 capitais do Brasil. Os dados foram divulgados na última terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A cesta básica em Salvador teve uma queda de 3,29% em julho, segundo o órgão. Com isso, o valor médio da cesta na capital baiana ficou em R$ 372,11. Dos 12 produtos pesquisados, nove tiveram os preços reduzidos. O alimento que registrou a maior redução em julho foi o feijão carioquinha (-12,73), seguido pelo tomate (-8,95%). Outros produtos que tiveram redução no preço foram a banana (-7,29%), o óleo de soja (-2,86%), a manteiga (-1,72%), a carne (-1,63%), o café (-1,48%), o leite (-0,51%) e a farinha de mandioca (-0,47%). Os produtos que apresentaram aumento no preço foram o pão (3,51%), o arroz (2,99%) e o açúcar (2,86%). De acordo com o Dieese, o trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo precisou trabalhar 82 horas e 2 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais em julho. No mês passado, a jornada foi de 84 horas e 49 minutos. O órgão informou que, quando se compara o custo da cesta básica de Salvador e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, o comprometimento em julho foi de 40,53%. Menor que os 41,91% de junho. A capital com a maior redução foi Aracaju, que teve redução de 6,04% e passou a custar R$ 359,85. A cesta básica mais cara é de Porto Alegre, no valor de R$ 593,22. As 17 capitais analisadas, em ordem decrescente de preço, foram: Porto Alegre (R$ 493,22), São Paulo (R$ 493,16), Florianópolis (R$ 483,20), Rio de Janeiro (R$ 479,28), Vitória (R$ 466,93), Brasília (R$ 449,27), Curitiba (R$ 443,68), Fortaleza (R$ 432,96), Goiânia (R$ 420,55), Campo Grande (R$ 420,07), Belo Horizonte (R$ 415,03), Belém (R$ 403,35), João Pessoa (R$ 385,58), Natal (R$ 381,27), Recife (R$ 381,10), Salvador (R$ 372,25) e Aracaju (R$ 359,95).
A diretoria da Petrobras estabeleceu uma nova política de preço para o gás de cozinha. A partir de agora, os consumidores residenciais vão poder pagar valores alinhados aos do mercado externo. O mesmo já acontece com o gás destinado à indústria e ao comércio. De acordo com reportagem do Estadão, também houve alteração no prazo de reajuste do gás residencial, que passou a ser indefinido. Atualmente, a tonelada do GLP de uso industrial custa nas refinarias da estatal R$ 1.950,80 e o de uso residencial, R$ 1.850,80. A nova política de preço representa uma redução média de 13,4% no preço do GLP industrial e de 8,2% no preço dos envasados até 13 kg. Para Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, que representa as distribuidoras de GLP, ainda há espaço para a Petrobrás reduzir ainda mais o preço do botijão de gás. “A notícia é boa, porque o preço baixou e as diferenças (entre os segmentos de consumo) diminuíram. A gente ainda vê possibilidade de o preço cair mais. A gente espera que a diferença acabe. Não faz sentido que o comércio e a indústria subsidiem o botijão de 13 kg. Quem tem que subsidiar é o governo. A iniciativa privada não pode ficar com esse ônus”, declarou Mello.
O Brasil considera abrir totalmente o mercado de etanol para os Estados Unidos, enquanto a China vira as costas ao biocombustível americano em meio à guerra comercial., informa reportagem da revista Exame. Segundo a publicação, as autoridades brasileiras consideram ceder à demanda americana de zerar a tarifa de importação de etanol para facilitar as negociações em curso do acordo bilateral com os EUA, disseram duas pessoas a par do assunto que pediram para não serem identificadas porque o assunto não é público. Um acordo bilateral, esperado para outubro, beneficiaria muito produtos nacionais. A eliminação de tarifas do etanol é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. o Ministério da Agricultura, entretanto, opõe-se e defende a renovação da atual cota de importação com tarifa zero. Em agosto de 2017, o governo do Brasil aplicou uma tarifa de 20% sobre os embarques de etanol dos EUA que excedem a cota anual de 600 milhões de litros, depois que as importações americanas de etanol de milho inundaram o mercado doméstico, deteriorando os preços locais. De acordo com a Exame, a liberação do mercado brasileiro seria um alívio para a indústria americana, que tem sido afetada pelo excesso de oferta e enfrenta as margens mais baixas em mais de 15 anos. Os produtores americanos expandiram a capacidade apostando na demanda da China, mas acabaram ficando sem compradores em razão da guerra comercial do presidente Donald Trump com a nação asiática. Qualquer decisão no Brasil tem de ser tomada até o fim deste mês, quando a atual cota expira, as pessoas disseram. Caso contrário, a tarifa de 20% torna-se efetiva novamente para a totalidade do etanol importado.
A Caixa Econômica Federal vai começar a pagar em 19 de agosto os recursos das cotas do PIS, que são uma modalidade diferente do abono salarial. As cotas são disponibilizadas apenas para quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 1988. Já os pagamentos das cotas do Pasep (referentes aos servidores públicos civis ou militares) serão feitos pelo Banco do Brasil. O calendário desses saques ainda não foi divulgado. As cotas são pagas somente uma vez, ou seja, uma vez retirado o dinheiro por quem tem direito, o saldo é zerado. Segundo a Caixa, há 10,4 milhões de trabalhadores com direito ao saque das cotas do PIS em todo o Brasil. O pagamento poderá movimentar até R$ 18,3 bilhões. Continue lendo…
O presidente do banco Itaú Unibanco, Candido Bracher, se mostrou otimista em relação ao Brasil por causa da possível aprovação da Reforma da Previdência no segundo semestre deste ano. Em uma teleconferência com a imprensa, Bracher disse que a reforma trará estabilidade para o país. “As reformas deixam o Brasil em uma situação tão boa como eu nunca vi em minha carreira. […] Estamos otimistas com a economia a médio prazo e acreditamos que esse desenvolvimento pode ser sustentável”, falou. O presidente do Itaú ainda pontuou que as reformas “não têm sido influenciadas pela turbulência política” e cobrou mudanças no sistema tributário brasileiro. “Espero iniciativas para simplificar nossa economia”, completou.
Os clientes da Caixa Econômica Federal pagarão menos juros nas principais linhas de crédito e terão acesso a um pacote de serviços com taxas mais baixas. A redução valerá tanto para pessoas físicas como para empresas. A taxa máxima do cheque especial passará de 13,45% ao mês (pessoa física) e 14,95% ao mês (empresas) para 9,99% para os dois tipos de clientes. Os correntistas que aderirem a um novo pacote de serviços, o Caixa Sim, pagarão juros ainda menores para o cheque especial: 8,99% ao mês. O banco público também diminuiu a taxa mínima do crédito pessoal de 4,99% ao mês para 2,29% ao mês, o que representa redução média de 21%. Nessa modalidade, as taxas variam conforme o perfil do cliente. A Caixa anunciou ainda a isenção da anuidade no cartão de crédito para pessoas físicas. Segundo a instituição, a isenção melhora a competitividade do banco num momento de liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para as empresas, haverá redução de 11% nos juros de linhas para capital de giro nas operações com aval de sócios (com taxa mínima de 1,69% ao mês) e de 13% nas operações de capital de giro com aval de sócios para quem tem imóvel ou aplicação financeira na caixa (com taxa mínima de 0,99% ao mês ou 0,95% ao mês, respectivamente).
Pela primeira vez em um ano e quatro meses, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 6% ao ano, com corte de 0,5 ponto percentual. A decisão surpreendeu os analistas financeiros, que esperavam corte de 0,25 ponto. Com a decisão de hoje (31), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. Desde então, a taxa não tinha sido alterada. Em comunicado, o Copom reiterou a necessidade de avanços nas reformas estruturais da economia brasileira para que os juros permaneçam em níveis baixos por longo tempo. O Banco Central indicou que novas reduções poderão ocorrer nos próximos meses. “O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”, acrescentou o texto. A próxima reunião do Copom está marcada para 18 e 19 de setembro. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O setor público, composto pela União, estados e municípios, registrou um déficit primário de R$ 12,706 bilhões em junho. Esse resultado do mês passado é o melhor registrado desde junho de 2016, quando houve déficit primário de R$ 10,061 bilhões. As informações são do Banco Central. Em junho de 2018, o resultado negativo havia sido ainda maior, de R$ 13,491 bilhões. O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, declarou que o resultado primário costuma ser mais favorável no primeiro semestre do que no segundo, já que no primeiro há mais receitas, como de imposto de renda, enquanto no segundo há aumento de despesas, como o pagamento do 13º salário de aposentados.
A Gol liderou as vendas e bilhetes corporativos, associados a Abracorp, em aéreo nacional, no primeiro semestre de 2019, com 38,7% e 37,4% respectivamente; seguido da Azul com 30,4% e 32,6%; e em terceiro lugar, assume a Latam com 25,2% das passagens e 25,6% das vendas. De acordo com a Panrotas corporativo, a Avianca também aparece no levantamento com 5,3% e 4%. Ainda conforme a publicação, no mesmo período, a tarifa média das passagens nacionais era de R$ 737,22, com variação entre 17,3% em relação aos R$ 628,94, em 2018. A Azul comercializou a maior tarifa com R$ 790; a Latam com R$ 748; e a Gol com R$ 731,56. Segundo o Panrotas, o aumento é uma consequência da saída da Avianca Brasil. As principais rotas ficam para a ponte aérea Rio-São Paulo. Congonhas – Santos Dumont – Congonhas totalizou 83,9 mil bilhetes e a contrária, Santos Dumont – Congonhas – Santos Dumont, quase 79 mil. Ou seja, a Ponte Aérea tem cerca de 16% de share, com antecedência de compra de mais de seis dias em Continue lendo…