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10 de novembro de 2018
Economia

Governo quer antecipar R$ 4,5 bi de empréstimo para reduzir energia

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O governo negocia com um grupo de banco a antecipação de R$ 4,5 bilhões de um empréstimo tomado para reforçar o caixa das distribuidoras num período de crise hidrológica e alto custo térmico.

Antecipando o pagamento, a expectativa é que o compromisso com o banco diminua e também a conta de luz, de onde sai o dinheiro para pagar o empréstimo. André Pepitone, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), não soube quantificar o benefício para cada consumidor.

A negociação com os bancos deve ser concluída neste mês. Ela faz parte de um pacote de medidas que estão em estudo para reduzir a tarifa de energia, disse Pepitone.

Após participar de evento da FGV, ele ainda falou à imprensa sobre a medida provisória que está sendo criada pelo governo para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia no Amazonas. A ideia é permitir que uma empresa vencedora de licitação administre temporariamente a distribuidora até que seja definitivamente leiloada.

A Amazonas Energia está sob a gestão da Eletrobras, mas os acionistas da estatal já decidiram que só ficarão com a distribuidora até 31 de dezembro. Antes disso, no dia 26 deste mês, irá a leilão. Se mais uma vez não aparecer comprador, será administrada por terceiro, segundo as regras previstas na MP que está sendo elaborada. A intenção é que o passivo da empresa continue com a Eletrobras e que, no futuro, em novo leilão, seu comprador leve apenas o ativo.


10 de novembro de 2018
Economia

Boletos vencidos de todos os tipos poderão ser pagos em qualquer banco

Foto Reprodução

A partir do próximo sábado (10), boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco ou correspondente e não apenas na instituição financeira em que foram emitidos. Isso será possível com a conclusão da implementação da Nova Plataforma de Cobrança (NPC), sistema desenvolvido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em parceria com os bancos. As informações são da Agência Brasil.

Na última fase do processo, passa a ser obrigatório o cadastramento de títulos referentes a faturas de cartão de crédito e doações no novo sistema. Segundo a Febraban, além da praticidade, a implementação da NPC torna o processo de pagamento via boleto mais seguro, sem risco de fraudes.

Outra mudança diz respeito ao comprovante de pagamento, que será mais completo, apresentando todos os detalhes do boleto, (juros, multa, desconto, etc) e as informações do beneficiário e pagador. O projeto da Nova Plataforma de Cobrança começou há quatro anos.

Desde 2016 ele vem incorporando na sua base de dados os boletos de pagamentos já dentro das normas exigidas pelo Banco Central, ou seja, com informações do CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) do emissor, data de vencimento e valor, além do nome e número do CPF ou CNPJ do pagador.

A Febraban diz que essas informações são importantes para checar a veracidade dos documentos na hora de se fazer o pagamento. Caso os dados do boleto a ser pago não coincidam com aqueles registrados na base da Nova Plataforma, ele é recusado, pois o boleto pode ser falso.

Para fazer a migração do modelo antigo de processamento para o atual, os bancos optaram por incluir os boletos no novo sistema por etapas, de acordo com o valor a ser pago.

Esse processo começou em meados do ano passado para boletos acima de R$ 50 mil (os de menor volume) e termina no dia 10 de novembro, com a incorporação dos boletos de cartão de crédito e doações.

A previsão inicial era que o processo fosse concluído em 22 de setembro. Entretanto, em junho deste ano, após dificuldades de clientes para pagar boletos, a Febraban alterou o cronograma.

ÚLTIMA FASE

Com uma participação de cerca de 40% do total de títulos emitidos no país, os boletos de cartões de crédito e doações têm uma característica em comum: o valor a ser pago pelo consumidor pode não ser exatamente o que consta em cada boleto.

No caso dos cartões, porque há opções de pagamento, como valor mínimo, duas ou três parcelas. No caso das doações, ele também pode escolher um valor diferente do que está impresso no boleto.

Segundo a Febraban, da mesma forma que nas fases anteriores, se os boletos não estiverem cadastrados na base do novo sistema, os bancos irão recusá-los.

Se isso acontecer, o pagador deve procurar o beneficiário, que é o emissor do boleto, para quitar o débito ou solicitar o cadastramento do título.


10 de novembro de 2018
Economia

Petrobras reduz em 1,32% preço da gasolina nas refinarias

Foto Rede Acontece

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (9) a quinta redução consecutiva nesta semana do preço da gasolina em suas refinarias.

O índice anunciado foi de -1,32%. Com isso, o litro do combustível passará de R$ 1,6958 para R$ 1,6734, a partir deste sábado (10), ou seja, uma redução de R$ 0,02. As informações são da Agência Brasil.

Desde o início da semana, quando o litro do combustível era vendido a R$ 1,8466, a gasolina já acumula queda de preço de 9,38% (R$ 0,17).

Essa também foi a 16ª queda consecutiva no preço da gasolina desde 25 de setembro, quando atingiu o valor de R$ 2,2514 por litro. Desde então, o combustível já acumula redução de 25,67%, ou seja, R$ 0,58.


9 de novembro de 2018
Economia

Banco do Brasil tem lucro de 14,3% no terceiro trimestre

Foto Rede Acontece

Banco do Brasil teve lucro de R$ 3,4 bilhões no terceiro trimestre de 2018, 14,3% a mais do que no trimestre anterior. No mesmo período do ano passado, o lucro havia aumentado 12,8% ante o segundo trimestre do mesmo ano. Segundo o balanço do Banco do Brasil divulgado hoje (8), na capital paulista, o lucro foi de 165% ante o primeiro trimestre de 2016. A carteira de crédito atingiu R$ 686,3 bilhões em setembro de 2018, uma elevação de 0,1% ante junho e 1,4% na comparação com setembro do ano passado. De acordo com os dados, a carteira de crédito para as pessoas físicas cresceu 2,0%, ao atingir R$ 184,6 bilhões em setembro, aumento relacionado à diversificação do mix, que inclui financiamento de veículos, cartão de crédito, financiamento imobiliário, crédito consignado, CDC Salário e empréstimo pessoal. Em junho de 2018 esses valores foram de R$181 bilhões. As contratações de crédito imobiliário para pessoa física tiveram elevação de 73,1% de janeiro a setembro, com um total de R$ 6,6 bilhões, ante os R$ 3,8 bilhões dos nove primeiros anos de 2017. O saldo da carteira de crédito imobiliário aumentou 9,9%, ao chegar em R$ 48,0% em setembro de 2018 ante os R$ 43,7 bilhões de setembro de 2017. Os dados mostram ainda que a carteira de pessoa jurídica somou R$ 263,9 bilhões em setembro, dos quais R$ 39 bilhões das micro e pequenas empresas (MPE) e R$ 224,9 bilhões relacionados às médias e grandes empresas e governo. O valor representa um aumento de 0,2% ante junho de 2018. “A carteira das MPEs está nos quase R$ 40 bilhões porque tem um perfil, um mix diferente de quando estava em um patamar de R$ 100 bilhões. Com este mix que estamos constituindo agora, é difícil atingir esse mesmo patamar em um curto espaço de tempo. Os produtos que estamos colocando têm duração e características diferentes. A expectativa é começar a retomar crescimento a partir de setembro começando a ser rentável e calcada em recebíveis”, disse o presidente do Banco do Brasil, Marcelo Labuto.

Inadimplência
Segundo o balanço, a inadimplência do Banco do Brasil apresentou queda de 2,83% no terceiro trimestre do ano, ficando abaixo da média do mercado de 3%. “Mesmo com toda evolução que apresentamos abaixo dos patamares dos grandes competidores e menor do que média do mercado, a expectativa é a de que ainda há um pequeno grau de melhoria, porque estamos fazendo melhorias no crédito para o agronegócio que devem refletir na inadimplência total do banco. Mas mesmo assim, a inadimplência deve ficar estável nesse patamar”. No setor do agronegócio, a carteira de crédito teve aumento de 4,2%, totalizando R$ 188,2 bilhões. Os desembolsos para o Plano Safra no terceiro trimestre cresceram 28,7%, atingindo os R$ 28,7 bilhões. Marcelo Labuto ressaltou que o banco está buscando diversificação e passará a entregar credito no mesmo patamar que os concorrentes. Para isso o banco visa estreitar a relação com os clientes, buscando oferecer créditos adequados às necessidades do correntista. “Precisamos continuar crescendo. Somos um banco competitivo e relevante sob a ótica de quantidade de clientes e a expectativa é a de continuarmos atraindo clientes, pessoa física ou jurídica, para que possamos ter base negocial ainda maior para continuar com a estratégia de diversificar os produtos e desconcentrar os resultados”. O presidente do Banco do Brasil disse ainda estar satisfeitos com o resultado do terceiro trimestre do ano. “Estamos muito felizes com o resultado. Conseguimos estruturar uma formação de resultados e a cada trimestre estamos conseguindo resultado maior, mais forte, consistente, sustentável e previsível para os nossos investidores e acionistas”. (Bocão News)


9 de novembro de 2018
Brasil

Natal deve movimentar R$ 53,5 bilhões na economia do país, prevê SPC

Foto Rede Acontece

Pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indica que o Natal deste ano deve injetar aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia do país. O estudo indica que as projeções permanecem no mesmo patamar do ano passado. O levantamento aponta 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal, o que representa 110,1 milhões de consumidores. Entre os que não vão presentear (9%), os motivos se dividem entre falta de importância ao feriado (26%), falta de emprego (17%), ou falta de dinheiro. Os que ainda não decidiram representam 19% dos entrevistados. Os consumidores ouvidos na pesquisa devem comprar, em média, entre quatro e cinco presentes, gastando o valor médio de R$ 115,90. O índice também revela que o número dos que pretendem desembolsar entre R$ 100 e R$ 200 com presentes cresceu na comparação com 2017, passando de 10% para 16%, e que um terço desse percentual está na faixa acima dos 55 anos. Entre os que compraram presentes em 2017, quase um terço (27%) afirma que irá gastar um valor superior este ano – enquanto 30% planejam gastar a mesma quantia e 22%, menos. Considerando os que vão gastar mais, 29% planejam adquirir um presente melhor, enquanto 25% reclamam do aumento dos preços. Há ainda quem economizou ao longo do ano (22%). Dos consumidores que vão diminuir gastos, a principal razão deve-se à situação financeira ruim (34%). As outras razões dividem-se entre economia (30%), outras prioridades (14%) e desemprego (12%). Quanto ao local escolhido para as compras de Natal, este ano as lojas de departamento dividem a preferência dos consumidores (42%) com as lojas online (40%) — 75% desses consumidores virtuais farão, pelo menos, metade de suas compras por meio deste canal. Na sequência aparecem os shopping centers (34%) e o comércio de rua (30%). Para o SPC, o aumento na quantidade de consumidores que usam a rede para compras, o fazem principalmente pela comodidade e praticidade, além da possibilidade de comparar preços e encontrar uma diversidade de produtos disponíveis. A pesquisa aponta que os filhos (57%) continuam sendo os principais beneficiários dos presentes. Na sequência estão maridos e esposas (48%), mães (46%), irmãos (24%), sobrinhos (21%), pais (20%) e namorados (17%). As roupas permanecem na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (55%). Calçados (32%), perfumes e cosméticos (31%), brinquedos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (19%), completam a lista de produtos mais procurados para a data. Inicialmente foram ouvidas 761 pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de 3,5 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%. Levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) calculou que o faturamento real do varejo do estado de São Paulo no mês de agosto alcançou R$ 57,5 milhões, com crescimento 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a entidade, esse é o maior faturamento para o mês desde 2013. No acumulado do ano, as vendas varejistas tiveram aumento de 5,3%, o que representa um faturamento R$ 22 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a agosto de 2017. O aumento nas vendas foi registrado nas nove atividades pesquisadas pela entidade e em todas as regiões do estado.


8 de novembro de 2018
Brasil

Preço da gasolina é reduzido nas refinarias, diz Petrobras

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A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (7/11) a redução de 0,48% no preço da gasolina em suas refinarias. O litro do combustível, que hoje é vendido a R$ 1,7165, passará a ser negociado a R$ 1,7082 a partir de quinta-feira (8/11). A redução apresentada é de menos de um centavo por litro. Essa é a 13ª queda consecutiva no preço da gasolina, desde que ela atingiu o valor de R$ 2,2514 por litro em setembro. A queda acumulada no preço desde 25 de setembro chega a 24,13%, de 54 centavos por litro. Mesmo assim, o consumidor pode não sentir a diferença nas bombas.


8 de novembro de 2018
Economia

Bolsonaro diz que vai tirar sigilo de BNDES na 1ª semana de governo

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“O BNDES, da minha parte, vamos abrir todos os sigilos para vocês. Todos. Sem exceção”, disse ele a jornalistas após almoçar com o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio Noronha. O objetivo, segundo Bolsonaro, é tirar o sigilo dos dados do banco ainda em janeiro de 2019, logo após tomar posse.

“Na primeira semana, até para dar matéria, para vocês se preocuparem com outras coisas a não ser o presidente”, ressaltou. O juiz Sergio Moro, futuro ministro da Justiça, viajou a Brasília e acompanhou o presidente ao evento no STJ. Ele saiu minutos antes do fim da reunião com Bolsonaro e Noronha e não respondeu a perguntas dos jornalistas.Servidores do STJ pediram para tirar fotos com Bolsonaro quando ele chegou e saiu para a reunião. Ao término da entrevista coletiva, os funcionários aplaudiram o presidente eleito.


7 de novembro de 2018
Brasil

Lucro da Petrobras no trimestre sobe 25 vezes e alcança R$ 6,6 bilhões

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A Petrobras terminou o terceiro trimestre de 2018 com lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 6,64 bilhões, 25 vezes superior ao lucro de R$ 266 milhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.

Segundo informações do jornal Valor Econômico, o resultado refletiu, entre outros fatores, as maiores margens de derivados no mercado interno, devido ao aumento dos preços das commodities no mercado internacional e ao aumento da demanda de diesel, com ganhos em participação no mercado.

A companhia também seguiu cortando despesas gerais e administrativas, seguindo a disciplina de controle de gastos. A redução do endividamento, por sua vez, possibilitou uma menor despesa com juros.

A receita da estatal somou R$ 98,26 bilhões no trimestre, alta de 37%, ante a receita de R$ 71,82 bilhões do mesmo intervalo de 2017.

De acordo com o jornal, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve aumento de 55% no trimestre, para R$ 29,8 bilhões, ante os R$ 19,2 bilhões obtidos entre julho e setembro do ano passado.

Os resultados vieram em linha com o projetado por analistas, com exceção do lucro, que veio abaixo do previsto, afetado por efeitos não recorrentes.

A média das projeções coletadas pelo Valor com cinco instituições financeiras apontava para um lucro de R$ 10,09 bilhões. A expectativa para receita líquida era de alta de 29%, para R$ 92,5 bilhões. Para o Ebitda, a alta projetada era de 75%, para R$ 33,57 bilhões.


7 de novembro de 2018
Brasil

Indústria química tem melhor trimestre dos últimos 12 anos

Foto Reprodução

A produção brasileira de químicos para a indústria atingiu o melhor desempenho para um terceiro trimestre desde 2007 com uma taxa de crescimento em 1,45% sobre igual período do ano passado. As vendas foram 1,9% maiores, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

No mesmo período de 2017, o índice de produção ficou em 0,23% e o de vendas foi negativo (-1,91%).

A diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, afirma que, apesar dessa evolução favorável, o crescimento ocorreu sobre uma base fraca, refletindo a volatilidade cambial.

“Inseguros quanto ao valor que pagariam pela fatura dos produtos importados, muitos empresários optaram por adquirir o material que precisavam da indústria local”.

Com o pleito definido, o que se espera, segundo o presidente da Abiquim, Fernando Figueiredo, são medidas que possam aumentar a competitividade da indústria química.

Para estimular a produção, Fátima citou a necessidade de um avanço nas reformas em tramitação no Congresso Nacional entre as quais a tributária e previdenciária, além de questões mais pontuais, como redução da taxa de juros e do custo de energia elétrica, incluindo ainda uma política na área petroquímica que favoreça o acesso mais barato a um dos componentes mais usados no setor, a nafta.

“Somos muito dependente dessa matéria-prima e caso houvesse uma oferta interna por meio do pré-sal poderíamos reduzir a pressão da dependência externa”


6 de novembro de 2018
Brasil

Banqueiros pedem união para país ‘virar a página’

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O presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco Holding, Roberto Setubal, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que, para retomar o caminho do crescimento, é preciso “virar essa página e unir o país”. “Precisamos de um país que ande para a frente, com crescimento”, disse Setubal, que falou ao jornal paulista ao lado do copresidente da instituição, Pedro Moreira Salles.

Cabeças à frente do processo que resultou na fusão entre o Itaú e o Unibanco, em novembro de 2008, os sócios afirmam esperar que, sob o futuro governo, a ser comandado por Jair Bolsonaro (PSL), o Brasil possa recuperar o ambiente de negócios.

“A incerteza é, sem dúvida, o elemento que pega diretamente. Passada a eleição, é virar essa página. Unir o país. Precisamos de um país que ande para a frente, com crescimento. O banco não tem posição política. Isso tem que ficar muito claro. A posição do banco é contribuir para o desenvolvimento do país, em qualquer governo. Sempre estaremos dispostos a colaborar e a fazer nosso papel. Não queremos entrar em avaliações e julgamentos de pessoas e situações”, declarou Setubal.

“Foi a primeira vez, que eu me lembre, que o processo se deu assim. Mas o Brasil só dará certo se conseguir virar essa página. Se ficar dividido vai ser muito difícil, porque tudo se torna politizado. Todos viram torcedores. Isso é ruim para o país. Compete a quem está assumindo saber dar esse passo. É muito importante que isso aconteça porque agora está definido”, emendou Moreira Salles.

“A Bolsa sobe, o dólar cai. É o investidor se posicionando. Falta entender qual é o projeto. Temos apenas especulações. Mas, independentemente do cenário, existem desafios enormes para as instituições financeiras. A gente se preocupa muito mais com isso do que com a questão imediata da política. Que tipo de nova concorrência vem aí, como que você atrai o novo cliente, são as nossas questões”, acrescentou.


6 de novembro de 2018
Economia

Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias ao menor nível em 6 meses

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A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina nas refinarias em 6,35% a partir desta terça-feira (6). É o maior corte já feito pela estatal desde o anúncio de uma política de reajustes até diários do combustível, em vigor desde julho do ano passado. Com a alteração, o valor médio do combustível cairá para R$ 1,7293 por litro, o menor valor desde o R$ 1,7199 visto em 20 de abril, conforme informações do site da petroleira compiladas pela agência Reuters. O movimento ocorre após a empresa já ter realizado um amplo corte em 31 de outubro, de 6,2%, o maior que havia acontecido até então. O corte se dá em meio a uma valorização do real ante o dólar e também a um enfraquecimento das referências internacionais do petróleo, parâmetros utilizados pela companhia para a formação de preços dos combustíveis. Mais cedo, também nesta segunda (5), a Petrobras anunciou, nesta segunda (5), um reajuste no preço do gás de cozinha comercializado em botijões de 13 quilos, usados em residências. O novo preço de R$ 25,07 representa um aumento de 8,5% em relação ao valor vigente desde julho. Trata-se de uma média nacional, sem tributos, nas refinarias da companhia -ou seja, o aumento poderá ou não ser repassado ao consumidor pelas distribuidoras.


6 de novembro de 2018
Economia

Empresa aérea chilena de baixo custo inaugura voo para o Brasil

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O Rio de Janeiro recebeu nesta segunda-feira (5) o primeiro voo low cost [de baixo custo] vindo de Santiago, no Chile, pela companhia chilena Sky Airline, que passará a operar, a partir desta segunda-feira, seis voos semanais no Aeroporto Internacional Galeão/Antonio Carlos Jobim, na zona norte da cidade, durante toda a temporada de verão até março.

Do Chile, os aviões do modelo Airbus A320 Neo, com capacidade para 186 passageiros, saem do Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez, na região metropolitana de Santiago.

Nessa terça-feira (6) será inaugurado o voo para Florianópolis e no dia 3 de dezembro para São Paulo, ligando essas cidades a Santiago.

Presidente da empresa, Holger Paulmann explica que as tarifas para o Rio e São Paulo partem do equivalente a US$50 por trecho. “Mas vamos buscar com o tempo a forma de poder seguir baixando o preço”, disse acrescentando que para Florianópolis como é o trajeto é mais curto o valor partirá de US$ 39 cada trecho.

Entre as características da empresa aérea de baixo custo estão o espaço menor para bagagens de mão e entre as poltronas, além da não oferta de refeição.