A Bolsa brasileira voltou a renovar a máxima histórica nesta segunda-feira (5) ainda na esteira do otimismo com a formação do novo governo e expectativa com a divulgação de resultados da Petrobras.
O dólar também fechou em alta. O Ibovespa, o principal índice acionário do país, subiu 1,33%, a 89.598 pontos, no maior nível histórico. O giro financeiro do pregão foi de R$ 14,810 bilhões, acima da média mensal do ano, mas abaixo do volume registrado em outubro.
Nesta segunda, a valorização foi puxada pelas ações da Petrobras em meio à expectativa de investidores pela divulgação dos resultados da empresa no terceiro trimestre. Os números serão conhecidos amanhã, antes da abertura do mercado. Os papéis preferenciais da estatal saltaram 3,07% no pregão.
O Ibovespa também foi sustentado pela disparada de 11,45% nas ações ordinárias da Cosan, reflexo do anúncio da empresa de que ela cancelará a operação de incorporação da Cosan Logística, citando “preocupações demonstradas” por acionistas e investidores.
“O Ibovespa saiu sem escalas de 83 mil para 89 mil pontos. Diria que tem espaço para alguma realização, mas o mercado continua mantendo otimismo de curto prazo”, diz Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modalmais.
Bandeira faz referência à sequência de quatro pregões de alta na Bolsa desde a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência. No primeiro dia após a confirmação da vitória do capitão reformado do Exército (29 de outubro), a Bolsa despencou. Desde então, no entanto, acumula alta de mais de 6%.
Dados da B3 mostram que investidores estrangeiros sacaram R$ 6,2 bilhões da Bolsa em outubro. É o segundo maior volume de saques do ano e indica que a euforia com o cenário eleitoral foi alimentada por investidores locais, entre eles gestores de fundos e pessoa física, e não pela confiança de estrangeiros no país.
A retirada de recursos ajuda a explicar o movimento recente de alta do dólar no mercado local -a moeda americana avançou 0,89%, a R$ 3,7270. Considerada uma cesta de 24 divisas emergentes, o dólar ganhou força sobre 14 delas nesta segunda.
No exterior, o dia foi de sinais trocados para os mercados de risco. As Bolsas asiáticas tiveram perdas expressivas, enquanto as europeias operaram sem direção única. Nos Estados Unidos, o índice de tecnologia Nasdaq voltou ao campo negativo.
Por lá, investidores adotam postura cautelosa à espera do resultado das eleições legislativas de meio de mandato (conhecida como midterms), que serão realizadas nesta terça-feira (6).
A expectativa maior era sobre a capacidade dos Republicanos, partido do presidente Donald Trump, em manter o controle sobre a Câmara e o Senado.
Segundo o site FiveThirthyEight, havia mais chance dos Democratas (sete em oito) assumirem o controle da Câmara. No Senado, a chance estimada era de apenas uma em seis.
A Petrobras anunciou, nesta segunda (5), um reajuste no preço do gás de cozinha comercializado em botijões de 13 quilos, usados em residências.
O novo preço de R$ 25,07 representa um aumento médio de 8,5% em relação ao valor vigente desde julho. Trata-se de uma média nacional, sem tributos, nas refinarias da companhia. O aumento, portando, poderá ou não ser repassado ao consumidor pelas distribuidoras.
“A desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] foram os principais fatores para a alta”, afirmou a estatal em comunicado à imprensa.
O novo valor passa a valer nesta terça (6). O reajuste varia, a depender do polo de suprimento. A alta oscila entre 8,2% e 9%, segundo nota do Sindigás (sindicato das distribuidoras).
O preço do botijão passou a sofrer reajustes trimestrais em janeiro deste ano. Deste então, o preço sofreu um aumento acumulado de 2,8%.
O reajuste não se aplica aos botijões industriais, cujo valor é 52,4% mais alto do que o gás vendido a residências. Desde 2012, a estatal adota políticas de preços diferentes para os dois destinos do gás, política que foi iniciada com o objetivo de garantir menores valores para consumidores residenciais.
O Banco Central (BC) quer criar um sistema de transferências e pagamentos instantâneos, para que as operações sejam realizadas todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, a qualquer hora. Reportagem do portal UOL revela que, segundo estudos preliminares, essas transações levarão apenas 20 segundos para serem concluídas, mas ainda não há prazo para que o serviço entre em funcionamento.
Para fazer compras no Brasil, os consumidores precisam pagar em dinheiro, usar cartões ou quitar boletos. Transferências de recursos entre pessoas ou empresas, com contas em diferentes bancos, têm limite de horário.
Além disso, os custos dessas operações dependem dos pacotes de serviços contratados. Variam de R$ 2,30 a R$ 143,25, conforme dados do BC. Atualmente, os recursos de uma transferência são depositados no mesmo dia somente quando a transação ocorre entre 6h30 e 17h, de segunda a sexta-feira.
Nos fins de semana e feriados, as transações são realizadas apenas por clientes com contas na mesma instituição financeira. Entre contas de diferentes bancos, os recursos são depositados apenas no primeiro dia útil posterior.
Pela proposta em debate, os recursos serão transferidos entre contas correntes, de pagamento ou poupança, com um custo menor. O valor das operações, entretanto, ainda não está definido.
Essas transações serão feitas entre consumidores, empresas e órgãos públicos. Os consumidores pagarão taxas e impostos para o governo, além de receberem benefícios e salários. Os empresários também quitarão os tributos por meio do novo serviço.
Com a confirmação de que o juiz federal Sérgio Moro aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, e sob a expectativa de novos anúncios sobre a equipe do futuro governo, o principal índice da bolsa brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (1). Na máxima, o Ibovespa chegou a 89.017 pontos, renovando a máxima histórica intradia.
De acordo com o G1, a pontuação mais alta alcançada até então ocorreu no pregão de segunda-feira, com 88.377 pontos. Já o maior valor de fechamento ocorreu no dia 26 de fevereiro deste ano: 87.652 pontos.
As buscas por novos financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aumentaram 6% entre janeiro e setembro de 2018. É a primeira vez desde 2012 que o indicador é positivo na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a Folha, até novembro deste ano o BNDES recebeu consultas para financiamentos que somam R$ 80,3 bilhões, alta de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, em valores corrigidos pela inflação.
A consulta é a primeira fase de um pedido de empréstimo no banco e indica o apetite do empresariado para investir.
O número ainda é baixo em relação ao recorde de R$ 291,4 bilhões atingido em 2012, em valores corrigidos, mas aponta para recuperação após cinco anos seguidos de queda no indicador. De acordo com o BNDES, indústria e infraestrutura puxam a alta.
Com prioridade para a reforma da Previdência, o novo governo pode reavaliar as regras para o reajuste do salário mínimo e para a concessão de benefícios sociais. Essa é a proposta do Ministério da Fazenda para a equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
“Nossa prioridade é a reforma da Previdência. O reajuste do salário mínimo é um tema delicado e que precisa ser tratado com cautela. Não queremos que nenhuma medida seja interpretada como retirada de direitos, o que poderia azedar as discussões sobre a reforma da Previdência”, informou um assessor de Bolsonaro.
Apesar dos temas estarem em estudo pelo novo governo, nada será anunciado antes da posse presidencial. A equipe também está estudando mudanças no BPC (benefício para deficientes e idosos pobres).
“Esses reajustes ainda pressionam as despesas com aposentadorias e pensões porque a regra vale para os benefícios da Previdência. Mas é um tema impopular, e qualquer medida errada nesse momento pode trazer transtorno para o debate da reforma”, acrescentou o assessor.
O prefeito de Irará, no Portal do Sertão, Juscelino Souza, anunciou que demitirá no mínimo 200 servidores. A medida foi divulgada durante uma entrevista à Irará FM. Segundo Souza, o fato decorre da situação financeira da prefeitura que tem sido agravado com a diminuição de recursos federais e estaduais. “Não há uma forma de fazer se não cortando despesa, cortando gastos, e isso para se fazer, alguém vai ter de pagar o preço. Infelizmente, eu gostaria de empregar muito mais gente”, disse durante entrevista ao Programa Mosaico Informativo na última segunda-feira (30). Conforme o gestor, fornecedores responsáveis por serviços como transporte e merenda escolar estão há dois meses sem receber. “Infelizmente eu não vou manter minha gestão da forma como está sendo mantida até o momento, sacrificando os fornecedores para servir aos servidores”, completou.
Não há muito o que se comemorar no Dia Mundial da Poupança, celebrado nesta quarta-feira (31), no Brasil, mas a data pode servir de alerta para o descuido da população com suas finanças.
Menos de um terço dos brasileiros afirmavam ter o hábito de poupar e, entre esses, apenas 10% disseram estipular um valor fixo a ser guardado. O restante poupa o que resta do orçamento.
Os dados são do Indicador de Reserva Financeira da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) de setembro.
No mês anterior, isto é, agosto, poucos mais de 16% dos entrevistados afirmaram ter conseguido guardar algum dinheiro. “A pesquisa mostra que não só o grupo de poupadores é pequeno, como ainda quem consegue guardar não faz isso da melhor forma, com planejamento. Muitos vão na sorte, quando dá, quando sobra”, avalia Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
Mais grave. Não só 61% dos entrevistados não costumam poupar, como quase 53% sequer tem uma reserva de dinheiro.
“O brasileiro vive de uma fora muito imediatista, depende de parcelas. Mas, acima de tudo, nunca tivemos educação financeira”, diz Annalisa Blando Dal Zotto, planejadora financeira e sócia da Par Mais.
As principais justificativas de quem não guardou dinheiro, de acordo com o levantamento do SPC, foram renda insuficiente (45%), imprevistos (15%), o fato de estarem sem trabalho no momento (15%) e descontrole com relação aos gastos (12%).
Segundo Dal Zotto, o passo inicial antes de começar a poupar é traçar objetivos. Guardar dinheiro para comprar uma casa, fazer um sabático ou se aposentar exige estratégias diferentes.
“Essa atitude do ‘se sobrar’ não adianta, porque dificilmente acontece. A maioria das pessoas sempre posterga para o próximo mês”, diz.
A estratégia do “pague-se antes” é preferível. “Quando você separa, por exemplo, 10% do seu dinheiro logo depois que recebe o seu salário, pode ser difícil no início, mas gradualmente você aprende a viver com os 90% restantes”, afirma a planejadora.
“Depois, a cada mês, você vai aumentando um pouquinho esse percentual, assim não leva um susto grande. Acaba criando um desafio consigo mesmo e um hábito. Mas vale começar guardando qualquer coisa, é como chutar uma bola, precisa sair dessa inércia”, completa Dal Zotto.
Antes de tudo isso, no entanto, vem a formação de reserva de emergência.
Segundo o SPC, quatro em cada dez dos poupadores precisaram sacar, em setembro, ao menos parte dos recursos guardados em agosto. Entre esses, 16% disseram destinar o dinheiro para uma situação inesperada e 9% para pagar dívidas.
“A reserva está aí para ser usada quando aperta, mas tem que se organizar para recompor os recursos. Todo mundo passa por imprevistos, se você não tem dinheiro guardado, no primeiro obstáculo vai se endividar”, diz Dal Zotto.
Muitas dívidas contraídas pelas famílias poderiam ser quitadas com valores considerados baixos.
Quase três em cada dez pessoas com o nome negativado no SCPC (serviços de proteção ao crédito) poderiam voltar pro azul pagando até R$ 500, aponta outro levantamento, da startup de finanças pessoais GuiaBolso.
“As pessoas não têm uma reserva de emergência ou poupança. Quando acontece a situação inesperada, como uma demissão, despesa hospitalar ou batida de carro sem seguro, dá esse soluço nas finanças. Por mais que depois ela volte a pagar em dia, é muito difícil quitar o passado. Pagar aqueles dois ou três meses que ficaram para trás requer um aperto de contas maior”, diz Márcio Reis, diretor de dados e pesquisas econômicas da GuiaBolso.
Ele orienta que guardar valores menores, mas com constância, é mais vantajoso do que poupar esporadicamente montantes grandes. “O hábito gera valor”, afirma.
Para criar constância, diz Dal Zotto, é essencial elaborar uma planilha de controle financeiro, em que o consumidor lance ganhos, custos e planeje o quanto vai guardar. “É chato, mas tem que fazer”, afirma.
O presidente do Itaú, Candido Bracher, listou a reforma da Previdência como a mais urgente a ser realizada pelo novo governo, mas ressaltou que outras mudanças precisam ser feitas para que o país apresente crescimento econômico maior.
“A principal, no sentido de que precede as demais e é mais urgente, é a reforma da Previdência. Mas se ficarmos só nisso, o crescimento vai ser medíocre”, afirmou.
Para ele, sem outras reformas, o PIB (Produto Interno Bruto) potencial do país é de cerca de 2%, e que o Brasil deveria crescer mais.
Bracher defendeu uma reforma educacional, sem citar como seria essa mudança. “Não só por questão de ganho de produtividade, mas em igualdade de oportunidades”, acrescentou.
Ele listou ainda a necessidade de uma reforma política, que melhoraria a representatividade no Congresso e a aprovação de reformas no futuro. Em pronunciamento, Bracher havia citado também a necessidade de uma reforma tributária.
Bracher considerou que a reforma da Previdência em tramitação no Congresso deveria ser aprovada neste ano e, caso fosse desejo do novo governo, novas mudanças poderiam ser apresentadas no próximo ano.
Na noite de segunda (29), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que o texto proposto pelo governo Temer seja aprovado antes de sua posse, depois de já ter afirmado que a proposta era ruim.
Sobre as declarações polêmicas do novo presidente, Bracher afirmou que o posicionamento do Itaú sobre liberdade de imprensa e respeito à diversidade “não é novo e não mudou”.
“Consideramos a liberdade de imprensa um dos princípios fundamentais da democracia. E temos respeito a diversidade no Itaú”, disse.
O presidente do Itaú defendeu, ainda, a possibilidade de usar as reservas internacionais do país, que somam cerca de US$ 380 bilhões, para a redução da dívida.
“Reservas internacionais são dólares que o país tem e que para comprá-los o país emitiu dívida. O que está se falando é usar a reserva para pagar a dívida que foi emitida. Ela custa 6,5% ao ano, e a reserva rende 1% a 1,5% ao ano, que é a taxa do dólar. Acho saudável usar uma parte das reservas para amortizar dívida”, afirmou.
Ele criticou, porém, a proposta que havia sido apresentada pelo PT durante a campanha, que envolvia o uso das reservas para investimentos. E disse ainda que as reservas podem ser reduzidas, mas precisam permanecer em bom volume porque foram elas que impediram que o Brasil atravessasse uma crise cambial como a Argentina e a Turquia enfrentaram nos últimos meses.
O presidente do Itaú falou à imprensa para detalhar os resultados do banco no terceiro trimestre. O lucro líquido do Itaú cresceu 3,2%, para R$ 6,5 bilhões, no período quando comparado com igual trimestre de 2017. O maior banco privado do país foi o primeiro entre as grandes instituições financeiras a divulgar os resultados trimestrais, na noite desta segunda.
A margem financeira (receita de operações de crédito com clientes e o mercado financeiro) foi de R$ 17,4 bilhões nos últimos três meses, alta de 3,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2017.
A carteira de crédito do banco somou R$ 636,4 bilhões, expansão de 10,6% em um ano. O avanço foi puxado por operações na América Latina, excluindo Brasil, que atingiu 27,4%. No Brasil, o principal crescimento foi nos empréstimos relacionados a cartão de crédito (20%) e crédito pessoal (11,3%).
A taxa de inadimplência acima de 90 dias no trimestre foi de 2,9%, alta de 0,1 ponto percentual na comparação com o segundo trimestre, mas queda de 0,3 ponto ante o terceiro trimestre do ano passado.
O banco destacou que houve uma redução no custo do crédito, que envolve a reserva para cobrir eventuais calotes. Essa despesa recuou 18,2% em um ano, somando R$ 3,3 bilhões nos meses de julho a setembro.
A receita com prestação de serviços e seguros (tarifas de conta corrente e cartões, por exemplo) alcançou R$ 10,2 bilhões, aumento também na casa dos 3% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
Houve queda, porém, na leitura da passagem do segundo para o terceiro trimestre, puxada pela redução nas receitas de assessoria econômica e corretagem, que tombaram 33%. Bracher explicou que a atividade de emissão de dívidas e abertura de capital diminuiu no período, reflexo da incerteza eleitoral.
O banco relatou também crescimento em despesas. O motivo, segundo o presidente do Itaú, foi o crescimento em contratações de pessoal na área para a venda de seguros e de maquininhas de cartão da Rede.
O banco fechou o terceiro trimestre com 1,1 milhão de equipamentos, queda de 8% na comparação com o mesmo período de 2017. A redução ocorreu mesmo com o lançamento da Pop Credicard, maquininha lançada para concorrer com novatas do setor, como a PagSeguro.
“Em adquirência o mercado está extremamente concorrido com novos participantes e pressão de margens, mas estamos determinados a continuar muito atuantes e manter participação”, disse Bracher.
A Petrobras anunciou a redução de 6,2% no preço da gasolina a partir desta quarta-feira (31). O litro do combustível passará a ser negociado a R$ 1,8623 nas refinarias da estatal, R$ 0,12 a menos do que o preço atual. As informações são da Agência Brasil.
No mês, a gasolina teve uma queda de preço acumulada de 15,96%, já que, em 30 de setembro, o litro do combustível era negociado a R$ 2,2159 -R$ 0,35 a mais do que o preço que será aplicado a partir desta quarta.
Nesta terça (30), o óleo diesel já sofreu uma redução de preço de 10,07% e passou a ser vendido a R$ 2,1228 por litro.
A Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias em 10,1%. O valor do litro passará dos atuais R$ 2,36 para R$ 2,12, a partir desta terça-feira (30). A informação foi divulgada em nota pela companhia nesta segunda-feira (29).O preço final ao consumidor, no entanto, dependerá da margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustíveis.
“O valor reflete a média aritmética dos preços de diesel rodoviário, sem tributos, praticados pela Petrobras em suas refinarias e terminais no território brasileiro. Este novo período do Programa de Subvenção continua a prever o ajuste nos preços médios regionais (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte sem Tocantins e Nordeste com Tocantins). A companhia continuará a análise econômica do programa de subvenção para os períodos subsequentes”, informou a estatal.
O novo valor vai vigorar até 28 de novembro, quando será novamente recalculado.
Após a enxurrada eleitoral, a vida real volta a se impor. Começa nesta segunda-feira uma nova greve dos caminhoneiros, com início previsto em Goiás. Logo no primeiro dia após uma conturbada eleição, o país parece enfrenta nova rodada de polêmicos embates entre sociedade civil, representantes de setores comerciais e o Estado.
O motivo da greve é o descumprimento da tabela do piso mínimo do frete, que os caminhoneiros entendem como uma falha da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo os motoristas, as transportadoras estão pagando um valor abaixo do frete mínimo, além de “perseguirem” os caminhoneiros que não aceitarem o valor.