A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite a reeleição numa mesma legislatura do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) já conta 50 das 63 assinaturas possíveis. A proposta deve ser apresentada ainda esta semana pelo deputado Nelson Leal (PP), autor da proposição.
Segundo Leal, em outras 24 assembleias do Brasil tem reeleição, e aqui não. O documento para tramitar na casa precisava de no mínimo 21 assinaturas. Atualmente, o entendimento é de que a reeleição à presidência da ALBA só pode ocorrer em legislaturas diferentes, sendo considerada, portanto, uma eleição.
Os maiores sinais de resistência à Proposta de Emenda à Constituição estão no PT e em parte da oposição. Dos nove petistas na Assembleia, apenas dois assinaram a proposta até agora. Na oposição, são quatro votos contrários.
Classificado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como seu “braço direito”, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), tem provocado ciúmes no Palácio do Planalto.
Conforme Paulo Cappelli em sua coluna no portal Metrópoles, a extensa agenda de viagens do ex-governador da Bahia tem gerado desconforto entre aliados de Lula, que enxergam no movimento indícios de que ele tenta nacionalizar seu próprio nome para disputar a Presidência, caso o atual mandatário desista da reeleição.
Segundo a publicação, em apenas um mês, Rui fez sete viagens, sendo duas para Alagoas, uma para o Espírito Santo, outra para o Rio Grande do Norte e três para a Bahia. Tais compromissos incluem visitas a obras em curso, inauguração do Novo PAC e até participação em expansão de fábrica de pneus de empresa privada.Playvolume
Para aliados de Lula, as viagens de Rui Costa destoam da função como ministro da Casa Civil. Eles avaliam que o titular da pasta “mais cerebral” do governo não deveria se ausentar de Brasília com tanta frequência.
Nilo Coelho (União Brasil), renunciou nesta sexta-feira (10) ao cargo de prefeito de Guanambi. O anúncio foi confirmado pela assessoria de comunicação da Prefeitura.
“Tudo na vida tem um começo e um fim. Esta não é uma decisão repentina, mas fruto de uma profunda reflexão sobre o que é melhor para mim e para continuar a servir da melhor maneira à minha Guanambi que tanto amo”, disse Nilo, por meio da assessoria de comunicação.
O agora ex-gestor municipal vinha sofrendo um pedido de afastamento do cargo, movido tanto na Vara Cível quanto no Ministério Público Federal (MPF). A ação pedia o afastamento de Nilo Coelho. No documento, os argumentos são que o prefeito estar incapacitado de administrar o município por problemas de saúde física e mental. Coelho tem 80 anos.
Nilo foi eleito por quatro vezes prefeito, as gestões de Coelho deixaram um legado de desenvolvimento social e econômico no município. Guanambi é uma cidade de referência do Sudoeste baiano. Coelho foi deputado federal e também foi governador da Bahia com a renúncia de Waldir Pires em 1986.
“Quero expressar meu mais profundo agradecimento por todo o apoio, confiança e oportunidade de servir à minha amada Guanambi e a Bahia. Tenho imenso orgulho de tudo que conquistamos juntos. Cada desafio enfrentado e cada vitória alcançada foi fruto de um esforço coletivo. Estejam certos de que permaneço comprometido com as causas que defendemos juntos”, assinalou Nilo.
Com a renúncia, o vice-prefeito Nal Azevedo foi empossado pela Câmara Municipal como prefeito do município.
O vereador e pré-candidato a prefeito de Brumado, Beto Bonelly teve sua indicação para construção de uma praça Poliesportiva no bairro Olhos D’água aprovada nesta segunda-feira (6).
A ideia do vereador é que a praça Poliesportiva seja inserida ao Projeto do Parque da Cidade, agregando e incentivando lazer e o esporte brumadense. Bonelly tem usado o mandato em prol de desenvolver o bem-estar dos brumadenses.
O oftalmologista Marlúcio Abreu Filho, popular Marlucinho, já vinha costurando a filiação dele e do pré-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes ao Avante. A filiação ocorreu com a benção do deputado estadual Felipe Duarte (Avante), que recebeu apoio de Marlucinho nas eleições de 2022.
Em 2020, Marlucinho apoiou Fabrício e este ano afirmou que continuará nas eleições de 2024. Marlucinho foi o principal cabo eleitoral do deputado estadual Felipe Duarte em Brumado. A expectativa é que o oftalmologista possa compor a chapa majoritária com Abrantes.
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), classificou, na tarde desta terça-feira (24), como “esfarrapada” a desculpa dada pela Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), de que não houve “tempo hábil” para realizar a da 33ª Feira Nacional da Agricultura (Fenagro) este ano.
“É uma desculpa esfarrapada, porque se com 10 meses não houve tempo para organizar [a Fenagro] para mim é um absurdo. Se essa for a desculpa, para mim é um absurdo, porque 10 meses de governo e secretário não teve tempo então, talvez não tenha sido prioridade”, disse Adolfo.
Consumir notícias veiculadas pela mídia profissional no Brasil fez as pessoas acreditarem menos em desinformação eleitoral no pleito presidencial de 2022, indica estudo que será publicado na britânica Public Opinion Quarterly.
O artigo “O nexo da desinformação eleitoral: como o consumo de notícias, uso de plataformas e confiança no noticiário influenciam a crença em desinformação eleitoral” monitorou o comportamento online de 2.200 brasileiros e coletou dados sobre o que eles consumiram de conteúdo durante 14 semanas antes, durante e depois das eleições.
Além disso, foram realizadas pesquisas qualitativas, com entrevistas, com os internautas para determinar como diferentes tipos de conteúdo online se relacionaram à crença em desinformação eleitoral em 2022.
O estudo aponta que a exposição a conteúdo de veículos classificados como “mídia tradicional” –definidos como aqueles que existiam antes da internet e ocupam um lugar central no ecossistema de mídia do país– está associada a níveis mais baixos de crença em desinformação eleitoral. Entre os veículos acessados estavam Folha, O Estado de S. Paulo, Band, BBC Brasil, CNN Brasil, G1, Gazeta do Povo, Globo, O Globo e Jovem Pan.
Já o uso de conteúdo de veículos de mídia chamados nativos digitais (aqueles que tiveram sua origem online e algumas vezes são abertamente partidários) e das plataformas de internet, como Facebook, X (antigo Twitter), YouTube, Instagram, WhatsApp, Google, Telegram e TikTok, não está associado a nenhuma mudança nas crenças em informações falsas. Entre os nativos digitais acompanhados estavam Brasil 247, Brasil Sem Medo, Diário do Centro do Mundo, Jornal da Cidade Online, Metrópoles e Antagonista.
O artigo é liderado pela brasileira Camila Mont’Alverne, pesquisadora pós-doutora no Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, na Universidade de Oxford, em conjunto com Rasmus Kleis Nielsen, diretor do instituto, e outros autores.
“O maior grau de confiança das pessoas nas notícias da mídia tradicional potencializa os efeitos positivos do consumo de conteúdo desses veículos durante a campanha, o que nos permite dizer que acesso à mídia tradicional ajudou a conter os efeitos de desinformação eleitoral”, disse Mont’Alverne à Folha.
“Nossas descobertas mostram como o consumo e a confiança em notícias produzidas profissionalmente podem ajudar a proteger o processo eleitoral”, afirma o estudo.
Para selecionar os participantes, os pesquisadores fizeram parceria com a empresa de opinião pública Netquest para ter uma amostra demograficamente equilibrada. Mas fazem a ressalva de que, como o acesso à internet no Brasil é menor entre população de baixa renda, a amostragem tende a ser enviesada para pessoas de maior renda e instrução.
Para avaliar a crença em desinformação eleitoral, os pesquisadores perguntaram aos participantes sobre a veracidade de quatro afirmações falsas que circularam no período eleitoral: os votos são contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral em uma sala secreta; é impossível auditar as urnas eletrônicas no Brasil; existe um documento secreto que revela falhas na contagem dos votos da eleição de 2018 e existe um software que consegue mudar os votos dentro das urnas eletrônicas.
Os pesquisadores cruzaram essas respostas com o tipo de conteúdo mais consumido pelos pesquisados –mídia profissional, nativa digital ou plataformas.
Eles também indagaram aos pesquisados se confiavam na informação da mídia em geral e de determinados veículos, e cruzaram as informações para determinar em que medida a confiança em notícias estava relacionada à crença em desinformação.
Quanto mais as pessoas acessavam conteúdo da mídia profissional, menos elas acreditavam em notícias falsas sobre a eleição. Já os acessos à mídia digital nativa e às plataformas digitais não estão relacionados a mudanças no nível de crença em fake news.
Além disso, quanto menor a confiança em veículos da mídia profissional, mais as pessoas acreditavam em fake news.
“O estudo mostra o papel fundamental desempenhado pelas instituições jornalísticas para se contrapor às tentativas de políticos de contestar o resultado das eleições disseminando desinformação, o que, no Brasil, levou a uma onda de violência”, afirma o estudo.
A pouco menos de um ano para as eleições municipais, o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Luiz Caetano ressaltou que vê com naturalidade o pleito do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para concorrer a cadeira do Palácio Thomé de Souza e admitiu a possibilidade do emedebista ser o nome que representará o grupo em 2024.
Em conversa com o bahia.ba, o titular da Serin classificou a sigla do ex-presidente da Câmara de Salvador (CMS) como “forte” após o resultado das eleições de 2022 que consagrou Jerônimo como governador do Estado.
“É natural. Porque o Geraldinho, era presidente da Câmara de Salvador, veio com a chapa majoritária. Contribuiu muito, ajudou e está ajudando, está participando. É uma política importante na frente política e um partido também forte, que é o MDB, tem uma política forte. Então, é natural que o Geraldo se articule, coloque o seu nome e que ganhe projeção”, nesta quarta-feira (18), durante entrega do novo Colégio de Tempo Integral José Dias de Sales, no bairro Jardim Cajazeiras, na região de Pau da Lima, em Salvador.
Nos bastidores, vem sendo ventilado que o nome do emedebista é tido como favorito para ser condecorado ao posto. O cacique político da legenda, Geddel Vieira Lima, no entanto, chegou até criticar a “novela” para a escolha do nome da base governista para concorrer a Prefeitura de Salvador. O ex-ministro usou as redes sociais para comentar o assunto.
“Quem tem liderança deve liderar e decidir, correr riscos, sob pena de não liderar. Todos já têm todos os dados, não dá para ficar rodopiando em torno do mesmo eixo. O MDB disponibilizou um nome que crer o melhor, se não concordam, o partido recua, não tem ideia fixa, isso é coisa de doido. Novela longa esgarça, desgasta. Tá na hora, tá passando da hora”, escreveu o emedebista.
Indo na contramão, Caetano voltou a ressaltar que até novembro o candidato da base deve ser anunciado e em fevereiro, o bloco governista deve estar nas ruas dando inícios as corridas eleitorais.
“Buscar cada vez mais trabalhar para que a gente possa, eu estava dizendo ontem, que o pessoal confundiu, diz que aqui na Bahia a política é só, mas depois do carnaval, mas nós queremos entrar no carnaval com o nosso bloco na rua já, pronto”, pontou ao bahia.ba.
Durante a conversa, Caetano, que também tem o nome ventilado para concorrer a Prefeitura de Camaçari, defendeu a construção da unidade para a disputa dos membros da base governista nas eleições municipais da Bahia, principalmente na capital baiana.
“Vamos buscar agora a união para que a gente possa sair unidos em Salvador. Se não for possível, obviamente, vamos respeitar. Mas, o governo vai trabalhar para que tenha unidade, inclusive em todas as falas dos partidos dos deputados de partidos na reunião foi nessa linha”, disse.
De acordo com a coluna de Guilherme Amado do Met, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia, disse a colegas que não participará da entrega do relatório aos ministros do STF, à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal.
A coluna aponta que o parlamentar do União Brasil da Bahia não concordou com a íntegra do relatório. Entre outros exemplos, ele considerou que a senadora Eliziane Gama errou ao não pedir o indiciamento do ex-ministro do GSI Gonçalves Dias, o G. Dias.
Ainda segundo o Metrópoles, nas conversas com parlamentares, Arthur Maia afirmou que cumprirá o dever formal de assinar o envio do relatório aos órgãos de investigação, mas avaliou que a entrega do documento às autoridades será um ato político da base governista.
O ato de levar os relatórios de CPIs aos órgãos competentes é uma tradição no Congresso, mas ganhou destaque na comissão que investigou irregularidades cometidas pelo governo Bolsonaro na pandemia. Na ocasião, toda a cúpula da CPI, incluindo o presidente Omar Aziz, participou das cerimônias de entrega.
O MDB já tem pré-candidato a prefeito na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo-sul da Bahia. Trata-se do ex-deputado federal e atual presidente da Agência Reguladora de Saneamento Básico da Bahia (Agersa), Uldurico Júnior, que já está se movimentando para as eleições de 2024.
O bahia.ba apurou que os dois principais caciques do MDB baiano, Geddel e Lúcio Vieira Lima, estão empolgados com o nome de Uldurico e apostam na vitória do ex-parlamentar. O capital político e a experiência como deputado dão esperança aos emedebistas.
Nos bastidores, Uldurico articula se coligar com o PSD e o PT para ser o candidato único da base do governo Jerônimo Rodrigues na cidade. O PT aposta no nome da advogada Raíssa Félix, que tem o apoio do ex-prefeito João Bosco (PT). O PSD cogita lançar o nome do ex-secretário municipal de Saúde Eujácio Dantas.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT), disse que está tranquilo em relação a eleição municipal em Salvador. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), vem tentando pressionar Jerônimo a definir o nome que vai disputar o pleito pelo grupo aliado. O petista declarou que não vai comer essa pressão.
Jerônimo reuniu no último sábado (14) com lideranças de Salvador. Dentre elas o MDB, representado pelo próprio irmão de Geddel, o deputado Niltinho (PP), que representou parte da bancada da sigla que integra sua base. “Eu acho que vai chegar uma hora que nós vamos ter que tomar uma decisão no coletivo. A minha eleição foi assim, o meu trabalho de governo tem sido assim”, frisou o petista.
O governador deixou claro como foi construída sua candidatura e que vai fazer do mesmo jeito para 2024, em Salvador.“ Pela primeira vez a gente está chamando uma reunião pra discutir uma construção sem passar por cima de nada. Eu não vou fazer isso. Se alguém tem a expectativa de que eu vou fazer, como outros grupos fazem, botar um nome de cima abaixo, eu não vou fazer”, enfatizou o chefe do executivo baiano.
O clima das eleições municipais estão a todo vapor em Guanambi. O prefeito Nilo Coelho (UB), deve sofrer pedido de afastamento do cargo. Ações populares vão ser movidas tanto na Vara Cível quanto no Ministério Público Federal (MPF), pedindo o afastamento do gestor municipal.
No documento, os argumentos são que Nilo estar incapacitado de administrar o município por problemas de saúde física e mental. Coelho tem 80 anos. Conforme a ação, o prefeito vem apresentado sinais de confusão mental e estado de saúde debilitado, comprometendo a capacidade civil e a validade dos atos exercidos no cargo.
De acordo com a ação, populares se baseiam em declarações de secretários, membros e ex-membros da administração municipal. Os relatos são episódios públicos de desorientação e que Coelho raramente despacha no gabinete e seria usado como marionete por outras pessoas.
O documento pede que a justiça determine o afastamento imediato de Nilo Coelho e nomeie interventor judicial para administrar o município enquanto são investigadas as acusações.
Nilo Coelho foi prefeito quatro vezes do município, deputado e governador da Bahia. O empresário é uma liderança forte do partido (União Brasil). Aliado do gestor acreditam que a ação é para desgastar a imagem do gestor e tumultuar e confundir o processo político de 2024.