Apoiado por ACM Neto (União), o empresário Valderico Júnior (União) foi eleito neste domingo (06) prefeito de Ilhéus, no sul da Bahia. Ele recebeu 43,24% dos votos válidos. Com o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a segunda colocada foi a ex-secretária estadual de Educação Adélia Pinheiro (PT), com 40,49%, seguida do ex-secretário municipal de Gestão Bento Lima (PSD), candidato do o atual prefeito Mário Alexandre (PSD) e que ficou com 16,27%.
Jerônimo tentou forçar uma resistência de Bento, embora alguns setores do PT não desejassem que o candidato de Mário Alexandre declarasse apoio a Adélia, por conta da exclusão. Tanto o atual prefeito quanto o sucessor foram alvo, às vésperas da eleição, de uma operação da Polícia Federal que investiga a prática de corrupção no município.
O candidato a prefeito de Cachoeira, Tato Pereira (PSD) sofreu uma tentativa de homicídio no início da noite desta quinta-feira (3), na comunidade de Capoeiruçu, em um claro ato de intimidação política.
Segundo a assessoria do candidato, durante visita à Rua da Feira, Tato, acompanhado de quatro assessores, dirigiu-se a Capoeiruçu, quando um homem armado em uma motocicleta disparou quatro tiros contra o candidato, que estava dirigindo o veículo, direcionando os disparos à altura da cabeça. Felizmente, devido à blindagem do carro, ele não foi atingido.
“Este atentado evidencia a crescente tensão política em Cachoeira, uma cidade já marcada pela violência. Tato Pereira tem se destacado como o favorito da população, o que pode ter motivado a ação”, diz a nota da assessoria.
“O episódio levanta preocupações sobre o uso da violência como arma política, uma ameaça à democracia e à liberdade de escolha dos eleitores em Cachoeira”, acrescentou.
O ex-prefeito de Cachoeira, que já governou o município por três mandatos, busca retornar ao cargo e disputa com a atual prefeita Eliana Gonzaga (PT), que tenta a reeleição, e Edson Filho (PP).
Jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação no Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo entram em greve nesta quinta-feira (3), por tempo indeterminado, em defesa da isonomia salarial no novo Plano de Cargos e Remunerações na estatal. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
Segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, a estimativa que a paralisação tenha afetado 90% do jornalismo da EBC. A categoria exige da direção da empresa um compromisso público de construir uma proposta que respeite a jornada especial da categoria, com isonomia salarial entre os distintos cargos de nível superior, assim com dos trabalhadores de nível médio. Caso este compromisso seja estabelecido, a paralisação pode ser suspensa. Os jornalistas da EBC já paralisaram as atividades por quatro dias desde o início do mês passado.
“A proposta da diretoria da EBC é discriminatória contra a categoria e reduz em 12% os níveis da tabela salarial em relação às outras categorias de nível superior. Na prática, a empresa cria diferenças salariais que chegam a 2.650,87”, afirma o sindicato.
A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (4), três mandados de busca e apreensão, na cidade de Caraíbas. A operação denominada Compra de Voto era investigada pelo Ministério Público Eleitoral. Conforme a polícia, áudios com proposta de compra de votos e promessas de emprego caso o candidato a prefeito ganhe o pleito eleitoral.
Segundo a polícia, nos áudios é possível ouvir que o acordo foi pagar o valor em duas parcelas de R$ 400. Uma servidora pública municipal é investigada. A suposta servidora ainda diz que, caso o eleitor soubesse de outras pessoas interessadas, também poderia indicar a ela. Os interlocutores comentam também sobre o fornecimento de combustível e pagamento de passagens para que eleitores residentes em outras cidades se dirijam até Caraíbas para votar.
Há indícios do envolvimento de outro servidor da prefeitura, em desfavor de quem foi cumprido um dos mandados de busca, que supostamente também estaria negociando com eleitores os valores para compra dos votos. As condutas investigadas podem se amoldar aos crimes de Compra de votos, previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, com incidência de pena de até 4 anos de reclusão e pagamento de multa. O candidato também corre riscos de ser eleito e ter cassação do registro ou do diploma.
Todo material apreendido será analisado e a investigação continuará, com implementação de outras diligências, para apurar a eventual participação de outros agentes nos fatos delituosos.
Os candidatos às eleições municipais de 2024 têm até esta sexta-feira (4) para realizar propaganda eleitoral paga na internet ou em jornais. A data limite é estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não permite esse tipo de divulgação a partir da véspera do primeiro turno, marcado para o próximo domingo (6).
Desde o início da campanha, em 16 de agosto, os candidatos tiveram a oportunidade de impulsionar conteúdos em redes sociais e comprar espaço em veículos de imprensa para promover suas candidaturas. No entanto, a partir desta sexta-feira, essas ações serão proibidas. Em cidades que houver um segundo turno, no dia 27 de outubro, o prazo para propaganda eleitoral paga na internet será até 25 de outubro.
Além da propaganda paga, os candidatos, partidos e coligações podem realizar atividades de campanha de rua até o sábado (5). Estão permitidas passeatas, carreatas e a distribuição de materiais gráficos, como santinhos. O uso de alto-falantes e amplificadores de som também é permitido, entre 8h e 22h, até a mesma data. No caso de segundo turno, essas ações poderão ser realizadas até o dia 26 de outubro.
No dia das eleições, a Justiça Eleitoral permite a manifestação de preferência por um candidato, mas de forma individual e silenciosa. Segundo o TSE, eleitores podem usar broches, camisetas, bandeiras e adesivos, desde que não se configure uma ação coletiva ou propaganda ativa.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está proibida de fazer bloqueios em estradas durante as eleições municipais que acontecem no próximo domingo (6). A medida foi determinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e anunciada nesta quinta-feira (3).
A ação acontece dois anos após a tentativa da corporação em impedir que os eleitores trafegassem pelas rodovias rumo aos seus respectivos colégios eleitorais durante as eleições de 2022, que consagrou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente.
“Temos todo um aparato montado de prontidão para intervir localmente, se necessário, a pedido do juiz eleitoral local”, diz o ministro, observando que, nesse caso, o juiz local ganha autoridade federal para agir”, disse Lewandowski, durante entrevista ao Bom Dia Ministro.
Segundo ele, a instituição deverá atuar para facilitar a movimentação dos eleitores, conforme termo de colaboração firmado entre o ministério e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso haja necessidade de bloqueio em função de algum incidente, por exemplo, a PRF terá a atribuição de organizar caminhos alternativos.
Ele afirmou que ninguém poderá portar armas 48 horas antes nem 24 horas depois das eleições. Isso, segundo o ministro, para que os eleitores se sintam “livres de constrangimentos” na hora de exercer seu direito e sua vontade na urna.
Ainda segundo ele, o TSE vem aperfeiçoando o combate à proliferação de desinformação e fake news. Ele cita ainda o papel das polícias militares para coibir os crimes eleitorais – e alerta que esse tipo de crime, como coação, compra de votos, abuso de poder econômico, tem classificação de crime federal, por atentar contra a própria democracia.
Um ônibus foi alvejado na noite desta quarta-feira (02) quando transitava na Avenida Dorival Caymmi, região de Itapuã, em Salvador. O caso aconteceu por volta das 18h, mas a situação só foi percebida quando o coletivo chegou em Simões Filho.
Segundo informações obtidas pelo Bnews, o ônibus da empresa Expresso Metropolitano, fazia a linha entre Simões Filho x Piatã. No terminal final, o motorista percebeu que o ônibus estava com quatro perfurações de tiros.
O rodoviário escutou os disparos quando passou pela avenida e teria sentido o barulho de algo batendo no coletivo, mas achou ter sido pedras, uma vez que o barulho em movimento é semelhante. Apesar do susto, não houve feridos.
A corrida eleitoral em Sobradinho, no Norte da Bahia, entra em sua fase decisiva com números cada vez mais favoráveis à reeleição do prefeito Cleivynho Sampaio (PSD). De acordo com a pesquisa mais recente realizada pelo Instituto DataVox, Cleivynho consolida-se como o líder absoluto, registrando uma ampla vantagem sobre o segundo colocado, Luiz Vicente Berti (Avante), sendo uma das maiores frentes da Bahia.
Além da intenção de voto, a pesquisa revelou que 78,2% do eleitorado acredita que Cleivynho será reeleito, independentemente de sua própria escolha. Isso demonstra uma confiança generalizada no favoritismo do prefeito, que se consolida como a opção mais viável entre os eleitores de Sobradinho.
Outro dado importante destacado pelo DataVox é o alto índice de firmeza entre os eleitores: 85,7% afirmam já ter definido seu voto, sem intenção de mudar. Apenas 13,5% ainda se mostram suscetíveis a alterar sua escolha, o que reforça a segurança de Cleivynho na reta final da campanha. Entre os que declararam que “com certeza” votariam no prefeito e os que “poderiam votar”, o candidato atinge 81,5% das intenções de voto. Os eleitores indecisos somam apenas 1,5%, mostrando que o cenário está praticamente definido.
Com base nesses números, o Instituto DataVox aponta que Cleivynho está a caminho de uma vitória contundente e esmagadora no próximo dia 6 de outubro. O forte apoio popular, de lideranças políticas locais, estaduais e federais, aliado ao alto índice de votos consolidados, sinaliza que sua trajetória de liderança em Sobradinho deve se consolidar nas urnas, marcando uma vitória jamais vista na história da cidade.
A pesquisa entrevistou 400 pessoas entre os dias 24 e 25 de setembro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BA – 06518/2024. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,9% pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados.
O ex-vereador de Diadema (SP) Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, e o filho dele Leandro Eduardo Marinho devem ser levados a júri popular. Ambos são réus por tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni em ato em frente ao Instituto Lula em 2018. A decisão é Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O relator, desembargador Ruy Alberto Cavalheiro, afirmou haver indícios suficientes da ocorrência de dolo eventual —quando os agentes assumem o risco do resultado— e que os réus não trouxeram provas que afastassem a culpabilidade.
De acordo com o magistrado, ficou evidente “a motivação do delito, como sendo política, diante da intolerância, diante de opiniões diversas, e o emprego de meio cruel, consistente em terem os réus empurrado a vítima em direção à via pública, por onde trafegavam veículos”.
Manoel e Leandro são suspeitos de tentativa de homicídio por motivo torpe e com emprego de meio cruel. A reportagem da Folha tentou contato com a defesa, mas não obteve retorno.
O caso – O episódio ocorreu em 5 de abril daquele ano, quando Sergio Moro, à época juiz federal, mandou prender Lula na esteira da Operação Lava Jato. A denúncia do Ministério Público narra que havia uma manifestação no local, e as pessoas estavam divididas entre apoiadores e críticos do petista.
Nesse contexto, os acusados teriam agredido Bettoni, com chutes, empurrões e pontapés, até o momento em que chegaram à via pública, quando então a vítima foi empurrada mais uma vez, batendo a cabeça em um caminhão que passava por ali. O empresário sofreu traumatismo craniano e hemorragia decorrente da lesão.
O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, manifestou preocupação com a influência do crime organizado no processo eleitoral da Bahia, especialmente no interior do estado. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Neto relatou que facções criminosas e traficantes estariam “intimidando candidatos de oposição”, impedindo suas campanhas em determinadas regiões, e acusou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), de “passividade”.
“Muitos lugares, principalmente do interior, estão sendo hoje vítimas da ação direta do crime organizado, das facções e dos bandidos no processo eleitoral”, declarou Neto. Segundo ele, candidatos estariam sendo ameaçados e proibidos de acessar certas áreas controladas por criminosos. “Isso não é apenas uma questão de segurança pública, mas também de atentado à democracia”, completou.
ACM Neto apontou que os principais alvos dessas ações são candidatos do seu grupo político. Ele também criticou a postura do governo estadual, acusando-o de passividade diante da situação. “O governo do Estado tem uma postura totalmente passiva a aceitar o que está acontecendo. Isso está acontecendo sob o olhar da autoridade estadual”, afirmou, sugerindo que a inércia das autoridades beneficiaria candidatos ligados ao governo.
O ex-prefeito de Salvador fez um apelo enfático para que o Ministério Público, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e a Justiça Eleitoral atuem com rigor para impedir que o crime organizado interfira no pleito. “Não dá para a gente permitir esse tipo de ingerência total no processo que desvirtua a vontade do eleitor”, concluiu Neto.
Um menino de 12 anos, identificado como Pedro Apolinário Moura da Silva, morreu carbonizado, na manhã desta quarta-feira (2), após a casa que ele morava ser atingida por incêndio, na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia.
Informações preliminares apontam que a vítima tinha Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o Corpo de Bombeiros, o imóvel, localizado no bairro Barreirinhas, foi atingido pelas chamas por volta das 6h30.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionada e esteve no local, mas a criança já estava morta. A mãe dele foi atendida no local, porque tem pressão alta e estava passando mal.
Até o momento, ainda não há mais detalhes sobre o que poderia ter causado o incêndio. Os agentes informaram que o corpo do menino foi localizado na cama, sob os escombros do telhado que havia desabado.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar a perícia e o corpo de Pedro encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de necropsia.
Uma decisão proferida pela Justiça Eleitoral terça-feira (1º), da 103ª Zona Eleitoral de Miguel Calmon, determinou a apreensão de um caminhão com caixas d’água na cidade. A Coligação “Miguel Calmon do Futuro” deu entrada numa ação de Tutela Cautelar Antecedente (0600391-98.2024.6.05.0103) alegando que “flagrou-se um caminhão carregado de caixas d’água estacionando na garagem da Prefeitura Municipal”. A coligação também alegou que as caixas d’água seriam distribuídas nesta quarta-feira (2). E também argumentou que “uma das táticas para compra de votos é a entrega de tanques, cisternas e caixas d’água através da CODEVASF a eleitores na antevéspera das eleições”.
Em sua decisão, o juiz eleitoral local determinou a “busca e apreensão do caminhão já estacionado na garagem do Município de Miguel Calmon-Ba, por meio das Polícia Civil e Militar, as quais devem recolher as chaves e impossibilitar o uso do veículo até segunda ordem, sem prejuízo de que permaneça na garagem onde se encontra”. Também foi determinado aos representados que, antes do dia 6 “não distribuam caixas d’água à população de Miguel Calmon/BA, sob pena de multa de RS 1000.000,00 (cem mil reais) por cada descumprimento”.
A decisão judicial também determina “a intimação da CODEVASF, por ofício, para que não libere nenhuma caixa d’água para o Município de Miguel Calmon/BA antes da eleição de 06/10/2024, sob pena de multa de RS 100.000,00 (cem mil reais).