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15 de fevereiro de 2024
Brasil

Emenda que proíbe candidatura de militar da ativa amputa direitos, diz jurista Ives Gandra Martins

Fábio Zanini/Folhapress

O professor de Direito Ives Gandra Martins considera que a proposta de emenda constitucional que obriga militares que queiram se candidatar a cargos eletivos a passarem para a reserva os transforma em cidadãos de segunda categoria.

A opinião de Martins que costuma ser citado como referência jurídica por bolsonaristas, foi expressa em parecer pedido pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

A proposta de emenda, patrocinada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tramita no momento no Senado. Ela foi pensada como uma medida para tentar reduzir a politização das Forças Armadas.

“Os militares não são cidadãos de segunda categoria por terem escolhido a carreira das armas”, afirma Martins em seu parecer.

Segundo ele, a emenda não deveria nem poder ser apresentada, uma vez que suprime direitos fundamentais que constam da Constituição e seria cláusula pétrea.

“Direitos e garantias fundamentais podem ser acrescidos, mas não há possibilidade constitucional de reduzi-los sem que seja ferido drasticamente o direito do indivíduo em uma democracia”, diz o professor.

Martins afirma ainda que a dimensão dos militares como cidadãos ficaria “amputada” caso houvesse perda de direitos de sua atividade pelo fato de decidirem disputar eleições.

“Se a simples inscrição para concorrer nas eleições fará o militar perder todos os direitos de sua carreira, inclusive o de remuneração na reserva ou não, se houver pedido para a inatividade, há uma imensa diminuição de direitos da cidadania incompatível com um Estado Democrático de Direito”, argumenta.


6 de fevereiro de 2024
Brumado

TSE marca sessão que pode cassar definitivamente vereador Boca

Por Washington Tiago

Foto Sudoeste Acontece

Em junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anulou votos obtidos pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), em Brumado, e o vereador Vanderlei Bastos Miranda (PDT), o Boca, perdeu o mandato por fraude na cota de gênero.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), que pode cassar o vereador corria em segredo de justiça. Boca continua no cargo, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pautou para o próximo dia 23 de fevereiro, a ação.

Caso confirme em plenário a decisão monocrática do ministro Raul Araújo, o suplente Glaudson Dias Lima (PSB) assumirá o cargo de vereador na Câmara Municipal de Brumado no lugar de Boca.


1 de fevereiro de 2024
Bahia

Com reabertura dos trabalhos Assembleia acaba regime de turnão

Com a reabertura dos trabalhos legislativos nesta quinta-feira (1º), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) finaliza o regime de turnão que vigorou durante todo o período de recesso parlamentar. Desta forma, o expediente administrativo da Casa volta a ser durante todo o dia, exceto às sextas-feiras, quando o regime de funcionamento tradicional é das 8h30 às 12h.

No turnão, que ocorreu entre os dias 2 e 31 de janeiro, o Legislativo baiano funcionou das 13h às 18h30. A estimativa é que a Assembleia tenha tido uma economia de 70% no período, quando comparado a um mês de atividade legislativa ordinária, especialmente com diminuição de custo com refeições, energia elétrica, água e mesmo despesas como água mineral, café, copos plásticos e os demais serviços de manutenção. A estimativa é de uma economia próxima a R$ 1 milhão no período.

Além dos diversos setores da Casa, em janeiro, alguns serviços do Legislativo sofreram modificações, a exemplo do refeitório e o restaurante a La Carte que não funcionaram, mas voltam a servir refeições a partir desta quinta-feira. A lanchonete e o salão de beleza, administrados pela Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Assalba), também retornam aos horários normais, assim como o transporte dos servidores feito por ônibus.

Apesar do turnão, alguns setores da Assembleia seguiram funcionando em dois turnos no mês de janeiro, a exemplo da Superintendência de Recursos Humanos (SRH), TV ALBA, serviços de segurança, cerimonial e Assessoria de Comunicação Social. A agência do banco Bradesco e o posto dos Correios também não tiveram os horários alterados. Os gabinetes dos deputados operaram conforme a necessidade de cada mandato.

A reabertura dos trabalhos legislativos nesta quinta acontece a partir das 16h30 e terá a presença do governador Jerônimo Rodrigues, que fará a leitura da tradicional mensagem ao Parlamento apontando ações e programas que serão realizados no decorrer do atual exercício. Antes, o presidente Adolfo Menezes fará uma rápida saudação ao chefe do Executivo em nome dos deputados estaduais.


30 de janeiro de 2024
Bahia

2023: ACM Neto avalia primeiro ano de Jerônimo: ‘O pior entre os 17 do PT na Bahia’

O secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, avaliou o primeiro ano dos governos Jerônimo e Lula. Para o ex-prefeito de Salvador, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), protagoniza o pior momento entre os 17 anos dos governos do PT no estado.

A declaração foi dada na coletiva de imprensa nesta segunda-feira (29), durante a entrega da Casa das Histórias de Salvador e Arquivo Público. O evento foi organizado pela prefeitura e contou com as presenças do prefeito Bruno Reis, da vice-prefeita Ana Paula Matos e diversas outras autoridades municipais.

“Acho que o primeiro ano do governo de Jerônimo foi muito abaixo da expectativa do povo baiano. Foi o pior ano entre todos esses 17 que o PT governa a Bahia. As áreas essenciais para os baianos nada mudou, ao contrário, as coisas pioraram. A gente teve um governador que sequer consegue encarar os problemas, que quando as coisas apertam ele se esconde”, apontou.

Segundo Neto, as críticas que ele faz ao governo estadual são construtivas para tentar melhorar. “A Bahia merecia muito mais do que o que Jerônimo vem entregando, e ainda pode melhorar, tem tempo para isso”, disse.

Sobre o governo federal, comandando pelo presidente Lula, Neto avaliou que “o ano foi abaixo do que ele poderia ter feito”. “Seja na política ou fora dela. Foi eleito com sentimento de um País dividido e pouco fez para unir o Brasil no campo da política. Fora da política teve algumas oportunidades perdidas, não vejo novidades”, completou.


29 de janeiro de 2024
Bahia

MDB quer ser um dos 4 partidos na Bahia com maior número de prefeitos eleitos em 2024

Foto Sudoeste Acontece

O MDB da Bahia tem planos ambiciosos para voltar a crescer no Estado nas eleições de 2024. A cúpula do partido se articula para vencer a disputa ao Palácio Thomé de Souza, com o vice-governador Geraldo Júnior, e se movimenta para ter um resultado destacado no interior. A expectativa é ficar entre as quatro legendas da base do chefe do Executivo estadual, o petista Jerônimo Rodrigues, com maior número de prefeitos eleitos, concorrendo principalmente com o Avante do ex-deputado federal Ronaldo Carletto.

Na Bahia, o MDB já chegou a ter 119 prefeitos nos tempos áureos em que a principal liderança da sigla no estado, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ocupava o Ministério da Integração Nacional. Nessa período, a sigla chegou a governar Salvador, com João Henrique Carneiro. Após o rompimento com o PT no Estado, em 2009, e principalmente a prisão de Geddel, em 2017, veio o período de declínio.

Em 2020, o partido manteve a liderança nacional no número de gestores municipais eleitos, com 784, mas apenas 15 em solo baiano. Dois anos antes, em 2018, o MDB da Bahia não elegeu representantes para a Câmara Federal e saiu das urnas com apenas uma deputada estadual, Kátia Oliveira, hoje no União Brasil. Mas os sinais de recuperação começaram em 2022, já retomada a aliança com o PT, com as eleições de um federal – Ricardo Maia – e dois estaduais – Rogério Andrade e Matheus Ferreira -, além do vice-governador.

“Temos chances concretas de vencer em Salvador, onde todos os partidos da base de Jerônimo estão fechados com Geraldinho, e esperamos um bom desempenho no interior. Estamos trabalhando para ficarmos entre os quatro em número de prefeitos. Devemos, inclusive, ganhar novos prefeitos antes da eleição. Com o perde e ganha, mantemos hoje o mesmo número de 15”, disse ao Política Livre o presidente de honra do MDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima.

Além de Salvador, o MDB acredita no projeto vitorioso da vereadora emedebista Lúcia Rocha para a Prefeitura de Vitória da Conquista, onde o PT lançou a pré-candidatura do deputado federal Waldenor Pereira. Hoje, como não há sinalização de recuo de nenhum dos pretendentes, a base de Jerônimo pode ter duas candidaturas na terceira maior cidade do Estado.

Em Barreiras, maior município do oeste baiano, o MDB ainda acredita na possibilidade de a ex-vereadora e ex-vice-prefeita Karlúcia Macedo, filiada à legenda, ser a candidata a prefeita apoiada pelo governador, pelo PT e pelos partidos da base aliada. Os petistas, no entanto, apostam na candidatura do ex-deputado federal Tito, que trocou recentemente o Avante pelo PT.

Em Feira, segundo maior município da Bahia, o MDB vai apoiar a candidatura do deputado federal petista Zé Neto. O mesmo deve ocorrer em Camaçari com o secretário estadual de Relações Institucionais, Luiz Caetano (PT). Por outro lado, os emedebistas esperam o apoio do partido do governador em outras cidades do interior, a exemplo de Teixeira de Freitas e Serrinha, onde almejam lançar, respectivamente, o presidente da Agersa, Uldurico Júnior, e o ex-prefeito Ferreirinha.

“Temos hoje um número estimado de 200 pré-candidatos a prefeito. Quando chegar mais na frente, vamos saber qual será essa quantidade exata. A depender do que seja eu acho que o MDB pode disputar aí para ser a terceira força das urnas. Primeiro acho que será o PSD. Talvez em segundo venha o PT e aí a terceira colocação pode ficar entre nós e o Avante. Com isso, ao menos entre os quatro estaremos”, ponderou Lúcio.

Em pelo menos dois municípios de médio porte o MDB terá candidatos lançados, pela legenda, por gestores municipais reeleitos que não apoiaram Jerônimo no pleito de 2022. A movimentação tem o aval da cúpula estadual da sigla. Isso vai ocorrer duas cidades governadas por emedebistas: Xique-Xique e Itapetinga, geridas respectivamente por Reinaldo Braga Filho e Rodrigo Hagge, que atuaram na coordenação da campanha do ex-prefeito ACM Neto (União) ao Palácio de Ondina.


29 de janeiro de 2024
Brasil

Lewandowski assume Justiça com fatia menor enquanto parlamentares controlam mais recursos

O ministério ainda perdeu cerca de R$ 50 milhões do dinheiro próprio durante as discussões sobre o Orçamento no Congresso. “Além da redução, algumas programações orçamentárias foram alteradas, o que compromete sobremaneira o planejamento do órgão”, afirmou a pasta, em nota.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assumirá o Ministério da Justiça e da Segurança Pública com uma fatia maior do orçamento controlada por parlamentares.

A soma de recursos indicados por deputados e senadores saltou de cerca de R$ 500 milhões no ano passado para R$ 1,5 bilhão no Orçamento de 2024.

No total, o ministério contará com mais verbas para ações de segurança pública, que aumentaram de R$ 13,7 bilhões para R$ 15,4 bilhões. Estas ações abrangem desde o custeio e a folha de pagamento das polícias até investimentos em tecnologia e na aquisição de viaturas.

O aumento dessa parcela do orçamento, porém, foi impulsionado pelas indicações políticas. O ministro tem pouca influência sobre a execução das emendas, geralmente direcionadas aos redutos políticos dos parlamentares.

Contudo, a cifra disponível para as ações definidas pela própria pasta caiu. Trata-se da verba classificada como discricionária, que não está comprometida com indicações parlamentares ou gastos obrigatórios e salários. Esse recurso decresceu de cerca de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,9 bilhões.

No ano passado, o governo usou a verba própria principalmente para atividades da Polícia Federal, com pagamentos de diárias e compra de viaturas e aeronaves. O recurso discricionário também serviu para confecção de passaportes, entre outros serviços.


29 de janeiro de 2024
Política

Câmara volta do recesso com ameaça de travar agenda do governo Lula


Líderes de partidos do centrão dizem que o presidente Lula (PT) e sua equipe de articulação política terão dificuldades em votações na Câmara dos Deputados em 2024 e podem ver assuntos de interesse do governo travados na retomada dos trabalhos do Congresso Nacional.

A insatisfação desse bloco —comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que dita o ritmo dos trabalhos no plenário— tem como foco principal o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Integrantes do centrão argumentam que o chefe da articulação política do Palácio do Planalto descumpriu diversos acordos ao longo de 2023. O principal deles seria a liberação das verbas de emendas parlamentares negociadas com os deputados, em especial recursos do Ministério da Saúde, pasta chefiada por Nísia Trindade.

A Folha conversou com congressistas que formalmente compõem a base do governo e sustentam, sob condição de anonimato, que nenhuma proposta que seja de interesse exclusivo do governo andará na Câmara enquanto não houver mudanças na articulação política.

Alguns desses parlamentares defendem a demissão de Padilha e relacionam a ameaça de paralisação da agenda do governo a esse objetivo. Outros indicam que a pressão pode fazer com que o próprio ministro faça mais concessões ao centrão.

Aliados de Padilha admitem a existência da artilharia. Também em caráter reservado, eles dizem que o próprio Lula já foi informado sobre a investida e ponderam que o governo trata o movimento do centrão como uma tentativa de ampliar ainda mais o poder do grupo sobre o Orçamento.

Mantido o ânimo do centrão, o presidente deve enfrentar um clima desfavorável no início dos trabalhos da Câmara em 2024 —marcado formalmente para 1º de fevereiro, mas que, na prática, só ocorrerá na segunda quinzena do mês, após o Carnaval.

A tendência é que se repita ou até se aprofunde o quadro do ano passado, quando o bloco priorizou uma pauta alinhada a seus interesses e só aprovou medidas do governo após várias mudanças e concessões.

A disputa pode se refletir sobre a pauta econômica. Alguns dos principais partidos da Câmara têm se mostrado afinados com o mercado financeiro, o agronegócio, o setor empresarial e o pensamento liberal, o que representa um empecilho em tópicos vistos como conflitantes com esses interesses.

Uma dessas propostas é o recém-anunciado programa de estímulo à indústria, chamado Nova Indústria Brasil, que retoma ideias antigas de gestões petistas, com forte intervenção estatal. Essa agenda depende do Congresso, por exemplo, para autorizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a financiar a exportação de serviços.

Outro assunto é a tentativa do governo de reverter a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia. Após aprovar a medida contra a orientação do Planalto, no ano passado, o Congresso resiste a uma nova investida do governo.

Integrantes da equipe de Padilha argumentam que, apesar das dificuldades enfrentadas por Lula em 2023, inclusive na pauta econômica, os principais itens da agenda do governo foram aprovados na Câmara com o apoio dos deputados do centrão —e muitos com o empenho pessoal de Lira.

A briga por influência sobre o Orçamento ganhou um novo capítulo nesta semana, com o veto de Lula a R$ 5,6 bilhões na previsão de emendas parlamentares que deveriam ser pagas neste ano. Ainda que o valor restante represente um recorde de R$ 47,5 bilhões nessa modalidade, os alvos dos cortes provocaram insatisfação no centrão.

Os cinco ministérios mais atingidos pelo veto são controlados pelo bloco ou são os principais canais de abastecimento dos redutos políticos desses parlamentares: Cidades, Integração, Turismo, Esportes e Comunicações.

As principais queixas, no entanto, estão direcionadas à distribuição de verbas do Ministério da Saúde. O centrão afirma que a pasta fez uma distribuição desigual de recursos, que privilegiou parlamentares de esquerda e de partidos menos alinhados ao bloco, como MDB e PSD.

Nísia é alvo constante de reclamações dos líderes do centrão, mas quase todos os parlamentares apontam Padilha como problema principal. Ex-ministro da Saúde (2011-2014), ele teve influência na montagem da pasta.

O ministério foi alvo da cobiça do centrão durante as negociações que selaram a entrada do bloco no governo, em meados do ano passado. Na ocasião, Lula descartou a demissão de Nísia para abrigar um nome indicado pelo grupo.

A equipe de Padilha nega que o Ministério da Saúde tenha represado ou dado um tratamento desigual aos deputados no pagamento das emendas.

Lula foi eleito para governar com um Congresso onde a esquerda é minoria, ocupando cerca de 25% do total das 513 cadeiras. Por isso, o petista firmou, ainda na transição, um acordo com Lira —até então chefe do sustentáculo legislativo de Jair Bolsonaro (PL).

Além de apoiar a reeleição de Lira como presidente da Câmara, o governo também abriu espaço para o centrão em postos importantes, como os ministérios do Esporte (entregue ao PP) e dos Portos e Aeroportos (dado ao Republicanos), além da presidência da Caixa Econômica Federal (a partir de uma indicação de Lira).

O governo também executou em 2023 um valor de emendas parlamentares sem precedentes, que chegaram a R$ 46,5 bilhões.

Essas ferramentas asseguraram a Lula, no decorrer do primeiro ano de governo, uma base folgada no papel, mas altamente instável, na prática.

Apesar de comandarem ministérios, o centrão e outros partidos de centro e de direita que compõem a base governista —MDB, PSD e União Brasil— abrigam em seus quadros ferrenhos opositores a Lula.

Esse perfil tornou as negociações de emendas e cargos mais valiosas para a estabilidade da base do governo, uma vez que os parlamentares buscavam benefícios que pudessem ser distribuídos para seus redutos eleitorais.

Outro fator de desequilíbrio foi a volta do comando da influente bancada evangélica do Congresso para as mãos de sua ala mais bolsonarista. O governo há muito tempo encontra dificuldade de interlocução com esse segmento.

Bruno Boghossian e Ranier Bragon/Folhapress


29 de janeiro de 2024
Polícia

Prefeito e deputado trocam socos durante festa

O prefeito de Ceará-Mirim, Júlio César Câmara (PSD), e o deputado Luiz Eduardo (SDD), ambos de Rio Grande do Norte, brigaram na noite deste sábado (27), durante uma festa em um bar da cidade. As informações são do G1 RN.

Os políticos trocaram socos e houve até o uso de garrafas de vidro durante a confusão, conforme registro no boletim de ocorrência, na 2ª Delegacia de Plantão, neste domingo (28).

A queixa foi registrada pelo prefeito Júlio César Câmara, que alegou ter sido agredido, de surpresa, com uma garrafada na cabeça, pelo deputado.

Já o deputado informou que ouviu uma piada do prefeito, respondeu com um xingamento e foi o alvo inicial de um arremesso de garrafa na confusão, tendo reagido na sequência.


23 de janeiro de 2024
Cidades

Deputado cita ‘omissão do Estado’ após invasão em fazenda de Itapetinga

Autor do requerimento de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que buscava investigar as invasões de terra na Bahia, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) saiu em defesa dos produtores rurais. O parlamentar se posicionou, após o caso que ocorreu neste final de semana às margens do Rio Prado, próximo a ponte que divide os municípios de Itapetinga de Potiragúa.

Leandro afirmou que teve informações dos produtores de que criminosos invadiram uma fazenda de madrugada, encapuzados e fortemente armados, além de manter trabalhadores locais em cárcere privado. De acordo com o parlamentar, os mesmos só foram liberados na manhã do dia seguinte.

O deputado cobrou respostas do Governo do Estado e repudiou a defesa que o PT faz das invasões de terra. “Os desdobramentos dos fatos que culminaram neste conflito surgiram a partir desta invasão terrorista e pela omissão do Estado, que já tinha informações que poderia acontecer este conflito e nada fez para evitá-lo. Invasão de propriedade é crime, e todos sabem disso. Eles falam em reforma agrária, mas que reforma é esta que ameaça pessoas, impõe medo, violência e coloca famílias em estado crítico?”, questionou o deputado.

Ele ainda citou que o objetivo dos invasores era de entrar em outras propriedades, o que foi impedido pelo movimento ‘Invasão Zero’ com o auxílio da Polícia Militar. “Quando o movimento chegou na fazenda que estava invadida, mesmo com a presença da polícia, os invasores receberam com tiros, dando início ao confronto. Agora, querem criminalizar os produtores, e esquecem de citar que invasão de terra é crime e está previsto no Código Penal. É preciso identificar os autores da invasão criminosa para que os mesmos sejam responsabilizados e punidos criminalmente”, reiterou.


23 de janeiro de 2024
Bahia

Rui Costa avisou em dezembro a Lira sobre veto do governo de R$ 5,6 bi em emendas

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi avisado em dezembro de 2023 que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetaria R$ 5,6 bi em emendas parlamentares de comissão ao sancionar o orçamento de 2024.

Conforme Igor Gadelha, no portal Metrópole, a informação sobre o veto foi repassada pelo ministro da Casa Civil e coordenador da Junta de Execução Orçamentária (JEO), Rui Costa (PT), no momento em que o Congresso Nacional aprovou a Lei Orçamentária Anual.

Ainda segundo a coluna, durante a conversa com Lira o baiano justificou que o veto seria necessário porque os R$ 16 bilhões em emendas de comissão aprovados pelo Congresso supera o valor de E$ 11 bilhões acordado entre o Executivo e o Legislativo.

De acordo com a publicação, a conversa entre Rui e o presidente da Câmara tem sido usada por integrantes do governo para demonstrar que não houve descumprimento de acordo por parte do Palácio do Planalto e tampouco surpresa para o Congresso a respeito do veto.

Apesar deste contexto, é esperada alguma reação de lideranças do Centrão para derrubar o veto de Lula.


23 de janeiro de 2024
Brasil

Lewandowski é nomeado ministro da Justiça do governo Lula e assume cargo em 1º de fevereiro

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública. O decreto presidencial foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 22. Segundo o ato, ele passará a exercer o cargo em 1º de fevereiro.

A data em que Lewandowski assumirá de fato o posto já estava definida desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o confirmou para o ministério. Até lá, o ministro Flávio Dino segue no comando da Justiça. Dino assumirá uma cadeira no Supremo em 22 de fevereiro.

Desde que Flávio Dino foi indicado para uma vaga no STF, em 27 de novembro do ano passado, Lewandowski era o favorito para comandar a Justiça. Ele pretendia começar uma temporada de trabalho mais tranquila e aproveitar mais a família, após deixar a Corte em abril do ano passado. No entanto, recebeu incentivo de amigos e da própria família para aceitar o convite de Lula.

Com a saída de Dino e a entrada de Lewandowski, o Ministério da Justiça poderá ganhar atuação mais discreta. Em conversas reservadas, aliados de Lula afirmam que o ex-presidente do STF não tem o mesmo perfil de enfrentamento de Dino, que protagonizou vários confrontos com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A relação do presidente da República com o ministro aposentado da Suprema Corte é de confiança pessoal. Lewandowski chegou ao STF em 2006, indicado por Lula com apoio da então primeira-dama Marisa Letícia. Ele foi um dos principais interlocutores de Lula no Judiciário até 2023, quando completou 75 anos e precisou se aposentar. Em 2016, como presidente do STF, ele presidiu também o processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT). O processo depôs a petista, mas não a deixou inelegível.

Mudanças no Ministério da Justiça e Segurança Pública

Lewandowski já definiu os principais quadros da sua equipe no Ministério da Justiça. O atual secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, um ex-deputado do PSB de Pernambuco, dará lugar ao chefe do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Mário Sarrubbo. Egresso da militância política e partidária no PCdoB, o jornalista Ricardo Cappelli será substituído na Secretaria-Executiva pelo advogado Manoel Carlos de Almeida Neto.


22 de janeiro de 2024
Bahia

Governador lamenta mortes e afirma suporte às famílias após naufrágio em Madre de Deus

Ainda na madrugada desta segunda-feira (22), o governador Jerônimo Rodrigues se manifestou nas redes sociais sobre o naufrágio de uma embarcação que fazia travessia entre a ilha de Maria Guarda e Madre de Deus, ocorrido na noite deste domingo (21). Na publicação, Jerônimo lamentou as mortes já confirmadas e ressaltou empenho dos órgãos e a esperança em encontrar os desaparecidos.

Ainda na mensagem, o governador garantiu apoio às famílias das vítimas. “Meus sentimentos aos familiares das vítimas do acidente envolvendo uma embarcação, no município de Madre de Deus, na noite deste domingo (21). Seguimos aqui, atuando, empenhados e esperançosos em encontrar os desaparecidos. Estou acompanhando as tratativas com a Secretaria Estadual da Saúde, da Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e o prefeito Dailton Filho. Não mediremos esforços para dar todo o apoio e suporte às famílias”.