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4 de outubro de 2020
TV, Rádio e Cinema

Morre o escritor, jornalista e pesquisador de música Zuza Homem de Mello

Foto Reprodução

Morreu aos 87 anos o escritor, jornalista e pesquisador musical Zuza Homem de Mello. Segundo a família, ele sofreu um infarto agudo do miocárdio enquanto dormia em seu apartamento, em São Paulo, neste domingo (4).

Especialista em jazz e Música Popular Brasileira, Zuza iniciou a carreira como contrabaixista profissional, tendo passado uma temporada nos Estados Unidos no final dos anos 50. De volta ao Brasil, trabalhou como engenheiro de som na TV Record durante a década de 60.

Ele ainda apresentou programas de rádio, atuou como produtor musical e escreveu livros sobre a história da MPB, como “A Canção no Tempo”, em parceria com Jairo Severiano, e “A Era dos Festivais”.


4 de outubro de 2020
TV, Rádio e Cinema

Morre aos 41 anos o ex-Menudo Anthony Galindo

Foto Reprodução

Morreu no último sábado (3), aos 41 anos, o ex-integrante do grupo Menudo, Anthony Galindo. Ele estava internado em um hospital nos Estados Unidos, há seis dias, depois de uma tentativa de suicídio. A confirmação do falecimento foi dada pela família do cantor venezuelano através das redes sociais. Cumprindo a vontade do artista, a família fez a doação dos órgãos do cantor.

“Com uma dor muito profunda queremos comunicar que no dia de hoje morreu nosso querido Anthony Galindo, depois de 6 dias onde os médicos fizeram o humanamente possível pela sua vida. Agradecemos por todas as orações e apoio nesses momentos tão difíceis para nossa família e para tantas pessoas que tiveram a oportunidade de conhecê-lo na vida pessoa e como artista”.

Conhecido como Papi Joe, o cantor de 41 anos tinha um quadro depressivo, que foi agravado nos últimos meses com a pandemia de Covid-19, segundo a família. “Anthony estava sofrendo com períodos de depressão. Todos sabem da sua grande paixão pela música. A depressão se acentuou com a pandemia e resultou em uma decisão drástica e infeliz”, explicou a família em um comunicado de quando ele foi internado.


4 de outubro de 2020
Bahia

Rio Paraguaçu ganha rota náutica para ajudar na navegação e turismo da região

Foto: Ascom/ Setur

A Secretaria de Turismo do Estado irá implementar uma carta de navegação para quem desejar desbravar as belezas do Rio Paraguaçu.

O secretário da pasta, Fausto Franco, assinou um protocolo de intenções neste sábado que prevê uma rota náutica mais segura para os navegadores e turistas que desejam conhecer o local.

A iniciativa faz parte das ações do Prodetur Nacional Bahia que, além das obras estruturais, a exemplo da construção do terminal turístico de Cachoeira, visa também o desenvolvimento do Turismo Sustentável na Baía de Todos-os-Santos.

“Nosso objetivo é a construção de uma rota navegável que permita chegar a Cachoeira com mais segurança, observando aspectos como condições de maré, profundidade e calados de embarcações”, afirma Fausto Franco.

A navegação pelo Rio Paraguaçu até Cachoeira está prevista no projeto de roteirização náutica da Baía de Todos-os-Santos pelo Prodetur, desenvolvido pela Secretaria de Turismo do Estado.

“É um rio de grande importância para o turismo, margeado por belezas naturais e um rico acervo arquitetônico”, diz o secretário.


4 de outubro de 2020
Brasil

Mega-Sena acumula e próximo concurso deve sortear R$ 100 milhões

Foto Reprodução

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.305 da Mega-Sena. O prêmio acumulou e a estimativa para o próximo concurso na quarta-feira (7) é R$ 100 milhões.

O sorteio foi realizado neste sábado (3), no Espaço Loterias Caixa, localizado no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.
As dezenas sorteadas foram : 07 – 16 – 22 – 38 – 55 – 57.

A quina teve 124 apostas ganhadoras; cada uma receberá um prêmio de R$ 48.190,57. A quadra registrou 9.225 apostas vencedoras; cabendo a cada ganhador R$ 925,37.

As apostas para o concurso 2.306 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.


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4 de outubro de 2020
TV, Rádio e Cinema

Boninho revela destino de Faustão na Globo após boatos de demissão

Foto: TV Globo


Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que Fausto Silva fica! O diretor da TV Globo, Boninho, negou os rumores do desligamento do apresentador da emissora.

Em uma publicação nas redes sociais, o Big Boss elogiou o trabalho feito por Faustão e criticou o ataque dos jornalistas ao artista.

“Esse é o cara! Faustão é um mestre na condução do show. Criativo, divertido e preciso nas suas opiniões. Essa semana foi atacado por jornalistas que não respeitam a profissão e envolveram talentos que eu respeito, como Xuxa Meneghel e Eliana”, disse.

A história de que o apresentador estava com seu “prazo de validade” na emissora chegando ao fim teve início no começo do ano com o jornalista Alessandro Lo-Bianco, que afirmou que Fausto já tinha indicado o desejo de não continuar no programa.

Boninho chamou a matéria de Lo-Bianco de “tese maluca e inconsequente”. O diretor ainda envolveu Eliana e Xuxa em sua resposta, já que estava sendo especulado uma possível ida das duas.

“Cada um no seu caminho, não merecem ser envolvidos em uma tese maluca e inconsequente. Respeito todos os três, com suas qualidades e características. Sobre o bla bla bla dessa semana, sigo minha parceria com o Faustão. Seguiremos em 21 e apostamos nessa sequência por muitos anos. Talento a gente respeita!”.


4 de outubro de 2020
Internacional

Por que esta aeronave da era espacial pode mudar a aviação civil para sempre

Foto Divulgação

Parece uma nave espacial, mal foi tirada do papel e funciona com combustível que até poucos anos atrás especialistas chamavam de “loucura”. Mas aos olhos de uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, é, sem dúvidas, o futuro.

E não é o futuro distante. A Airbus espera que estejamos voando pelos céus em um de seus novos designs radicais em apenas 15 anos, deixando para trás os dias de poluição de motores a jato e a vergonha de voar por questões ambientais.

A aeronave de asa mista faz parte de uma trinca de modelos, ecologicamente corretos, movidos a hidrogênio, recentemente apresentados pela Airbus como parte de sua ambição de liderar a descarbonização da indústria da aviação.

É um plano ousado e que, poucos meses atrás, pode ter parecido fantasioso, já que a demanda por viagens aéreas movidas a combustíveis fósseis continua a crescer, aparentemente imune às crescentes preocupações ambientais.

Mas a chegada da Covid-19 e seu impacto na aviação podem ter, inadvertidamente, aberto uma oportunidade de voo livre para os esforços de repensar a tecnologia usada para fazer aviões voarem.

A Airbus batizou seu novo programa de ZEROe. Os designs revelados não são protótipos, mas um ponto de partida para explorar a tecnologia necessária e começar a construir os primeiros aviões comerciais neutros para o clima.

“Como se poderia sair da pandemia tendo a neutralidade climática como um fator essencial de competitividade em longo prazo?”

Essa foi a pergunta retórica da diretora de tecnologia da Airbus, Grazia Vittadini, durante reunião sobre os novos planos da empresa.

“Seria impossível não fazê-lo. Mesmo antes da crise, já era uma visão conhecida e compartilhada de que proteger o clima e o nosso meio ambiente são fatores essenciais e indispensáveis sobre os quais temos que construir o futuro do voo”, disse.

Por que hidrogênio?

O plano da Airbus de colocar no mercado uma aeronave de passageiros com emissão zero até 2035 significa que precisa traçar um percurso em termos de tecnologia até 2025. Na verdade, a Airbus precisa traçar vários cursos.

Essa demanda existe porque nenhuma tecnologia existente pode atender aos requisitos de energia para abastecer todo o espectro de tipos de aeronaves – desde táxi aéreo até aviões de curto, médio e longo alcance.

Apesar de ter recentemente se concentrado mais na aviação elétrica para aviões pequenos, a Airbus agora se volta para o uso do hidrogênio como candidato a resolver os problemas da aviação com a emissão de gás carbônico.

“Nossa experiência com baterias nos mostra que a tecnologia de baterias não está avançando no ritmo que desejamos”, disse o vice-presidente de aeronaves com emissão zero da Airbus, Glenn Llewellyn.

“É aqui que entra o hidrogênio, que tem milhares de vezes mais energia por quilograma do que as baterias poderiam ter hoje.”

As especificações dos três novos aviões-conceito

Foto: Divulgação

Llewellyn diz que a Airbus já começou a falar sobre hidrogênio com companhias aéreas, empresas de energia e aeroportos, porque “para que esse tipo de mudança realmente aconteça, é necessária a parceria entre toda a indústria e (mais ainda) dentro da indústria da aviação”.

O hidrogênio é visto como um combustível viável por acadêmicos há muito tempo, mas ainda não teve suporte na prática.

Talvez agora, com a tecnologia de baterias deixando a desejar, tenha chegado a hora do hidrogênio.
“Dezoito meses atrás, quando se falava sobre hidrogênio na indústria aeroespacial, as pessoas pensavam que você era um pouco louco”, disse o diretor de aeroespaço da Universidade de Cranfield, Iain Gray, à CNN Travel.

“Mas agora o hidrogênio se tornou algo que todos veem como uma solução muito significativa para os problemas de carbono zero”, disse Gray. Cranfield tem apoiado a ZeroAvia – uma startup que recebeu um subsídio de 2,7 milhões de libras do governo do Reino Unido para desenvolver tecnologias de aviação com emissão zero.

A ZeroAvia realizou o primeiro voo do mundo movido a célula de combustível de hidrogênio com uma aeronave comercial no Aeroporto de Cranfield, em setembro.

Um por todos, todos por um

A Airbus lançou esta versão do conceito do turbofan

Foto: Divulgação

O programa conceitual dos três ZEROe inclui um motor turbofan com alcance de mais de 2 mil milhas náuticas, capaz de operar transcontinentalmente e movido por um motor de turbina a gás modificado, que funciona com hidrogênio.

O hidrogênio líquido será armazenado e distribuído por meio de tanques localizados atrás da antepara de pressão traseira.

Também faz parte um avião para 100 passageiros, que usa um motor de turboélice movido a combustão de hidrogênio em motores de turbina a gás modificados. Ele seria capaz de viajar mais de mil milhas náuticas, o que o torna uma opção adequada para viagens de curta distância.

No entanto, o verdadeiro tópico de conversas do trio – retratado no início deste artigo – tem um “corpo de asas mescladas”, no qual as asas se fundem com a fuselagem da aeronave para produzir uma forma altamente aerodinâmica, como uma “asa voadora”.

Essa opção compartilha seu DNA aeronáutico com a aeronave de demonstração MAVERIC, também da Airbus, que passou por testes de voo ano passado, para explorar as vantagens da economia de energia neste tipo futurístico de layout de aviões.

Parecendo algo saído de Star Trek, o avião a hidrogênio de asa mista do Airbus poderia transportar até 200 passageiros. Sua configuração única facilitaria um novo tipo radical de layout de cabine para os passageiros, ao mesmo tempo em que proporcionaria amplo espaço para armazenamento de hidrogênio.

A fabricante europeia de aeronaves lançou um novo design curvo que promete reduzir o consumo de combustível em até 20%.

Como funciona uma aeronave a hidrogênio

O hidrogênio pode ser usado de diferentes maneiras para fornecer energia aos aviões: pode ser queimado diretamente por meio de turbinas a gás modificadas; pode ser convertido em energia elétrica, por meio de células a combustível; e hidrogênio combinado com CO2 pode ser usado para produzir querosene sintético.

“Para nós, é particularmente importante combinar os dois primeiros desses três elementos – ter combustão direta do hidrogênio por meio de turbinas a gás modificadas, com um motor elétrico embutido, alimentado por células a combustível”, diz Vittadini, da Airbus.

“Para acelerar este caminho, já temos em desenvolvimento um demonstrador de emissão zero, que será fundamental, especialmente para reduzir os riscos de conceitos como reabastecimento de tal aeronave, armazenamento e distribuição segura de hidrogênio a bordo”, acrescenta.

Uma vez que já foi comprovado com sucesso que o combustível de aviação sustentável pode ser substituído em motores a jato existentes, a questão agora é se o hidrogênio também poderia ser um combustível drop-in [combustíveis alternativos formados apenas por carbono e hidrogênio, que funcionam de maneira idêntica ao combustível de aviação derivado do petróleo, mas são mais sustentáveis].

Este é o avião conceito turboélice ZEROe

Foto: Divulgação

Como isso pode mudar a aviação

A revelação dos conceitos do Airbus simboliza um marco em termos de engenharia aeroespacial civil, adotando o hidrogênio no topo da indústria.

É verdade que esforços contínuos com aeronaves menores e drones usando hidrogênio e células de combustível de hidrogênio são abundantes.

No entanto, o anúncio da Airbus significa uma grande mudança estratégica para a aviação comercial, por meio da qual o hidrogênio pode se tornar a norma para voos de curta e média distância nos anos 2030 e além.

“Mas não faz sentido abordar um avião a hidrogênio se você não vai olhar para o sistema no qual ele opera”, adverte Gray.

A aviação “precisa abordar toda a questão do carbono zero de uma forma holística, olhando para aeroportos, controle de tráfego aéreo, aeronaves e transporte de e para aeroportos”, explica.

Felizmente, o diálogo entre as partes interessadas parece estar em andamento.

“Isso vai criar uma mudança enorme no ecossistema de energia e aviação”, disse Glenn Llewellyn da Airbus.

“Já começamos a trabalhar com companhias aéreas, empresas de energia e aeroportos, porque esse tipo de mudança realmente requer uma equipe de toda a indústria e dentro da indústria de aviação para que isso aconteça.”

Essa necessidade de uma abordagem holística se encaixa perfeitamente com a aspiração dos operadores aeroportuários de reduzir sua própria pegada de carbono – o hidrogênio poderia alimentar muitos aspectos da infraestrutura aeroportuária.

Por exemplo, em 2015, o Aeroporto Internacional de Memphis realizou uma demonstração de dois anos do primeiro equipamento de suporte terrestre movido a célula de combustível de hidrogênio com emissão zero, economizando mais de 175.000 galões de óleo diesel e 1.700 toneladas métricas de CO2.

Em uma iniciativa separada no aeroporto de Toulouse-Blagnac, uma estação de produção e distribuição de hidrogênio está sendo instalada para abastecer ônibus movidos a hidrogênio.

O que torna o hidrogênio um combustível atraente para os aeroportos é o fato de que ele pode ser produzido no local, bem como a partir dos resíduos do aeroporto. A empresa aeroportuária finlandesa Finavia está entre as que avaliam sua praticidade.

“Estamos estudando como poderíamos usar os fluxos de resíduos nos aeroportos da Finavia, incluindo os resíduos do glicol (o fluido usado para descongelar aviões) para gerar hidrogênio”, disse Henri Hansson, vice-presidente sênior de infraestruturas e sustentabilidade.

Esta representação mostra as três naves voando em formação

Foto: Divulgação

Um salto para viagens aéreas ecológicas

Ter um combustível comum que companhias aéreas e aeroportos possam usar é uma mudança total para a indústria.

A introdução de aviões a hidrogênio e a extensão de seus benefícios ambientais vão depender do grau de absorção nos próximos anos.

Vittadini, da Airbus, diz que a “estimativa é de que contribuirá com mais de 50% ao longo de nossa jornada para a descarbonização da aviação”.

No entanto, ainda existem obstáculos tecnológicos pela frente na comercialização de qualquer tipo de avião a hidrogênio de tamanho considerável.

Isso se deve, em parte, às restrições de peso e tamanho, diz Newby, mas “também porque os requisitos de confiabilidade e segurança da indústria são muito elevados, o que exige que sejam atingidas barreiras de maturidade de engenharia muito altas, especialmente para serviços de transporte de passageiros”.

E a aviação movida a hidrogênio não é uma bala de prata, diz ele. Será necessária uma combinação de diferentes soluções, incluindo combustíveis de aviação sustentáveis, elétricos, híbridos e turbinas a gás mais eficientes, alimentando diferentes missões, para ajudar a indústria a atingir suas metas de emissões.

“Em termos de tempo”, diz Newby, “pequenas aeronaves regionais movidas a hidrogênio podem estar disponíveis antes do final da década.”

O que isso significa para aviadores

Até que a Airbus defina uma configuração, é muito cedo para saber como será a forma da cabine de passageiros ou como será a experiência a bordo.

Mas o que pode ser previsto com segurança é como será do ponto de vista da sensibilidade humana. O hidrogênio pode ser o antídoto para o voo envergonhado, se o Airbus conseguir tirar o ZEROe do solo.

Lançar esses conceitos em meio a uma pandemia pode até ser um golpe de gênio da parte da Airbus, agora que as pessoas tiveram tempo, enquanto estavam confinadas, para refletir sobre o privilégio da aviação acessível, reconhecendo seu impacto no planeta.

“Covid, ironicamente, lembrou muitas pessoas de como é o mundo quando não estão vendo rastos e não estão sendo ouvidos grandes motores a jato”, diz Gray.

“Voar, por si só, não é o problema; o carbono é o problema que estamos tentando resolver.”

“Voar tem proporcionado aos indivíduos ao redor do mundo grandes oportunidades de viagens pessoais e profissionais, portanto, a ênfase tem que ser na solução das emissões e dos problemas de carbono. O hidrogênio é um jogador que muda o jogo e a indústria está pronta para isso.”


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