A vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno tornou-se ainda maior, de acordo com uma pesquisa divulgada pela revista Crusoé/ Instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (17). No segundo turno, o candidato do PSL à Presidência da República tem 60,9% das intenções de votos válidos no questionário espontâneo contra 39,1% de Fernando Haddad (PT).
Na pesquisa estimulada do Instituto Paraná, Jair Bolsonaro aparece com 52,9% das intenções de voto, enquanto Fernando Haddad tem 33,9%. De acordo com o Antagonista, Bolsonaro aparece na liderança em praticamente todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, onde Fernando Haddad lidera com 50,9% contra 34,8% do capitão. No Sul, Bolsonaro tem seu melhor desempenho, com 63% das intenções de voto.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela inscrição BR-04446/2018.
O presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil e líder da Igreja Sara Nossa Terra, Robson Rodovalho, permanece engajado na campanha do candidato do PSL à Presidência da República Jair Bolsonaro.
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, o religioso prometeu mobilizar 5 mil fiéis para pedir votos para o capitão da reserva no próximo fim de semana.
A publicação afirma que o foco das ações são as cidades onde Fernando Haddad (PT) leva vantagem nas pesquisas de opinião de voto para o segundo turno, grande maioria no Nordeste.
Estado laico – No primeiro turno, Rodovalho também anunciou apoio à Bolsonaro e foi desautorizado por outros líderes da mesma corrente religiosa.
“Nossa indignação contra a pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática […] O nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos”, diz um dos trechos da carta pública assinada por 88 teólogos e reverendos presbiterianos, batistas e de outros troncos da religião lançaram manifesto contra o uso de Deus em campanhas.
O início do horário de verão será mantido no dia 4 de novembro, cancelando um novo adiamento., informou o Palácio do Planalto, nesta terça-feira (16).
Geralmente, o horário começa em outubro, mas foi adiado para novembro em virtude do segundo turno das eleições. No começo do mês, o governo federal chegou a anunciar que adiou o início do horário de verão para o dia 18 de novembro por causa de um pedido feito pelo Ministério da Educação para não prejudicar os candidatos do Enem. O exame será aplicado em dois domingos. O primeiro deles será o dia 4 de novembro.
A negativa do Planalto ao pedido veio após estudo de viabilidade feito pelos ministérios de Minas e Energia e Transportes. Segundo a assessoria do Planalto, a análise dos ministérios concluiu a inviabilidade de nova mudança no horário de verão, sem detalhes da decisão.
Na época em que foi anunciado o adiamento para 18 de novembro, a medida foi criticada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Segundo a associação, a mudança da data acarretaria “sérias consequências” ao planejamento das operações e, consequentemente, para quem adquiriu passagens antecipadamente, afetando 3 milhões de passageiros.
O filósofo, escritor e professor Mario Sergio Cortella disse que o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, não o convidou, nem a ninguém, para um eventual ministério.
O petista tem mencionado Cortella em entrevista e em postagem nas redes sociais como possível ministro da Educação.
À Folha, Cortella contou que Haddad disse que os dois conversassem sobre o assunto após as eleições. O filósofo disse ainda que, em conversas passadas, foi mencionado pelo petista como uma nome para a pasta da educação.
Cortella disse que, apesar da amizade e do respeito que tem por Haddad, outros fatores devem ser levados em conta ao ponderar sobre o convite.
Dentre os fatores, o professor cita circunstâncias pessoais, conjunto dos projetos, prioridade de gestão para além de programa de campanha, autonomia diretiva e grupo ministerial.
Os Correios irão encerrar as atividades em 41 agências de 15 estados do País a partir desta terça-feira. De acordo com a estatal, as unidades que serão desativadas estão em imóveis alugados, localizadas muito próximas a outras agências (menos de dois quilômetros) e não geram lucros.
A empresa informou que os funcionários que trabalham nesses locais serão realocados.
Atualmente, os Correios têm pouco mais de 6,3 mil agências próprias em todo o país, além de 4,3 mil comunitárias, 1 mil franqueadas e 127 permissionárias.
Segundo a empresa, o encerramento das atividades dessas agências faz parte do processo de remodelagem da rede de atendimento, que prevê a substituição gradativa de unidades convencionais “por soluções diferenciadas e mais adequadas às necessidades dos clientes”.
“O processo de remodelagem prevê a ampliação dos pontos de atendimento, dos atuais 12 mil para 15 mil, em todo o país, até 2021, melhorando os serviços para a população”, informou a estatal, em nota.
Nenhuma outra agência foi desativada dentro desse processo de remodelagem do ano passado para cá e não há previsão de mais fechamentos até o fim de 2018. De acordo com os Correios, fechamentos pontuais que ocorreram foram relacionados a questões administrativas como reformas, aluguel e mudança de imóvel.
Serão fechadas agências nos estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, de Goiás, do Piauí, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, de Mato Grosso, do Pará, do Piauí, do Rio de Janeiro, de Roraima, do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, respaldou nesta terça-feira (16) o desabafo feito pelo senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) e disse que as críticas feitas pelo irmão de Ciro Gomes “representam majoritariamente o sentimento da sigla”.
“Não tem autocrítica no PT. O que o Cid Gomes está falando é verdade. Que autocrítica eles fizeram? Ele desabafou sentimento majoritário no partido”, disse.
Na noite de segunda-feira (15), em evento de apoio a Fernando Haddad (PT), Cid cobrou da direção petista que reconheça os erros, chamou militantes petistas de “babacas” e disse que, desse jeito, o PT merece perder.
Segundo Lupi, apesar dos pedidos da campanha petista, Ciro não fará aceno mais incisivo de apoio a Haddad e cumprirá decisão do partido de um anúncio crítico de voto.
“Esse projeto do PT, que é hegemônico, nunca na história teve um momento de apoiar quem quer que seja. Eles só querem apoio”, disse.
Lupi reconhece que o PDT tem parcela de responsabilidade por uma eventual vitória de Jair Bolsonaro (PSL), mas avalia que o PT é o principal responsável.
“No PDT, temos nossos erros também. Nós contribuirmos com essas falhas. Mas quem cometeu mais falhas foi o PT”, afirmou.
Em evento de apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT), na noite desta segunda-feira (15), o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) fez dura crítica ao PT.
Convidado a discursar, o irmão de Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado na disputa presidencial deste ano, cobrou da direção da legenda que faça um “mea culpa” dos erros que cometeu.
“Tem de fazer um mea culpa, pedir desculpa, ter humildade e reconhecer que fizeram muita besteira”, disse. “Não admitir os erros que cometeram é para perder a eleição. E é bem feito”, ressaltou.
Sob vaias de militantes petistas, Cid chamou de “babacas” aqueles que protestavam contra seu discurso e disse que o partido “merece perder” caso não fala uma autocrítica.
“Vão perder feio porque fizeram muita besteira, aparelharam as repartições públicas e acharam que eram donos de um país. E o Brasil não aceita ter donos”, disse.
O senador eleito elogiou Haddad, a quem se referiu como “boa pessoa”, mas acusou o partido de ter criado o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. “Foram essas figuras que acham que são donas da verdade, que acham que podem fazer tudo”, criticou.
Como reação, a plateia petista gritou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que foi também mal recebido pelo pedetista, que lembrou que ele está preso.
“Lula o quê? Ele está preso, babaca. Lula vai fazer o quê? Babaca, babaca. Isso é o PT e o PT desse jeito merece perder”, afirmou.
Ciro não pretende reafirmar apoio à candidatura de Haddad. Em conversas reservadas, ele tem dito que já fez o aceno que deveria ter feito e que continuará se posicionado nas redes sociais apenas contra Bolsonaro, mas sem mencionar o petista.
A expectativa é de que Ciro volte no final desta semana ao Brasil, após viagem à Itália. A ideia é de que até o dia 28 ele permaneça no Ceará. Para evitar ofensivas dos petistas, ele foi aconselhado a viajar para uma praia longe de Fortaleza.
O jornalista Gil Gomes morreu, na manhã desta terça-feira (16), após uma série de complicações de saúde. Ele tinha 78 anos, sofria com mal de Parkinson e estava internado no Hospital São Paulo.
Gil Gomes ficou bastante conhecido por utilizar o bordão “Aqui agora”, no final de suas reportagens para o programa televisivo de mesmo nome, veiculado no SBT, na década de 90.
Na noite de ontem (15), passou mal em casa e chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o levou até a unidade médica. A confirmação da morte ocorreu nesta madrugada.
De acordo com informações do site Metrópoles, atualmente, o jornalista contava apenas com o apoio da família. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Na internet, profissionais e fãs lamentaram a morte:
Banco do Brasil, Bradesco e Santander são as instituições que aparecem na liderança do mais recente Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. No topo do ranking, referente ao terceiro trimestre de 2018, está o Banco do Brasil, com índice de reclamações de 25,22. Nesta lista, são consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes.
Pela metodologia do BC, este índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso do Banco do Brasil, foram 1.590 reclamações consideradas procedentes no segundo trimestre, numa base total de 63,027 milhões de clientes.
Na segunda posição entre os bancos que foram alvos de reclamações aparece o Bradesco, com índice de 22,55 (2.151 reclamações procedentes e 95,352 milhões clientes). Na terceira posição do ranking está o Santander, com índice de 22,10, resultado de 933 reclamações procedentes numa base de 42,206 milhões de clientes.
Na sequência do ranking, ainda considerando os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Caixa Econômica Federal (índice de 21,64), Itaú (18,18), Banrisul (15,81), Votorantim (12,93), Pernambucanas (7,19), Banco CSF (5,87), Midway (4,67%) e Banco do Nordeste (0,29).
Reclamações
Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item ” oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada”. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 1.470 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor.
Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem ” irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito, cartão de débito, internet banking e ATM” e, em seguida, “irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito”.
Instituições menores
Entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a Facta Financeira está no topo do ranking de reclamações do terceiro trimestre, com índice de 325,72. Na sequência aparecem Intermedium (157,88) e PAN (128,76).
Coordenador da campanha de Fernando Haddad à Presidência, o ex-governador da Bahia e senador eleito Jaques Wagner afirmou, nesta segunda-feira (15), que a melhor estratégia para uma vitória na corrida presidencial seria o lançamento de Ciro Gomes (PDT) ao Palácio do Planalto.
Repetindo ser defensor de alternância de poder e do fim da reeleição, Wagner fez essa avaliação ao comentar uma proposta da senadora Katia Abreu que sugeriu a substituição de Haddad por Ciro Gomes para garantir a eleição.
Wagner disse que esse era um assunto superado, mas ressaltou sempre ter defendido um acordo com Ciro. Questionado, então, se essa seria a melhor estratégia para o campo de esquerda, Wagner concordou, sob o argumento de que a campanha de Jair Bolsonaro se resume ao ataque ao PT.
“O que eles têm a dizer? É anti-PT. É anti-PT”.
Embora reconheça que o PT está estigmatizado, segundo suas próprias palavras, Wagner disse ter esperança de que o medo de Bolsonaro derrube resistências a Haddad neste segundo turno.
“Se as pessoas tiverem mais medo dele do que raiva do PT, podem votar no Haddad. Não precisa amar o PT”.
Wagner disse ainda ter esperança de uma declaração de apoio mais contundente de Ciro: “Não vou jogar a toalha. Ele pode enviar um live de onde ele estiver”, disse o ex-governador em referência ao fato de Ciro estar na Europa.
Wagner acrescentou: “Alguém me disse que ele voltaria antes e anunciaria o apoio mais contundente”.
Segundo Wagner, Haddad defende a amplitude das alianças como saída para a situação.
Também integrante do comitê eleitoral petista, o tesoureiro do PT, Emídio de Souza, afirma que “essa campanha foi feita no submundo”. Segundo ele, as fake news estão deformando a vontade popular e as autoridades não estão atacando sua matriz.
“A atuação do TSE está sendo frágil para combater o estímulo à violência na campanha. O TSE tem que coibir a fábrica de fake news”, diz.
Foi quando fiz o estágio do curso de licenciatura em língua portuguesa, obrigatório em escolas da rede estadual para os alunos da Universidade de São Paulo, que descobri uma realidade triste: as crianças não estavam levando os livros didáticos para casa.
Eles eram usados em aula e guardados nos armários para que pudessem ser reutilizados pelas turmas seguintes. Isso está longe de ser uma novidade para pais e alunos da escola pública, mas é um assunto a ser debatido sempre.
Uma das professoras com que convivi, que prefere não se identificar, costumava dizer que, se seus alunos fossem capazes de deixar um bilhete inteligível ao patrão, ela já estaria satisfeita. Porque, dessa forma, saberia que eles ao menos estariam aptos a conseguir um trabalho. Isso foi em 2014.
Uma luz no fim do túnel se abriu na última semana. De acordo com o novo PNLD (Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário), alunos da rede pública receberão exemplares de literatura em 2019, além do material didático.
A escolha das obras, segundo o Ministério da Educação, será das próprias escolas credenciadas, a partir da opinião de diretores e professores. Professora de língua portuguesa do Colégio Presbiteriano Mackenzie, Margareth Tringoni vê a ação como uma forma de tentar personalizar o acesso à leitura.
“Esse sempre foi o sonho dos professores das escolas públicas, pelo menos o meu, quando lecionava no estado. A leitura na biblioteca, ou em projetos de sala de leitura, fica restrita ao ambiente. As crianças precisam de tempo e muitos estímulos para criar o gosto pela leitura. É imprescindível esse acesso individual, particular e customizado, em uma proposta séria de aquisição de vocabulário, de interpretação adequada do enredo e de despertar interesse pela leitura”, avalia ela.
No catálogo para o ensino médio, estão livros como a biografia da paquistanesa “Malala” (R$ 37,90, 216 págs., Seguinte, selo da Cia. das Letras), a mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz; o clássico de ficção “Admirável Mundo Novo” (R$ 39,90, 312 págs., Biblioteca Azul, selo da Globo Livros), de Aldous Huxley; e poemas de Cecília Meireles (1901-1964). A previsão é que os estudantes recebam os dois livros literários.
“A vida difícil de Malala pode despertar o interesse dos jovens brasileiros. Estamos imersos em uma sociedade muitas vezes discriminatória, preconceituosa, violenta. A personagem vive conflitos fisicamente tão distantes do Brasil e tão próximos de nossa realidade. Essa situação de espelhar e buscar referências atrai os jovens. Além dos aspectos culturais envolvidos nessa obra literária, temos valores altruístas oferecidos para uma população carente de bons exemplos”, avalia a professora Margareth.
Questionado, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário afirma que a determinação legal é que os livros, reutilizáveis ou consumíveis, sejam entregues aos alunos e possam ser levados para casa. Sendo que os últimos devem ser conservados e devolvidos ao fim do ano. Diz ainda que as obras literárias destinadas aos alunos devem ser entregues em caráter definitivo.
Meu avô Vlademir Masutti, a quem dedico esta coluna, foi quem sempre me incentivou a ter curiosidade sobre o mundo. Era um sonhador e imaginava uma realidade ao seu redor mais colorida e interessante do que muitas vezes ela era.
Foi marceneiro, contador, empresário, praticante de tai chi chuan e palmeirense fervoroso. Amava observar o mar e as estrelas. E escrevia muito bem, além de esbanjar uma caligrafia elegante.
Considero essa busca descompromissada pelo conhecimento e a maneira mágica de ressignificar a vida a maior herança que ele me deixou. São elementos literários que, assim como a cultura, nada nem ninguém nunca vai poder tirar de nós.
Foi divulgada nesta segunda-feira (15) a pesquisa Ibope de intenções de votos para a Presidência da República. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) aparece na frente com 59% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) está com 41% – não foram contados os votos brancos e nulos
A margem de erros é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ibope ouviu ouviu 2.506 eleitores em todo o Brasil entre os dias 13 e 14 de outubro.
A pesquisa, encomendada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo número de identificação BR-01112/2018.