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13 de agosto de 2018
Brasil

Diretor-geral da PF relata detalhes da prisão de Lula

Foto Paulo Whitaker / Reuters

Trinta homens do Comando de Operações Táticas (COT), a tropa de elite da Polícia Federal, estavam a postos com suas armas para invadir o Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo. Com mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro, o ex-presidente Lula resistia a se entregar. Na primeira entrevista desde que assumiu o cargo, há cinco meses, o diretor-geral da PF, Rogério Galloro, relata detalhes das negociações para levar o petista a Curitiba naquele sábado, 7 de abril. O número um da polícia se aproximou dos negociadores de Lula: “Acabou! Se não sair em meia hora, vamos entrar”. Em seguida, ordenou que os agentes invadissem o prédio no fim do prazo estipulado.

Como foi o episódio da prisão do ex-presidente Lula?

Foi um dos piores dias da minha vida. Quando eles (interlocutores de Lula) pediram detalhes da logística da prisão, nos convenceram de que havia interesse do ex-presidente de se entregar ainda na sexta (6 de abril, prazo dado pelo juiz Sérgio Moro). Acabou o dia e ele não se apresentou. Nós não queríamos atrito, nenhuma falha. Chegou o sábado, Moro exigiu que a gente cumprisse logo o mandado. A missa (improvisada no sindicato) não acabava mais. Deu uma hora (da tarde) e eles disseram: ‘Ele vai almoçar e se entregar’.

O sr. perdeu a paciência em algum momento?

No sábado, nós fizemos contato com uma empresa de um galpão ao lado, lá tinha 30 homens do COT (Comando de Operações Táticas) prontos para invadir. Ele (Lula) iria sair em sigilo pelo fundo quando alguém, lá do sindicato, foi para a sacada e gritou para multidão do lado de fora, que correu para impedir a saída. Foi um susto. A multidão começou a cercá-lo e eu vi que ali poderia acontecer uma desgraça. Ele retornou.

Qual era o risco?

Quando tem multidão, você não tem controle. Aquele foi o pior momento, porque eu percebi que não tinha outro jeito. A pressão aumentando. Quando deu 17h30, eu liguei para o negociador e disse: ‘Acabou! Se ele não sair em meia hora nós vamos entrar’. E dei a ordem para entrar. Às 18h, ele saiu.

Houve alguma exigência?

Eles pediram para não haver muita exposição, que não humilhasse o ex-presidente, nós usamos tudo descaracterizado. Ele estava quieto o tempo todo, bastante concentrado.

Por que o ex-presidente está na superintendência da PF?

Isso não nos agrada. Nunca tivemos preso condenado numa superintendência. É uma situação excepcional. O juiz Moro me ligou, pediu nosso apoio, ele sabe que não temos interesse nisso. Mas, em prol do bom relacionamento, nós cedemos.

Recentemente, Lula mandou chamar dirigentes do PT para discutir, dentro da superintendência, a eleição presidencial. É um tratamento diferenciado?

Não somos nós que organizamos isso (as regras para visitas), mas o juiz da Vara de Execuções Penais. O Lula está lá de visita, de favor. Nas nossas novas superintendências não vão ter mais custódia. No Paraná, não vamos mexer agora. Só depois da Lava Jato.

O sr. conversou com o ex-presidente na prisão?

Eu estive na superintendência, mas não fui vê-lo. É um simbolismo muito ruim.

O segundo momento tenso para a PF envolveu a ordem de soltar Lula dada pelo desembargador Rogério Favreto e a contraordem de Moro e dos desembargadores Gebran Neto e Thompson Flores, do TRF-4.

Eu estava no Park Shopping, em Brasília, dei uma mordida no sanduíche, toca o telefone. Avisei para a minha mulher: ‘Acabou o passeio’.

Em algum momento a PF pensou em soltar o ex-presidente?

Diante das divergências, decidimos fazer a nossa interpretação. Concluímos que iríamos cumprir a decisão do plantonista do TRF-4. Falei para o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública): ‘Ministro, nós vamos soltar’. Em seguida, a (procuradora-geral da República) Raquel Dodge me ligou e disse que estava protocolando no STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a soltura. ‘E agora?’ Depois foi o (presidente do TRF-4) Thompson (Flores) quem nos ligou. ‘Eu estou determinando, não soltem’. O telefonema dele veio antes de expirar uma hora. Valeu o telefonema.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, blindou o delegado da PF Cleyber Malta Lopes ao autorizar a prorrogação do inquérito dos Portos, que investiga o presidente Michel Temer. O sr. tentou trocar o delegado?

Não. Eu estive com o Cleyber antes de me tornar diretor-geral. Depois disso sequer o vi. Houve um momento em que eu coloquei 25 policiais para ajudá-lo. Foi no período anterior à decisão do ministro de prorrogar por mais 60 dias.

Não lhe pareceu um recado o fato de o ministro especificar em sua decisão que o delegado deveria continuar à frente do caso?

Acho que o ministro quis dizer que Cleyber toca bem o caso. Na linha: ‘Olhe, não tire ele, não. Se ele entrar de férias, não põe outro no lugar’.

A PF está perseguindo professores da UFSC que fizeram protestos contra agentes da operação que investigou o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier?

Depois que o reitor se suicidou, uma situação terrível, começou um movimento de muita crítica às autoridades que participaram da investigação, a delegada, a juíza, o corregedor da universidade. Foram colocadas fotos deles dizendo: ‘autoridades que cometeram abuso de poder e mataram o reitor’. E essa faixa é exposta toda vez que fazem uma manifestação. E essas autoridades se sentiram ofendidas.

Houve necessidade de abertura de inquérito?

É a mesma coisa de colocar, por exemplo, a foto de servidores e dizer: ‘Esses indivíduos estupraram alguém’. É uma acusação seríssima. E esses indivíduos, cada vez que saem da oitiva, dizem que estão sendo perseguidos. Não é uma investigação contra a universidade. É de crime contra a honra.

Mas o inquérito não pode ser uma forma de censura?

Tem outros meios de protestar que não acusar uma autoridade de abuso.

O sr. é um gestor, um técnico. Como evitar que o próximo presidente nomeie um delegado amigo para a diretoria da PF?

Tem policial com viés político. E isso é legal. Mas será que um desses, se tornando diretor-geral, é bom para a instituição? A gente teve um exemplo recente que se provou que não é. Se o gestor não tiver legitimidade interna, ele não consegue permanecer. Eu não tenho influência nas investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


13 de agosto de 2018
Brasil

Temer quer facilitar renovação da CNH

Foto: Reprodução

O presidente Michel Temer (MDB) irá facilitar a renovação da Carteira Nacional de Habilitação. Para tanto, o governo vai editar nos próximos dias uma medida provisória.

O texto, que está em elaboração pelo ministro Alexandre Baldy (Cidades), vai determinar que a partir da expedição da CNH, motoristas façam apenas exames médicos a cada cinco anos, e não mais precisem passar pela burocracia para renovar o documento.

A proposta em estudo prega que a redução de exigências para renovação da CNH valha para todos os motoristas que tiverem até 55 anos. Após a idade, a atualização do documento seria obrigatória a cada cinco anos, e a realização de exames a cada dois anos e meio.


13 de agosto de 2018
Brasil

Morre em São Paulo Cláudio Weber Abramo

Foto: Reprodução

jornalista e matemático Cláudio Weber Abramo, de 72 anos, morreu ontem (12) em São Paulo. Ele se submetia a um tratamento de combate ao câncer no Hospital Samaritano, na capital paulista.

Referência no trabalho de combate à corrupção e na defesa da ética, ele é um dos fundadores da organização não governamental Transparência Brasil. Ele era vice-presidente do Conselho Deliberativo da entidade e foi diretor executivo da ONG.

Além de jornalista, era bacharel em matemática pela Universidade de São Paulo e mestre em filosofia da ciência pela Universidade Estadual de Campinas. Trabalhou nos jornais Folha de S. Paulo e Gazeta Mercantil, entre outros.


11 de agosto de 2018
Brasil

PCdoB quer chapa Jaques Wagner-Manuela d’Ávila, diz coluna

Foto Rede Acontece

O PCoB quer pressionar o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), a desistir da candidatura ao Senado para entrar na briga pela Presidência, em lugar do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, segundo a Coluna do Estadão.

De acordo com a publicação, os comunistas avaliam que a chapa seria mais forte com Wagner na cabeça e a deputada estadual Manuela d’Ávila como a vice.

Em recente entrevista, Wagner admitiu que poderia compor uma chapa com algum aliado para a disputa do Palácio do Planalto, mas não irá mais retirar sua candidatura ao Senado.


11 de agosto de 2018
Brasil

Governo vai proteger identidade de quem pede informações públicas

Foto: Reprodução

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) vai permitir que qualquer cidadão possa solicitar informações e dados públicos ao governo sem que o órgão questionado saiba quem fez a pergunta. A ideia é evitar represálias ou ameaças a quem pergunta e evitar viés nas respostas. A partir da mudança, qualquer pessoa que quiser saber informações do governo poderá pedir, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que sua identidade seja ocultada do servidor público que irá fornecer a resposta. Somente a própria CGU terá acesso ao nome do solicitante. A medida era amplamente defendida por especialistas, por garantir o princípio da impessoalidade na administração pública, mas enfrentava entraves legais para ser aprovada. A mudança, até o momento, vale apenas para os órgãos federais. “O Ministério irá adequar o e-SIC (portais onde se pede informações públicas ao governo federal) de forma que o requerente possa solicitar, caso deseje, que sua identidade seja preservada. A necessidade de incluir informações pessoais permanecerá, mas elas não serão compartilhadas com os órgãos, ficando retidas na CGU”, informou o órgão à reportagem. A mudança foi anunciada ao Estado depois da divulgação de um relatório internacional independente feito pela Open Government Partnership (OGP), de Washington (EUA), em junho, que aponta que o governo federal havia cumprido apenas parcialmente uma meta acordada internacionalmente, em 2016, de proteger os autores dos pedidos de informação. O documento, assinado pelo pesquisador Fabro Steibel, usa uma reportagem do Estado publicada em novembro de 2017 como exemplo prático de que a identificação dos requerentes de informações públicas pode comprometer o direito à informação. Naquela época, a reportagem revelou áudios de uma reunião dentro da Prefeitura em que o então chefe de gabinete da Secretaria Especial da Comunicação da gestão João Doria (PSDB) dava orientações para dificultar pedidos feitos por jornalistas, para evitar uma imagem negativa da administração municipal. No mesmo dia em que a matéria foi publicada, o chefe de gabinete foi exonerado e o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito para apurar o caso. A proteção aos requerentes é uma das metas do 3º Plano de Ação de Governo Aberto do Brasil, feito pelo Mecanismo de Avaliação Independente (IRM), que faz parte da OGP. A entidade foi criada a partir de uma iniciativa internacional que incentiva globalmente práticas relacionadas às transparências dos governos. O Brasil é membro-fundador da parceria.


11 de agosto de 2018
Brasil

Mônica Moura volta a afirmar que negociou dinheiro para campanha diretamente com Dilma

Foto Rede Acontece

A marqueteira Mônica Moura voltou a afirmar em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta sexta-feira (10), que negociou valores para campanha de 2014 diretamente com a ex-presidente Dilma Rousseff. “Pela primeira vez na vida eu negociei diretamente com uma presidente e com candidato, valores. E depois ela me encaminhou a Guido [Mantega, ministro da Fazenda à época] para que eu resolvesse a parte por fora. A parte por dentro, não, foi toda negociada com ela o valor, mas o partido pagou, nota fiscal, o tesoureiro da campanha”, disse a marqueteira. De acordo com o site G1, a empresária relatou que encontrou-se três ou quatro vezes com Guido Mantega, na casa dele, em Brasília, para acertar os pagamentos “por fora” negociados com Dilma. Em um dos encontros, disse ter questionado sobre a origem dos valores. “Cheguei lá [no Guido] com a negociação fechada e disse: ‘Acertei isso com a presidente e ela me disse que o senhor vai dizer como é que vamos fazer’. Aí, mais uma vez: ‘Vai ser a Odebrecht’”, disse a empresária. A ação em que Mônica foi ouvida é sobre pagamentos não contabilizados da Odebrecht para o casal de marqueteiros, feitos no Brasil e no exterior. Mônica Moura e o marido, João Santana, foram responsáveis pelas últimas três campanhas do PT à Presidência da República e são acusados pelos procuradores da Lava Jato de receber dinheiro ilegal do setor de propinas da Odebrecht. O Ministério Público diz ter identificado nas planilhas da Odebrecht repasses que somam R$ 23,5 milhões, entre 2014 e 2014, quando a Operação Lava Jato já estava em andamento. Mônica e João alegam que receberam apenas parte do valor.


10 de agosto de 2018
Brasil

Transportadoras multadas em greve dos caminhoneiros fazem apelo a ministro do STF

Foto Rede Acontece

As mais de 150 empresas multadas por bloquear estradas durante a greve dos caminhoneiros vão tentar convencer o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a reaver a cobrança.

O grupo argumenta que os veículos pararam porque não havia outra alternativa – uma vez que as rodovias estavam fechadas –, mas que não incentivou ou participou do ato propriamente dito.

O magistrado já declinou dos pedidos de audiência dos representantes das empresas de transportes. Em vez de reuniões individuais, decidiu marcar audiência com todas as citadas, no dia 20 deste mês, para ouvir as alegações de uma vez.

Entre outros apelos, a categoria afirma que, quando somada a perda de cargas às multas, talvez tenham que fechar as portas.


10 de agosto de 2018
Brasil

Zé Ronaldo diz que, se eleito, não vai rivalizar com prefeituras

Foto Rede Acontece

O candidato ao governo da Bahia, Zé Ronaldo (DEM), afirmou nesta quinta-feira (9), em Muritiba, que, se eleito, fará um governo municipalista, sem rivalizar com as prefeituras.

“Não vamos rivalizar com prefeitos ou prefeituras. Vamos fazer um governo municipalista, dando voz e vez às cidades. Fico muito grato em receber o apoio desses líderes políticos num dia tão especial para Muritiba. Como governador, estarei administrando com o povo e levando desenvolvimento para toda a Bahia”, declarou ele, referindo-se ao apoio do prefeito da cidade, Danilo de Babão.

Na ocasião, Zé Ronaldo e correligionários participavam dos festejos em comemoração aos 99 anos de emancipação política do município.


10 de agosto de 2018
Brasil

Lava Jato devolve de uma vez mais de R$ 1 bilhão para Petrobras

Foto: Reprodução

A força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná registrou nesta quinta-feira (9) a devolução de cerca de R$ 1 bilhão à Petrobras, por meio de acordos de colaboração premiada e leniência. Este é o maior valor já ressarcido em uma investigação criminal, segundo o órgão.

Do total, cerca de R$ 260 milhões estão depositados na conta judicial da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e devem ser transferidos para a Petrobras nos próximos dias. Cerca de R$ 775 milhões já foram depositados diretamente para a estatal.

A quantia já transferida para a empresa é fruto do acordo de colaboração do engenheiro Zwi Skornicki, celebrado com a PGR (Procuradoria-Geral da República), no valor de R$ 87 milhões, e do acordo de leniência da empresa Keppel Fels, no valor de R$ 687,5 milhões.

O montante que ainda se encontra nas contas judiciais refere-se a parcelas quitadas de 16 acordos de colaboração premiada e três acordos de leniência e da recuperação espontânea de recursos por um dos réus da operação.

O total de recursos já transferidos para a Petrobras desde o início da Lava Jato é de R$ 2,5 bilhões. Também já foram devolvidos R$ 59 milhões para a Justiça Federal de Goiás e pelo menos R$ 250 milhões para os cofres do estado do Rio de Janeiro, utilizados para o pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas.

A operação já prevê a recuperação de R$ 13,4 bilhões por meio de acordos de leniência e colaboração -cerca de um terço do rombo máximo estimado na Petrobras pela Polícia Federal.

É dado às empresas um prazo para realizar os pagamentos, por isso a diferença entre os valores devolvidos e os firmados. Além disso, uma parcela está depositada em juízo, para ainda ser repassada às vítimas.

“Muitas pessoas me disseram que jamais conseguiríamos recuperar dinheiro desviado no Brasil”, afirmou o procurador Deltan Dallagnol, na cerimônia de devolução dos recursos, em Curitiba (PR). “A solução para esse problema depende de boa vontade, da sociedade e política.”

Segundo o procurador, os valores são destinados para o caixa geral da Petrobras. A recomendação que vem sendo seguida, de acordo com ele, é de que a estatal estabeleça mecanismos de integridade.

Dallagnol aproveitou o momento para chamar a atenção para as eleições de outubro, divulgando a campanha “Unidos Contra a Corrupção”. “Cabe agora aos brasileiros estarem unidos contra a corrupção nas eleições de 2018”, disse.

O procurador alertou para a possibilidade de que o trabalho da Lava Jato resulte, politicamente, apenas em uma troca de “rostos corruptos”. Ele também ressaltou a necessidade de proteger a democracia. “Não adianta flertar com soluções autoritárias, ditatoriais.”

Maurício Valeixo, superintendente da Polícia Federal no Paraná, disse que a devolução é simbólica, como demonstração de que as instituições trabalham entrosadas no enfrentamento da corrupção. “Precisamos continuar nesse enfrentamento pois essa situação específica da Petrobras é apenas um segmento”, afirmou.

Ivan Monteiro, presidente da Petrobras, ressaltou que a estatal mudou desde o início da Lava Jato. “Agimos com tolerância zero para fraudes e corrupção. Estamos empenhados em trazer de volta o que nos foi tirado”, disse.

A Receita Federal também informou ter autuado em cerca de R$ 13 bilhões empreiteiras e operadores envolvidos na Lava Jato. O valor corresponde a impostos sonegados e multas aplicadas aos devedores atingidos pela operação.


9 de agosto de 2018
Brasil

Ministro Dias Toffoli é eleito presidente do STF

Imagem Reprodução

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, vai substituir Carmén Lúcia na presidência do STF. Ele foi eleito hoje (8) para o mandato de dois anos no posto. A eleição é feita entre os próprios membros da Corte.

Toffoli foi escolhido com dez votos contra um – geralmente o ministro que vai assumir o cargo vota no vice. A eleição foi apenas cerimonial já que o STF adota um sistema de substituição baseado no critério de antiguidade.

O ministro Luiz Fux vai ser o vice-presidente para o próximo biênio. Ambos vão assumir os cargos no dia 13 de setembro.


9 de agosto de 2018
Brasil

Temer veta anistia a multas de caminhoneiros

Foto Rede Acontece

O presidente Michel Temer decidiu vetar a anistia concedida pelo Congresso a multas impostas a caminhoneiros que bloquearam estradas durante a greve, em maio deste ano.

De acordo com a coluna Painel, da Folha, a anistia foi incluída pelos parlamentares na medida provisória que instituiu tabela com preços mínimos para fretes rodoviários.


9 de agosto de 2018
Brasil

Band realiza nesta quinta 1º debate com presidenciáveis

Foto: Reprodução

Os candidatos à Presidência da República participarão nesta quinta- feira (09) do 1º debate das eleições de 2018. A partir das 22 horas os presidenciáveis apresentarão suas propostas nos estúdios da TV Band, em São Paulo.

participantes: Alvaro Dias (Pode), Cabo Daciolo (Patri), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (Psol), Marina Silva (Rede);
mediador: Ricardo Boechat;
quem vai fazer perguntas: leitores do jornal Metro e jornalistas da Band;
quantos blocos terá o programa: 5.
A 1ª parte da transmissão da Band começa com pergunta feita por leitores do jornal Metro, depois os candidatos perguntam para os candidatos.

No ​2º bloco, jornalistas da Band farão perguntas para todos os candidatos e escolherão quem vai replicar. Quem for questionado terá direito à tréplica.

No ​3º bloco, novamente candidato pergunta para candidato. O sorteio definiu que quem iniciará os questionamentos será Álvaro Dias e quem perguntará por último será Ciro Gomes. Neste bloco cada candidato poderá ser perguntado até duas vezes.

No ​4º bloco​, jornalistas da Band voltam a perguntar para candidato e escolher quem fará a réplica.

No ​último bloco os candidatos terão 1 minuto 1 meio para as considerações finais, começando com Ciro Gomes e fechando com Henrique Meirelles.

Com Lula preso em Curitiba, o PT pediu à Justiça que seu candidato participasse do debate por videoconferência ou por vídeos gravados previamente. Mas o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) negou o pedido.

O candidato a vice Fernando Haddad (PT) afirmou que, caso o ex-presidente seja impedido de participar, o partido fará 1 debate paralelo.

PRÓXIMOS DEBATES
RedeTV! – Debate –(17.ago, 22h) – televisão;
TV Gazeta/Estadão (9.set, 19h30) – televisão;
Poder360/Revista Piauí (18.set, 10h) – streaming;
Veja (19.set, 9h) – streaming;
TV Aparecida (20.set, 10h) – televisão;
SBT/Uol/Folha (26.set, 18h20) – televisão;
Record (30.set, 22h) – televisão;
Globo (4.out, 21h30) – televisão.