Os candidatos à Presidência da República participarão nesta quinta- feira (09) do 1º debate das eleições de 2018. A partir das 22 horas os presidenciáveis apresentarão suas propostas nos estúdios da TV Band, em São Paulo.
participantes: Alvaro Dias (Pode), Cabo Daciolo (Patri), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (Psol), Marina Silva (Rede);
mediador: Ricardo Boechat;
quem vai fazer perguntas: leitores do jornal Metro e jornalistas da Band;
quantos blocos terá o programa: 5.
A 1ª parte da transmissão da Band começa com pergunta feita por leitores do jornal Metro, depois os candidatos perguntam para os candidatos.
No 2º bloco, jornalistas da Band farão perguntas para todos os candidatos e escolherão quem vai replicar. Quem for questionado terá direito à tréplica.
No 3º bloco, novamente candidato pergunta para candidato. O sorteio definiu que quem iniciará os questionamentos será Álvaro Dias e quem perguntará por último será Ciro Gomes. Neste bloco cada candidato poderá ser perguntado até duas vezes.
No 4º bloco, jornalistas da Band voltam a perguntar para candidato e escolher quem fará a réplica.
No último bloco os candidatos terão 1 minuto 1 meio para as considerações finais, começando com Ciro Gomes e fechando com Henrique Meirelles.
Com Lula preso em Curitiba, o PT pediu à Justiça que seu candidato participasse do debate por videoconferência ou por vídeos gravados previamente. Mas o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) negou o pedido.
O candidato a vice Fernando Haddad (PT) afirmou que, caso o ex-presidente seja impedido de participar, o partido fará 1 debate paralelo.
PRÓXIMOS DEBATES
RedeTV! – Debate –(17.ago, 22h) – televisão;
TV Gazeta/Estadão (9.set, 19h30) – televisão;
Poder360/Revista Piauí (18.set, 10h) – streaming;
Veja (19.set, 9h) – streaming;
TV Aparecida (20.set, 10h) – televisão;
SBT/Uol/Folha (26.set, 18h20) – televisão;
Record (30.set, 22h) – televisão;
Globo (4.out, 21h30) – televisão.
Uma batata de oito quilos foi encontrada pelo casal Marli e Paulo Ciquinel, moradores de Meleiro, no Sul catarinense. O curioso é que o tubérculo tem formato de pé humano. “Nunca vimos uma igual àquela”, disse Marli, que também planta outras verduras e legumes. Segundo conta o G1, a batata foi colhida em 30 de julho. A casa do casal, que é aposentado, fica na localidade de Boca do Pique e os alimentos plantados são apenas para consumo próprio. A família ainda não pretende fazer o tubérculo de oito quilos virar alimento. “Vamos ver o que vamos fazer com a batata. Botar em exposição, se alguém quiser”, disse Marli. A moradora disse ainda que levou quando houve a colheita. “Eu fiquei com medo quando apareceu aquela batata”, disse, rindo.
O PT entrou, na manhã desta quarta-feira (8), com um mandado de segurança no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) insistindo no pedido para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participe do primeiro debate entre presidenciáveis, que será promovido pela TV Bandeirantes nesta quinta-feira (9).
Além da participação presencial ou por videoconferência, o PT sugere a participação de Lula por “meio de vídeos previamente gravados no âmbito da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba”.
Lula está preso desde 7 de abril, cumprindo pena de 12 anos de prisão por condenação no processo do tríplex. Em função de ter sido responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula está inelegível, mas tentará reverter a situação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a partir do registro da candidatura, em 15 de agosto.
O partido já havia reforçado o pedido para a presença de Lula na última segunda-feira (6), mas ele foi negado horas depois pelo TRF-4 por meio da juíza Bianca Georgia Cruz Arenhart, que substituia o relator da ação o desembargador João Pedro Gebran Neto. No documento, assinado pelo ex-ministro Eugênio Aragão e outros advogados que defendem o PT na área eleitoral, a defesa pede que outro desembargador do TRF-4 analise o caso.
Ele é jornalista, economista e cientista político. Ela é socióloga, pesquisadora e professora universitária. Ambos acompanham há quase 20 anos o dia a dia e o modus operandi do Primeiro Comando da Capital, o PCC, a facção criminosa de maior ressonância no Brasil. Nesta semana, Bruno Paes Manso e Camila Nunes Dias lançam A Guerra: A Ascensão do PCC e o Mundo do Crime no Brasil (Ed. Todavia), um mergulho na gênese e no funcionamento do grupo criminoso que domina os presídios do país – e controla muito da criminalidade do lado de fora das cadeias. Com 29,4 mil membros em todo o Brasil – e espalhando-se por outros países – o PCC surgiu em 1993 dentro de presídios brasileiros. Mas o grupo, cuja existência por muito tempo chegou a ser praticamente negada pelo Estado, só se tornou conhecido nacionalmente com as rebeliões em prisões dos anos 2000. “De uma forma geral, houve uma tentativa de silenciar o debate sobre o crescimento da facção. Até antes da megarrebelião de 2001 (que envolveu 29 presídios em represália em SP pela transferência dos principais chefes do grupo), o governo negava a existência do PCC, que tinha surgido havia oito anos, em 1993. Antes dos ataques de maio de 2006 contra autoridades, o governo dizia que o PCC estava na iminência de acabar”, afirma Paes Manso. Sobre o modelo de funcionamento da organização, os autores dizem que seria equivocado buscar uma definição “única e correta”. Ela tem características de irmandade, empresa e igreja, dependendo “da perspectiva adotada e do ponto a partir do qual nós olhamos”. Segundo a dupla, que esmiúça no livro fatos e dados estatísticos, o PCC não é produto do acaso ou apenas do arroubo criminal. O PCC, assim como outras facções, surgiu como efeito colateral de “décadas de políticas truculentas e equivocadas de guerra ao crime”, como afirma a socióloga. Para Paes Manso, as “ações guerreiras das polícias acabam fomentado os sentimentos de raiva e de injustiça que alimentam os discursos antissistema das facções, atraindo mais jovens revoltados e sem perspectivas para suas fileiras. Produzimos nossa categoria de homens-bombas, que preferem morrer antes dos 25 anos ou serem presos à viverem o destino humilhante reservado a eles pelo sistema”.
O concurso 2.066 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 35 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta (8) em Ribeirão dos Índios (SP). De acordo com a Caixa Econômica Federal, se investir o prêmio integralmente na poupança, o ganhador receberá mensalmente R$ 130 mil em rendimentos. Para apostar na Mega-Sena: As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.
Probabilidades: A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. (G1)
Foto Rede AconteceA Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (7) medida provisória que isenta os eixos suspensos de caminhões de cobrança de pedágio.
O texto ainda tem que ser votado pelo Senado.
A medida foi editada pelo presidente Michel Temer em maio, durante a greve dos caminhoneiros que paralisou as rodovias do país.
A isenção dos eixos suspensos era uma reivindicação antiga da categoria, mas são contestados pelas concessionárias.
Nas carretas vazias, os eixos sobressalentes são mantidos suspensos por economia. Dessa forma, não ocorre o desgaste dos pneus.
Os sindicatos entendem que a isenção de pedágio é justificada porque, sem o contato do pneu com o solo, seria menor o desgaste do pavimento.
As concessionárias argumentam que o desgaste do asfalto não estaria ligado diretamente à quantidade de eixos em toque com o solo, mas em função da pressão que cada eixo exerce sobre a via.
A Câmara também aprovou outra medida provisória da greve dos caminhoneiros, que destina 30% dos fretes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para autônomos.
A Lei Maria da Penha completou 12 anos na última terça-feira (7) em meio a várias notícias de crimes cometidos contra mulheres, principalmente homicídios. Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei 11.340 representa um marco para a proteção dos direitos femininos ao endurecer a punição por qualquer tipo de agressão cometida contra a mulher no ambiente doméstico e familiar. Em pouco mais de uma década de vigência, a Lei motivou o aumento das denúncias de casos de violação de direitos. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos (MDH), que administra a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, foram registradas no primeiro semestre deste ano quase 73 mil denúncias.
O resultado é bem maior do que o registrado (12 mil) em 2006, primeiro ano de funcionamento da Central. As principais agressões denunciadas são cárcere privado, violência física, psicológica, obstétrica, sexual, moral, patrimonial, tráfico de pessoas, homicídio e assédio no esporte.
As denúncias também podem ser registradas pessoalmente nas delegacias especializadas em crime contra a mulher. A partir da sanção da Lei Maria da Penha, o Código Penal passou a prever estes tipos de agressão como crimes, que geralmente antecedem agressões fatais. O código também estabelece que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham prisão preventiva decretada se ameaçarem a integridade física da mulher. Pela primeira vez, a Lei também permitiu que a justiça adote medidas de proteção para mulheres que são ameaçadas e correm risco de morte. Entre as medidas protetivas está o afastamento do agressor da casa da vítima ou a proibição de se aproximar da mulher agredida e de seus filhos.
Além de crime, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda considera a violência contra a mulher um grave problema de saúde pública, que atinge mulheres de todas as classes sociais. A lei leva o nome de Maria da Penha Maia, que ficou paraplégica depois de levar um tiro de seu marido. Até o atentado, Maria da Penha foi agredida pelo cônjuge por seis anos. Ela ainda sobreviveu a tentativas de homicídio pelo agressor por afogamento e eletrocussão.
Fruto da Lei Maria da Penha, o crime do feminicídio foi definido legalmente em 2015 como assassinato de mulheres por motivos de desigualdade de gênero e tipificado como crime hediondo. Segundo o Mapa da Violência, quase 5 mil mulheres foram assassinadas no país, em 2016. O resultado representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras.
Em dez anos, houve um aumento de 6,4% nos casos de assassinatos de mulheres. Nos últimos dias, alguns casos de agressão e morte contra mulheres repercutiram em todo o país e reacendeu o debate em torno da violência de gênero. No interior do Paraná, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou denúncia por feminicídio contra o biólogo Luís Felipe Manvailer pelo assassinato de sua esposa, a advogada Tatiane Spitzner. Ela foi encontrada morta, no dia 22 de julho, depois de, supostamente, ter sido empurrada do 4º andar do prédio onde o casal morava, em Guarapuava (PR). Em Brasília, a Polícia Civil prendeu ontem (6) em flagrante um homem de 44 anos acusado de matar a esposa. A mulher de 37 anos morreu depois de cair do terceiro andar do prédio onde o casal morava.
O agressor vai responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado (quanto é cometido por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima e feminicídio). Segundo a investigação, neste caso há histórico de violência doméstica, com brigas frequentes, agressões, injúrias e ameaças recíprocas.
No Rio de Janeiro, onde uma mulher grávida foi assassinada ontem (6) e o principal suspeito é o marido, policiais civis também cumprem mandados de prisão de acusados de violência física e sexual contra mulheres. Em Minas Gerais, a Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (7) uma operação especial para prender agressores de mulheres.
O balanço da Caixa Econômica do primeiro semestre de 2018 mostra que alguns ganhadores da loteria não retiram os prêmios. Entre janeiro e junho deste ano, deixaram de ser resgatados R$ 150,3 milhões em prêmios de concursos da Caixa. Ao todo, os valores não retirados nos primeiros seis meses dos últimos 5 anos pelos ganhadores da Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Federal chegaram a R$ 740,25 milhões. Em 2017, R$ 326 milhões não foram resgatados, o que equivale a cerca de 8% de toda a quantia sorteada pelas loterias no ano passado. A soma dos prêmios não resgatados no últimos cinco anos chega a R$ 1,51 bilhão. Os jogadores tem 90 dias após o sorteio para cobrar a bolada.
A fronteira do Brasil com a Venezuela, no norte de Roraima, foi fechada pela Polícia Federal nesta segunda-feira, 6, após decisão liminar do juiz federal Helder Girão Barreto, que suspendeu a entrada de imigrantes venezuelanos no Brasil. A PF ainda não emitiu nota sobre o assunto, mas informou que a decisão seria cumprida até outra decisão em contrário. O Exército Brasileiro que também atua no policiamento da fronteira, informou por meio de sua assessoria de comunicação em Roraima que não foi notificado oficialmente da decisão. A governadora de Roraima, Suely Campos, disse que a decisão judicial respeita o sentimento de todo o Estado. “Somos nós que estamos lidando com as consequências de uma tragédia social em nossas fronteiras com a total omissão do governo federal”. Ela havia pedido o fechamento da fronteira ao governo federal e editado um decreto regulamentando a oferta de serviços a imigrantes além de fazer a solicitação de deportação de todos os estrangeiros envolvidos em crimes. “Estamos desde maio pedindo o fechamento da fronteira no STF e o auxílio financeiro para minimizar o impacto em nossos serviços públicos. Não vamos mais aceitar que Brasília trate esta crise migratória por procuração, porque ela bate à nossa porta, não a deles”. Após a decisão judicial pedindo o fechamento da fronteira, a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, encaminhou à ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, uma reiteração do pedido para que seja suspenso o decreto do governo estadual em relação ao tratamento de imigrantes que chegam ao Estado. Segundo a AGU, a questão precisa ser analisada pelo STF com urgência para que não haja insegurança jurídica. A Operação Acolhida que atua em Roraima desde fevereiro sob a coordenação do Exército Brasileiro, mantém 10 abrigos em Boa Vista e em Pacaraima, com o atendimento a 4.076 venezuelanos. Contudo, as ruas de Roraima continuam tomadas por homens, mulheres e crianças, principalmente nos semáforos, onde pedem dinheiro e emprego. Os números oficiais da Polícia Federal são de que mais de 127 mil venezuelanos entraram pela fronteira em Roraima entre 2017 e 2018.
Uma pesquisa da USP que testou o uso de um corante alimentício como forma de impedir o avanço de um tipo de câncer que atinge principalmente crianças venceu a categoria Pesquisa em Oncologia do 9º Prêmio Octavio Frias de Oliveira. Já um exame que investiga, com ajuda de inteligência artificial, a origem de um tumor que se espalha pelo organismo foi o vencedor da categoria Inovação Tecnológica em Oncologia.
Os nomes dos ganhadores foram revelados em cerimônia de entrega que ocorreu na noite desta segunda-feira (6) no teatro da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. A apresentação ficou a cargo da atriz Denise Fraga. O oncologista pediátrico e fundador do Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), Sérgio Petrilli, 71, foi o vencedor na categoria Personalidade em Destaque. A ONG, criada em 1991, é referência no câncer infantojuvenil.
A premiação é uma iniciativa do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em parceria com o Grupo Folha. A láurea, que leva o nome do então publisher da Folha de S. Paulo, morto em 2007, busca reconhecer e estimular contribuições na área oncológica.
Para cada categoria, a premiação é de R$ 20 mil. Os vencedores são apontados por uma comissão composta por representantes do Icesp, da Faculdade de Medicina da USP, do HC da USP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Academia Nacional de Medicina, da Academia Brasileira de Ciências, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Oncocentro de São Paulo e da Folha de S. Paulo.
O estudo vencedor na categoria Pesquisa em Oncologia foi liderado pela professora de bioquímica da USP Claudiana Lameu. Em um discurso emocionado, ela falou das dificuldades de fazer ciência no Brasil. “Estamos na luta para superar as dificuldades na ciência. Precisamos de incentivos como esse prêmio, especialmente diante do medo de cortes de verba. Podemos nos sentir heróis por nosso trabalho. Parabenizo todos os brasileiros na luta pela ciência do país”, disse.
O alvo da equipe de investigadores foi o neuroblastoma, câncer que comumente surge na glândula suprarrenal. Quase 90% das ocorrências desse tumor são em crianças, e cerca de 50% a 60% delas já têm metástase (ou seja, o espalhamento do tumor para outros locais do corpo) no momento do diagnóstico. O neuroblastoma pode se espalhar para a medula óssea, osso, fígado, gânglios linfáticos ou, menos comumente, pele ou cérebro.
Os pesquisadores testaram então um corante alimentício que dá a cor azul a alimentos para, de alguma forma, bloquear essa metástase. Os testes foram feitos em camundongos -curiosamente, os animais que receberam o corante também ficaram azuis. Resultado: o corante conseguiu bloquear um receptor do sistema purinégico -trata-se de um conjunto de possíveis alvo farmacológicos descoberto há pouco tempo e que está em todas as células; dependendo do local, esses receptores podem funcionar como ativadores do sistema imune.
Com isso, houve diminuição do tamanho do tumor (em comparação com os roedores que não receberam a substância) e, o mais importante, houve também uma redução na disseminação das células tumorais.Segundo Claudiana Lameu, a equipe pretende, no futuro, usar a nanotecnologia para produzir uma versão mais potente, o que vai permitir o uso de uma dose menor, com menos efeitos colaterais -incluindo a coloração azul.
Já o prêmio na categoria Inovação Tecnológica em Oncologia foi dado a Marcos Tadeu dos Santos, da startup Onkos Diagnósticos Moleculares. Uma parceria da empresa com o Fleury, o Hospital de Câncer de Barretos e a Universidade Federal do Maranhão permitiu o desenvolvimento de um exame que analisa 95 genes com ajuda de inteligência artificial e descobre a origem de um tumor que já se espalhou para diferentes órgãos.
Ao apontar a origem do tumor, o objetivo é indicar também tratamentos mais eficazes, segundo Santos.Em seu discurso, ele disse que essa relação entre indústria e universidade ainda é incipiente no Brasil e tem espaço para crescer. “A pesquisa de verdade é colaborativa, com apoio de várias frentes. O que começou no computador de uma república de estudantes hoje pode ajudar os pacientes com câncer.”
A Polícia Federal apresentou hoje (6) o relatório final sobre a queda do avião que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e outras seis pessoas. Segundo o portal do Jornal do Commércio, falha mecânica foi a causa mais provável para o acidente.
O relatório foi apresentado à família do político, em encontro no Recife, quatro anos após o desastre. Amanhã (7), os parentes do piloto vão ter acesso ao conteúdo.
O inquérito deve servir de base para as próximas investigações sobre o caso.
O comércio de diplomas de mérito para vereadores, prefeitos e secretários municipais será investigado pelo Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul após o Fantástico, da TV Globo, denunciar neste domingo (5) que políticos usam recursos públicos, por meio de diárias, para receber premiações. Para demonstrar a falta de critérios na concessão desse tipo de reconhecimento, a reportagem incluiu um jumento entre os “prefeitos nota 10 do Brasil”.
As empresas alegam realizar consulta telefônica ou analisar indicadores sociais municipais antes de selecionar os agraciados. Só que essas avaliações, muitas vezes, não ocorrem. Em seguida, políticos são procurados pelos institutos, que oferecem a condecoração em troca de valores. Alguns não aceitam participar.
Em Terra de Areia, no Litoral Norte, o Instituto Tiradentes apontou Pedro Henrique Gross (MDB), chefe de gabinete do prefeito, como segundo vereador mais atuante do município. O instituto diz ter feito pesquisa em outubro de 2017, cinco meses após Gross ter se licenciado do mandato.
— Fiquei confuso porque não estava na Câmara como vereador, né? — relata o político, que decidiu não receber o prêmio, pelo qual teria de pagar R$ 578.
— A empresa, pelo que vimos, atribui o prêmio em decorrência de pesquisa telefônica feita com eleitores. E que não é comprovada, o que revela fraude — diz Valtuir Nunes, porta-voz do TCE.
Promoção pessoal e lucro para empresas
Para o chefe do MP, Fabiano Dallazen, “esses eventos visam à promoção pessoal do agente público e ao lucro das empresas”. O especialista em gestão pública, Aloísio Zimmer, diz que o mais preocupante são as notícias falsas geradas como repercussão das premiações, especialmente em blogs e redes sociais, o que pode, inclusive, influenciar eleições:
— Cria-se até mesmo uma implantação de falsas memórias no cidadão que depois será eleitor, porque o prefeito passa uma imagem de bom gestor.
Administração de jumento foi considerada “nota 10”
A empresa União Brasileira de Divulgação (UBD), de Pernambuco, também usa o pretexto de organizar seminários para oferecer premiações a políticos. Para demonstrar a falta de critérios na concessão dos títulos de “gestor nota 10”, a equipe negociou a compra de diploma e medalha a um jumento, o Precioso, de Paulista (PE). O custo da honraria foi de R$ 1.480.
O repórter se fez passar por assessor de três prefeituras gaúchas. Inicialmente, adquiriu dois certificados para prefeitos reais, que autorizaram o uso de seus nomes para desvendar a farsa.
Na cerimônia de entrega da premiação em Brasília, verificou-se que o seminário se resumia à entrega das homenagens.
A equipe do Fantástico conseguiu incluir o jumento Precioso na lista dos supostos cem melhores prefeitos do país ao negociar com o diretor da UBD, Fernando Vieira da Cunha.
A compra da honraria foi feita por meio de troca de mensagens.
Precioso, então, foi convidado a receber a medalha de mérito e o diploma Gestor Nota 10 em outro encontro, desta vez em um hotel de Recife (PE). Ele teria sido aprovado em saúde, infraestrutura, educação, assistência social e transparência pública. Convidado pelo repórter a entregar o diploma no lado de fora do hotel, Cunha deparou com o jumento. Questionado se sentia vergonha em conceder um diploma ao animal, disse:
— Não, porque esse aqui carregou Jesus Cristo, ou não?
Contraponto
O que diz o Instituto Tiradentes
Por meio de nota, o instituto informa que não comercializa medalhas e diplomas de mérito, nem certificados de participação em seus seminários, que são emitidos, apenas, àqueles participantes presentes em pelo menos 75% dos seminários.