Em encontro na sexta-feira (16), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, avançaram em projeto para criação de uma linha de crédito para empresas que produzam ou tenham interesse em produzir ônibus elétricos no Brasil.
Um dos requisitos será o de que essas empresas utilizem componentes nacionais. Um grupo de trabalho será criado nas próximas semanas para formatar os critérios e os valores envolvidos na proposta.
Em abril, Boulos esteve em Santiago, no Chile, que possui uma das maiores frotas de ônibus elétricos da América Latina. O parlamentar tem argumentado que, além de reduzir a emissão de carbono, a transição elétrica das frotas também resulta em diminuição da poluição sonora.
O tema deve virar objeto de disputa entre o deputado e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na eleição municipal de 2024. O programa de metas do emedebista inclui a previsão de que 20% da frota municipal seja composta por ônibus elétricos até o fim do ano que vem, ou seja, cerca de 2.600 veículos do tipo.
Também participaram da reunião da sexta-feira o deputado estadual Emídio de Souza (PT) e a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.
A revista Veja colocou o ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) como um possível presidenciável. De acordo com a publicação, Rui se destacaria por ter um “perfil técnico” e a “fama de tocador de obras, retratada no apelido de ‘Rui Correria’”.
A reportagem cita também uma fala de Lula, que afirmou que Rui Costa seria “a nova versão de Dilma, só que de calças” e um possível desgaste do petista no cargo.
“A falta de tato político parece ser parecida à da antecessora na Casa Civil. Em seis meses de governo, Costa se desgastou com colegas de ministério, que o acusam de ser um trator, e se tornou o principal desafeto do Centrão”, diz a publicação.
Quase seis meses após a posse do presidente Lula (PT), eleito na disputa mais apertada da história da redemocratização brasileira contra ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a polarização segue dando as cartas no país. Se dizem petistas convictos 29% dos eleitores, enquanto 25% se qualificam como muito bolsonaristas.
Os dados, aferidos pelo Datafolha em sua mais recente pesquisa nacional, mostram um quadro de estabilidade em relação às duas rodadas anteriores em que a questão foi colocada.
Em dezembro, 32% se diziam petistas, número que foi a 30% em março. Bolsonaristas eram 25% no fim de 2022 e 22%, há três meses.
Neste levantamento, foram ouvidas pelo instituto 2.010 pessoas com 16 anos ou mais, de 12 a 14 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, o que demonstra o cenário estável de cisão nacional.
Como nas outras vezes, o Datafolha mensurou o espectro da polarização, partindo de 1 (totalmente bolsonarista) a 5 (totalmente petista), tendo 2 como uma classificação de mais bolsonarista que petista, 4, o contrário, e 3, um ponto de neutralidade.
Os números também se mostraram estáveis. Agora em junho, 7% se diziam mais bolsonaristas que petistas e 10%, o inverso. Já 20% se colocam no centro da escala, enquanto 8% afirmaram não preferir nenhuma das designações. Portanto, no cômputo geral, tem-se um país com 38% de petistas e filopetistas (a soma dos dois grupos não totaliza 39%, como indicariam os dados isolados, devido aos arredondamentos), ante um contingente de 32% de bolsonaristas e simpatizantes.
Os petistas mais petistas, por assim dizer, seguem as linhas de fratura usuais que acompanham a preferência pelo PT desde que o partido antagonizava com o PSDB o protagonismo da política nacional.
Assim, são mais petistas os nordestinos (41%), os menos instruídos (40%) e os mais pobres (38%). Aqui, a vantagem eleitoral para Lula decorre do fato de esses serem estratos volumosos na amostra populacional da pesquisa, 26%, 32% e 48% dos ouvidos, respectivamente.
Seguindo o manual da polarização, que por sua vez trouxe com variações mais à direita o eleitorado tradicionalmente antipetista associado até 2014 ao tucanato, são mais bolsonaristas os mais velhos (33%, 20% dos ouvidos), os evangélicos (34%, 29% dos entrevistados) e os sulistas (36%, 15% da amostra).
A estabilidade registrada desde dezembro nesses dados mostra uma certa impermeabilidade do eleitorado a fatos mais ou menos agudos. Este ano já registrou uma grave crise associada ao golpismo bolsonarista, nos atos de 8 de janeiro em Brasília, e um desgaste crônico de Lula devido a sua má articulação política.
Nem um fato nem outro mudou opiniões de forma sensível.
Restará saber como se comportará o bolsonarismo com a eventual suspensão dos direitos políticos do ex-presidente, que tem julgamento marcado para o próximo dia 22 no Tribunal Superior Eleitoral e grandes chances de ficar sem poder disputar eleições por oito anos.
Neste caso, se for válida a lógica que marcou a migração do eleitorado tucano para uma esfera de direita mais radicalizada, mesmo que a reboque, algum nome da centro-direita no mercado poderá tentar assumir a vaga de Bolsonaro.
Hoje, o principal candidato a fazer isso é o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi ministro do ex-presidente, mas que busca uma trajetória de uma direita mais racional e distante dos arroubos golpistas do ex-chefe, apesar de fazer acenos à antiga base.
A Medida Provisória (MP) que trata da regulamentação das apostas eletrônicas no Brasil será editada nos próximos dias, segundo aponta a coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo. Com a MP, a taxação deve ficar em 16% da receita das empresas.
O valor arrecado, segundo o colunista, não é o esperado pelo governo Lula (PT). No início do ano, chegou-se a falar em algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões por ano.
Ainda de acordo com as apurações do colunista, o texto deve ser publicado até o fim deste mês no Diário Oficial da União (DOU) e já foi enviado pelo Ministério da Fazenda à Casa Civil há pelo menos um mês.
Atualmente, existem cerca de 3 mil sites de apostas esportivas disponíveis aos brasileiros. Todos estão hospedados no exterior. Estima-se que movimentem R$ 10 bilhões por ano. E nem um centavo é tributado porque até agora este tipo de jogo não foi regulamentado.
A MP trará, claro, alguns mecanismos de controle e prevenção dos esquemas fraudulentos, como por exemplo, a identificação do apostador.
Pelo jeito, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), vai incriminar apenas um lado. Integrantes da Comissão estão blindando o governo Lula e aliados de serem ouvidos pela CPMI do 8 de janeiro e esclarecer os acontecimentos da invasão a sede dos Três Poderes.
Estariam escondendo alguma coisa? Essa é a pergunta de milhões de brasileiros que assistiram aterrorizados as invasões. O deputado baiano Arthur Maia, que preside a Comissão, mostrou descontentamento com a rejeição de alguns nomes na reunião do colegiado na tarde desta quarta-feira (14).
Na última terça-feira (13), a comissão aprovou as convocações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e dos ex-ministros Anderson Torres, Augusto Heleno e Braga Netto. No entanto, os pedidos para convocar o general Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI, e o atual ministro da Justiça, Flávio Dino, aliados de Lula, foram rejeitados.
“Na próxima sessão, me comprometo a pautar os requerimentos representados e o farei quantas vezes forem necessárias. Espero que possamos aprovar todos os nomes, sem distinção, para garantir que todos sejam ouvidos a fim de que se chegue na verdade”, escreveu maia no Twitter.
Qual é o medo do presidente Luís Inácio Lula da Silva? Não foram os bolsonaristas que invadiram e depredaram o paço público? Pois foi assim noticiado ao vivo pela grande mídia televisiva. Será que foi armação e agora querem esconder ou omitir os fatos das responsabilidades das invasões? Até o próximo capítulo.
O vice-presidente da Câmara dos Deputados e presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, afirmou, em entrevista nesta quarta-feira (14), que a relação de seu partido com o presidente Lula “não existe formalmente”.
De acordo com publicação do G1, ele reafirmou a posição da sigla, que se declarou após a confirmação da vitória de Lula no segundo turno das eleições presidenciais. Ele informou que o perfil dos parlamentares do Republicanos dificulta que o partido em algum momento passe a integrar a base do governo.
“Nós vamos continuar tendo uma relação funcional com o governo, não dá para não ter”, afirmou o presidente. Pereira disse que o líder da bancada do Republicanos na Câmara, Hugo Motta, tem dialogado com o ministro Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo, mas que são conversas de caráter mais institucionais.
O Senado aprovou nesta terça-feira (13) a MP (medida provisória) que recria o programa Minha Casa, Minha Vida. Como a MP perderia a validade nesta quarta-feira (14) se não fosse aprovada, os senadores mantiveram o texto que saiu da Câmara dos Deputados.
O governo Lula (PT) se comprometeu a vetar o dispositivo que obrigava a contratação de um seguro habitacional. A avaliação dos senadores foi a de que o seguro encarece o imóvel e pode ser dispensado porque já há a garantia das construtoras pelo prazo de cinco anos.
A medida provisória foi aprovada por unanimidade na comissão mista (formada por deputados e senadores) que analisou o tema no Congresso Nacional no último dia 1º. A votação no plenário do Senado nesta terça foi simbólica (sem a contagem dos votos).
A contratação de apólices de seguro para “riscos inerentes aos empreendimentos habitacionais” constava no texto original da MP, mas foi dispensada pela comissão mista. Ao passar pela Câmara, no entanto, o seguro —que será vetado pelo governo federal— passou a ser obrigatório novamente.
O relatório do deputado federal Fernando Marangoni (União-SP) na comissão mista alterou muitos pontos da proposta original e incluiu uma série de novidades. Enquanto o texto enviado pelo governo tinha 16 páginas, o substitutivo foi aprovado com 49.
Entre as novidades aprovadas pelo Congresso estão o reajuste no valor das obras após o seu início seguindo a inflação. Antes, o montante não era corrigido, o que na visão dos parlamentares levava construtoras a abandonar empreendimentos.
Outra inovação está no incentivo à produção de unidades mais próximas dos centros urbanos com infraestrutura urbana nos arredores.
Além disso, os projetos precisarão ter medidas que aumentem a sustentabilidade ambiental. O objetivo nesse caso é um benefício tanto ecológico quanto financeiro para o proprietário, que pode pagar menos na conta de água ou de luz.
O texto aprovado também incluiu a necessidade de que 5% dos recursos do Minha Casa Minha Vida destinados para obras paradas, retrofit e empreendimentos em cidades com menos de 50 mil habitantes ficassem com estados e municípios.
Outra mudança é a permissão para que outras instituições financeiras além da Caixa possam participar de obras para famílias enquadradas na Faixa 1 que moram em cidades de até 80 mil habitantes.
“A exposição de motivos justifica a edição da medida provisória pela necessidade de uma arrancada mais rápida na implementação das ações habitacionais, tendo em vista a situação de vulnerabilidade das famílias de baixa renda”, escreveu o relator, senador Efraim Filho (União-PB), em seu parecer.
Nesta terça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que vai lançar no início de julho um grande programa de obras de infraestrutura em diversas áreas e um programa Minha Casa, Minha Vida para a classe média.
“O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8.000, esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, afirmou o presidente em sua primeira transmissão ao vivo pelas redes sociais.
“Então vamos ter que ter capacidade de fazer uma quantidade enorme de casas para essa gente. Vamos ter que pensar em todos os segmentos da sociedade para a gente fazer com que as pessoas se sintam contempladas pelo governo”, completou.
Os preços médios da gasolina e do etanol voltaram a subir nos postos do Brasil após quatro semanas seguidas de queda, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta terça-feira (13).
A gasolina foi comercializado, em média, a R$ 5,42 o litro. O valor representa uma alta de 4% frente aos R$ 5,21 da semana anterio. Já o preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,80 na última semana. O avanço foi de 0,79% em relação aos R$ 3,77 da semana anterior.
O litro do diesel caiu pela 18ª semana seguida: foi de R$ 5,10 para R$ 5,08. A queda no preço do combustível foi de 0,39%.
O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), vai se reunir nesta terça-feira, 13, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para requerer o acesso do colegiado aos inquéritos sigilosos sob relatoria do magistrado.
Para convencer Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maia vai pleitear o compartilhamento de informações de casos já encerrados, sob o argumento de que o Congresso não tem interesse em vazar dados de investigações em curso. O encontro será na sede da Corte eleitoral.
Maia, porém, se prepara para enfrentar resistência na conversa com Moraes. Em março, o ministro negou o compartilhamento de informações do inquérito que apura o atentado de 8 de janeiro com a CPI dos Atos Golpistas que tramita na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). À época, Moraes argumentou aos deputados distritais que o acesso da comissão aos dados sigiloso poderia colocar em risco toda a investigação.
Continue lendo…O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), disse nesta segunda-feira (12) que a saída de Daniela Carneiro (União-RJ) do Ministério do Turismo é “pertinente” e que outras possíveis trocas, como na Saúde, estão no “campo do desejo” dos partidos. A informação é do jornal “O Globo”.
“Eu não conversei nada com o presidente a respeito disso. Acho que tem muita especulação. Tem a questão do Turismo por conta da mudança do partido, o pedido de mudança de partido. Essa é mais pertinente. A da Saúde, sinceramente, acho que por enquanto está no campo do desejo. (Desejo) de quem está pedindo”, afirmou
Wagner afirmou que não estava defendendo a saída de Daniela da pasta, mas que a articulação do União para a troca envolvia as representações dos partidos na Esplanada. “A do Turismo tem uma lógica que é você dizer que as pessoas estão lá representando o partido, não estou defendendo que ela saia, mas na medida em que confirmado o fato que ela pediu para sair do partido, é óbvio que o partido vai dizer que era a nossa representação e não é mais”, disse.
O Aeroporto Internacional das Cataratas, em Foz do Iguaçu (PR), foi fechado na noite deste domingo (11), após uma ameaça de bomba. A Polícia Federal foi acionada por volta das 21h, no embarque de um avião comercial com destino a Santiago, no Chile, quando um dos passageiros disse a uma comissária que estaria em posse do artefato explosivo.
“Imediatamente, equipes da PF foram acionadas para iniciar os protocolos de segurança e de gerenciamento de crise. O aeroporto foi fechado para pouso e decolagem, e o avião foi evacuado e direcionado para um local afastado e seguro – ponto remoto – aguardando avaliação da equipe técnica”, informou a Polícia Federal, por meio de nota.
Após inspeção, nenhuma ameaça à segurança foi encontrada, o aeroporto foi reaberto para pousos e decolagens e os passageiros liberados para embarcar.
O homem que disse ter uma bomba, por sua vez, foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Segundo a PF, caso ele seja condenado, poderá ter uma pena de até cinco anos de reclusão por expor a perigo a aviação.
No último sábado (10), ninguém acertou as seis dezenas (04, 18, 37, 38, 46 e 60), sorteadas e a Mega-Sena acumulou. A expectativa do próximo concurso da Mega é que a Caixa Econômica Federal (CEF), pague R$ 45 milhões.
De acordo com Caixa, a Quina teve 44 ganhadores, e o prêmio para cada um será de R$ 83.945,89. Os 3.901 apostadores que acertaram a quadra receberão R$ 1.352,62, cada um.
O próximo sorteio da Mega-Sena é na quarta-feira (14). A aposta mínima, com seis números, custa R$ 5. Segundo a Caixa, quanto mais números marcar, maior é o preço da aposta e maiores são as chances de faturar o prêmio.