O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou na última terça-feira (23), após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinar o decreto que cria o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural, que os técnicos de governo estimam uma queda no preço do produto de até 40% em dois anos. “Tem gente muito boa que estima em até 40% em dois anos a queda do preço do gás natural no Brasil. Nós temos certeza que o preço vai cair, porque nós vamos aumentar brutalmente a oferta, com um choque de investimentos no setor. Então, que o preço vai cair, vai, agora se vai cair 20%, 30%, 40% ou mais, não sabemos”, disse o ministro. “É uma quebra de dois monopólios, basicamente. O monopólio de produção e exploração de gás natural, como recurso básico, e também dos monopólios estaduais na distribuição”, afirmou Guedes. O objetivo do governo com essa política é concretizar a abertura para novas empresas, o que ainda não ocorreu, mesmo que o monopólio da Petrobras tenha sido quebrado na legislação em 1997.
O governo detalhou na última quarta-feira (24) as regras de liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS ) e do PIS-Pasep. Em cerimônia no Palácio do Planalto, a equipe econômica divulgou um cronograma de saques que durará seis meses: entre setembro de 2019 e março de 2020. No total, serão permitidos, no total, saques de R$ 63,2 bilhões, sendo R$ 23,2 bi de PIS/Pasep e R$ 40 bi de contas do FGTS, valor que ficou R$ 2 bi abaixo da previsão dada pelo ministro Paulo Guedes (Economia).O limite máximo de saque deverá ser de R$ 500 para cada conta do trabalhador neste ano. A partir de 2020, será liberado um percentual sobre o saldo da conta no mês de aniversário do trabalhador. Quanto menor for o saldo, maior percentual do saque, que poderá variar de 5% a 50% do total. “Estamos devolvendo aos trabalhadores o direito de consumir. Todos serão contemplados com a medida”, disse Bolsonaro após assinar o texto. Segundo o presidente, a adesão ao novo FGTS será opcional e uma “renda extra anual” a partir de 2020. Bolsonaro disse ainda que hoje no Brasil há 63 milhões de pessoas com dívidas atrasadas e registradas no Serasa. Ele ressaltou que a medida tem como objetivo também aumentar a produtividade da economia e o nível de emprego. A liberação de saques do Fundo e do PIS/Pasep injetarão na economia até R$ 42 bilhões em dois anos. De acordo com o Ministério da Economia, as medidas têm potencial para gerar, em dez anos, 3 milhões de empregos e aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 2,5 pontos percentuais.
A Secretaria do Turismo da Bahia (Setur), em parceria coma Copa Airlines, vem realizando uma série de ações de promoção que incluem reuniões com agentes de viagem e operadores dos Estados Unidos a fim de atrair visitantes norte-americanos ao estado. Além de encontros em grandes empresas, como Air Projects e Brickell Travel, a pasta ofertará nesta quinta-feira (25), em Miami, qualificação voltada a profissionais do setor. O objetivo é torná-los aptos para o trabalho de divulgação dos atrativos e produtos turísticos baianos. “Os Estados Unidos estão entre os mercados prioritários para promoção da Bahia no exterior”, explica Benedito Braga, subsecretário do Turismo do Estado. Entre suas apostas, Braga estima que, após a isenção do visto para entrada no Brasil, deve haver um incremento expressivo no fluxo turístico com destino ao território baiano. De acordo com pesquisa do Ministério do Turismo, em 2018, os EUA ocuparam a terceira posição entre os países emissores de visitantes para a Bahia, ficando atrás apenas da Argentina e Chile. A participação da Bahia em feiras especializadas nos Estados Unidos pautou uma reunião entre o subsecretário Benedito Braga e Rodrigo Fonseca, cônsul adjunto para assuntos econômicos e comerciais do Brasil em Miami. Os dois acertarem a participação da Bahia na convenção anual da Sociedade Americana de Consultores de Viagens (ASTA), com mais de 1 mil profissionais de viagens, de 25 a 27 de agosto, em Fort Lauderdale, na Flórida. Já no encontro com Joaquim Cavaignac, representante da Rede Globo nos Estados Unidos e no Canadá, um dos temas debatidos foi uma futura parceria para que o estado marque presença no Festival Brasileiro em Pompano Beach, nos dias 19 e 20 de outubro, também na Flórida.
O cacau da Bahia vai além das 123 mil toneladas produzidas por ano e lidera nacionalmente, também, no setor industrial. No estado, os cinco empreendimentos do setor, incentivados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), já injetaram cerca de R$ 1,3 bilhão em investimentos e geram juntos 1,2 mil empregos diretos. O forte da industrialização do cacau é a região Sul, mas também tem presença marcante na capital e já exportou até loja artesanal para Paris. O segmento cacaueiro tem visibilidade nacional com o Chocolat Bahia Festival, cuja 11ª edição ocorre desde quinta-feira (18), em Ilhéus. Os números positivos se refletem também no processamento das amêndoas de cacau. A indústria moageira produz 270 mil toneladas por ano. Dados da SDE revelam a diversidade da cadeia produtiva baiana, que vai do cacau em pó aos chocolates gourmet, com nibs de cacau. “A industrialização vem como reforço e essa cadeia tem movimentado a economia baiana, gerado empregos e tornado o estado referência mundial, seja no cacau ou no chocolate”, diz João Leão, vice-governador e titular da SDE. A AMMA Chocolate Orgânico investiu R$ 3 milhões para implantação de uma unidade de fabricação de chocolate artesanal. As fazendas de cacau ficam nas proximidades de Ilhéus, Itabuna e Itacaré, na capital baiana funciona a planta fabril e as lojas temáticas. Para a capital da França, a marca baiana exporta o chocolate e mantém uma loja modelo. “O cacau que a Bahia e pequenos produtores produzem tem sido fundamental para o desenvolvimento, pois estamos vivendo a reestruturação dessa cadeia, de uma forma sólida, destaca Diego Badaró, fundador e diretor da Continue lendo…
A Petrobras anunciou, na última quinta-feira (18), uma redução no preço do litro da gasolina de R$ 0,0360 e no litro do diesel de R$ 0,0444. Os valores são referentes aos preços médios dos combustíveis vendidos pelas refinarias aos distribuidores e valem a partir desta sexta-feira (19). O presidente Jair Bolsonaro informou, em sua conta no Twitter, que a redução [média] foi de 2,1% na gasolina e de 2,2% no diesel. Os preços variam segundo cada refinaria da estatal, nos diversos estados brasileiros. Os menores valores da gasolina são praticados em São Luís (MA), R$ 1,51; Itacoatiara (AM), R$ 1,55; e Manaus (AM), R$ 1,58. Os maiores valores da gasolina estão nas refinarias de Brasília, R$ 1,81; Senador Canedo (GO), R$ 1,80; e Uberaba, R$ 1,80. Os menores preços do diesel S500, mais vendido nas estradas, estão em Itacoatiara (AM), R$ 1,93; São Luís, R$ 1,94; Guamaré (RN), R$ 1,96; e Manaus (AM), R$ 1,96. Os maiores valores são os praticados em Senador Canedo (GO), R$ 2,17; Brasília, R$ 2,17; e Uberaba (MG), R$ 2,17. Segundo a estatal “os preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias”. A gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis. Os preços divulgados pela estatal se referem aos produtos tipo A. Sobre esses valores, vão incidir a margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustíveis, os impostos, que variam de um estado para outro, o custo da mão de obra, entre outras variáveis. A tabela completa com os valores pode ser conferida no site da Petrobras.
As áreas de construção civil e agropecuária lideram a geração de postos de trabalho na Bahia nos cinco primeiros meses de 2019. Os setores criaram, respectivamente, 8.387 e 8.196 empregos no estado, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nesse período, a Bahia gerou 26.071 novos postos de trabalho. Dentro do setor da construção civil, destacam-se as obras para geração de energia elétrica e telecomunicações, com 2.410 empregos, construção de edifícios, com 1.559, e Instalações elétricas, com 966 novos postos de trabalho criados de janeiro a maio deste ano. De acordo com o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães esse é o resultado do investimento em obras públicas estruturantes, tanto em Salvador, que obteve um saldo positivo de 3.623 vagas nesse período, como também no interior do estado. Já na agropecuária, o cultivo do café ficou com a primeira colocação na geração de empregos, anotando 3.479; o cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva, com 1.554, e a criação de bovinos, com 1.388.
O setor turístico cresceu 11% na Bahia em maio e teve o segundo maior resultado do país no período, em comparação com o mesmo mês de 2018. O índice registrado pelo estado é maior que o dobro do nacional (5,1%), na mesma base de comparação. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As variações positivas vieram do Ceará (13,0%), Bahia (11,0%) e São Paulo (8,4%). Em contrapartida, as principais unidades que puxaram o volume para baixo foram: Distrito Federal (-6,6%), Santa Catarina (-4,8%) e Paraná (-1,2%). “A pesquisa mostra a força do setor turístico da Bahia, que ficou na segunda colocação nacional. A tendência é que o setor avance ainda mais, com o pacote de incentivos assinado pelo Governo do Estado com as empresas Gol, Azul e Passaredo, que resultará em 161 novos voos, e a sinalização de empresas como a Prima (Espanha) e a Hirmer (Alemanha) em investirem em empreendimentos turísticos Litoral Norte e no Sul do Estado, dentre outras”, afirmou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. O titular da pasta ainda lembrou que uma pesquisa do Instituto Datafolha elegeu a Bahia como o melhor destino turístico do país, e que a capital baiana foi a única cidade brasileira a constar na lista anual do The New York Times, com os melhores lugares a serem visitados em 2019.
O secretário Especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou na última segunda-feira, 8, que a tendência é que seja anunciado um novo bloqueio no Orçamento da União no próximo dia 22. Mas, segundo ele, caso o governo tenha indicações de que a receita prevista para a arrecadação do megaleilão do pré-sal, marcado para novembro, entrará ainda este ano, poderá haver um desbloqueio dos recursos. A equipe econômica espera arrecadar R$ 106 bilhões com o bônus da assinatura, o que transformaria o leilão de novembro no maior para o setor de petróleo já feito no País. Para viabilizar a licitação, o governo fechou um acordo com a Petrobrás no qual ficou acertado que a estatal vai receber R$ 33,69 bilhões. O dinheiro seria uma compensação pela revisão de um acordo feito em 2010, em que a estatal recebeu do governo o direito de produzir até cinco bilhões de barris em uma área da Bacia de Santos. Foi descoberto posteriormente que havia muito mais petróleo na região e, portanto, as condições do contrato precisariam ser revistas. E é justamente este excedente de óleo que será leiloado. O leilão está marcado para 6 de novembro e o pagamento à União dos bônus de assinatura está previsto para 23 de dezembro. “Cada dia em que eu atraso o leilão é um dia que eu atraso o pagamento”, afirmou Rodrigues. “Se houver atraso de três semanas no leilão, muito provavelmente o pagamento não se realiza este ano.” Na prática, isso significaria que não haveria descontingenciamento de recursos do Orçamento. “Mas essa data (6 de novembro) é factível para cada uma das etapas que têm de ser cumpridas”, acrescentou. Além da receita com os recursos do leilão, o secretário também conta com a privatização da Eletrobrás para que o Orçamento seja desbloqueado. Segundo ele, a venda do controle da estatal poderia abrir um espaço de “dezenas” de milhões no Orçamento. De acordo com o secretário, junto com o novo bloqueio do Orçamento, cujo número ainda não foi fechado, o governo vai anunciar a revisão da expectativa de crescimento do produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 1,6% para algo Continue lendo…
O Ministério da Agricultura proibiu a comercialização de seis marcas de azeite de oliva após a constatação de fraude nos produtos. Segundo o G1, os rótulos Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto devem ser recolhidos do mercado até esta segunda-feira (8). Os estabelecimentos nos quais os produtos estiverem à venda devem informar os estoques existentes. Após advertência, quem vender alguma das referidas marcas poderá ser multado em R$ 5 mil por ocorrência, mais 400% sobre o valor comercial dos itens. A pasta informou que os distribuidores responsáveis pelas marcas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda. A fraude foi identificada após operação policial realizada em uma fábrica clandestina em Guarulhos (SP) no dia 12 de maio. Foram encontradas no local garrafas das marcas Costanera e Olivais do Porto. Os produtos eram compostos de uma mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva.
Pela primeira vez desde março, o dólar fechou abaixo de R$ 3,80 nesta quinta-feira (4), dia em que foi aprovado o texto-base da reforma da Previdência na comissão especial que analisa o tema na Câmara dos Deputados. A moeda americana caiu 0,67%, vendida a R$ 3,7993. Em julho, o dólar já recuou 1,04%. No ano, a queda é de 1,93%. “A perspectiva de que o relatório possa ser encaminhado para o plenário antes do recesso parlamentar é o que traz ânimo para o investidor hoje. É o cenário político que vai ditar o ritmo do Ibovespa durante o dia”, avaliou a analista Stefany Oliveira, da Toro Investimentos, em entrevista ao Valor Online.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou duas resoluções relacionadas à transparência de preços. Uma delas é relativa aos principais derivados de petróleo, como gasolina A comum e premium; diesel S-10, S-500, marítimo e rodoviário; querosene de aviação; gasolina de aviação; gás de botijão (GLP); óleo combustível; cimento asfáltico e asfalto, nos segmentos produção, importação e distribuição. As informações são da Agência Brasil. Segundo a publicação, a outra resolução se refere ao gás natural. De acordo com a ANP, a intenção é reduzir a assimetria de informações e proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos, que para a agência reguladora vai promover a livre concorrência, no curto e no longo prazo. A aprovação das novas resoluções foi feita na última quinta-feira (4).
A produção de veículos teve um aumento de 2,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2018. Segundo balanço divulgado na última quinta-feira (4), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a junho foram fabricadas 1,47 milhão de unidades, enquanto nos primeiros seis meses de 2018 a produção ficou em 1,43 milhão de veículos. Em junho, no entanto, foi registrada uma retração de -9% em junho em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram produzidos 233,1 mil veículos, contra 256,3 mil em junho de 2018. Em relação a maio deste ano, a queda ficou em -15,5%. As vendas tiveram alta de 12,1% no semestre, com a comercialização de 1,31 milhão de unidades. Em junho, foram vendidos 223,2 mil veículos, um crescimento de 10,5% em relação ao resultado do mesmo mês de 2018. Na comparação com maio, quando foram vendidas 245,4 mil unidades, a comercialização registra uma queda e -9,1%. A produção de caminhões cresceu 11,8% no primeiro semestre do ano em relação ao período de janeiro a junho de 2018, com a fabricação de 55,4 mil unidades. Em junho, a produção ficou em 10 mil caminhões, uma alta de 16,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas tiveram um aumento de 46,1% nos primeiros seis meses do ano, com o licenciamento de 46,8 mil caminhões. As exportações anotaram queda de -41,5% de janeiro a junho em comparação com o primeiro semestre de 2018. Foram vendidos para o exterior 221,9 mil veículos no período, contra 379 mil no ano passado. Em junho, a retração nas exportações ficou em -37,9%, com a comercialização de 40,3 mil unidades. A indústria fechou 800 postos de trabalho entre maio e junho, empregando atualmente 129,2 mil pessoas. Em junho de 2018, trabalhavam no setor 132,8 mil pessoas.