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21 de setembro de 2021
Cidades

Voo da Azul para Guanambi é “um sonho que se torna realidade”, diz governador

Em Guanambi, nesta segunda-feira (20), o governador Rui Costa (PT) se reuniu com os prefeitos do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão para tratar de propostas e ações voltadas ao crescimento econômico da região. Em seguida, Rui acompanhou a chegada do voo inaugural da Azul Linhas Aéreas, que partiu do aeroporto de Confins (MG) com destino a Guanambi.

“A reunião foi positiva. Discutimos a questão da saúde. Já definimos para a semana que vem uma reunião com os secretários e prefeitos para vocacionar cada hospital municipal, para montar uma rede regional de atendimento, junto com o Hospital Regional de Guanambi. Também discutimos os projetos na área de apoio à agricultura familiar, como o Bahia Produtiva, e os serviços de infraestrutura, pavimentação de estradas e acessos às cidades. Vamos trabalhar juntos para acelerar a melhoria da vida das pessoas”, afirmou o governador.

A partir desta segunda-feira, serão quatro frequências semanais entre Guanambi e Confins, às segundas, quartas e sextas-feiras e aos domingos. Rui destacou que o voo “é um sonho que se torna realidade. Hoje é um dia histórico. Ao todo, foram R$ 17 milhões investidos para requalificação do terminal e retirada de obstáculos. É um primeiro passo. Espero que nossos estudos de demanda se confirmem ao longo dos meses. Eu aposto muito na demanda desta região”.

O secretário da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, ressaltou os incentivos oferecidos pelo Estado no setor de aviação. “Esse voo só é possível graças ao investimento que o Governo do Estado fez para dar ao Aeroporto de Guanambi as condições técnicas de receber voos. Além disso, a política que o Estado tem de incentivo à aviação para o interior com a diminuição do ICMS sobre querosene de aviação é o que ajuda a impulsionar a expansão da oferta de voos”, disse.

Depois que o Governo do Estado reduziu a alíquota do ICMS sobre o querosene usado na aviação, as empresas aéreas estão investindo na implantação de novos voos e retomada de linhas que estavam desativadas na Bahia.

A Azul já havia anunciado para outubro a retomada dos voos para Lençóis, na Chapada Diamantina, duas vezes por semana. Em dezembro, a empresa vai retomar também os voos para o município de Paulo Afonso, na região norte, mas ainda não anunciou detalhes da operação.


18 de setembro de 2021
Bahia

Após Eduardo Leite reduzir ICMS da gasolina no RS, Adolfo Viana sugere que Governo da Bahia avalie medida no estado

Foto Sudoeste Acontece

Após o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciar a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, o deputado federal Adolfo Viana (PSDB) sugeriu ao chefe do Executivo da Bahia, Rui Costa, que avalie adotar as mesmas medidas, devido ao alto preço da gasolina nos postos.

“Medidas boas merecem ser avaliadas e, se possível, replicadas, independente da coloração partidária. O que vale, no final das contas, é ajudar a diminuir o peso no bolso do povo, que já sofre tanto por causa da pandemia”, disse Adolfo Viana.

A alíquota no Rio Grande do Sul, que é de 30%, passará a 25% no início do ano que vem. Na Bahia, o preço médio de revenda da gasolina é R$ 6,062, um dos mais caros do Brasil, de acordo com dados da Petrobras.


18 de setembro de 2021
Bahia

Bahia liderou a geração de energia eólica em julho

Foto Sudoeste Acontece

A Bahia liderou a geração de energia eólica e ocupou o segundo lugar na fonte fotovoltaica (solar) em julho. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e constam no informe executivo de energia eólica e solar de setembro, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE) nessa sexta-feira (17). O Estado tem em operação 205 parques eólicos, que tem 5.260 Megawatt (MW) de capacidade instalada.

“Já na energia solar, (a Bahia) conta com 34 parques fotovoltaicos em operação, com mais de três milhões de módulos em funcionamento e capacidade instalada em mais de 1 mil MW. O potencial de geração de energias limpas da Bahia é incrível pois geramos emprego e renda para o povo e receita aos municípios”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico Nelson Leal. Somados, os empreendimentos nas duas fontes investiram R$ 25,7 bilhões na Bahia e deverão injetar cerca de R$ 30 bilhões em municípios baianos nos próximos anos.

Ainda segundo a secretaria, a fonte eólica gerou mais de 78,8 mil empregos em toda cadeia produtiva e mais de 57,8 mil postos na construção dos parques eólicos que já estão em operação. A previsão é que sejam criados mais 69 mil empregos diretos e indiretos para os parques que estão em implantação ou com obra a ser iniciada.

A energia solar abriu 13 mil empregos diretos na fase de construção dos parques que já estão em operação e estima criar mais 47,4 mil empregos diretos nos projetos em andamento. Em toda cadeia produtiva são promovidos 30 empregos por MW, 43% são empregos diretos durante a fase de construção dos parques.


17 de setembro de 2021
Bahia

Chocolate da economia solidária da Bahia foi eleito terceiro melhor do país

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nesta semana que o Chocolate da Ju, empreendimento atendido pelo Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul, é um dos sete finalistas do “Prêmio Brasil Artesanal 2021 – Chocolates”. O concurso é uma forma de reconhecer os melhores chocolates do país.

“O Chocolate da Ju é um empreendimento familiar e a gente fica muito feliz por eles estarem como finalistas desta premiação, que nos coloca, de fato, no cenário do chocolate do Brasil e do mundo. A região sul da Bahia não quer apenas ser reconhecida como a maior produtora de amêndoa, mas também como a terra do chocolate”, comemorou o coordenador do Cesol, Thiago Fernandes.

A próxima etapa do concurso é a análise degustativa do júri popular indicado pela comissão julgadora. Os sete chocolates estarão sem identificação e o público votará nos preferidos.

Equipamento da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Cesol Litoral Sul ofereceu orientação para aprimorar a comercialização e expandir o mercado do Chocolate da Ju. Com isso, os produtos entraram também em lojas da capital baiana e tornaram-se mais conhecidos.

Empreendimento – O Chocolate da Ju é oriundo do cacau especial do Sul da Bahia e é cultivado por quatro gerações de produtores da família Arleo. Atualmente, o grupo trabalha com a produção de amêndoas de qualidade, certificadas pela Associação Cacau Sul da Bahia, para elaboração de chocolates do grão à barra (bean to bar). O produto usa ainda cacau cultivado no sistema agroflorestal conhecido como cabruca, onde o cacaueiro fica sob as árvores nativas da Mata Atlântica e garante um cultivo mais preservacionista contribuindo com o meio ambiente.

Centros Públicos de Economia Solidária – São espaços multifuncionais que oferece assistência técnica para promover e fortalecer o trabalho de grupos, associações e cooperativas. A estrutura desses centros é mantida através da parceria entre o poder público e a sociedade civil organizada. A Bahia conta com 15 unidades do serviço distribuídas por todo o estado.

Ascom Setre


17 de setembro de 2021
Bahia

Caetité, Jacobina e Itagibá se destacam na produção mineral comercializada em agosto

Os municípios de Caetité (18%), Jacobina (17%) e Itagibá (16%) responderam por 51% da produção mineral baiana comercializada no mês de agosto. A variação em relação ao mesmo mês de 2020 foi de 58%, saindo de R$ 566 milhões para R$ 895 milhões. Os dados foram divulgados no Sumário Mineral de setembro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Além desses três municípios, responsáveis por mais da metade da produção mineral comercializada, também se destacam Jaguarari, Sento Sé, Piatã, Barrocas, Andorinha, Juazeiro e Brumado.

Atualmente gerando 13.467 empregos diretos no estado, o setor de mineração está em franca expansão mesmo com a crise econômica. A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) no mês de agosto já registrou uma arrecadação de R$ 91,6 milhões na Bahia. O número ultrapassa o valor de R$ 57 milhões, representando um crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2020.

O resultado coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking nacional de arrecadação de CFEM, atrás apenas de Pará e Minas Gerais. A expectativa é que, já em setembro, o valor ultrapasse os R$ 94 milhões arrecadados durante todo o ano de 2020. Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

“Atualmente temos o ferro, o ouro e o níquel como os principais bens minerais produzidos na Bahia, e junto a outros completam uma grande variedade que nos anima num crescimento contínuo e sustentável do setor”, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Nelson Leal.

Ainda de acordo com a ANM, somente no mês de agosto 74 alvarás de pesquisa foram protocolados na instituição, assim como 152 requerimentos de pesquisa.


15 de setembro de 2021
Bahia

PIB do Agronegócio baiano cresce 8,5% no segundo trimestre de 2021

O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) nesta terça-feira (14), registrou crescimento de 8,5% no segundo trimestre de 2021 na comparação com o segundo trimestre de 2020. Mais uma vez os resultados mostram a importância do segmento para a economia baiana. O crescimento do PIB do agronegócio foi superior ao crescimento observado para o conjunto da economia baiana que no mesmo período apontou crescimento de 6,7%.

“O agronegócio é composto pelo setor de insumos para produção agrícola e pecuária, pela produção agropecuária, indústria de produtos agro e também transportes e comercialização dos produtos”, explica Armando de Castro, diretor de Estatísticas da SEI. Ele explana ainda, que em valores monetários, o agronegócio baiano totalizou R$ 33,8 bilhões, correspondendo a 35% de toda a economia baiana no segundo trimestre, isto é, para cada R$ gerado na economia baiana, mais de 1/3 proveio de atividades associadas ao agronegócio.

No segundo trimestre, todos os subsegmentos do agronegócio registraram expansão com destaque para a agroindústria e a própria produção agrícola. Entre as culturas que mais contribuíram para o bom desempenho do agronegócio baiano, destacam-se: a produção física de soja com crescimento de 12,6%; banana com crescimento de 3,4%; uva (15,3%) e batata (93,5%). Por outro lado, as culturas de milho, feijão, algodão, mandioca e tomate tem registrado queda na produção física.

A elevação da participação do agronegócio no PIB da Bahia no segundo trimestre é resultado de dois fatores: O primeiro é relacionado à questão sazonal visto que a maior parte da produção agrícola da Bahia é centralizada no segundo trimestre, a exemplo da colheita de soja. O segundo fator está associado aos movimentos de preços que tem acompanhado praticamente todos os produtos agrícolas.

A contínua elevação nas cotações internacionais dos produtos agrícolas tem beneficiado o setor no sentido de elevar a sua participação na economia baiana na medida em que maiores preços dos produtos implica em crescimento nominal do Valor Adicionado (VA). Esses dois fatores, juntamente com o crescimento na produção física, tem sido determinantes para o crescimento de participação do agronegócio na economia baiana.


14 de setembro de 2021
Economia

Postos já podem comprar etanol direto das usinas ou vender gasolina de outra marca

Marta Nogueira/Folhapress

Foto Sudoeste Acontece

O presidente Jair Bolsonaro editou nesta segunda-feira (13) medida provisória que visa antecipar a venda direta de etanol e flexibiliza a chamada “tutela à bandeira”, informou o governo em comunicado à imprensa, apontando que as iniciativas têm potencial para proporcionar benefícios aos consumidores de combustíveis.

O governo alega que a venda direta de etanol pelos produtores ou importadores aos revendedores varejistas, dispensando a intermediação de agentes distribuidores, busca dinamizar o setor e reduzir custos.

“A nova Medida Provisória autoriza que os interessados optem pela aplicação imediata dessas regras, desde que se submetam ao novo regime tributário previsto na MP nº 1.063”, disse o governo no comunicado.

“Nesse caso, caberá ao produtor avaliar, de forma individualizada, se entende ser mais vantajoso antecipar voluntariamente as medidas fiscais necessárias e se submeter, desde logo, ao novo regime de comercialização, ou se prefere aguardar o prazo da regra de transição prevista na medida provisória original”.

No caso da tutela à bandeira, o governo quer que os postos chamados “bandeirados”, que têm contratos com distribuidoras e exibem suas marcas, sejam liberados para comercializar combustíveis de outros fornecedores.

Porém, a nova regra somente teria efeito após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) regulamentar sua aplicação, que recebeu o prazo de 90 dias para publicar o normativo.

“Contudo, dados os potenciais benefícios que a antecipação da flexibilização da tutela à bandeira poderá proporcionar aos consumidores de combustíveis, o governo entendeu ser relevante criar mecanismos para sua aplicabilidade no menor tempo possível”, afirmou.

“Conforme a nova Medida Provisória, a regra que flexibiliza a tutela à bandeira poderá ser provisoriamente regulamentada por Decreto até que sobrevenha a regulação da ANP.”

Ainda segundo o governo, é essencial que haja regulamentação do assunto, sobretudo para garantir a informação adequada e clara aos consumidores a respeito da origem dos produtos comercializados.

Ambas as medidas foram mal recebidas por especialistas e integrantes do setor de combustíveis, que apontaram que a iniciativa não trará os benefícios pretendidos pelo governo, como a redução dos preços dos combustíveis em grandes polos consumidores.


9 de setembro de 2021
Bahia

Bahia registra alta de 69,5% nas exportações; melhor agosto desde 2017

Foto Reprodução

A Bahia registrou em 2021 o melhor agosto nas exportações dos últimos quatro anos. Foram registrados US$ 870,7 milhões, valor 69,5% superior ao registrado em igual mês de 2020.

Segundo informações analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento, o bom desempenho do último mês continuou a ser impulsionado pelos preços, que tiveram alta média de 47% frente a agosto do ano passado, contra um aumento de 15,3% no volume embarcado.

No acumulado do ano, as exportações baianas alcançaram US$ 6,24 bilhões, o que representou um crescimento de 25,8% comparado a igual período do ano anterior.

“As taxas de crescimento das vendas são significativas junto com a elevação de preços de commodities. O setor externo tem dinamizado a economia baiana e trazido efeitos positivos para o estado”, afirma o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

Em agosto, todos os segmentos importantes da pauta de exportações baianas tiveram crescimento frente ao mesmo mês de 2020, com destaque para a soja e seus derivados, com US$ 321,4 milhões em vendas e crescimento de 76,5%.

No ano, os embarques do setor chegam a 3,5 milhões de toneladas, 13,8% acima do mesmo período do ano passado.

Com o resultado de agosto, a balança comercial da Bahia acumula superávit de US$ 1,4 bilhão em 2021, contra um saldo maior – US$ 1,87 bilhão, registrado no mesmo período do ano passado.


3 de setembro de 2021
Brasil

Crise hídrica faz Brasil importar energia por 12 vezes o que custa geração solar e eólica

Foto Sudoeste Acontece

Com o avanço da crise hídrica, o Brasil passou a importar energia a peso de ouro de países vizinhos e pagou na semana passada os preços mais altos do ano. O Megawatt/hora (MWh) foi vendido pelo Uruguai por R$ 1.988,48 à Enel, distribuidora com presença em quatro estados; e por R$ 1.944,28 à Eletrobras.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, os valores são mais que 12 vezes o negociado pela energia solar e pela eólica, mais baratas e de menos impacto ambiental que as demais, em dois leilões realizados pela Aneel e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em julho. Os lances variaram de R$ 120 a R$ 138,50 por MWh no caso da solar; e de R$ 150 a R$ 161,61 por MWh no caso da eólica.

Nas 342 importações feitas da Argentina e do Uruguai entre janeiro e julho deste ano, reportadas ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o preço médio do MWh foi de R$ 1.128 no primeiro caso e de R$ 1.112 no segundo. O MW/h argentino bateu 1895,50 na semana passada.

O sistema brasileiro é interligado ao desses vizinhos, além do Paraguai. A seca esvaziou os reservatórios das hidrelétricas e o Brasil tem hoje menos geração de energia. Por conta do fator meteorológico, e da falta de um planejamento que diversifique a matriz energética, ampliando a oferta de outras fontes, como a solar e a eólica, convive com o risco de um racionamento e de um tarifaço.

Para assegurar o fornecimento, tem sido necessário acionar as termelétricas, mais caras e poluentes, e recorrer às importações. Com isso, a conta de luz disparou. A perspectiva é de que esses recursos de emergência continuem sendo necessários, pressionando a tarifa.

Em longo prazo, para evitar a repetição de crises como essa, uma das apostas é projeto de lei que dá mais segurança jurídica ao consumidor que instala painéis solares e tecnologias semelhantes no próprio imóvel. O texto já foi aprovado na Câmara, após acordo entre governo, congressistas e entidades interessadas, e tramita agora no Senado.


3 de setembro de 2021
Bahia

Economia baiana registra alta de quase 7% na comparação com o 2º trimestre de 2020

Foto Sudoeste Acontece

O nível de atividade econômica – Produto Interno Bruto (PIB) – da Bahia cresceu 6,7% no segundo trimestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (2), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparativo da série com ajuste sazonal (1º e 2º trimestre de 2021), o resultado foi praticamente estável (-0,3%). Já no primeiro semestre de 2021 a atividade econômica baiana teve crescimento de 3,2%.

PIB em valor corrente

No 2º trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 96 bilhões, sendo R$ 86 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito ao VA aos grandes setores, foram registrados:

Agropecuária – R$ 21,5 bilhões;

Indústria R$ 16,6 bilhões;

Serviços R$ 47,9 bilhões.

Nos seis primeiros meses de 2021

O PIB totalizou R$ 183,1 bilhões, sendo R$ 162,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 20,9 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, foram registrados:

Agropecuária – R$ 29,2 bilhões;

Indústria R$ 34,6 bilhões;

Serviços R$ 98,3 bilhões.

1º trimestre de 2021/1º trimestre de 2020

Quando comparado ao de igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expansão de 6,7% no segundo trimestre de 2021, conforme dados divulgados pela SEI. O Valor Adicionado apresentou variação positiva de 6,5% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios, alta de 9,0%. Além da base de comparação (2º trimestre do ano anterior) ser de queda (-8,7%), dois setores são responsáveis pelo resultado positivo da atividade econômica do estado: agropecuária com taxa positiva de 7,1% e serviços com alta de 9,2%.

O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no segundo trimestre do ano foi de 7,1%. Destaques para as taxas de crescimento da soja e cana de açúcar. Estas elevadas taxas devem-se à confiança dos produtos associadas às condições climáticas favoráveis em todo o estado.

A taxa do setor industrial no 2º trimestre da Bahia foi de -2,1%. Único setor com taxa negativa nesses três meses. A retração ficou por conta da atividade da indústria de transformação (-9,1%). As altas foram identificadas nas atividades:

construção civil (+8,1%);

eletricidade e água (+6,2%);

e nas indústrias extrativas (+0,7%).

O setor de serviços do estado cresceu 9,2% no segundo trimestre do ano, puxado pela alta do comércio (30,5%) e transportes (18,3%). A administração pública, atividade extremamente relevante no estado, obteve crescimento de 2,6% e as atividades imobiliárias alta de 2,2%.

1º semestre 2021/ 1º semestre 2020 (janeiro a junho)

O PIB baiano acumulado de janeiro a junho de 2021 registrou expansão de 3,2% (diante do registrado no primeiro semestre de 2020). A Agropecuária cresceu 7,6%; já o setor industrial caiu 2,8% – puxado pelo desempenho negativo da indústria de transformação que recuou 8,6%; já o setor de Serviços cresceu 4,4%.

Na agropecuária, os destaques foram os desempenhos positivas da produção de soja e cana de açúcar, determinadas pela confiança dos produtores e as condições climáticas favoráveis em todo o estado.

Já retração de -2,8% do setor industrial da Bahia foi determinada pelo desempenho negativo de -8,6% na indústria de transformação; por outro lado observou-se taxas positivas nas atividades de eletricidade e água (+8,0%), da extrativa mineral (+5,5%) e da construção (+2,7%).

O setor de serviços baiano cresceu 4,4% no primeiro semestre e as taxas de crescimento das atividades de comércio (18,3%) e transportes (10,2%) foram as que mais contribuíram para esse desempenho. Ainda dentro do setor, observou leve incremento nas atividades imobiliárias (+1,9%) e na administração pública (+1,2%). O impacto positivo no setor dos serviços (representa quase 69% do PIB do estado) foi significativo no resultado final do PIB baiano neste 1º semestre de 2021.


1 de setembro de 2021
Economia

10 orientações para sobreviver à bandeira de escassez hídrica de crise elétrica

Foto Sudoeste Acontece

Hora de economizar energia elétrica. Pode parecer um chavão, mas a situação é muito grave, com a crise hídrica que enfrentamos os impactos serão mais uma vez no bolso do brasileiro, além de já se falar em novos riscos de apagão. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou na terça-feira (31) a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica.

Essa bandeira está acima da bandeira vermelha patamar 2 e, em resumo, representa um novo aumento nos preços. Para se ter ideia do custo para a população, a taxa por 100 kWh chegará a assustadores R$ 14,20 a partir deste setembro. Lembrando que recentemente esse valor já tinha passado de R$ 6,243 para R$ 9,49. Infelizmente é certo que a bandeira vermelha perdurará por um bom tempo.

A luz é uma despesa que absolutamente ninguém pode se livrar, porque hoje é praticamente impossível fazer qualquer coisa sem ter eletricidade em casa. Mas, os impactos vão muito além, com o aumento do custo da energia elétrica também se deverá observar o aumento de produtos que dependem dala para serem produzidos, em resumo, quase todos. A hora é de total preocupação e redução de gastos, lembrando que já sentimos há alguns meses a alta da inflação.

No entanto, existem certas medidas que sempre se pode adotar para tornar a fatura o menor possível e economizar um bom dinheiro no final do mês. Confira abaixo as orientações que mostram como reduzir o consumo de energia elétrica em até 50%, separadas pelo PhD em educação financeira, Reinaldo Domingos, que é presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira:

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31 de agosto de 2021
Brasil

Microempreendedor deve regularizar dívidas até 31 de agosto; Bahia tem 370 mil inadimplentes

Os Microempreendedores Individuais (MEI) devem regularizar as dívidas da arrecadação Simples Nacional até a próxima terça-feira (31).

Quem não regularizar a situação pode perder benefícios sociais e ter o nome inscrito na dívida ativa, pode perder o CNPJ e ainda pode perder a condição de segurado do INSS. Pode também perder contratos com empresas.

Para regularizar a situação, o MEI deve acessar o site e gerar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Na Bahia, 667.769 têm o cadastro de MEI. Destes, 370 mil – 56% – estão inadimplentes.