Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica mostram que o Brasil fechou o primeiro semestre do ano com mais de R$ 8 bilhões investidos em novas instalações de energia solar. O país ganhou neste ano cerca de 400.000 novas instalações de geração própria de energia solar em residências. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
Segundo a publicação, o crescimento nas residências este ano representa metade de toda a expansão da geração própria fotovoltaica no país, incluindo comércios, indústrias e propriedades rurais.
Ainda de acordo com a rede Portal Solar, o uso da energia solar pelos consumidores residenciais tem sido impulsionado pela queda do preço do equipamento — em torno de 40% no último ano –, o aumento do consumo de eletricidade pelas mudanças de temperatura e, principalmente, pela elevação da tarifa de energia elétrica no Brasil.
Do total de residências atendidas pela geração própria solar, o estado de São Paulo lidera com mais de 385.000 casas atendidas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 303.100, e Minas Gerais, com 291.800 pontos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou no final da semana passada que não haverá cobrança extra nas contas de luz em agosto, após adoção da bandeira amarela em julho. Havia mais de dois anos que não havia mudança na bandeira tarifária. Mesmo com o retorno da bandeira verde, sem cobrança adicional na conta, a Neoenergia Coelba chama atenção para a necessidade de adoção de consumo consciente de energia elétrica.
A distribuidora lembra que, mesmo com a condicionante da Bandeira Verde, é possível reduzir ainda mais o valor da conta de luz. Além disso, o cliente contribui com o meio ambiente evitando desperdícios com a adoção de pequenas mudanças de hábitos que o transformam em um consumidor de energia elétrica consciente.
O recomendado é manter a temperatura do aparelho entre 23ºC e 25ºC e programar o desligamento automático durante a madrugada. A outra opção é adquirir aparelhos com a tecnologia Inverter, onde há melhor uso do compressor. Outro detalhe importante é conferir se a manutenção do aparelho está em dia e limpar filtros e saídas de ar a cada duas semanas.
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Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.754 da Mega-Sena, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 100 milhões. O sorteio foi realizado na noite de sábado (27), em São Paulo.
Os números sorteados foram: 10 – 14 – 44 – 55 – 56 – 58. De acordo com a Caixa, 66 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber, cada uma, R$ 68.839,98.
Outras 5.216 apostas acertaram 4 números e vão ganhar R$ 1.244,36. O próximo sorteio da Mega-Sena está marcado para terça-feira (30).
O ministro Rui Costa (Casa Civil) disse nesta sexta-feira (26) que é sempre doloroso fazer cortes no orçamento dos ministérios e que o congelamento de R$ 15 bilhões anunciado pela Fazenda afetará todas as pastas.
A declaração foi dada em coletiva de imprensa com jornalistas, após cerimônia do Novo PAC Seleções no Palácio do Planalto, com anúncio de R$ 41,2 bilhões, de recursos públicos e privados, para obras de mobilidade urbana, drenagem, abastecimento de água e saneamento, em municípios.
“É sempre doloroso cortar, difícil cortar, porque você está cortando coisas essenciais que estavam previstas. Seja o bloqueio, seja contingenciamento, os dois juntos vão alcançar 100% dos ministérios, todo mundo dará sua contribuição para alcançar R$ 15 bilhões”, disse.
“Está fazendo ajuste fino nos números para terça ser publicada a relação dos bloqueios e contingenciamentos. Compromisso sempre reafirmado do presidente com equilíbrio fiscal, responsabilidade fiscal e vamos trabalhar nas medidas, seja na desoneração que não foi votada medida compensatória seja no pente fino”, completou.
Costa não deu maiores detalhes sobre quais programas ou pastas serão mais afetados. A definição sairá no relatório do terceiro bimestre do orçamento, cujo detalhamento sairá no próximo dia 30.
O governo conta com um espaço de apenas R$ 65 bilhões no orçamento deste ano para fazer o corte de R$ 15 bilhões de despesas, segundo dados obtidos pela Folha.
Com quase oito meses do ano já transcorridos, os ministérios já empenharam boa parte das despesas, o que tem dificultado o trabalho de definição do tamanho da tesourada em cada pasta. O empenho é o estágio em que o governo se compromete com o pagamento de determinada despesa.
O clima é de apreensão e “guerra” de influência política nos bastidores da Esplanada dos Ministérios para diminuir o impacto do corte, segundo relatos obtidos pela reportagem nos últimos dois dias.
O espaço orçamentário restrito ampliou a disputa entre os ministérios. O valor de R$ 65 bilhões é o total de despesas discricionárias (aquelas que não são obrigatórias) que ainda não foram empenhadas e, portanto, onde o corte pode recair. Esse espaço pode diminuir nos próximos dias porque os ministérios estão correndo para empenhar despesas e fugir do corte.
Ministros têm procurado integrantes da equipe econômica e auxiliares do presidente Lula na tentativa de mostrar a importância dos seus investimentos para o desempenho positivo do governo.
Na semana passada, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, buscou diretamente o chefe do Executivo e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, para evitar o corte na sua pasta. Monteiro já teve três reuniões sobre o assunto.
O Ministério da Agricultura anunciou nesta sexta-feira (19) que suspendeu a exportação em todo o país de carnes de aves para China, Argentina, Peru e México. A medida foi tomada após ser confirmado um foco da doença de Newcastle em um estabelecimento no interior do Rio Grande do Sul.
A suspensão atende um acordo bilateral entre os países, seguindo certificados sanitários internacionais. De acordo com o ministério, a proibição será válida para carnes de aves, carnes frescas de aves e seus derivados, ovos, carne para alimentação animal, matéria-prima de aves para fins opterápicos, preparados de carne e produtos não tratados derivados de sangue.
No mesmo comunicado, a pasta divulgou suspensões para outras 38 nações, mas com uma abrangência menor.
Em 28 países e mais a União Europeia e a União Econômica Euroasiática, a exportação de produtos foi proibida apenas de fabricantes do Rio Grande do Sul.
O ministério informou que essa interrupção envolve carne fresca, resfriada ou congelada de aves; ovos e ovoprodutos; carnes, produtos cárneos e miúdos de aves; farinha de aves, suínos e de ruminantes; cabeças e pés; gorduras de aves; embutidos cozidos, curados e salgados; produtos cárneos processados e termoprocessados; e matéria-prima e produtos para alimentação animal.
Veja quais são os países que terão a suspensão de exportação apenas de produtos do Rio Grande do Sul
Continue lendo…No primeiro semestre deste ano, as exportações de biscoitos brasileiros chegaram a 31 mil toneladas, totalizando US$ 71,2 milhões e alcançando 115 países. Os dados foram divulgados neste sábado (20) pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), que está celebrando neste sábado o Dia Nacional do Biscoito.
Segundo a associação, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai são os principais destinos dos biscoitos brasileiros, representando metade (51%) do total exportado. No Paraguai, o Brasil é o principal fornecedor de biscoitos, correspondendo a quase 60% das importações do país. No Uruguai, o Brasil é vice-líder, com 50%.
Tipos
Dentre os principais tipos de biscoitos, os wafers foram os mais relevantes no mercado externo no primeiro semestre deste ano, totalizando 12,1 mil toneladas exportadas e somando US$ 36,8 milhões. Isso representou aumento de 4% em valor na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já as linhas tradicionais de biscoitos como água e sal, cream cracker, recheados, maria, rosquinhas e laminados de coco, leite e maisena, somaram US$ 31,1 milhões no primeiro semestre deste ano, com 17,4 mil toneladas exportadas.
Os memes sobre o ministro Fernando Haddad (Fazenda) não surgiram de repente, mas cresceram organicamente até se espalharem pelas redes sociais e aplicativos de mensagem, conforme análises feitas para a Folha por empresas de monitoramento.
Dados da plataforma Buzzmonitor indicam menções à expressão “Taxadd”, como o chefe da equipe econômica vem sendo chamado, ao longo de todo o ano. A grafia “Taxad” também é utilizada.
Logo no primeiro dia de 2024, um usuário do X criticou a “sanha arrecadatória do Lula e seu vassalo Taxadd” em resposta a um post oficial do governo sobre o reajuste do salário mínimo. Entre 1º e 7 de janeiro, a expressão foi usada 339 vezes na rede social.
Poucos dias antes, Haddad havia anunciado um pacote de medidas para evitar perda de arrecadação e reforçar o caixa da União, incluindo a reoneração gradual da folha de pagamentos e o fim do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), do qual teve que recuar após pressão do Congresso e empresários.
O uso do apelido do ministro se manteve em níveis baixos, com um máximo de 833 menções em meados de maio, até começar a crescer na semana passada e atingir 895. “São depoimentos de pessoas claramente alinhadas à direita, mas não de bots ou perfis com investimento de mídia”, diz Breno Soutto, head de insights do Grupo Elife, responsável pela plataforma.
No WhatsApp, a situação era semelhante. Nos últimos meses, a expressão “Taxadd” aparecia em grupos públicos monitorados pela empresa Palver, mas sem relevância significativa.
Isso mudou na segunda-feira (15). Naquele dia, Haddad foi chamado de “Taxadd” 3.294 vezes na rede de Elon Musk, com memes como “Taxando Pobre Adoidado” e “Taxamento às Cegas Brasil”.
Uma possível razão para a insatisfação poderia ser a proximidade da “taxa das blusinhas”, que afetará compras de até US$ 50 em sites internacionais a partir de 1º de agosto.
Para Soutto, o gatilho para a explosão foi a publicação, no X, onde o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, disse que o apelido “não vai pegar” e que Haddad será conhecido por reduzir impostos.
Na terça (16), as menções subiram para 15.012, um salto de 355%. No WhatsApp, o rosto do ministro apareceu 58 vezes a cada 100 mil mensagens em grupos públicos (a taxa era de 5 na véspera).
Embora o aumento sugira uma ação coordenada, Soutto argumenta que os dados indicam o contrário. “Os perfis que publicaram os memes abordam temas diversos e existem há bastante tempo, o que não costuma ocorrer com bots”, afirma.
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Luis Fakhouri, diretor de estratégia da Palver e colunista da Folha, concorda: “As pessoas gostaram da piada, houve a participação de alguns perfis da direita e isso deu popularidade ao tema.”
Um indício de que a ação foi espontânea é que o movimento não se repetiu no Telegram, segundo Fakhouri.
Na terça, o meme ultrapassou o mundo virtual: Haddad apareceu como “Taxa Humana”, uma referência ao personagem Tocha Humana do Quarteto Fantástico, em um outdoor na Times Square, Nova York. Hugo Montan, 19, afirmou ter pago R$ 255 pelo anúncio, incluindo 4,38% de IOF. Montan, que já foi analista de criptomoedas e agora estuda para prestar vestibular para economia, diz que seu objetivo foi criticar a estratégia do governo de equilibrar as contas públicas principalmente por meio da arrecadação.
“Minha crítica é ao governo. A gente vê o Lula mais confiante, orgulhoso, de tomar decisões no campo da economia do que nos primeiros mandatos. Haddad acaba ficando de fiador disso”, afirmou Montan.
Em meio à enxurrada de memes, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu o ministro: “Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, até que caiu um pouquinho.”
Nesta quarta-feira, o volume de publicações caiu para 4.908 (até as 17h) no X. Apesar de algumas exceções, a maioria das publicações eram replicações de piadas já existentes. Do total, 74,7% dos posts que usaram o termo neste ano eram retuítes sem acréscimo de conteúdo.
“Essa característica de replicação rápida, interesse de curta duração e humor consolida ‘Taxadd’ no território dos memes. Ainda que o boca a boca morra, o apelido deve seguir associado ao ministro por um bom tempo”, diz Soutto.
No WhatsApp, o rosto do ministro da Fazenda ainda aparecia em 80 de cada 100 mil mensagens em grupos nesta quarta-feira.
Para João Victor Archegas, coordenador do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, é difícil prever o impacto da brincadeira no futuro do ministro. Ele afirma que esses “microatos políticos” (memes, likes, posts) podem se somar de forma imprevisível.
“Quando você vê, está diante de um movimento político que tem potencial de desestabilizar o partido, desestabilizar o governo, desestabilizar a própria imagem do Haddad nesse caso”, afirma ele.
Foto Washington Tiago\Sudoeste Acontece
Após suspeitas de combinação de preços, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu uma investigação para apurar se Gol e Latam combinaram preços mais elevados. Para isso, as empresas já forneceram arquivos com os dados completos das passagens vendidas nos últimos cinco anos.
A equipe que analisa essas informações quer verificar se os preços foram semelhantes ao longo do tempo nas mesmas rotas e horários. A suspeita principal é de que houve acerto via sistemas informatizados de emissão de bilhetes.
A estratégia do Cade é inusitada. A análise de dados será feita mediante uma plataforma de inteligência artificial, que ajudará na filtragem e compilação dos dados.
Sem evidências de que houve arranjo de preços por meio de troca de mensagens ou telefonemas, os técnicos buscam, a partir da análise de cada passagem vendida, verificar eventual padronização entre as concorrentes por preços mais elevados.
Uma das hipóteses consideradas é a de que os sistemas eletrônicos de venda tenham sido programados para elevar os preços, independente de horário ou demanda.
Para isso, o Cade fará a análise da taxa de ocupação dos voos ao longo do período e relacionará com o volume de bilhetes vendidos por ambas as companhias. Isso porque, voos com baixa taxa de ocupação não costumam ter preços elevados, forma de estimular a venda, já que a lucratividade ocorre com ocupação superior a 70%.
Caso as suspeitas de formação de cartel se confirmem –via algoritmo das plataformas de venda–, o Cade terá de descobrir uma forma de enquadrar as companhias aéreas.
Continue lendo…Dados da Receita Federal mostram que o número de brasileiros que migraram para o Uruguai bateu recorde no primeiro semestre, atingindo o mesmo patamar da crise financeira do governo Dilma Rousseff e que se estendeu durante o governo Temer.
Entre janeiro e junho deste ano, 187 brasileiros se mudaram para o país vizinho e, deste grupo, 37 também transferiram para lá seu domicílio fiscal, onde a alíquota de Imposto de Renda é menor.
Em média, três brasileiros deixaram o país por mês no período, praticamente o mesmo índice registrado entre 2016 e 2018.
Em 2020, o presidente Luis Lacalle Pou editou um decreto, tornando o país ainda mais atrativo. De acordo com as novas regras, imigrantes ficam isentos de imposto sobre rendimentos de aplicações financeiras no país por 11 anos.
Para isso, os estrangeiros precisam adquirir um imóvel no Uruguai de, no mínimo US$ 500 mil (R$ 2,7 milhões) ou investir US$ 2,2 milhões (R$ 12 milhões).
Nesse grupo estão o cofundador do Nubank, o colombiano David Vélez, e o cofundador do Mercado Livre, o argentino Marcos Galperin. Ambos negam questões fiscais na mudança.
Há ainda sócios de bancos, gestoras, corretoras, fundos, profissionais liberais, entre outros.
Devido ao sigilo, a Receita Federal não informa o volume de imposto que essas pessoas deixaram de recolher no Brasil, nem mesmo o valor total.
A maior parte dos brasileiros que se transferiu para o vizinho é formada por executivos cujo principal negócio gira no Brasil. Ou seja: boa parte de seus lucros e dividendos são transferidos para o Uruguai, onde são aplicados —forma de usufruir do benefício.
A explicação foi dada por auditores fiscais que, reservadamente, comentaram a nova onda de transferência de brasileiros para o país vizinho.
Questionado, David Vélez, do Nubank, negou ter se mudado para fazer planejamento tributário. Ele disse que a decisão foi tomada por motivo de segurança.
“Em 2021, quando adotamos uma política de trabalho remoto pós-pandemia, e após termos sido assaltados com arma de fogo na rua, minha família e eu decidimos sair do Brasil em busca de um lugar com melhor qualidade de vida”, disse ao Painel S.A..
“No Uruguai, encontramos a melhor qualidade de vida da América Latina. [A capital] Montevidéu tem uma das taxas de criminalidade mais baixas da região. Além disso, minha esposa cresceu no Uruguai e tínhamos familiares e amigos. Não tínhamos família no Brasil.”
Por meio de sua assessoria, o argentino Marcos Galperin, do Mercado Livre, também negou ter escolhido o Uruguai por questões fiscais.
Ele afirmou ter morado no Uruguai de 2002 a 2016, ano que se transferiu para a Argentina. Em 2019, mudou-se para o Uruguai, por motivos “de cunho pessoal”.
“Galperin cumpre todas suas obrigações fiscais vigentes”, disse em nota.
O Banco Central do Brasil (BC) e o Conselho Monetário Nacional decidiram criar regras para o sistema Open Finance que vão permitir o pagamento por aproximação utilizando o PIX, anunciaram as instituições nesta quinta-feira (4), de acordo com informações do portal g1.
As novas funcionalidades devem estar disponíveis para a população geral a partir de fevereiro de 2025.
31 de julho de 2024: Regulamentação específica para a Jornada de Pagamentos Sem Redirecionamento (JSR); 14 de novembro de 2024: Testes em produção; 28 de fevereiro de 2025: Lançamento do produto para a população.
Além do PIX por aproximação, as novas regras também visam permitir que os clientes não precisem mais sair do ambiente de compras online, em e-commerces, para realizar o pagamento pelo sistema.
No fim de julho, o BC deve publicar normas mais detalhadas de como as instituições financeiras devem trabalhar para possibilitar os serviços. Depois, em novembro, as instituições já precisarão testar as funcionalidades, para garantir a segurança das operações.
Segundo Janaína Pimenta Attie, chefe de subunidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor), o cliente terá ambos os recursos à disposição depois de fazer um cadastro em uma instituição que esteja no Open Finance e liberar as funções nas carteiras digitais.
O primeiro passo do processo, em julho, trará mais elementos em relação às responsabilidades de cada instituição participante nesse novo processo de pagamento, além de informações sobre obrigação de participação e detalhes sobre o fluxo de segurança dessa nova jornada.
“O que precisa ser testado é esse novo modelo, justamente para garantir uma experiência fluída para os clientes quando for lançado em fevereiro”, disse a executiva.
Janaína diz que um dos pilares dessa nova funcionalidade foi criar protocolos de comunicação entre as instituições para garantir mais segurança nos processos, sobretudo na identificação dos clientes.
Simplificar a jornada de iniciação de pagamentos com PIX; Ampliar o número de instituições que serão obrigadas a participar do Open Finance; Estabelecer a estrutura definitiva de governança do Open Finance.
Sobre o PIX por aproximação, o BC explica que a mudança será possível porque as novas regras do Open Finance vão diminuir etapas nos pagamentos por plataformas online e oferecerão o PIX nas carteiras digitais.
“A mudança abrirá espaço para a realização de pagamentos por aproximação com o PIX, permitindo que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira”, pontuou o BC, em nota.
As normas também tornam obrigatória a participação de mais instituições financeiras no Open Finance. Agora, todas as instituições individuais ou conglomerados com mais de 5 milhões de clientes serão obrigadas a aderir, o que vai ampliar a base de clientes que podem optar por compartilhar seus dados entre as instituições de 75% para 95%.
“O Open Finance já é uma realidade. Daqui 10 anos, vamos olhar para trás e ver como esse ecossistema mudou a realidade de pagamentos”, ressaltou o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso.
Os Correios anunciaram, a realização ainda em 2024 de concurso público que promete ser um dos maiores de toda a história da estatal. As inscrições estão previstas para setembro. A estimativa é que sejam abertos até 3 mil postos de trabalho.
Os candidatos interessados em participar da seleção deverão possuir, ao menos, o ensino médio completo. A última seleção realizada pelos Correios foi feita há mais de uma década, em 2011.
A empresa informou que busca, no concurso, fortalecer os pontos de entrega de correspondências e encomendas, com especial destaque para o cargo de carteiro. Não à toa, o foco da seleção é para esse cargo, uma vez que a companhia tem hoje enorme necessidade de gerenciar suas rotas de entrega.
Haverá também oportunidades para cargos de nível superior, com vagas distribuídas entre advogados, arquitetos e engenheiros, expandindo as possibilidades para profissionais de diversas áreas que queiram aproveitar a chance para ingressar em um dos maiores conglomerados logísticos do país.
O concurso está programado para acontecer em cerca de 228 cidades espalhadas pelo país. A contratação deve começar a ser feita ainda em dezembro deste ano, se prolongando para o próximo ano. Os salários deverão variar de acordo com o nível de escolaridade, indo de R$ 2.256,18, para cargos de nível médio, a R$ 6.557,11 para os de nível superior.
A prova será organizada pela banca Cespe/Cebraspe, a mesma que organizou os concursos anteriores da estatal. Para quem quiser se preparar para o concurso, os Correios recomendam foco em três disciplinas cobradas no último edital, uma vez que são tidas como matérias-base para a grande maioria dos concursos públicos.
Com investimento de R$365,2 milhões para a conclusão do trecho II que liga Caetité a Barreiras, a ordem de serviço foi assinada no último dia (7), com previsão para conclusão da obra em 26 meses. A Tec Engenharia será responsável pela execução e contratação e elaboração dos projetos executivos de engenharia e a execução dos serviços remanescentes para a conclusão das obras de subtrechos, incluindo os últimos 140 quilômetros da Fiol II e a montagem de uma superestrutura ferroviária na ponte sobre o Rio São Francisco.
Segundo o secretário do PPI da Casa Civil do Governo Federal, Marcus Cavalcanti, o novo trecho faz parte do sistema Ferrovia Centro Oeste – Ferrovia Oeste Leste (Fico – Fiol). “A ordem de serviço para a construção do último lote remanescente da Fiol 2 representa mais um passo na consolidação deste importante eixo de ligação. Isso compreende uma ferrovia saindo do litoral da Bahia, no Porto do Sul. O primeiro trecho, Fiol 1, está concedido à Bahia Mineração e vamos concluir o trecho 2 como obra pública. O trecho 3 da Fiol será objeto de concessão, nós estamos terminando os estudos do traçado até o mês de janeiro do próximo ano”.
Cavalcanti explicou que a Fico 1, no Estado de Goiás, já está sendo construída e que será licitada também a concessão da Fico 2. “Com isso, nós teremos um concessionário saindo de Caetité, conectado com a Fiol 1, até Lucas do Rio Verde, já no meio do Estado do Mato Grosso. É um embrião da ferrovia transoceânica, tão importante para a conexão do comércio do Brasil e da América do Sul com a China e os países da Ásia”.
Com aproximadamente 1527 km de extensão, a Fiol ligará o futuro Porto Sul, em Ilhéus, no litoral baiano, a Figueirópolis, em Tocantins, donde se conectará com a Ferrovia Norte-Sul. Levando desenvolvimento por onde passar, a ferrovia tem como objetivos estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga de longa distância, favorecer a multimodalidade, interligar a malha ferroviária brasileira e propor uma nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola e de mineração por meio do terminal portuário de Ilhéus/BA.
Na Bahia, a previsão é que a Fiol beneficie diretamente os municípios de Ilhéus, Uruçuca, Aurelino Leal, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aiquara, Itagi, Jequié, Manoel Vitorino, Barra da Estiva, Mirante, Tanhaçu, Aracatu, Brumado, Livramento do Brumado, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê, Caetité, Guanambi, Palmas de Monte Alto, Riacho de Santana, Bom Jesus da Lapa, Serra do Ramalho, São Félix do Coribe, Jaborandi, Santa Maria da Vitória, Correntina, São Desidério e Barreiras.
Os benefícios esperados incluem a redução dos custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados aos mercados internos e externos, e o aumento da produção agroindustrial da região, motivada por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional. A ferrovia também interligará os estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus/BA e Itaqui/MA, o que proporcionará melhor desempenho econômico de toda a malha ferroviária.