Em ato publicado nesta terça-feira (5), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu por instituir uma força-tarefa para zerar o arquivo processual de 21 Varas Judiciais no estado com o objetivo do saneamento do acervo de aproximadamente 700 mil processos em Varas localizadas nos municípios de Barreiras, Feira de Santana, Lauro de Freitas e Salvador.
A decisão, de acordo com o judiciário baiano, acontece após a inspeção realizada pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) em maio de 2022. Na oportunidade, o Tribunal foi formalmente intimado no bojo do pedido de providência para dar cumprimento às determinações constantes no relatório de inspeção, entre elas a elaboração de plano de ação para saneamento integral de unidades judiciárias.
Veja a lista das Varas que serão alvo da força-tarefa:
Continue lendo…Um projeto de lei em análise no Senado isenta as rádios comunitárias do pagamento de direitos autorais na execução de músicas em suas programações. Também dá a essas emissoras o direito de venderem tempo de publicidade paga para patrocinadores locais. Segundo o autor da proposta, senador Angelo Coronel (PSD-BA), esse tipo de publicidade e propaganda não irá gerar concorrência com as emissoras comerciais. (PL 4182/2023)
De acordo com o Ministério das Comunicações, o Brasil tem cerca de 5 mil rádios comunitárias. Essas emissoras oferecem serviços de comunicação considerados relevantes, principalmente no interior do país. São pequenas emissoras, muitas vezes as únicas em comunidades mais isoladas, que levam informações locais aos seus ouvintes. Também disseminam campanhas de saúde e outras informações essenciais para a população. Nesse contexto, o senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, apresentou um projeto de lei que isenta as rádios comunitárias do pagamento de direitos autorais na execução de músicas em suas programações, bem como a possibilidade de veicularem publicidade paga, mas atendendo a critérios geográficos.
Que a rádio comunitária pode vender a propaganda na área onde ela tem o seu sinal alcançado, recebendo, não só o apoio cultural, mas também a venda da propaganda no seu raio de atuação
Atualmente, as emissoras comunitárias de rádio não podem transmitir propaganda e publicidade comerciais, sob pena de punição. Apesar de pequenas e com alcance estritamente delimitado pela legislação, essas rádios possuem custos operacionais, como gastos com pessoal e manutenção de equipamentos. Ainda que as emissoras estejam vinculadas a instituições sem fins lucrativos, elas precisam pagar essas despesas para não terem que encerrar as atividades. Angelo Coronel acredita que o Congresso Nacional irá apoiar os mecanismos que facilitem a atividade destas emissoras. Ele alega que, como o projeto prevê que o patrocínio venha de atividades comerciais dentro da área de alcance e que haverá uma limitação de tempo dos comerciais, esse tipo de publicidade e propaganda não irá gerar concorrência com as emissoras comerciais.
A rádio comunitária, muitas vezes, tem maior audiência local do que outras rádios grandes. A gente precisa também valorizar a rádio comunitária.
A única forma das emissoras comunitárias arrecadarem recursos atualmente é por meio de patrocínio, que está restrito a apoios culturais de patrocinadores que tenham alguma relação com a comunidade atendida. Da Rádio Senado, Floriano Filho.
O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) encaminhou, nesta terça-feira (5), um projeto de Indicação ao Ministério da Justiça solicitando intervenção federal na segurança pública da Bahia e o envio de tropas da força nacional para combater a onda de violência que atinge o Estado.
“O governo do estado perdeu o controle da situação e os tiroteios à luz do dia já são frequentes em todos os bairros da cidade de Salvador. E não é diferente no interior do estado, onde municípios pequenos estão sofrendo com a disputa entre facções, arrastões, mortes de inocentes e até moradores sendo feitos reféns em suas próprias casas”, descreve Sandro Régis, ao justificar o pedido de intervenção.
Esta semana, facções criminosas chegaram a agendar um horário de confronto e decretaram toque de recolher em bairros da região central de Salvador.
“Infelizmente o governo do Estado perdeu o controle da situação. Nesse momento, a gente tem que deixar a disputa política de lado e tratar de proteger a vida dos baianos. A criminalidade está solta e o governo do Estado não consegue reagir”, pontua Sandro Régis.
De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as quatro cidades mais violentas do País estão na Bahia: Jequié, Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari. Entre as 20, 11 são baianas.
O Monitor da Violência – índice de homicídios baseado em informações oficiais dos estados e do Distrito Federal -, feito pelo portal G1 e pela Universidade de São Paulo (USP), também destaca que a Bahia lidera o ranking nacional de mortes violentas por quatro anos seguidos, desde 2019.
As comunidades do Calabar e Alto das Pombas, em Salvador, que enfrentam confrontos entre policiais e duas facções criminosas rivais, vivem um cenário de medo, com moradores em fuga, famílias trancadas em suas residências e casas na linha de tiro dos conflitos.
A reportagem conversou com moradores dos dois bairros, que se disseram assustados com o poder bélico e nível de violência dos criminosos, que nesta segunda-feira (4) incluiu toque de recolher e até mesmo a ameaças a 17 moradores que foram mantidos em cárcere privado.
Escolas não abriram as portas, postos de saúde funcionaram de forma parcial, igrejas evangélicas suspenderam cultos e apenas parte do comércio abriu as portas nos bairros. A ação policial deixou um saldo de oito presos, dez mortos e seis fuzis apreendidos.
Os primeiros confrontos entre as facções Comando Vermelho e BDM (Bonde do Maluco), que disputam o domínio do tráfico de drogas na região, começaram na noite de sexta-feira (1º) e se mantiveram ao longo do fim de semana.
Mas a violência cresceu na manhã de segunda, quando houve tiroteios intensos entre os criminosos nas ruas e vilelas dos bairros, além de confrontos com equipes da Polícia Militar.
O episódio é mais um capítulo da crise na segurança pública enfrentada pelo governo Jerônimo Rodrigues (PT), que inclui o acirramento da disputa entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial.
A Bahia é o estado com maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019, apontam dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Calabar e Alto das Pombas são vizinhos e entrelaçados, abrigam cerca de 10 mil habitantes e ficam no entorno de bairros como Federação, Barra e Ondina. Surgiram como invasões em terrenos que pertenciam ao Cemitério Campo Santo até serem regularizadas após anos de luta dos moradores.
Pela localização estratégica e proximidade com bairros ricos da cidade, as comunidades se tornaram um dos epicentros da disputa entre traficantes de drogas em Salvador.
“Os tiroteios já vinham acontecendo nos últimos dias, mas ontem [segunda] foi drástico. A gente sabe que a violência está em todos os lugares, mas do jeito que está, é insustentável”, afirmou uma moradora do bairro, que pediu anonimato com medo de retaliações.
Ela afirma que passou o dia trancada dentro de casa, ouvindo o barulho de tiros que vinham de uma localidade relativamente próxima à sua rua: “Passei o dia apreensiva, principalmente porque conheço muita gente que mora lá dentro do foco do conflito”, diz.
Recebeu mensagens de preocupação de amigos, familiares e colegas de trabalho. E viu muitos de seus vizinhos deixarem suas casas, incluindo uma inquilina que aluga um imóvel dela que foi dormir na casa de uma amiga.
Escolas não abriram as portas, postos de saúde funcionaram de forma parcial, igrejas evangélicas suspenderam cultos e apenas parte do comércio abriu as portas nos bairros. A ação policial deixou um saldo de oito presos, dez mortos e seis fuzis apreendidos.
Os primeiros confrontos entre as facções Comando Vermelho e BDM (Bonde do Maluco), que disputam o domínio do tráfico de drogas na região, começaram na noite de sexta-feira (1º) e se mantiveram ao longo do fim de semana.
Mas a violência cresceu na manhã de segunda, quando houve tiroteios intensos entre os criminosos nas ruas e vilelas dos bairros, além de confrontos com equipes da Polícia Militar.
O episódio é mais um capítulo da crise na segurança pública enfrentada pelo governo Jerônimo Rodrigues (PT), que inclui o acirramento da disputa entre facções, chacinas e escalada da letalidade policial.
A Bahia é o estado com maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019, apontam dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Calabar e Alto das Pombas são vizinhos e entrelaçados, abrigam cerca de 10 mil habitantes e ficam no entorno de bairros como Federação, Barra e Ondina. Surgiram como invasões em terrenos que pertenciam ao Cemitério Campo Santo até serem regularizadas após anos de luta dos moradores.
Pela localização estratégica e proximidade com bairros ricos da cidade, as comunidades se tornaram um dos epicentros da disputa entre traficantes de drogas em Salvador.
“Os tiroteios já vinham acontecendo nos últimos dias, mas ontem [segunda] foi drástico. A gente sabe que a violência está em todos os lugares, mas do jeito que está, é insustentável”, afirmou uma moradora do bairro, que pediu anonimato com medo de retaliações.
Ela afirma que passou o dia trancada dentro de casa, ouvindo o barulho de tiros que vinham de uma localidade relativamente próxima à sua rua: “Passei o dia apreensiva, principalmente porque conheço muita gente que mora lá dentro do foco do conflito”, diz.
Recebeu mensagens de preocupação de amigos, familiares e colegas de trabalho. E viu muitos de seus vizinhos deixarem suas casas, incluindo uma inquilina que aluga um imóvel dela que foi dormir na casa de uma amiga.
A proibição da pulverização aérea no controle fitossanitário foi o centro do debate nesta terça-feira (5) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), se iniciando na Comissão de Agricultura e Política Rural e se estendendo ao Plenário da Casa. Parlamentares, ambientalistas e a sociedade civil organizada discutiram o polêmico projeto (PL 24938), de autoria do deputado estadual Hilton Coelho, que envolve questões econômicas, ambientais e de saúde pública.
No centro das discussões, o impacto na produtividade de culturas como algodão, milho e soja que, segundo especialistas, sucubiriam; a perda de milhares de empregos; o aumento da exposição da população a riscos demasiados com o retorno da pulverização costal. Paralelo a isso, uma importante análise sobre a preservação dos rios e da saúde da sociedade.
O debate também tratou da uniformização do uso de defensivos agrícolas no mundo . Para o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) é preciso debater o tema de forma global. “Tudo que é produzido aqui é consumido no mundo inteiro e vice e versa. Então, precisamos criar essa uniformização de atuação. O cerne da questão não está no debate da pulverização aérea para controle fitossanitário, mas na redução da toxicidade dos defensivos agrícolas. Esse é o debate global e precisamos uniformizar a nossa atuação”, disse o parlamentar.
As ações da Via, antiga Via Varejo, dona da Casas Bahia, do Ponto e do Extra.com, fecharam em forte queda no pregão desta terça-feira (5), e acumulam recuo de 30% em 12 pregões, enquanto o mercado monitora de perto a saúde financeira da empresa, segundo analistas.
O papel fechou a sessão em queda de 7,14%, valendo R$ 1,17. No ano, a ação se desvaloriza 51,25%. Procurada, a Via afirmou que não pode se pronunciar, por estar em período de silêncio.
A empresa anunciou na manhã desta terça uma oferta pública de ações, conhecida no mercado como follow-on, para levantar cerca de R$ 1 bilhão. A finalidade, segundo a companhia é melhorar a estrutura de capital da empresa, incluindo o investimento em operação de crediário dos clientes.
No balanço do segundo trimestre da Via, a companhia reporta R$ 3,7 bilhões de endividamento bruto, além de R$ 1,5 bilhão com risco sacado, que é uma operação que antecipa os recebíveis dos fornecedores com a intermediação de instituições financeiras.
Mas, nas notas explicativas do balanço, a empresa reporta outros R$ 8,7 bilhões de empréstimos e financiamentos, sendo R$ 5 bilhões de repasse para instituições financeiras referentes a operações com crediário —um dos motivos da oferta pública de ações divulgada neste terça para o mercado.
Crediário é uma opção que a empresa oferece de parcelamento de compra sem a necessidade de a empresa utilizar cartão de crédito. Para sustentar a operação, a companhia toma empréstimo junto a instituições financeiras. Segundo o balanço da Via, esse financiamento aconteceu no segundo trimestre com uma taxa média de 17,56% ao ano.
Segundo o analista Fernando Ferrer, da Empiricus Research, o follow-on anunciado é positivo, mas insuficiente para resolver os problemas financeiros da empresa. O analista argumenta que, em 2020, quando os juros estavam muito baixos, a empresa anunciou uma oferta pública de ações no valor de R$ 4 bilhões.
“Esse dinheiro sumiu. A empresa conseguiu queimar R$ 4 bilhões, então, a operação está ineficiente”, diz. “Acho que este follow-on de agora mascara o problema, mas não resolve”, completa.
Para Ferrer, os problemas da Via remontam a 2014, quando a empresa adotou uma estratégia ruim de separar as operações online das lojas físicas, e passou a criar concorrência de preço entre as próprias marcas da companhia. Nessa época, o controle da empresa era da rede Pão de Açúcar.
Desde então a empresa vem tentando um “turnaround”, ou uma retomada dos negócios, com mudanças no nome da empresa e do código negociado na Bolsa de Valores, mas sem sucesso, segundo Ferrer.
O analista especializado em varejo Lucas Rietjens, da Guide Investimentos, diz que o mercado de certa forma já estava esperando a oferta pública de ações anunciada nesta terça. Isso explica, em parte, as sucessivas quedas da ação na Bolsa, segundo ele.
Rietjens diz que o indicador de cobertura de juros da dona da Casas Bahia mostra que o lucro operacional da empresa não é suficiente para pagar os juros de sua dívida, algo que estava no radar dos investidores.
Os resultados ruins da empresa no segundo trimestre, com prejuízo de R$ 492 milhões, além da situação macroeconômica desafiadora, com endividamento alto das famílias, também têm pressionado as ações da companhia, segundo o analista.
Lucas Rietjens diz que a Via está em uma situação complexa, com concorrência acirrada no mercado, sem um diferencial e nem condições de oferecer preços competitivos. “A empresa não tem caixa para conseguir colocar preços mais baixos e seu serviço não é muito melhor”, afirma.
Eugênio Foganholo, sócio da Mixxer, consultoria especializada em bens de consumo e varejo, chama atenção para o fato de a Via ter feito um investimento agressivo durante o início da pandemia, quando o setor se beneficiou dos juros baixos e do isolamento, o que impulsionou as compras na internet.
Mas, como o forte das marcas da Via é o segmento de eletrodomésticos, que é muito sensível às mudanças macroeconômicas e vive uma “montanha-russa” nas vendas, a empresa logo viu uma virada nos seus resultados.
Ações de fiscalização realizadas em agosto de 2023 em todo o país resultaram no resgate de 532 trabalhadores em condições análogas à escravidão. A Operação Resgate III é uma ação conjunta de combate ao trabalho análogo à escravidão, resultado de parceria entre seis órgãos: Polícia Federal (PF), Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Os estados com mais pessoas resgatadas foram Minas Gerais (204), Goiás (126), São Paulo (54), Piauí (42) e Maranhão (42). Na área rural, as atividades com maior número de vítimas foram o cultivo de café, de alho, batata e cebola. Na área urbana, os maiores resgates foram em restaurantes, oficinas de costura, construção civil e trabalho doméstico.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, diz que o objetivo da operação é provocar a sociedade e o empresariado brasileiro de todos os segmentos sobre a questão dos direitos trabalhistas “Não é possível que a gente continue tendo empresas, instituições e pessoas físicas que coloquem o seres humanos sujeitos ao trabalho análogo à escravidão. É uma agressão aos direitos humanos, é inaceitável e precisamos dar um basta nisso”. Em relação à operação realizada no ano passado, houve um aumento de 57,8% no número de trabalhadores resgatados.
Pressão – Segundo o ministro Marinho, nos últimos anos houve uma pressão para “relaxar” as fiscalizações. “Houve uma queda superficial e agora foi registrado um crescimento, pelas ações que nós voltamos a dar todo o apoio político para as fiscalizações aconteceram. Queremos reduzir esse número, não porque paramos de fiscalizar. Vamos intensificar a fiscalização, mas queremos também a adesão dos agentes econômicos para que não aconteça mais no Brasil”, diz Marinho.
No primeiro semestre de 2023, o total de resgates chegou a 2.077. O valor pago em verbas rescisórias chegou a R$ 3 milhões, e já foram pagos cerca de R$ 2 milhões em danos morais coletivos. Segundo o Ministério do Trabalho, o valor total será maior, pois muitos pagamentos ainda estão em processo de negociação com os empregadores ou serão judicializados.
Marinho aponta a reforma trabalhista e a terceirização do trabalho como responsáveis pelo trabalho escravo no Brasil. Segundo ele, é importante fortalecer os sindicatos e os acordos coletivos. “Somente em um ambiente de negociação fértil é que poderemos, de uma vez por todas, tirar essa situação das páginas do noticiário”.
Casos – A Operação Resgate encontrou 26 crianças e adolescentes submetidos ao trabalho infantil, sendo que seis também estavam em condições análogas à escravidão. Também foram resgatados 10 trabalhadores domésticos, entre elas uma idosa de 90 anos que trabalhou por 16 anos sem carteira assinada em uma residência do Rio de Janeiro.
Em uma colheita do alho em Rio Paranaíba (MG), foram resgatados 97 trabalhadores, entre eles seis adolescentes, sendo que uma estava grávida. Além de trabalharem sem carteira assinada e sem equipamentos de proteção, no ambiente de trabalho não havia banheiro suficientes, local para aquecimento da alimentação e cadeiras para os empregados se sentarem.
Operação
A operação foi realizada em 22 estados e no Distrito Federal e contou com mais de 70 equipes de fiscalização, que participaram de 22 inspeções.
Além do resgate de trabalhadores, a operação tem o objetivo de verificar o cumprimento das regras de proteção ao trabalho, permitir a coleta de provas para responsabilizar, na esfera criminal, os responsáveis pela exploração dos trabalhadores e assegurar a reparação dos danos individuais e coletivos causados.
O narrador Cleber Machado, assinou contrato com o SBT e fará parte do time de narradores e apresentadores do canal de Silvio Santos. “Super feliz de trabalhar em uma rede que a gente viu nascer. Quando eu era moleque comecei a assistir e ver a programação. Com todo esse interesse e força que o SBT está dando para o esporte e o futebol, para mim, é um prazer e uma honra ser convidado para participar dessa equipe que já tem Téo José, Luiz Alano, Mauro Beting, companheiro de muito tempo, e outros grandes profissionais. Espero que eu some e que, juntos, a gente faça um trabalho bem bacana e bonito”, afirmou o narrador.
Cléber Machado iniciou sua carreira como estagiário da rádio escuta na Rádio Tupi. Ainda em 1979, foi para a Rádio Bandeirantes e, em 1980, para a Rádio Globo no departamento de programação. Seu primeiro boletim de esporte aconteceu em 1982.
Sua estreia na televisão aconteceu em 1984, na TV Gazeta, onde permaneceu por três anos. Em 1988, Cléber Machado foi trabalhar na TV Globo, onde ficou por 35 anos. Nesse período, foi apresentador e narrador de futebol e de diversas outras modalidades, acumulando em seu currículo, entre outras grandes coberturas, nove Copas do Mundo e seis Olimpíadas.
O Banco Central informou que uma das possibilidades de evolução do Pix é o uso de modelos que permitam que a transferência possa ser feita sem que o pagador esteja conectado à internet. A medida consta no relatório “gestão do Pix – concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022”, que traz uma radiografia do meio de pagamento mais utilizado no Brasil, divulgado nesta segunda-feira (4).
“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público”, diz o texto.
O BC também trabalha no desenvolvimento do Pix Automático, modalidade que funcionará como um débito automático mediante autorização prévia do pagador. Ou seja, os brasileiros poderão quitar despesas recorrentes, como contas de água, luz e telefone, sem precisar autenticar cada transação. O lançamento da ferramenta está previsto para 2024.
Moradores da região do Alto das Pombas, em Salvador, estão sofrendo com uma onda de violência que atinge o bairro. Durante um confronto policial, cinco suspeitos foram baleados e mortos, na tarde desta segunda-feira (4). O caso aconteceu após tentativa de fuga dos homens, que chegaram a ser socorridos pela Polícia Militar. Informações são da TV Record.
Ainda na manhã desta segunda, um tiroteio intenso tomou conta da região. Dessa vez, o motivo teria sido a guerra do tráfico na localidade do Calabar e Alto das Pombas.
Além disso, também pela manhã, moradores de uma residência localizada na Rua Texeira Mendes, entre o bairro do Calabar e a localidade do Alto das Pombas, foram feitos de refém. Tudo começou após uma troca de tiros entre criminosos e uma guarnição da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).
Por conta de todos esses acontecimentos, a UFBA recomendou a suspensão das suas atividades. Também por conta da onda de violência na região, a TV Bahia, maior emissora de TV do estado, emitiu um comunicado interno para que seus funcionários trabalhassem em modelo ‘home office’, segundo o portal SalvadorFM.
“A Rede Bahia, através da área administrativa, já reforçou a segurança no Núcleo Federação com a contratação de profissionais que já se encontram no local, ampliando as áreas de vigilância, principalmente no estacionamento inferior (área externa). A atuação se manterá 24h”, diz o comunicado.
A Polícia Militar divulgou uma nota, na tarde desta segunda, informando a apreensão de fuzis e reforço no patrulhamento da região. Até então, foram três fuzis apreendidos na região do Calabar, além de pistolas, granada e munições.
“Estamos com força máxima no combate ao crime organizado. Alcançamos o recorde de 41 fuzis apreendidos entre janeiro e agosto, número superior a todo o ano passado, quando foram encontrados 22 armamentos deste tipo. Não permitiremos que integrantes de facções tentem causar o terror no nosso estado”, declarou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
O empresário Rubens Ometto, da Cosan, ,empresa que atua nos setores de agronegócio, distribuição de combustíveis e gás natural e de lubrificantes e logística, estaria avaliando uma oferta milionária para comprar o jornal ‘O Estado de S. Paulo’. De acordo com o colunista do ‘O Globo’, Lauro Jardim, Ometto se juntaria com outros dez empresários para formalizar a oferta. Atualmente, o Estadão é controlado pela família Mesquita e atua em diversos canais, sendo o mais conhecido o jornal.
Um dos mais tradicionais veículos de comunicação do país, a publicação fechou 2022 com uma circulação diária de 60 mil exemplares, segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Comunicação, ficando na segunda posição entre os jornais mais consumidos do Brasil, ficando atrás apenas do O Globo. O grupo também possui a Rádio Eldorado, a Agência Estado e a Estadão Venture. O Estadão encerrou o exercício de 2022 com um prejuízo de R$ 16 milhões, contra R$ 13 milhões de 2021.
A Cosan comunicou ao mercado, em meados de agosto, os resultados do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 145,2 milhões, conseguindo reverter o prejuízo de R$ 178,6 milhões do mesmo período do ano passado.
É importante destacar, que o possível consórcio deve reunir empresários do setor de óleo e gás, varejo, celulose, construção civil, dentre outros.
O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado Federal, fez uma análise cética acerca da pequena reforma ministerial que o presidente da República se prepara para fazer na Esplanada dos Ministérios.
“É como um casamento falido, em que a pessoa tem duas opções. Separar ou continuar casado. As duas são ruins e é provável que se arrependa das duas. Mas não tem saída, uma das duas decisões ela precisa tomar”, teria dito o senador, conforme relato do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Nos próximos dias, Lula deve anunciar os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) como os novos ministros de seu governo. O movimento tem como objetivo atrair definitivamente o PP e o Republicanos para a base do governo.
Para receber seus novos aliados, Lula pretende criar uma nova pasta ministerial: a de Micro e Pequenas Empresas. A outra vaga na Esplanada deverá ser aberta com a saída de algum ministro, nome este que ainda não foi definido.